A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Ana Caroline 06/04/2024

A redoma de vidro
A leitura foi bem mais difícil do que eu pensei que seria. Apesar de ler rápido, precisei de algumas ?pausas? conforme Esther ia se sentindo cada vez mais sufocada dentro da sua redoma de vidro. O livro retrata de forma muito realista a progressão da depressão e do sentimento de ir se perdendo aos poucos, e sei que isso se deu ao fato de que a autora passava por isso. Acho que o que torna o livro ainda mais dolorido é saber o que aconteceu com ela. Vi comentários sobre a leitura ser ?entediante?, mas tenho que discordar se o que se deve levar em consideração é o tipo de enredo. Não é o intuito do livro ser uma obra com grandes reviravoltas.
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Isampbella 06/04/2024

Um livro pesado e deu ate uma bad em certas partes da leitura tanto pela autora quanto pelo decorrer da históra e é bem demorado mesmo tendo poucas pags
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spoiler visualizar
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feno 05/04/2024

Uma das melhores leituras que eu já fiz, imaginar a sylvia plath como esther traz uma experiência diferente. não existe nada melhor do que um livro sobre uma mulher perdendo a sanidade aos poucos
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bililica 05/04/2024

Foda
Achei o livro incrível, apesar de triste pela motivação da escrita e pelo fim da autora. Ela lindamente descreve os dias mais confusos e difíceis de uma jovem mulher ingênua perdendo progressivamente o brilho da infância, de uma forma sensível e de fácil identificação. Apesar da triste retratação da realidade histórica da luta antimanicomial e dos péssimos tratos especialmente com mulheres com depressão e qualquer sintoma considerado "exagerado" por homens, a história termina aberta, transmitindo uma esperança que infelizmente não esteve presente nos momentos finais da autora.
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Tay.Luz 05/04/2024

Fácil identificação
***Pra quem passa por algum problema de saúde mental é bom ler uma resenha antes, pois toca em assuntos sensíveis e pode incomodar o leitor. ***

Me encontro na fase universitária como a autora esteve (pra quem não sabe o livro é quase uma autobiografia da Sylvia e seu processo ao lidar com a depressão), algumas trechos tocaram em pontos sensíveis pra mim, ao me identificar com as incertezas ao lidar com as expectativas da vida acadêmica e a carreira. Com certeza é um livro que eu releria em uma outra fase da vida, com emoções mais estáveis. A escrita dela é fluida, contém muita narração sobre os fatos corriqueiros do dia a dia e pra mim a parte impactante: os relatos de suas tentativas de suicídio e o período em que passou internada na clínica psiquiátrica.
Pra quem gosta de livros que trazem reflexão sobre a materialidade da vida, este trás os altos e baixos de uma pessoa real e seus questionamentos sobre as restrições que as mulheres sofriam nos anos 50.
Taina.tas 05/04/2024minha estante
Eu literalmente tenho uma tatuagem desse livro. Amor da minha vida todinha


Tay.Luz 30/04/2024minha estante
Adorei o livro e as reflexões dela. Tem várias frases dele que dariam ótimas tatuagens ??




Ahalic 04/04/2024

Não gostei tanto quanto achei que fosse gostar, achei o livro muito chato e demorei bastante pra ler
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Maria 03/04/2024

Uma leitura obrigatória para o mundo feminino
"Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente por não conseguir decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés"

Sylvia Plath traz com A Redoma de Vidro uma visão de sua própria visão de mundo e sua depressão, o que torna a personagem de Esther uma figura muito real, humana. À princípio, comecei a ler o livro em mente que em algum momento da história a protagonista tinha crises e seria internada em um hospital psiquiátrico, o que faz com que se espere que eu seria introduzida a versão estereotipada de uma mulher louca. Mergulhando na leitura, na verdade, dou de cara com uma personagem pacata, que apesar de ter tudo para ter uma vida perfeita e maquiada, é completamente indiferente à sua realidade, criando comparações melancólicas em todos os aspectos de sua vida, que para mim foi o fator mais humanizador de Esther e é o que torna a protagonista tão interessante em meio a natureza tão inerte de sua depressão.
Você não sente especialmente um clímax no livro, é uma leitura com pesares e certa tensão em alguns pontos mas que no geral não te deixa agitado, no decorrer da leitura se percebe que o antagonista da história são os próprios pensamentos dela. O fator de espelhamento e identificação com a Esther pode variar de pessoa pra pessoa, você entra de forma muito profunda no mundo dela mas para mim, o que mais bateu foi a sua visão de maternidade, papéis de gênero e sua perspectiva de carreira, a relação que ela faz da vida dela com a figueira, citada ali no começo, é algo que vai ficar no canto da mente por muito tempo.
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larinha 03/04/2024

?Sou eu?, pensei. ?Isso sou eu.?
"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."
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Bea68 02/04/2024

?não conseguia sentir nada?
Lendo esse livro senti como se estivesse lendo a mente da protagonista.
Não esperava me identificar tanto com uma personagem que esta constantemente descrevendo sua depressão, mas me identifiquei. A sensação de querer fazer as coisas mas nunca terminar nada e de ter tudo para estar bem mas não conseguir.
Algumas pessoas consideraram esse livro um pouco chato para ler, sem muita emoção e realmente não tem grandes acontecimentos, mas esse não é o intuito dessa história. E pelo menos eu não senti tédio lendo esse livro em nenhum momento, fiquei intrigada do começo ao fim para ler como ela descrevia a vida, gostei da sensação de ver a vida pela visão de outra pessoa, em uma época diferente, de discordar e concordar com suas opiniões.
Uma coisa que tenho costume de fazer enquanto leio e que, se você estiver disposto, acredito que seja muito interessante para esse livro é fazer anotações (nas margens do livro mesmo) durante a leitura, dar suas opiniões e refletir com a personagem, foi uma ótima experiência para mim.
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Paola66 02/04/2024

Nós mulheres meio Esther
Simplesmente adorei, é uma leitura bem pesada em vários pontos e às vezes eu ficava até com um nó no estômago de pensar que é inspirado na vida da autora. Já me disseram que a protagonista é egoísta e uma pessoa terrível, mas eu não acho não, ela só é absurdamente triste e o livro explora muito bem a mente, a forma como uma pessoa pensa e se sente quando está mal desse jeito.
Não acredito em tratamento de choque, mas é, foi uma leitura boa em geral e super recomendo, só não caso o leitor esteja enfrentando esse tipo de pensamento também porque pode ser gatilho pra várias coisas
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CecAlia227 02/04/2024

Uma boa leitura, me apeguei muito a protagonista.
Apesar de ser meio pacato no início seu enredo a partir do meio faz jus a fama de livro de mulher maluca, gostei bastante.
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Rebeca1299 31/03/2024

Querida Esther
A muito tempo não me sinto representada por ninguém que fale de depressão, pela primeira vez me senti abraçada. Obrigado por ter sido uma amiga do melhor jeito possível: honesta.
Você poderia dizer que me odeia e que não quer me ver nunca mais na sua vida mas uma afeição me prende em você.
Obrigada por ser real, de uma maneira detestável real. Suas investidas para morrer foram até engraçadas para mim porque você não queria existir mas algo sempre te fazia mudar de idéia mas quando se decidia fazia de verdade.
Seus pensamentos em cima do casamento e relacionamento são parecidos com os meus, ter medo de se entregar e receber uma miséria sendo que no início havia paixão assombram a minha mente. Enfim, querida amiga, espero que daqui pra frente possamos superar nossas dificuldades e seguirmos em frente sendo nós pertencentes a nós mesmas.
Com amor, Rebeca.
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rafamassagardi 31/03/2024

"o mundo inteiro é um sonho ruim."
A redoma de vidro é um livro genial, que retrata as experiências da própria autora com a depressão através de sua alter-ego, Esther Greenwood.
Nesse sentido, a escrita de Sylvia Plath é envolvente, e o uso da primeira pessoa na narração foi simplesmente perfeito: é basicamente entrar na cabeça da protagonista e compreender todos os sentimentos dela.
Ademais, a história nos leva a reflexões a respeito de saúde mental e do papel da mulher na sociedade.
Recomendo!
mirianbezerra 01/04/2024minha estante
quero MUITO ler esse


rafamassagardi 01/04/2024minha estante
É ótimo!!




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