O Amante de Lady Chatterley

O Amante de Lady Chatterley D. H. Lawrence




Resenhas - O Amante de Lady Chatterley


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Iza 28/04/2024

Decidi ler o livro depois de assistir o filme e, meu Deus, que chatice kkkk. Eu entendo que é um clássico, que foi um livro revolucionário e entendo o apelo; imagino que tenha sido uma bomba quando lançado, mas achei super maçante de ler. O personagem do Mellors é meio babaca e a impressão que fica é que a Connie acaba se apaixonando mais pela liberdade sexual que encontrou com ele. Enfim, foi decepcionante pra mim, mas tem quem goste
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Carolina2900 26/04/2024

O livro tem uma fama por falar de sexo, porém ele é bem mais complexo. Não acho o livro péssimo ele retrata a realidade daquela sociedade, diferenças de classes, preconceitos de gênero e social, o que mais gostei no livro foi a "descrição" e crítica da transformação das cidades rurais para as cidades industriais, sou formada em arquitetura e urbanismo e achei esta questão muito interessante. Não é o tipo de história que gosto, mas valeu a pena ter lido. Os personagens são iguais a classe média brasileira kkkk
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cadenthrones 26/04/2024

Broxante
2.5/5

Mais um exemplo de "só porque concordo com o livro, não significa que ele é bom". Sim, O Amante de Lady Chatterley põe em jogo diversas convenções sociais de seu tempo e os rumos que a Inglaterra tomava naquele período, mas os levanta nas ideias somente para broxar na execução, acredito.

Por um lado, perdoo enredos mais parados ou que não proporcionam grandes reviravoltas, desde que esse não seja o foco da obra e que ele tenha algo de mais interessante acontecendo no subtexto. Lady Chatterley até tem, mas minha tolerância tem limites, e a obra passou deles. Da segunda metade em diante, a história entra em um ciclo vicioso aborrecido que posicionou os personagens de maneira tão confortável que não gera conflito, drama, um suspense dramático; o cenário não criava situações que caracterizassem os personagens, nada criava interesse por suas vidas, muito pelo contrário; se bobear, até eu tenho vida mais interessante que essas pessoas. E não só isso prejudica o interesse na obra, como enfraquece as temáticas que o autor constrói aqui pois o poder de persuasão diminui e, se o leitor está entediado, dificilmente ele estará apto a pensar muito sobre a obra.

Tudo o que ele tem a dizer sobre o sexo é louvável, mas o que os personagens experienciam contradiz sua tese. Mellors nunca retribui o amor da Lady Chatterley, e ainda faz questão de dizer que só gosta do sexo; tudo o que ele tem de elogio a ela se resume ao corpo e a sexualidade dela, e Lady Chatterley não parece ter razão alguma de querer ficar com ele para além do carnal. Ela, uma mulher muito bem instruída, estudou, viajou, viveu, mas se entrega de mão beijada a um homem que constantemente a objetifica e, por sua vez, o autor parece fazer o mesmo, uma vez que, a partir de um certo ponto, é o Mellors quem faz os monólogos sociais e políticos da obra, enquanto que sobra à protagonista admirar os pelos pubianos do homem, por vezes na mesma cena. Ela se torna apática da mesma forma que a história já não se importa em se mostrar interessante, mas uma desculpa para colocar dois personagens para discutir a tese que o autor quer abordar, e essas conversas não levam a lugar algum. Eles a iniciam do nada e da mesma forma não as conclui, fica a esmo e a cena seguinte acontece sem reverberações da anterior.

Das duas, uma: ou Lawrence poderia ter encurtado o manuscrito para uma novela, assim o enredo não geraria sono ao invés de interesse (e porque a psique dos seus personagens não rendem um livro de quase 400 páginas), ou ele poderia ter escrito ensaios a respeito desses temas, afinal, eles são bons! Da sexualidade naturalizada e retratada como digna de discussão, da industrialização, da destruição das paisagens naturais em prol de um sistema que desumaniza seus trabalhadores; todos merecem atenção e são tão atuais quanto um livro de 100 anos de idade pode ser. Mas só de "temas" não vive a ficção, ou não seria ficção, e Lawrence não parece saber articular bons personagens e uma trama envolvente que articule através dela as ideias dele, mas sim prefere pausar toda hora para pregar seus ensinamentos (as mudanças sociais da Inglaterra pós primeira guerra) e contradizê-los através de seus próprios personagens (como a liberdade sexual de Lady Chatterley ser atingida de forma rasa e através de uma relação com um homem que mais a objetifica que o Clifford, teoricamente o errado da história).

Louvável, mas de certa maneira, a vida imita a arte: da mesma forma que parece que Lady Chatterley dá valor a Mellors porque é uma relação proibida, caso não fossem as cenas de sexo que ocasionaram na censura da obra, dificilmente o livro seria tão lembrado, porque, afinal, o proibido é mais gostoso.
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Marcynhah 20/04/2024

"O Amante de Lady Chatterley", de D. H. Lawrence, é um romance provocativo que enfrenta tabus sexuais e sociais. Publicado em 1928, causou polêmica ao explorar abertamente a sexualidade e os relacionamentos humanos.
A trama segue Constance Chatterley, insatisfeita em seu casamento com um marido paralisado da cintura para baixo após a Primeira Guerra Mundial. Em busca de paixão, ela se envolve com Oliver Mellors, o guarda-caça da propriedade. Seu romance desafiador desafia normas sociais e emocionais da época, explorando temas como desejo e liberdade pessoal.
Embora Lawrence apresente personagens complexos, a prosa densa e os diálogos filosóficos podem dificultar a leitura para alguns. Além disso, críticas contemporâneas questionam a representação das mulheres na obra.
Apesar de suas falhas, "O Amante de Lady Chatterley" é uma leitura relevante, desafiadora e que continua a ressoar na literatura do século XX. No entanto, pode não agradar a todos os gostos literários devido à sua complexidade.
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Mari 17/04/2024

Prometeu tudo, não entregou nada
O que dizer deste livro? Simplesmente detestei. Li até o final para poder criticar com propriedade. Me prometeram um livro revolucionário, com foco numa protagonista que trai seu marido e sabe viver toda sua sexualidade. Porém o que eu li foi um livro arrastado, onde praticamente nada acontece, boa parte dele é composta por encontros entre a elite inglesa, nos quais os personagens passam páginas e páginas debatendo assuntos sobre a Inglaterra industrial, com longas e longas fabulações, enquanto nossa protagonista permanece quieta em um canto apenas escutando.

Quando começa a se relacionar com seu amante, o que temos é uma mulher desesperada por qualquer afeto que passa a aceitar o mínimo do mínimo: um sexo tosco, com duas metidas e acabou, onde não há nenhum diálogo, apenas - o que eu senti lendo - o uso do corpo dela para satisfazer uma vontade momentânea do personagem que torna-se amante dela. Após algumas relações sexuais toscas e rápidas, eles desenvolvem uma "relação": basicamente ela apegada a ele, perguntando se a ama e se abandonaria tudo por ela.

Enfim, enfadonho.
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jmpearl 17/04/2024

Buuuu é o fantasma do comunismo
Pra começar preciso elogiar a edição, os textos de apoio são muito completos, a diagramação é ótima etc. fora isso, eu esperava mais. não foram os monólogos de 4 páginas que me levaram a ficar entediada (já li coisas mais maçantes), nem o preconceito contra todas as minorias possíveis (seria anacronismo), nem a óbvia misoginia (e não adianta tentar ressignificar como uma obra feminista, é forçar muito), mas sim a forma como é repetitivo. 400 páginas rodando, rodando e parando sempre nos 3 mesmos assuntos. não é lento de ler, dá pra ver 50 páginas de uma vez bem rápido, o problema é ter coragem de começar sabendo que o que você vai ler agora já foi discutido 50 páginas atrás e 50 páginas antes disso
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Giovanna 24/03/2024

Uma grata surpresa!
Iniciei a leitura despretensiosamente, imaginando que encontraria nada mais nada menos que um romance erótico. E, feliz surpresa, encontrei mais que isso!

Com uma linguagem simples, mas ainda assim, nos momentos adequados, poética, o autor se vale de um romance aparentemente banal para refletir sobre a condição humana em seu tempo: A relação do físico e do emocional ? com especial ênfase a este último. D. H. Lawrence não o faz de superficialmente, perpassando pelo socioeconômico e pela ordem capitalista, sempre de forma objetiva e de modo natural. Aliás, esse é um dos grandes méritos do livro: Toda a discussão acerca da sexualidade, da indústria e de como os homens e mulheres são por ela afetados não soa artificial, casa bem à história.

A ambientação do bosque remete a natureza, algo aparentemente bastante valorizado pelo autor, que inclusive, defende a preservação ambiental em dado momento do livro. É algo legal de se encontrar em um livro escrito há quase 100 anos, mesmo que vindo da parte de um autor, digamos... não exatamente a melhor pessoa do mundo.

Num todo, é um bom livro. Não o melhor que li, pois não me afetou violentamente como preciso ser afetada para favoritar um livro e tê-lo como momentânea obsessão, mas gostei dele.

P.S. ? O final do livro é aberto.
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Vívian 24/03/2024

Achei o livro muito interessante quando abordava a questão da complexidade dos sentimentos de Connie dentro da relação, mas tem umas partes muito cansativas, na real queria que ela se descobrisse independente e não ficasse com ninguém kkkkk Achei tanto Cliford quanto Mellors péssimos. Esperava bem mais do final, achei vago e não gosto de livros que terminam assim. Por fim, me surpreende muito a forma que o sexo é abordado na obra, principalmente pra época que ele foi escrito.
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Marta 13/03/2024

Bom livro.
Um clássico dos anos 20, conta a história de Connie e Cliford seu marido que foi ferido na guerra e voltou paraplégico. O encontro de Connie com Oliver o guarda caça traz uma nova oportunidade de vida, amor e sexo.
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Helloysa.Carvalho 13/03/2024

O livro é legal
Gente, bom o livro é quase idêntico ao filme, bom o livro tem partes muito maçantes, partes que meu Deus eu lutei pra não abandonar, o filme é encantador assistir duas vezes mais o livro é muito chato, tive muito ódio porque no livro é como que ela implorasse pra ele aceitar a gravidez dela, como se ela precisasse sempre da aprovação dele pra tudo, 🤬 #$%!& eu sofri pra ler viu mais é clássico gente o que esperar né ? Clássico sendo clássico ??
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Tati.Tatiana 12/03/2024

Mds q coisa péssima
Pois é, nem todo clássico vale a pena ser lido e esse é um deles.
O autor mostra em vários momentos o quanto ele era preconceituoso e machista (e digo q era DELE isso por causa da nota de Apresentação)
A maneira como ele se refere a judeus, negros e ao trabalhores.
Até 40% do livro estava gostando mas depois disso foi ladeira abaixo.
O foco do livro sai da descoberta da sexualidade da mulher para uma visão masculina e objetificada da mulher
Onde pra ela tudo se resume aquele homem e ela quase implora pelo amor dele.

Pavoroso !!
Helloysa.Carvalho 13/03/2024minha estante
Ai nossa eu concordo muito com você mais o filme maravilhoso meu bem assista vc vai amar




Nati 12/03/2024

Gostei da leitura
Gostei da experiência dessa leitura. Principalmente por saber tudo que aconteceu por trás da publicação do livro. Ele só foi publicado 30 anos após ser escrito. Foi censurado por conter palavras de baixo calão, cenas bem detalhadas de sexo,orgasmo? a descoberta do próprio corpo. ( o que me fez lembrar o que está acontecendo com a obra ?o avesso da pele?? tantos anos se passaram e a história se repete)

Conie nos mostra como a mulher era julgada até mesmo por sentir prazer.

Gostei da personagem principal. (Será que sou feminista??)
Clifford é um chato mimado!
E não entendi muito a ênfase que o autor deu na sra. Bolton. Achei q teria uma reviravolta ?


Por fim? achei o final vago. Gosto mais qdo nos deixam c a sensação de que realmente o livro chegou ao fim.
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Marquinhos 10/03/2024

Maravilhoso
Achei genial a construção das personagens principais do livro, Constance e Clifford, e como eles vão chegando a pontos diferentes na história.
Clifford me lembrou um pouco Dom.Casmurro, que vai ficando chato conforme o desenrolar da história, enquanto Constance precisa se sentir uma mulher, e começa a projetar tudo aquilo que queria que tivesse de seu marido, por um outro homem.
Uma escrita extremamente fluida e rápida (coloquei só hoje pq meu amigo fez conta no Skoob, mas terminei na semana do carnaval ?), esse livro vale muito a pena
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De Amendola 08/03/2024

Decepção
Um livro que tinha tudo pra ser maravilhoso, que questionava no início o papel de uma mulher dentro de uma relação, pra no fim colocar um ponto de vista machista e nojento. Decepcionada com este livro, definitivamente fui enganada por quem disse que era um baita livro reflexivo
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Cardoso 08/03/2024

Enfim, terminei. E foi pensando, "será que me detesto tanto pra estar me sujeitando a isso?"
Sem mais delongas, o livro começa muito bem, abordando a visão da Lady sobre vida, sentimentos, sensações e emoções.
Suas falas e reflexões mais profundas sobre a complexidade de ser mulher e as questões com a maternidade como objetivo e sentido da vida são empolgantes e nos fazem pensar, "será que o livro foi de fato escrito por um homem?". Assim segue até cerca de 50%, o resto do livro ele passa nos convencendo que apenas um homem poderia ter escrito.
A perspectiva muda e a abordem dos relacionamentos passa a ser masculina, absurdamente superficial e carnal.
O casal protagonista tem diálogos estranhos e frios, o distanciamento entre eles é gritante. Em nenhum momento convence sobre o amor entre eles, não há uma cena com naturalidade.
Isso que nem vou entrar no contexto político, pós guerra e avanço da industrialização...
O livro da metade em diante causa uma estranheza, uma vontade louca de acabar logo. Se esse era o objetivo do autor, ele foi cumprido, mas pra mim não gerou uma boa experiência de leitura.
Foi uma balde de água fria, mas a culpa é minha que coloquei muita expectativa.
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