Maike 03/05/2022
Um silêncio de três partes
Não estranhe, eu já resenhei esse livro, mas como a análise não estava digna dessa criança de 960 páginas
Então RECEBA:
?Resenha: O temor do sábio / patrickrothfuss / editoraarqueiro
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Faaaaaaaaala FILHOTE! Voltei
Voltei com aquela resenha maneira que vocês gostam! Na análise de hoje teremos o segundo livro da saga ?A crônica do matador do rei: Segundo dia?.
Primeiro, não julguem esse tijolo pelo tamanho, cada página vale a pena!
Sem enrolação, vamos falar do melhor livro que eu já li até hoje.
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A editora manteve o bom design da capa se compararmos com o primeiro livro. A capa mudou daquele tom amarelado para esse esverdeado sombrio que vai combinar muito com a história.
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A diagramação se manteve a mesma de O nome do vento, são 960 páginas com capítulos médios. Dá pra ler um capítulo por dia se você for um leitor iniciante. Mas se quiser terminar rápido vai precisar fazer melhor que isso kkkkk (eu terminei em 2 meses)
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O livro vai dar continuidade a história de Kvothe, que estava na universidade aprendendo tudo que podia. Mas ele vai se ver forçado a ter que abandonar os estudos. Mas sabendo que arriscou tudo que tinha para estar ali, tudo isso graças ao antigo rival.
Kvothe vai para outra cidade buscando um patrocinador para sua música. E nesse novo lugar, com novos costumes e tudo mais, ele acaba sendo envolvido na política da corte. Depois de perceber que o jogo da nobreza é sujo e ardiloso, o nosso arcano é enviado para uma floresta com mercenários para ir atrás de ladrões.
O protagonista vai enfrentar uma diversidade gigante de coisas na floresta, e vai ter que usar todo seu potencial para sobreviver (e isso vai surpreender você).
No fim da jornada da floresta, Kvothe é levado por seu amigo para conhecer um lugar de costumes antigos e secretos. E lá ele vai aprender a lutar e vai virar o Jackie Chan.
É claro que cada uma dessas partes está recheada de intrigas, drama e sangue. E não se preocupe, não é spoiler, tudo isso tá na sinopse. kkk
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Os personagens... Não tem como não se apegar por cada um deles. O autor escreve de um jeito que cada personagem consegue demonstrar suas características únicas. Nenhum personagem é engessado. Você pode facilmente se compadecer com um coadjuvante e querer acompanha-lo na jornada.
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O temor do sábio segue a didática de manter uma trama dramática que arrebenta com o personagem principal até as suas vísceras KKKKKK Então você vai ver o Kvothe se ferrando muito nesse livro, mas também vai ver e vai querer as suas evoluções.
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Essa é de longe a melhor saga de fantasia que eu já li, e eu duvido muito que eu vá ler algo melhor. Confie no pai aqui, compre o seu, pegue um copo de café e relaxe.
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Só pra lembrar que se você quiser saber mais, é só conferir no meu canal FALA FILHOTE, lá no YouTube, tem resenha sobre o nome do vento e muitos outros livros.