Casa de Pensão

Casa de Pensão Aluísio Azevedo




Resenhas - Casa de pensão


184 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


JuliaIorio 19/06/2020

O livro tem leitura bastante cansativa e eu não exagero ao dizer isso. Contudo, ao longo da extensa história você se torna mais próxima do personagem principal, sente pena, sente vontade de esganar, ri de suas atitudes... Um carrosel de emoções. Agora, falando do final desse livro UAU, o Aluísio Azevedo criou o plot twist! Por mais que eu tenha pessoalmente me desafiado a terminar o livro, posso dizer que valeu a pena. Muitos podem pensar quejá era previsível, mas eu achei ótimo.
comentários(0)comente



Tathi (@Doidosporserieselivros) 19/02/2024

Olá queridos amigos leitores! Seguindo meu projeto pessoal de ler mais clássicos esse ano, a última leitura finalizada foi Casa De Pensão de Aluísio de Azevedo (edição da @livrosprincipis ).

Nesse livro acompanhamos a história de Amâncio, o legítimo homem rico que veio estudar medicina na Corte.
Ele vem com o intuito de morar com Campos, grande amigo de seu pai, mas como na casa não há regalias nem liberdade ele se muda para a Casa de Pensão de João Coqueiro.
Lá ele conhece Amelinha, Lúcia, e agora que não mora mais com Campos, até se aproxima de sua mulher.
Deixando claro que as mulheres que lhe interessam são as proibidas, ou como chamaríamos hoje as ?difíceis?.
Acontece que todos na pensão sabem de sua situação financeira abastada, e alguns moradores fazem questão de entrar para sua família e ganhar uma fatia gorda dos ganhos.
E Amâncio com seu ego gigantesco facilita um pouco as coisas.

??????????????

Mais uma obra de Aluísio de Azevedo favoritada! Aqui encontramos personagens trambiqueiros, encostados, e ambiciosos prontos para qualquer pequena corrupção desde que gere lucros.

Amâncio é um homem rico que se acha um presente de Deus as mulheres, cheio de ego, ele acaba ficando cego para as artimanhas femininas, principalmente as de Lúcia.

Uma das coisas que achei interessante observar, pelo contexto histórico, foi como algumas doenças eram quase uma sentença de morte como a Catapora que aparece no livro, e como jovens (realmente outra época) já sofriam de doenças que hoje pensamos ser de idosos.

A trama traz personagens negros em um viés realista, sem o tom pejorativo/racista do que outras obras da mesma época, mostrando como nem sempre devemos passar pano para alguns autores só por que são de outra época.

Casa de Pensão foi escrito em 1884 , história é baseada em um crime ocorrido na cidade do Rio de Janeiro em 1876 que ficou conhecido como Questão Capistra.

#casadepensao #aluisioazevedo
comentários(0)comente



Lia 28/08/2021

Casa de pensão
Embora seja um clássico e representante do movimento naturalista da literatura brasileira, é um livro complicado de ler, não pela sua linguagem, que é simples, mas pelo extremo detalhamento de lugares e emoções. Devido a este fato, o livro é bem alongado e as ações parecem que demoram muito para ocorrer.
Mais para o final ele vai ficando mais emocionante e desperta a vontade de saber como o desfecho discorre. O final me surpreendeu bastante, como uma característica do movimento literário ele coloca a mostra o comportamento egocêntrico do humano, e na minha concepção (bem no final) tratou de questões mais atuais, como o valor da mulher e do homem na sociedade.
comentários(0)comente



Paizinha 13/04/2020

Aluízio Azevedo descreve nessa obra realista-naturalista a vida numa casa de pensão "familiar", onde se hospeda o protagonista, vindo do Maranhão estudar no Rio de Janeiro.

Naquela vida comunitária, histórias se encontram e se desencontram, carregadas por tipos caricaturais hipócritas, interesseiros, desonestos...

Adicione a isso um protagonista provinciano que, imbuído do pensamento burguês da época, não buscava uma profissão, posto ser rico; queria, por vaidade e status, um anel de doutor no dedo.
comentários(0)comente



Amanndah 23/08/2023

Casa de pensão
Uma literatura clássica, onde é notável a realidade da época e a circunstâncias e consequências que tem determinados fatos, é riquíssimo de conhecimentos da época e informações acerca da mesma.

Amâncio a figura do clássico, é um jovem dotado de curiosidades joviais, que se depara com uma realidade oposta, a que vivia, ao ir cursar medicina na Corte, dotado de liberdade para agir e fazer o que bem entende, vai entrando em reviravoltas com consequências trágicas. E no decorrer dos fatos vai encontrando diversas pessoas que dizem-se seus amigos, mas só dão verdadeira importância a riqueza material do rapaz.
comentários(0)comente



Ela 06/04/2022

Comecei o livro com uma expectativa alta, alta até demais. Mas depois de ler O cortiço, essa obra não foi nada comparada. Não me surpreendeu nadinha e nem me marcou em nada. Foi uma leitura boa, mas nada de mais
comentários(0)comente



Naiely.Grisostomo 25/11/2022

Meuuu Deuss!!!
Muita, mais muita coisa acontece dentro dessas páginas.
Amâncio é um cara que tem a vida bem de boa financeiramente, e tende a tratar, principalmente mulheres, como se não fossem nada e não gosta nadinha de compromissos.

Dentro da pensão passa a maior parte da história de lá nascem sonhos perversos, amores não correspondidos e muita fofoca.

Eles te engolem vivo tudo em prol do dinheiro. Não esperava que fosse me prender tanto, pelo menos essa versão que li a leitura é muito envolvente e fluída. Gostei demais!!!
comentários(0)comente



gigizinha08 21/06/2021

Sabe quando vc berra pro jogador na tela da TV?
Assim que me sentia. Eu queria que o banana do Amâncio me escutasse dizendo "NÃO FAZ ISSO" durante 90% da narrativa. Sério, candidato a maior gado da literatura, não me surpreende que tenha passado pelo que passou pq deu muito mole.
O Coqueiro também é um molenga mas ele no fim fez algo, né? (risos de nervoso)
Do resto dos personagens, cada um me dava motivos pra balançar a cabeça pros lados pensando "meu deus..."
Coitada da Dona Ângela. Sofreu que só.
comentários(0)comente



Monique 30/03/2015

Aluísio...como sempre.
Casa de pensão me lembra, como lembra a todos, o livro O cortiço - só que num nível melhor, pessoas de classe média com algum tipo de educação. Abordando de modo Naturalista/Realista as relações entre eles e Amâncio, um jovem rico vindo do Maranhão com muita curiosidade sobre a corte do Rio de Janeiro. A ideia de sua vinda para a cidade, dava-se para a sua formação de estudos e um belo título, pelo qual gostaria de gozar.

Mas, no fundo, nenhuma das disciplinas oferecidas na época lhe surtiam interesse. Amâncio não se achava apto para nenhuma delas, porém, não gostaria de ficar sem o título que lhe soava muito digno e interessante.

Durante o decorrer dos fatos, a história mostra que Amâncio era um jovem que gostaria de desfrutar dos prazeres da Corte, das belezas das mulheres e de tudo que seu dinheiro pudesse alcançar. Mas, pobre! Não tinha amigos nem contatos que lhe instruíssem no meio.

Acabou por ficar na casa de um senhor que, na sua postura de senhor, tinha os costumes tradicionais, fechados e cheio de cerimônias, o que não favorecia a curiosidade de Amâncio sobre a cidade.

E, como era um menino ingênuo, deixava-se levar por amizades sem nenhuma credibilidade e não percebia que eram apenas aproveitadores que viam nele um pote de ouro que não podia ser perdido.

Apesar de Amâncio ser um jovem no ápice de sua puberdade ainda e não saber usar muito bem a razão, voltando-se apenas para seus desejos carnais, eu senti dó dele. Pois, era um menino ingênuo, sem muita malícia e esperteza. Sabia se livrar de algumas jogatinas, mas de um todo não percebia o furacão que se formava bem frente aos seus olhos.
Ele acabou sofrendo, pois não tinha instrução nem bons amigos que lhe ajudassem.
Há certas passagens que eu não entendi muito bem a "ajuda" de seus amigos quando eles lhe abriam os olhos, o que me ficou confuso. Mas, num todo, pode se ver que ele foi uma vítima de suas próprias fragilidades e da sociedade da época.


Gosto muito de Aluísio por isso, ele descreve as histórias de modo que conhecemos seus verdadeiros interesses e naturezas. Parece sempre narrar histórias de pessoas ruins da sociedade e como seus atos prejudicam suas relações e seu meio. Além disso, podemos conceber num todo o que se passa no íntimo de cada um, em virtude da história ser narrada em terceira pessoa com Aluísio tornando-se onisciente dos personagens principais.

Recomendo a todos que gostam de Realismo/Naturalismo.
comentários(0)comente



Anna 20/02/2022

Casa de Pensão
O começo do livro gostei bastante, ele possui uma ambientação sobre o período histórico no qual está inserido, e inclusive o fato sobre o qual o livro se refere, já que o mesmo é baseado em fatos reais.
Mas o desenrolar da história é arrastado demais, falas mto repetitivas e o livro vai perdendo a graça.
Enfim, foco no objetivo de ler meus livros de literatura brasileira, mesmo se eu não gostar!
comentários(0)comente



Gabi 16/05/2022

Não meus amores, que obra...
Por ser do naturalismo, é a realidade como ela é, por isso não espere um final feliz (pra nenhum persongem).
Engraçado que, lendo O Mulato, O Cortiço, você consegue tomar um partido, mas ao meu ver, impossível de ser feito em Casa de Pensão. É como se nenhum estivesse com razão...Se passa no Rio, o que amo, principalmente no Centro do Rio. Sem falar nas inúmeras críticas à sociedade da época, à política, em resumo, sensacional!!!!!
comentários(0)comente



joana 11/09/2022

minha nossa nossa nossa
Muito bom!!! Eu nem esperava tanto e com certeza não esperava o final que teve.
Deu pra ter um gostinho do que eram as classes sociais da época. Muito bem escrito, envolvente e me fez querer entrar em diversas pensões
comentários(0)comente



Gandolfi 24/04/2021

Os desejos internos que se abrigam dentro de cada um de nós como uma Casa de Pensão!

“Minha querida mãe.
Eis-me na grande Corte, que aliás me parece estúpida e acanhada por achar-me longe de vossemecê...”

Apoiando-se em um caso real que abalou a sociedade carioca entre 1876 e 1877 e sendo uma obra fruto da corrente literária do Naturalismo, Aluísio de Azevedo nos brinda com uma obra fantástica que demonstra a realidade nua e crua dos desejos humanos, suas cobiças e ambições e suas retratações fidedignas da realidade vigente com teses apoiadas nas questões patológicas humanas, as teorias deterministas, nas formas animalescas presentes no ser humano, e a objetividade e impessoalidade narrativa. Após sua estreia em “O Mulato”, de 1881, o que vemos em “Casa de Pensão” é um autor mais já apoiado no que quer transpassar aos seus leitores.

Partindo do interior maranhense para estudar na capital do Brasil Império, a cosmopolita Rio de Janeiro, que à época abrigava a Corte Portuguesa, o jovem Amâncio Vasconcelos acaba encontrando seu caminho até um pensionato administrado e ocupado por indivíduos gananciosos em busca de amor, de dinheiro, de status ou de aventuras. Seduzido por essas luxúrias, Amâncio acaba caindo em tais armadilhas.

Essa é a sinopse que o autor utiliza para traçar um retrato dos agrupamentos humanos que estavam se formando no período e as suas inevitáveis recaídas para a imoralidade e a decadência humana. Essa questão de caráter psicológica e psicanalista é mais um fruto da corrente naturalista, que, aliás, permeia toda a obra com relação às doenças morais (promiscuidades, hipocrisia, desonestidades, sensualismos excitados e excitantes, ódios, baixos interesses, dinheiro…) que se misturam também doenças físicas (o tuberculoso do quarto sete que morre na casa de pensão, a loucura e histerismo de Nini e a varíola que Amâncio contrai no meio da trama). Era até engraçado em como João Coqueiro e sua família se apresentavam como os bons defensores da moral e dos bons costumes, mas eram eles mesmos permeados por perversões morais.

A relação entre o protagonista Amâncio Vasconcelos e o antagonista João Coqueiro, é um outro ponto a se destacar, por seu ótimo trabalho em trazer à tona as grandes semelhanças entre esses dois personagens a partir da tese naturalista que defendia que o indivíduo era condicionado, influenciado, modificado e determinado por sua herança genética. Ambos cresceram tendo uma infância doutrinadora por seus pais que julgavam o modo como deviam agir e recebendo confortos nos braços de suas mães protetoras, caracterizando assim a influência que seus modos de criação e de educação tiveram em suas vidas, os tornando muito acanhados.

Entretanto, a diferença entre eles reside então na outra vertente defendida pelo Naturalismo, do meio em que o indivíduo vive e como isso o modifica. Amâncio havia passado toda sua vida no interior maranhense enquanto João Coqueiro estava mais perto dos centros urbanos. Como resultado, Coqueiro era uma pessoa que sabia das artimanhas, das trapaças e das espertezas passadas nas grandes cidades e se apoderou delas a seu favor, ao manter Amâncio sob suas asas pela sua riqueza e também por rapidamente notar o verdadeiro interesse de Lúcia nele. Por sua vez, Amâncio cresceu nos meios provincianos do Maranhão, renegado de sua liberdade e a almejando e alimentando essa conquista através das obras romancistas e fantásticas que lia; tanto é que quando finalmente conseguiu isso ao ir para o Rio de Janeiro, ele deixou esse sentimento dominá-lo totalmente e não percebeu as muitas artimanhas que foram planejadas em torno dele.

!!SPOILERS!!

Outro fator que notamos em relação aos dois personagens foi um possível Complexo de Édipo. Isso porque o carinho zelado pela respectiva mãe de Amâncio e João Coqueiro em oposição ao caráter agressivo de seus pais, pode ter lhes levado a se envolverem mais tarde em suas vidas com mulheres muito mais velhas do que eles, no caso de Madame Brizard para João Coqueiro e Maria Hortênsia para Amâncio.

“Casa de Pensão” também pode ser uma obra a fazer refletir em quem, no seu âmbito de amizades e familiares, realmente se importa com quem você é, e não com o que você oferece. Amâncio passou a história inteira sendo explorado pelo seu dinheiro, seja por João Coqueiro, seja por Madame Brizard, Amélia, Lúcia, Paiva Rocha e Salustiano Simões. Ele também era usado por Maria Hortênsia como uma forma de escape de seu casamento frio e monótono com Campos, esse, que mesmo que tenha ficado ao lado dele a história inteira, o condenou da pior forma possível assim que soube do caso dele com sua esposa. Todos aqueles que defenderam Amâncio em seu julgamento, também logo defenderam seu assassino pouco tempo depois por uma simples questão de visibilidade. No final das contas, a única pessoa que de fato se importava com Amâncio, com quem ele era, era sua própria mãe, que acabou vendo o filho morrer sem ter nem a chance de se despedir.

!! FIM DOS SPOILERS !!

Por fim, a mensagem que o autor inseriu no início dos folhetins pouco antes dos capítulos passarem a serem publicados, resume completamente o escopo da obra e o porquê de se qualificar como um dos melhores exemplares da corrente naturalista no Brasil:

"Não o qualifico de romance, porque tal não é o caráter que lhe tenciono imprimir. Não tenho igualmente a pretensão de fazer dele um livro científico, nem tão pouco realizar uma obra de arte. Apenas me proponho estudar uma das faces mais antipáticas de nossa sociedade – a vida em casa de pensão. Meu único fim é rasgar aos olhos do leitor a parede de uma dessas velhas casas de pensionistas, e expor na sua nudez fria e profundamente comovedora os dramas secretos que aí dentro se consumam, terríveis e obscuros, como a luta dos monstros no fundo do oceano. Desejo exibir toda a hediondez dessa existência que corrompe nossa sociedade, como uma moléstia secreta e inconfessável corrompe o organismo humano”.
(Folha Nova, 5 mar. 1883)
comentários(0)comente



maria12825 14/03/2021

No momento não leria se não fosse a escola...
É um bom exemplo do naturalismo que estava rodeando a literatura da época, mas eu não gostei do amancio( personagem principal) o que fez o livro ser bem demorado de ler.
O jeito que o autor descreve a cena, exagera nos detalhes parece legal mas em alguns momentos é desinteressante.
comentários(0)comente



Beatriz 13/12/2021

Bom
Reli este livro pela segunda vez. Tive impressões diferentes, por exemplo, a minha visão sobre o Amâncio. Ele, no final das contas, acabou sendo o mais decente -ou menos indecente- e teve um fim que não merecia. Sobre a leitura: a linguagem é tranquila, mas um pouco maçante (para mim), em razão de ser muito descritiva. Além disso, o enredo é desenvolvido lentamente, na maior parte do livro, e só no final muitas coisas começam a acontecer juntas. Por fim, a história traz questões que abalaram a sociedade na época e que ainda abalam atualmente.
comentários(0)comente



184 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR