Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


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Vi.Suzuki 14/08/2022

Ninguém é mocinho
Nesse livro ninguém é mocinho, todos são enganadores hipócritas e que sempre pensam no próprio umbigo, por isso algumas partes são meio "engraçadas" pq é um tentando usar o outro. É uma leitura boa, mas eu não consegui me apegar a quase nenhum personagem e achei algumas partes muito aleatórias. O final achei bem triste não vou mentir principalmente pela Ângela, terminou bem abruptamente também, mas é uma boa critica à burguesia da época e as pessoas em geral.
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victor.victor.victor 03/07/2022

Detestável
O livro inicia apresentando moradores de uma pensão no Rio de Janeiro e pareceu promissor, pois imaginei que essas histórias fossem se entrelaçar e criar algo interessante...

Porém, o livro é claustrofóbico e não inspira interesse. A motivação do autor em criticar a sociedade não me convenceu.
"Vejam só como a natureza humana é hipócrita e repugnante!"
Oh! Que observação inédita... e além disso, o que resta? Personagens desprezíveis e diálogos de novela mexicana?

Nos 3 livros que eu li do A.A., nas três cenas finais, houve a morte de um personagem principal.

E não tenho respeito por esse autor, que usava muitas fórmulas e não colocava emoção na sua escrita. Ainda gosto de 'O Cortiço', mas é possível que isso mude.
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Gabi 16/05/2022

Não meus amores, que obra...
Por ser do naturalismo, é a realidade como ela é, por isso não espere um final feliz (pra nenhum persongem).
Engraçado que, lendo O Mulato, O Cortiço, você consegue tomar um partido, mas ao meu ver, impossível de ser feito em Casa de Pensão. É como se nenhum estivesse com razão...Se passa no Rio, o que amo, principalmente no Centro do Rio. Sem falar nas inúmeras críticas à sociedade da época, à política, em resumo, sensacional!!!!!
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Monique 30/03/2015

Aluísio...como sempre.
Casa de pensão me lembra, como lembra a todos, o livro O cortiço - só que num nível melhor, pessoas de classe média com algum tipo de educação. Abordando de modo Naturalista/Realista as relações entre eles e Amâncio, um jovem rico vindo do Maranhão com muita curiosidade sobre a corte do Rio de Janeiro. A ideia de sua vinda para a cidade, dava-se para a sua formação de estudos e um belo título, pelo qual gostaria de gozar.

Mas, no fundo, nenhuma das disciplinas oferecidas na época lhe surtiam interesse. Amâncio não se achava apto para nenhuma delas, porém, não gostaria de ficar sem o título que lhe soava muito digno e interessante.

Durante o decorrer dos fatos, a história mostra que Amâncio era um jovem que gostaria de desfrutar dos prazeres da Corte, das belezas das mulheres e de tudo que seu dinheiro pudesse alcançar. Mas, pobre! Não tinha amigos nem contatos que lhe instruíssem no meio.

Acabou por ficar na casa de um senhor que, na sua postura de senhor, tinha os costumes tradicionais, fechados e cheio de cerimônias, o que não favorecia a curiosidade de Amâncio sobre a cidade.

E, como era um menino ingênuo, deixava-se levar por amizades sem nenhuma credibilidade e não percebia que eram apenas aproveitadores que viam nele um pote de ouro que não podia ser perdido.

Apesar de Amâncio ser um jovem no ápice de sua puberdade ainda e não saber usar muito bem a razão, voltando-se apenas para seus desejos carnais, eu senti dó dele. Pois, era um menino ingênuo, sem muita malícia e esperteza. Sabia se livrar de algumas jogatinas, mas de um todo não percebia o furacão que se formava bem frente aos seus olhos.
Ele acabou sofrendo, pois não tinha instrução nem bons amigos que lhe ajudassem.
Há certas passagens que eu não entendi muito bem a "ajuda" de seus amigos quando eles lhe abriam os olhos, o que me ficou confuso. Mas, num todo, pode se ver que ele foi uma vítima de suas próprias fragilidades e da sociedade da época.


Gosto muito de Aluísio por isso, ele descreve as histórias de modo que conhecemos seus verdadeiros interesses e naturezas. Parece sempre narrar histórias de pessoas ruins da sociedade e como seus atos prejudicam suas relações e seu meio. Além disso, podemos conceber num todo o que se passa no íntimo de cada um, em virtude da história ser narrada em terceira pessoa com Aluísio tornando-se onisciente dos personagens principais.

Recomendo a todos que gostam de Realismo/Naturalismo.
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Anna 20/02/2022

Casa de Pensão
O começo do livro gostei bastante, ele possui uma ambientação sobre o período histórico no qual está inserido, e inclusive o fato sobre o qual o livro se refere, já que o mesmo é baseado em fatos reais.
Mas o desenrolar da história é arrastado demais, falas mto repetitivas e o livro vai perdendo a graça.
Enfim, foco no objetivo de ler meus livros de literatura brasileira, mesmo se eu não gostar!
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Ela 06/04/2022

Comecei o livro com uma expectativa alta, alta até demais. Mas depois de ler O cortiço, essa obra não foi nada comparada. Não me surpreendeu nadinha e nem me marcou em nada. Foi uma leitura boa, mas nada de mais
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Lu 02/02/2021

Boa
Não é um dos meus favoritos, mas continuei por curiosidade em saber o final
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Cassia Carina 10/01/2022

Interessante!
Sempre tive curiosidade de ler estes livros nacionais.
Casa de pensão relata o dia a dia de um rapaz sozinho, vindo do interior para estudar.
Tendo posses várias pessoas tentam tirar vantagem do pobre rapaz.
Estudioso. Se ilude facilmente, principalmente com as mulheres.
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Bruno.Vargas 13/01/2021

Casa de Pensão do naturalista Aluísio Azevedo.
Há tempos querendo ler uma literatura clássica Brasileira, dessas ainda do século XIX. E comparar ao tempo que lia para o vestibular há 10 anos. Nessa aventura, a sensação latente de como é mais gostosa a leitura quando ela não é sucedida de um processo seletivo. Hahaa

Sem mais delongas, um livro que me deixou boquiaberto e que tenha talvez um dos finais mais amargos com que me deparei. Apesar de altamente descritivo, com uma linguagem fluida que prende a atenção. Palavras mais dificeis..digamos assim em desuso, dum português mais antigo, fácil e rapidamente resolvidas com o dicionário do próprio Kindle...então muitos aprendizados!!??

Tomando devido cuidados com spoilers a partir de agora, mas...

Um livro que mexe inteiramente com suas emoções e opiniões a cerca dos personagens nos pondo o questionamento: até que ponto confiar no outro, quando a sede pelo dinheiro abastado é a diretriz de uma história?

Parece que não tem personagem que se salva a não ser o seio familiar da protagonista / antagonista, mas aquele seio, que em sua infância, também guarda sua culpa pelo filho que se resultou de uma criação dura vinda do pai, mas super acarinhada pela figura materna - o símbolo mais lindo e verdadeiro da história, mas um porto seguro que chega a fragilizar a personagem.

O autor tece características mil sobre as personagens, que por hora pode ser cansativo, mas são descrições fundamentais para familiarizarmos com seu caráter, e os porquês do mesmo. O leitor se apropria de vários sentimentos provocados durante a leitura.

E aí, já leu? O que achou? Adoraria um papo pra aprofundar mais na leitura! :D
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Luis 17/03/2013

O Romantismo esfacelado.
Infelizmente demorei muitos anos para retornar à obra de Aluísio Azevedo. Lá se foram quase duas décadas desde que , pressionado pela obrigações do vestibular, encarei as páginas de “O Cortiço” e , pouco tempo depois, de “O Mulato”, obras seminais do Naturalismo brasileiro.
“Casa de Pensão”, em uma edição escolar comprada a preço de banana nas tradicionais barraquinhas de rua que se revezam entre os bairros cariocas, talvez seja o mais emblemático da trilogia criada pelo autor maranhense. Inspirado em um caso real, o livro conta a história do jovem Amâncio, filho único, rico, nascido no Maranhão (como o autor) e que viaja para a Corte em busca do sonho dourado de glória e sucesso. Amâncio idealiza o Rio de Janeiro como a cidade paradisíaca em que o aroma doce das ruas era a própria personificação do imaginário romântico que permeava o século XIX e era combustível dos autores franceses que foram a base da formação intelectual do rapaz.
Ao chegar na capital, no entanto, Amâncio descobre um Rio diferente, inundado de vícios e da visão pragmática e materialista típica do capitalismo. Hospeda-se primeiramente na casa de Campos, próspero comerciante, amigo de seu tio e que tem uma encantadora esposa, Hortênsia, que, discretamente, inicia um flerte com o jovem.
Através de um grupo de amigos, Amâncio conhece Coqueiro, quase de sua idade, porém já casado com uma velha madame francesa que mantêm uma casa de pensão. Coqueiro o instiga a sair da casa de Campos, onde não tem liberdade, e se mudar para a tal casa de pensão, onde o jovem conhece Amélia, a irmã de Coqueiro, que, pouco a pouco se envolve com o maranhense, como parte de um plano traçado pelo irmão e pela cunhada para se aproveitar das posses de Amâncio.
A trama fica ainda mais rocambolesca quando o jovem também se envolve com Lúcia, esposa de um hóspede da pensão, colocando sob risco os planos de Coqueiro.
Com essa estrutura básica, Aluísio Azevedo suspende o pano para desenvolver algumas das teses mais caras ao Naturalismo, como a submissão do comportamento ao ambiente e às condições pré determinadas pela hereditariedade. O autor também subverte o conceito do Romantismo, ao condicionar as relações afetivas da obra aos interesses materiais e puramente sexuais, pois Amâncio é explorado tanto por Amélia quanto por Lúcia, além de nutrir um desejo meramente carnal por Hortênsia.
Em sua parte final, “Casa de Pensão” escancara ainda mais essa condição subversiva, ao pintar com tintas de drama sensacionalista, tanto o processo que Coqueiro move contra Amâncio, acusando-o falsamente de abusar de sua irmã, quanto o assassinato do jovem maranhense, após a sua absolvição. Coqueiro, que ao perder o processo, passa a servir de escárnio a todos, não suportando mais a vergonha e a pressão da família que o acusa de matar a galinha dos ovos de ouro, resolve “lavar a sua honra”. Mata Amâncio em uma suíte do Hotel Paris, onde o jovem passara a noite com uma prostituta comemorando a absolvição.
Amâncio vira mártir , com sua imagem se transformando em souvenir no comércio carioca, a ponto de sua mãe, que desembarcara no Rio sem saber de nada, se assustar perante uma pintura retratando o seu corpo no necrotério.
“Casa de Pensão” nos mostra que o sonho romântico se esfacela nas engrenagens do materialismo. Não existe almoço grátis.
Wellington Ferreira 08/05/2015minha estante
Você deveria indicar essa resenha como spoiler amigo!




Lilly 14/05/2015

Realmente o livro que escolhe o leitor
Por diversas vezes na minha adolescência tentei ler este livro é nunca consegui, à uns 4 anos atrás comprei este livro cheguei bem perto do final e não terminei, quando foi agora comecei a ler tudo de novo. E para minha surpresa comecei a ver o livro com outros olhos. Uma leitura agradável e ao mesmo tempo rebuscada.
Nesse romance é difícil dizer "moço e vilão ". Pois todos tem suas falhas
Amâncio de família rica do Maranhão vem para a corte "estudar ",o que ele mais quer é curtir a vida na corte,é um canalha para com as mulheres, dizem que a ama só para chegar a um fim,mas no fundo no fundo nunca amou ninguém, além de si ppróprio,e a única mulher quem realmente amou foi sua mãe. Ele quer se envolver com a mulher do Campos, sendo que este homem que o acolheu assim que chegou na corte. Então podemos ver que nosso personagem tem um caráter um tanto duvidoso.
João Coqueiro homem tirado a esperto, que faz tudo para tirar bom proveito em tudo, não quer perder a pose social,por essas e outras se casou com a francesa Me Brizard , um casamento de conveniência, pois Me Brizard muito mais velha que João Coqueiro.
Coqueiro se aproximou de Amâncio visando um casamento do moço com sua irmã Amélia, pois seria vantajoso para ele. Coqueiro permite que sua irmã durma com o jovem afim de chegar ao Matrimônio, mas não é isso que acontece......
Amélia uma personagem que engana pensamos que é uma mulher pura de sentimentos e não é nada disso.
Aluísio mas uma vez nos surpreende com seus romances bem escrito, e com personagens muito humanos, pois neste livro podemos ver que muitas pessoas vivem de aparência, para essa sociedade tão preconceituosa. É um livro que mostra o ser humano com suas falhas e fraqueza.
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Ellenzinha 26/09/2015

Muito bom!
Está é uma obra clássica da literatura brasileira. Todos deveriam ler ao menos uma vez. Um romance que desperta a curiosidade em nossas mentes. O preconceito estampado na sociedade antiga e suas desvantagens. O desejo de um casamento com amor que a mocinha deseja e os planos de um pai que prefere um casamento arranjado. Vidas que se cruzam e se vão.
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Yuririn 15/10/2020

E quem esperava por esse final?! A história, mesmo sendo baseada em fatos reais, é contada de tal maneira que nao deixa de apresentar críticas às mentes influenciáveis por relatos duvidosos, as quais ora estao a favor ora contra alguém. As descriçoes da convivência na casa de pensao e de certas caracteristicas das personagens fazem-nas serem vívidas para o leitor (principalmente em relacao ao doente hospedado na pensao °-°)e a descricao da criaçao de Amâncio tambem contribui para que o leitor nao perca o interesse na história e se veja conduzido a chegar em tal final surpreendente.
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pam.ggs 10/10/2020

Obrigação escolar que me proporcionou uma experiência maravilhosa
Talvez meu gosto pela psicologia tenha influenciado minha opinião sobre a obra. Aluísio, como um exímio representante do naturalismo, nos trás eventos do cotidiano por dentro da cabeça de alguém talvez não tão moral como esperaríamos de um protagonista. Com críticas sobre a sociedade daquele período - onde muitas ainda se encaixam atualmente -, apresentando a evolução do psicólogos dos personagens nos mostrando até onde a mentalidade humana chega.
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Gabriela Crisch 05/01/2022

Fogo no parquinho
Particularmente sou muito fã do Aluízio, lembro que quando li o mulato chorei ao fim porque a obra tras a tona as realidades e injustiças que ainda estão presentes em nossa sociedade, mas que a corroem demais. Assim o foi também com o cortiço, meu primeiro contato com Aluízio, e que marcou minha iniciação aos clássicos. Convenhamos a escrita do cara é muito boa também.
Entretanto, esperava o mesmo em casa de pensão, mas infelizmente não veio esse baque. Talvez estivesse para confrontar o romantismo e blablabla, porém não é uma leitura que eu tenha amado. Achei rápida demais, sei lá.
Enfim, há certo mérito até porque se não tivesse não seria um clássico né?
O personagem é um adolescente que é reprimido por todos durante sua infância e decide aos 18 anos cursar medicina, mesmo não gostando do curso e preferindo o direito. Ele quer o que a maioria dos jovens quer:farra, namoricos,etc. E por ser riquíssimo alguns querem se aproveitar dele e com base nisso e em seus romances a trama se desenvolve.
Nao sei se a edicao que peguei era resumida, senti falta demais de um barraco tipo uma das ex dele grávida, ele vindo a falência, implantando um órgão errado em um paciente e tendo sua reputação manchada com essas coisas, não sei.
Ficava a todo momento querendo correr para debaixo da saia da mãe, talvez essa seja a crítica do autor também.
É isso
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