S. Bernardo

S. Bernardo Graciliano Ramos




Resenhas - São Bernardo


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Armando 12/04/2021

O mundo à revelia
Graciliano Ramos, aclamado por sua linguagem simples e brutal, é um mestre no retrato do espaço rural nordestino. O progresso de Paulo Honório é narrado sem rodeios, assim como o próprio fazendeiro o é. A história envolve momentos ambiciosos, relações de amizade, amor e, por fim, solidão.
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Someone 13/11/2023

Deu para ir
Achei o início que ele falava só da propriedade beeeeem chato. Quando começou a focar na relação com a Madalena eu gostei mais e até me interessei um pouco pelo livro. Esse realmente não é meu estilo de leitura, mas sei reconhecer que traz boas reflexões!
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Hannah Andressa Delgado 30/04/2021

Genial! Quando Graciliano entrega a narração da obra para Paulo Honório, deixa que ele, voluntariamente, denuncie as violências que, mais que psicológicas, são sociais. Denuncia a elite rural.
Incrível como a personalidade objetiva e rude do narrador autodiegetico é transposta na forma da obra por intermédio de uma linguagem objetiva e simples (que era também, além de tudo, uma reivindicação da geração de 30) e como esse escrita ganha um tom cada vez mais lírico conforme o personagem perde o controle das coisas
Marconi Moura 08/01/2022minha estante
Meu preferido do autor (q tbm é um dos meus prediletos). Um dos melhores livros q já li.




poetizabia 20/12/2023

Clássico literário que prometia pouco mas entregou muito
Acerca deste clássico da literatura brasileira, necessito dizer que Graciliano Ramos tem uma escrita maravilhosa (mas claro que cheia de malabarismos).

A descrição de São Bernardo faz com que eu me sinta dentro da fazenda. É muito imersivo!
Além disso, faz com que eu tenha vontade de conversar com as pessoas ali presentes - Madalena e seu Ribeiro.

Dito isso, preciso dizer que Paulo Honório tem uma personalidade impulsiva e marcada pelo ciúmes. Em se tratando disso, está correlacionada com a profissão - o desgaste capitalista e meio em que vive.
Claro, tudo isto se desenvolveu por Madalena - o que causa um fim trágico.

Nitidamente, Avezedo Gondim, Padre Silvestre, João Nogueira e Padilha tem seu papel no mundo capitalista x comunista, bem como, na revolução de 30.


É um livro muito bom que retrata o meio rural na década de 30, entretanto, recheado com um pouco de drama. Entregou muito! O debate político e a morte de Madalena são essenciais para entender as circunstâncias para tal romance.
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kiki.marino 15/05/2021

O Seu Paulo Honório
Primeiro sempre pensei que "São Bernardo " fosse um camalhaco,o que me deixou surpresa de não o ser, assim como é um livro fácil e envolvente de ler, mesmo com o uso de linguagem regional pelo Paulo Honório, o narrador destas memórias.

Que começa já no fim,digo isso porque me o narrador me parece um morto,embora esteja bem vivo, de memórias,de dor ,desespero, de uma vida "inútil" de trabalho, solitária e de lembranças de uma certa Madalena .

Paulo Honório, de pouca instrução, planeja escrever um livro, mas na prática é bem mais difícil, convida alguns amigos e também não fica satisfeito, com as firulagens que pouco refletem a realidade da sua vida e pessoa.
Deste ponto começa a narração, intensa e concisa de sua infância pobre, de seus vários trabalhos para sobreviver e sair da miseria e sua obstinação cega,violência e gananciosa de ser dono de terras , rico e auto suficiente. Assim como a absorção e expurgacao de memórias, de alucinações, silêncios e conflito interior para escrever a "verdade" neste livro.

Um homem em decadência, feito de vazio,dor,arrependimento do sofrimento que causou, que descreve assim mesmo como um monstro e incapaz de mudar sua natureza. Que me fez lembrar outro personagem-primo na literatura, o rústico e obstinado Bjartur, de Gente Independente de Halldor Laxness, este ainda teve uma "rosa " em sua vida no fim, Paulo Honório ,absolutamente nada.

Posso dizer que gosto mais de "São Bernardo " do que Vidas Secas. O Graciliano conseguiu escrever uma estória simples, com elegância e pungencia , o que me causou maior empatia e interesse no contexto politico/social no Nordeste dos anos 30 ,de um indivíduo alheio e indiferente à tudo e à todos ao seu redor, algo contraditório com às suas origens e vida dura na pobreza.

Foi um livro que me causou impacto só ao término da leitura e pensar por muito tempo no protagonista...
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anarontani 16/05/2021

adoro ler graciliano.

fiquei sim muito irritada lendo esse texto no qual um fazendeiro machista do sertão de alagoas conta suas memórias.

a misoginia e a masculinidade toxica permeiam e dominam o personagem q conta a própria história, paulo é um homem inseguro, dominador, ciumento e paranoico, e no fim da vida vai escrever o livro e tentar auto-analisar seus próprios conflitos.

mas ali tb estão as memórias do sertão brasileiro, suas dores, seus conflitos e suas lutas por melhores condições de vida.

tb está presente no livro a luta no restante do país na década de 30, contra as oligarquias que dominavam a política.
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Line 28/05/2021

Ótimo livro para contextualizar época importante para o Sertão Brasilriro. Além de tratar de situações sobre sociopolítica, a principal temática do livro trata sobre conflitos internos não tratados dentro de nós, principalmente na cultura machista ao coibir a expressão sentimental de homens.
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breno 07/12/2022

QUE LIVRO É ESSE?
Simplesmente um dos livros mais bem escritos que eu já li, o único do Graciliano que eu li, mas já sou cadelinha dele. O jeito que ele usa as palavras, a forma como ele constrói um protagonista que é um legítimo 🤬 #$%!& . A narrativa que tá sempre te surpreendendo e tomando rumos inesperados. A construção perfeita de ascenção e decadência de um latifundiário. A forma como as críticas sutis e as visões políticas ainda são completamente atuais.

Graciliano simplesmente um gênio!!!
breno 07/12/2022minha estante
não acredito que esse app censura as coisa




Paulo Santos 03/01/2023

Do riso fez-se pranto
Comecei a leitura do romance rindo das artimanhas de Paulo Honório, mas terminei indignado com a sua desfaçatez. Citação favorita: "É o processo que adoro: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço".
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davi2h 27/11/2022

Muito bom o jeito como os livros do Graciliano te fazem entrar na cabeça do personagem e entender os pensamentos daquele século e região. Paulo Honório, assim como o Fabiano, é um animal, bruto, que tá condenado ao desastre desde quando nasceu.
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Joao.Ricardo 23/04/2020

ótima obra
Ultimamente, tenho estudado os “romances de 30” e para não fugir dos incontornáveis Graciliano Ramos não poderia ficar de fora com, “S. Bernardo” (grafia original do título). Tem sido muito engrandecedor analisar esses romances e ver as semelhanças e diferenças deles e o quanto as lógicas que os permeiam repercutem no imaginário nacional até hoje. “S. Bernardo”, “Hora de Estrela” e “Os sertões” nos transparece os fundamentos das práticas particularizadas do “brasileiro insígne” que tem o privilégio de locubrar sobre a representação do povo brasileiro e revelar os seus preconceitos. A diferença nos é evidenciada pelo pensamento do latifundiário sobre aqueles que o circundam e compõem seu pensamento particular de sociedade brasileira.
O narrador toma para si a autoridade de externalizar e legitimar, por intermédio da literatura, sua visão particular sobre aqueles que o circundam. Os já citados Euclides e Rodrigo S. M. fazem o mesmo em um movimento que oscila entre o menoscabo e a romantização do outro. É nesse ínterim que o povo de Viçosa passa pelo mesmo processo de exotização que vai da depreciação à exaltação, que Macabéa e a população dizimada de Canudos passaram em suas respectivas representações.
Madalena é a figura central do ponto de virada do romance. E a questão da sua fidelidade ao narrador remete ao lugar comum na literatura brasileira, onde as tensões recaem sobre a culpabilização da mulher em contraposição a sua objetificação e ideia de posse. Na mesma toada, por exemplo, “Mulher sem pecado” (1945), primeiro drama de Nelson Rodrigues, em que Paulo se assemelha à Olegário e ambos se perdem nas alucinações de desconfiança, se fragilizam por não conseguir exercer controle sobre suas respectivas esposas.
Há em S. Bernardo crítica à ideologia do narrador e sua visão hierarquizada, unilateral que visa alterar a questão do atraso de determinadas coletividades, cada um em seu âmbito de atuação.
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