Legend

Legend Marie Lu




Resenhas - Legend


26 encontrados | exibindo 1 a 16
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Amandha 18/12/2011

Incrível(ment)e Único.

Legend não é como nenhuma outra distopia que eu já li. Sim, fala sobre uma garota que no início do livro era meio cega em relação ao sistema, mas que acaba amadurecendo e enxergando a brutalidade do meio onde vive. Sim, narra uma luta contra o governo autoritário. Sim, é praticamente a garota e o garoto contra o mundo. MAS em nenhum momento do livro eu parei e pensei "ok, isso está ficando velho" (e olha que as distopias dominaram 2011). Marie Lu trabalhou tão bem em sua história que cada personagem e suas motivações eram únicas e incríveis.
Amei, amei e amei o casal Day e June. Os dois são perfeitos um para o outro! Eles são lindos, são extremamente ágeis, talentosos, inteligentes e cautelosos. Eu me lembrava muito de Sherlock Holmes enquanto lia Legend, do jeito que Day e June prestam atenção nos detalhes e calculam cada passo que dão. Muito bom que Marie narrou o livro no ponto de vista dos dois, assim conhecíamos cada um melhor - mas sem perder o mistério, pois já li livros que mostrando o ponto de vista dos dois personagens principais de um jeito que faz perder toda a graça. Ah, e outra coisa, adorei que a garota é tão foda quando o garoto. Demais! Os dois são lendas. June, a garota prodígio que tirou a nota máxima no seu teste, e Day, o criminoso mais procurado da República.
Em Legend há tudo que eu procuro num livro: aventura, ação, originalidade, escolhas, amizade, traição, corrupção, família, lealdade, mistério, honra e um amor improvável. Posso ver que Marie Lu trabalhou e se dedicou muito ao escrever essa história, não foi apenas escrevendo as páginas. Os leitores irão admirar June, se perguntar se também conseguem descobrir quem é canhoto e quem é destro com apenas um olhar, roer as unhas por preocupação, se indignar com os comandantes e, é claro, as garotas irão se apaixonar por Day.
Legend foi tão bom que tenho medo do próximo livro! Por favor, que seja tão bom quanto.


Para mais resenhas, visite o nosso blog!
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Richard 12/09/2012minha estante
Pessoal, o livro já está em prevenda nos sites..
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4236285/legend-a-verdade-se-tornara-lenda/

http://www.travessa.com.br/LEGEND_A_VERDADE_SE_TORNARA_LENDA/artigo/A4812421-4D9A-4B90-B509-C790836099D0&pcd=028?utm_source=buscape&utm_medium=buscape&utm_campaign=buscape


Richard 12/09/2012minha estante
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arthurnumeriano 08/07/2012

O livro do ano, sem mais!
Talvez não seja uma boa ideia começar uma resenha com tamanha euforia, afinal não quero que ninguém ouse se decepcionar com este livro. Mas não consigo. Legend é o melhor livro que eu li em 2012 (o ano nem acabou, mas sei que não há como outro livro me conquistar tanto quanto este), um dos melhores que li na vida e certamente está agora entre as minhas cinco séries favoritas. Fazia muito tempo, mas muito tempo mesmo, que um livro não me deixava tão envolvido e me prendia tanto como Legend.

O que outrora foi o oeste dos Estados Unidos é agora o lar da República, uma nação eternamente em guerra com seus vizinhos. Nascida em uma família de elite em um dos mais ricos setores da República, June é uma garota prodígio de 15 anos que está sendo preparada para o sucesso nos mais altos círculos militares da República. Nascido nas favelas, Day, de 15 anos, é o criminoso mais procurado do país; porém, suas motivações parecem não ser tão mal-intencionadas assim. De mundos diferentes, June e Day não têm motivos para se cruzarem – até o dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado e Day se torna o principal suspeito. Preso num grande jogo de gato e rato, Day luta pela sobrevivência da sua família, enquanto June procura vingar a morte de Metias. Mas, em uma chocante reviravolta, os dois descobrem a verdade sobre o que realmente os uniu e sobre até onde seu país irá para manter seus segredos.

A história se passa em 2130, no que antes era o ocidente dos EUA, que agora estão divididos em duas nações: a República e as Colônias. Não se sabe o que exatamente levou a essa mudança, sabe-se apenas que houve desastres naturais no passado. O funcionamento da sociedade não é diretamente explorado, mas é assim que Legend funciona: conhecendo os protagonistas, conhecemos a sociedade.

Dois personagens se revezam a cada capítulo para contar, a partir de seu ponto de vista, a história de Legend: Day Wing e June Iparis. Marie Lu conseguiu criar dois protagonistas tão humanos (no sentido intrínseco da palavra) que você tem que reconhecer os ideais, mesmo que contrários ao correto, a que ambos vez ou outra se agarram. Enquanto Day é o povão, June é a República. Day se tornou facilmente um dos meus personagens preferidos da literatura: o cara é simples, decidido, sabe se impôr e comanda! Já June, inicialmente, teve todo o meu ódio. Sei que ela tem como base os conceitos que a República lhe passou durante toda sua vida e foi nisso que ela sempre acreditou, mas não dá para gostar dela quando, por exemplo, ela não percebe que seus atos vão levar à morte de uma pessoa próxima a Day!

Entretanto, como June é a personagem influenciada pelo governo, é nela que vemos as maiores transformações internas entre todos os personagens. Aos poucos e a partir das investigações em que ela decide se envolver, June vê que muito do que ela acreditava ser bom ou correto é na verdade apenas bom ou correto de acordo com as necessidades do governo da República, que é um grande filho da mãe. Além de manter uma política rigorosa contra as Colônias e os Patriotas, impõe uma divisão social baseada nas Provações (tradução livre para “Trials”), para as quais as crianças da República se preparam até os dez anos de idade e, caso sejam aprovadas, podem ter um futuro promissor nas melhores universidades da nação; caso reprovem, não terão absolutamente nenhuma perspectiva de vida.

Além de Day e June, somos apresentados a diversos outros personagens, como a inocente Tess, o maria-vai-com-o-governo Thomas, a comandante Jameson, os irmãos John e Eden… Este primeiro livro da trilogia Legend não tem um extenso número de personagens, o que é um ponto positivo, já que assim sobram mais páginas para conhecermos e adorarmos e odiarmos e torcemos e mandar para a ponte que caiu todas essas pessoas.

Legend tem um ritmo veloz e até mesmo os capítulos em que nada acontece deixam o leitor sedento pela próxima página. Em diversas ocasiões, Marie Lu escreveu cenas que eu não consegui digerir, o que me lembrou o que Suzanne Collins fez com dois personagens em Mockingjay. São momentos que pegam você de surpresa, são rápidos e você não consegue acreditar no que acabou de acontecer! Não fiquei revoltado com a Marie como muita gente ficou com a Suzanne (nem com esta eu fiquei revoltado), mas ainda me pergunto: por que você fez isso, Marie Lu?!

Eu estou apaixonado pelo livro – com certeza esta resenha não consegue expressar como Legend conseguiu me conquistar. Eu estou mais do que ansioso para ler Prodigy, a continuação, que, caramba, só sairá em 2013! Eu quero que todo mundo tenha o prazer de ler um livro tão bom quanto este. E quero Legend publicado no Brasil! Não há previsão de lançamento e, até onde eu sei, nenhuma editora brasileira comprou os seus direitos. Portanto, se alguém aqui tem contatos com alguma boa editora ou faz parte de alguma boa editora, posso garantir que Legend não vai desapontar. Não vai desapontar a qualquer leitor. Para mim, Legend é definitivamente uma lenda!
Richard 12/09/2012minha estante
Pessoal, o livro já está em prevenda nos sites..
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Desi Gusson 25/09/2012minha estante
É, essa sou eu gastando dinheiro que não tenho na pré-venda de Legend...
rsrs




Lauraa Machado 05/08/2017

Tenso, viciante, inteligente, rápido e impecável
Eu tenho um critério principal para decidir minha nota dos livros que eu leio: quão bem-sucedidos eles são em relação ao que se propõem. Quer dizer, se um livro que é divulgado como terror tiver um romance incrível, claro que isso ajuda. Mas se ele só tiver romance e não tiver terror, ele falhou miseravelmente em conseguir ser um livro bom.

Legend é uma distopia. Se você começar a ler querendo algo diferente, vai se decepcionar e se irritar, porque em nenhum momento ele puxa para qualquer outro lado. Ele é divulgado e muito, extremamente bem-sucedido como um livro distópico. E tem tudo mesmo que precisaria ter, sociedade que finge ser para melhor, mas é podre, cheia de segredos e problemas, injustiças, personagens que se rebelam, várias cenas de ação e aquele gostinho de "graças a deus que essa não é a minha vida". Os dois pontos de vistas são extremamente interessantes e dá para ver a diferença entre os dois personagens. O enredo é cheio de ação, daqueles que te fazem segurar o ar nos primeiros capítulos e só soltar quando acaba.

Durante muitas, mas muitas cenas do livro, fiquei pensando comigo mesma, "Alguém dá um prêmio para a essa mulher!" (leve impressão de que já falei isso antes). A autora, Marie Lu, é incrível. Simplesmente incrível. Ela, sim, é um gênio. Enquanto ela viver, eu sei que existirão livros ótimos no mundo. Ela faz tudo perfeitamente bem. A sociedade distópica faz sentido, convence nas primeiras frases, até o mapa é tão plausível que me deu aperto no coração! E os personagens, meu deus, os personagens! Depois de Jovens de Elite, eu fiquei bem curiosa para ver se ela tinha começado já seu primeiro livro no mesmo nível! (Na minha opinião, Jovens de Elite só é um pouco melhor, porque é mais inusitado e diferente.) É incrível a habilidade dela de criar personagens completos, que parecem que existem de verdade logo no primeiro capítulo!

A June (uma dos personagens principais) é exatamente o que uma protagonista de distopia devia ser, ainda mais na posição dela. Ela tem o orgulho que uma pessoa privilegiada como ela deveria ter, tem também o preconceito de quem sempre viveu protegida, mas a empatia de quem foi criada por uma pessoa boa que se importava com ela. E ela é forte, decidida, inteligente demais (er, prodígio!) e em nenhum momento ela se diminui. Muito pelo contrário! Ela lutou para ter as habilidades que tem, ela não se desmerece por nada.
Ela batalhou o lugar de meu personagem favorito do livro com o Day por um bom tempo, mas acabou ganhando e por uma razão bem especial. O mundo precisa de protagonistas como ela. As leitoras de livros como esse precisam de protagonistas como ela. Precisam ver uma garota tão nova se valorizando, se empenhando para ser o melhor possível, sendo forte e justa, sem ter que esconder sentimentos para isso. Meu deus, até eu preciso de uma protagonista como essa na minha vida!

Obrigada, Marie Lu, pela Adelina (de Jovens de Elite) e pela June.

Outra coisa maravilhosa do livro são as cenas de ação! Li o livro em um dia, porque estava ansiosa demais para largar! É sério, esse livro é viciante do melhor jeito possível! Não deixa nada a desejar, é emocionante, tem mil reviravoltas, cenas imprevisíveis, personagens coadjuvantes interessantes e um final de tirar o fôlego. Eu decidi que me recusaria a não terminar ele no mesmo dia quando ainda faltavam cem páginas para o fim! E vou começar Prodigy hoje!

Só tive dois problemas com o livro, na verdade. O primeiro deles é a idade dos protagonistas. Não tenho ideia de por que a Marie Lu achou que precisava fazer os dois terem só 15 anos de idade. Eles agem bem mais maduros (o que faz sentido, já que, a partir dos dez, já são tratados praticamente como adultos). Mas eu acho que teria ficado melhor se ela tivesse aproveitado também do que é uma idade quase padrão em distopia, 17.

Meu outro problema é que eu acabei percebendo que, quando terminar o Champion, só vai ter mais um livro dela me esperando em Setembro (Warcross, que ainda vai lançar em inglês). E depois dele? Como eu sobrevivo sem mais nada novo da Marie Lu para eu ler?
Andréa Araújo 06/08/2017minha estante
Uma resenha positiva e enorme??? Isso sim é uma novidade heim! Mas eu adorei ler, porque eu estava morta de ansiedade pra você ler essa trilogia e ama-la!!!! Só comprei esses livros por sua causa, por falar tão bem da autora, e meu Deus! Foi a melhor coisa da vida, porque os personagena que ela cria são mesmo incríveis! Eu adoro o fato da June ser boa e ter a total noção disso e nem por um minuto pensar o contrário! Sigo ansiosa pra você ler todos e conversarmos sobre o final, sobre tudo! Vai ter que ser por áudio!


Maria 20/03/2018minha estante
AAAAAAAAAAAAAAA EU AMOOOOO




Biah @garotapaidegua 16/06/2012

[Quinta Em Outra Língua #5] Legend - Marie Lu
*Resenha originalmente postada no blog Garota Pai D'égua (www.garotapaidegua.com), na coluna do título.

Distopia RULES! Legend RULES! Sim, desde que eu conheci esse gênero não lembro de ter lido nenhum livro distópico do qual não tenha gostado. Com Legend não foi diferente! Não tinha me sentido tão empolgada com uma distopia desde que li Jogos Vorazes.

Um pouco sobre a República: ela ocupa o lado ocidental do que antigamente eram os Estados Unidos, e vive em guerra com os Patriotas, que vivem na parte oriental. Todas as crianças, ao completarem 10 anos, são submetidas a um teste, tipo um teste de Q.I e habilidades físicas, e o resultado desse teste, cuja nota máxima é 1500, define se eles serão treinados para serem militares ou se trabalharão em outras áreas da República. O país também tem um grave problema com uma praga que atinge várias áreas de vez em quando.

June e Day são adolescente super talentosos, mas com passados totalmente diferentes. June foi criada em uma família abastada, repleta de profissionais dos altos escalões dos comandos militares da República. A garota é um prodígio, tirou 1500 no seu teste, algo extremamente raro de acontecer, e agora é a melhor aluna da melhor universidade militar da República. Day nasceu na área pobre e sempre teve que lutar pela sobrevivência de sua família, e apesar de toda sua inteligência e talento, não foi aprovado em seu teste. Ele fugiu antes que fosse mandado para 'os campos de trabalho' e desde então vive na clandestinidade.

Se eu contar mais estraga a estória, mas durante uma tentativa de assalto, Day acaba machucando o irmão de June, Metias. Em busca de vingança June vai atrás de Day e aí muitas, muitas coisas acontecem.

Gente, esse livro é muito bom e yes, faz parte de uma série. Pena que o segundo livro só será lançado no final do ano =/. Enfim, a autora escreve muito bem e nos envolve totalmente na estória de June e Day. É impossível não torcer pelos dois ao mesmo tempo, apesar de um estar perseguindo o outro. Os capítulos são alternados entre o ponto de vista de Jay e o ponto de vista da June, o que nos dá uma visão melhor de ambos os ambientes em que eles cresceram e a concepção que têm da República.

E quando vamos descobrindo mais sobre a República, a raiva é tanta, tanta! O final foi de tirar o fôlego, e trágico também. Credo, que raiva dos governos das distopias. Capitol, República, ambas me tiram do sério. Depois da minha experiência com Jogos Vorazes, nem me atrevo a esperar um final feliz.

Recomendo esse livro a todos os fãs de distopia! Vocês vão adorar!
Richard 12/09/2012minha estante
Pessoal, o livro já está em prevenda nos sites..
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4236285/legend-a-verdade-se-tornara-lenda/

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Ynara 29/10/2012

"Outra distopia? Ahã...sei..."
Hoje em dia a impressão que se tem é que vale a expressão:"Li uma distopia, li todas!", pois as referências entre elas são semelhantes, a temática, a ambientação e bla-bla-blá. Mas eu preciso declarar que "Legend" é uma ótima exceção à regra. A estória da menina-gênio-militar e do menino-criminoso-prodígio é rápida, vertiginosa, com personagens consistentes e carismáticos, e toda a narrativa possui identidade própria. June é uma personagem na medida certa, nem durona demais, nem "pobre menininha que perdeu o irmão" demais. Day é o anti-herói que me causou empatia imediata, assim como Metias, irmão de June, que é um excelente personagem mesmo morto. Tudo na narrativa flui muito bem, as cenas de ação são ágeis mas sem causar confusão na mente de leitor, com final de tirar o fôlego! Todas as perdas e sacrifícios pessoais dos personagens são descritos de uma maneira direta, sem apelar para momentos sentimentalóides, que nada teriam a ver com a narrativa, mas que mesmo assim comovem pela crueza. E desde o primeiro encontro entre June e Day deu pra notar que havia química entre os personagens, o casal funcionou bem, o romance é totalmente verossímil mesmo acontecendo um pouco rápido demais. No geral fiquei animada com série e feliz por ver que ainda existe fôlego criativo no mundo das distopias. Vida longa a elas!
Gabriel 02/02/2015minha estante
Concordo com você, principalmente quando diz que as cenas são ágeis sem causar confusão na mente do leitor.
Por vezes encontramos autores e autoras que querem colocar tantas idéias e cenas ao mesmo tempo, que o leitor precisa reler alguns trechos para encontrar explicações.
Marie Lu foi muito feliz nas sequências de atos entre os personagens, e criou uma distopia realmente boa de ler.




spoiler visualizar
Lima218 15/05/2022minha estante
Tô lendo esse livro e tava procurando spoiler se ele perdoava ela. N creio cara. A garota levou a família dele pra morte, plmr




Blog MVL - Nina 31/03/2012

Marie Lu deixa seus leitores lutando para respirar em uma narrativa que prende a atenção desde as primeiras páginas.

O universo distópico de “Legend” é ambientado em terras americanas. Após o apocalipse que modificou todo o sistema da civilização mundial, os Estados Unidos da America se dividiu em “Republica” e “Colônias”. A primeira se estenda por todo o território da costa Oeste do país. Ambas as sociedades vivem em guerra. A República é um lugar hostil, onde a escala social é definida por um teste, realizado na primeira década de vida de cada criança. Os pontos alcançados definem se o indivíduo terá a oportunidade de cursar uma das três maiores universidades locais. Caso você tire a nota mais baixa, não terá esse direito e será sempre um trabalhador braçal. Alguém sem perspectivas futuras. Não é permitido questionar o governo que é extremamente ofensivo e cruel, solidificado nas bases militares ao redor do “país”.

É nesse cenário assustador e opressivo que conhecemos a estória de dois jovens completamente opostos. Day foi criando na periferia, pobre, e revoltado com as autoridades ele se torna, aos quinze anos, o criminoso mais procurado. Day quer assegurar a vida de sua família, e quando um vírus atinge seu irmão caçula, ele precisa da “cura”, que apenas os militares possuem. June é irmã de um oficial respeitado, filha de um cientista que ajuda a descobrir vacinas para os vírus que acometem incessantemente o povo da República. A jovem cursa uma das grandes universidades e está treinando para se tornar um perfeito soldado, já que os resultados de seu Teste foram os maiores já alcançados. Ela é um prodígio da República, e Day o maior inimigo da nação. O que pode acontecer quando, guiados por forças e intrigas a serem descobertas, os dois se encontram e se apaixonam?

“Legend” é uma distopia pós-apocalíptica muito, muito assustadora. Todo o sistema criado pela autora nos traz à memória um capítulo sombrio da história do Brasil. A ditadura militar não é muito diferente das normas e exigências da República no livro. A ideia é interessante, e a narrativa – compartilhada entre os dois protagonistas – leva o leitor a extremos a todo o momento. Day e June, apesar das diferenças, possuem relacionamentos familiares estreitos e profundos. Day com sua família, e June com o irmão, que é praticamente um pai. Ambas as personagens são intensas, Day é um malandrinho que parte o coração do leitor a cada lembrança que tem do irmão caçula. June é uma garota forte, extremamente focada e ao mesmo tempo alguém que enfrenta uma luta épica entre suas emoções e tudo que aprendeu durante a vida. Enfim, não precisa muito mais para o leitor compreender que esses dois não são tão diferentes assim. Ambos são leais e lutam pelo que acreditam. O romance não acontece logo de cara, apesar de que as fagulhas voam e a química entre eles é óbvia. Gostei muito desse aspecto da obra, já que a autora não utilizou nenhum clichê para unir seus protagonistas. É um relacionamento contraditório pois ambos estão em lados opostos, e há muito mágoa e rancor a ser trabalhado até que eles possam realmente ficar juntos.

A trama é magistralmente desenvolvida. Reviravoltas, ação de tirar o fôlego, e um clímax e tanto. “Legend” é realmente lendário e uma das melhorias distopias dos últimos tempos. Mal posso esperar para conferir o próximo volume do que promete ser uma série distópico ideal para adaptação cinematográfica.
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Lets 08/10/2012

The truth will become Legend
Apenas pra começar, eu já vou falando o quanto eu amei esse livro. Totalmente diferente de todos os outros que eu já li, Legend toma um rumo diferente das novas distopias futuristas que estão aparecendo cada vez mais nas prateleiras da livrarias.

Legend conta a estória de Day, um garoto de 15 anos que aprendeu a sobreviver nas ruas de Los Angeles junto com sua amiga Tess. É procurado pelo governo por vários crimes contra a República da America (o que outrora foi o oeste dos EUA). Sua mãe acha que está morto, apenas seu irmão mais velho John sabe sobre sua sobrevivência, após seu fracasso na prova que toda criança de 10 anos tem que fazer pra assim ser decidido o que será de sua vida, se fracassa eles vão para os "campos de trabalho". Mas seu mundo desmorona quando alguém de sua família fica infectado pela praga. Tudo o que ele precisa fazer é conseguir a cura, mas tudo dá errado, e um Capitão é morto.
June é a pupila do país. Aquela que teve a nota perfeita em sua prova. Aquela que acabara de perder o irmão quando alguém invade o hospital e o assassina. Agora June vai fazer de tudo para achar o culpado.

"I will hunt you down. I will scour the streets of Los Angeles for you. Search every street in the Republic if I have to. I will trick you and deceive you, lie, cheat and steal to find you, tempt you out of your hinding place, and chace you until you have nowhere else to run. I make you this promise: your life is mine"

É aí que o caminho deles se cruzam, e a verdade que os dois desvendarão se tornará uma lenda.

A escrita de Legend é gostosa e me prendeu tanto que li três vezes. Não tem nenhuma parte cansativa e que enrola, como alguns autores fazem. Amei cada personagem...ou não. Day é desses criminosos que não agem para machucar alguém. Só para conseguir o que precisa. E ele é um fofo, o modo como ele age com a June e a Tess é de derreter o coração, agil e esperto.
June, a prodígio, cada vez que ela olha para alguém ela consegue contar segredos, de como a pessoa está favorecendo a mão esquerda, ou o pé direito. Ou como ela observa cada detalhe, e lembra de cada um quando precisa. Ela é impressionante! Tess é como o mascote, que ajuda June e Day a se comunicarem no começo, quebrando o gelo. E é claro que tem aqueles personagens que odiamos, como a Commander Jameson e o Thomas. E também aqueles momentos em que choramos, porque claro que alguém tem que morrer, é disso que se constrói bons escritores, pra fazer os leitores sofrerem.

June e Day são perfeitos, e não é fácil encontrar personagens principais que me agradam (principalmente se forem como a Katinnis do Jogos Vorazes, ou a Saba do Caminhos de Sangue) “I don’t know if anyone’s ever told you this”, he begins. He doesn’t blush, and his eyes don’t dart away. Instead I find myself starring into a pair of oceans - one perfect, the other blemished by that tiny ripple. “You’re very attractive.”
I’ve been complimented on my appearance before. But never in his tone of voice. Of all the things he’s said, I don’t know why this catches me off guard. But it startles me so much that without thinking I blurt out, “I could say the same about you.” I pause. “In case you didn’t know.”
A slow grin spreads across his face. “Oh, trust me. I know.”

O livro foi inspirado pelo filme Les Miserables, e Lu procurou recriar o conflito entre Valjean e Javert em uma versão adolescente. E deu MUITO certo!
Legend se tornará filme: Os direitos cinematográficos foram vendidos para CBS Films, com os produtores de Crepúsculo, Wyck Godfrey e Marty Bowen para produzir. Jonathan Levine, diretor de 50/50 está definido com Andrew Barrer e Ferrari Gabe para escrever o roteiro.
O segundo livro da trilogia terá o nome de Prodigy, que será lançado dia 29 de Janeiro de 2013 nos EUA. Mal posso esperar!!!
"... muitos livros distópicos estão enchendo as prateleiras, mas este livro
se destaca."
-LMC, Starred Review
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Lany 22/10/2012

(Resenha publicada em http://poressaspaginas.com)

Legend, primeiro livro de Marie Lu, ainda não é muito conhecido aqui no Brasil. A Sabrina, do Café com Blá Blá Blá, me indicou esse livro e como eu adoro distopias, fiquei muito curiosa. E realmente, ele não me decepcionou! Terminei a leitura em dois dias já que eu não conseguia largar o livro… Foi uma leitura frenética, com inúmeras cenas de ação!

O que era uma parte dos Estados Unidos, agora é a República, uma nação que está sempre em guerra com os seus vizinhos, as Colônias. E é nesse mundo que se encontram nossos dois protagonistas, June e Day, que estão em lados completamente opostos. June nasceu em uma familia da elite e é uma menina prodígio: ela foi a única pessoa que conseguiu 1500 pontos no seu teste, a nota máxima! Já Day nasceu na área mais pobre e é o crimoso mais procurado na cidade (mesmo só tendo 15 anos). Ele é uma lenda e ninguém entende muito bem quem ele é e os seus motivos…


O livro começa com uma cena digna de final, com muitas cenas de ação e perseguição! E é nesse momento que June e Day se encontram pela primeira vez. Na verdade, a sinopse do livro já conta o que acontece nessa cena. Eu não sabia e eu achei muito melhor assim, portanto não irei comentar. Mas acreditem: sabe a Suzanne Collins? Acho que as duas autoras fizeram a mesma aula de “Não tenho pena dos meus personagens”!

Os dois protagonistas se revezam como narradores em cada capítulo. E é assim que conhecemos a base dessa nova sociedade. Enquanto com June nós conhecemos a elite e os círculos militares da República (com acontecimentos bastante marcantes), com Day nós conhecemos como é fazer parte da área oprimida dessa sociedade. E é incrivel como a opinião dos dois pode ser tão diferente, exatamente pela forma que eles cresceram e os conhecimentos que foram dados a eles. Os dois personagens são muito bem construídos e a evolução deles foi muito bem planejada. Infelizmente, eu não posso comentar muito sobre as características da sociedade (porque são spoilers) mas eu adorei o fato de que nessa série a biotecnologia tem um destaque!

Eu só tenho uma crítica a fazer e esse foi o motivo de eu não ter avaliado o livro como cinco estrelas: o desenvolvimento do romance. Achei abrupto demais e acredito que, com acréscimo de poucos capitulos, ela conseguiria ter desenvolvido essa parte melhor. E claro que esse comentá rio vem de uma leitora que ama romances, então outras pessoas podem não compartilhar dessa mesma opinião.

As cenas de ação são muito bem escritas. Você fica ali na ponta da cadeira tentando descobrir o que vai acontecer na proxima página. Quando acabei a leitura, logo fui procurar o próximo – mas, infelizmente, Prodigy só sera lançado em janeiro de 2013.
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Paula 23/12/2012

E a verdade se tornou lenda...
Marie Lu chegou arrasando com esse livro de estreia, simplesmente fantástico!
E meus caros leitores, nada melhor do que encerrar o ano com um livro arrebatador. Posso estar exagerando um pouco, mas não há como negar, o livro é AMAZING demais!

Fiquei apaixonada pelo Day, e pela June. Ambos são corajosos e tem aquele gostinho pelo perigo.
Um casal apaixonante, com uma estória super legal e com um desenrolar com gostinho de quero mais.

Ok, apenas que fique claro: SUPER RECOMENDO!
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Gabriel Lima 24/10/2013

Legend - Resenha
Esse livro foi escrito nas visões dos dois personagens principais, uma hora na visão da June e outra na visão do Day esse livro conta a história do Day, que é um garoto de 15 anos que é o criminoso mais procurado do república, e da June, uma menina-prodígio-favorita-da-republica (como é descrito no livro) de uma grande escola militar, que comete um "crime"e June vai investigar esse crime.

Leia mais no post do meu blog

site: http://myespetacularworld.blogspot.com.br/2013/10/resenha-do-livro-legend.html
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Rick 28/03/2020

Reading this book again brings me some good memories about 7 years ago. I remember lying on a hammock in the early hours of the day looking out the window of a flat I was staying in during a holiday. I could see the beach, the never-ending sky and the Sun make its way up and down. I must've read about 8 books during those 2-3 weeks and these books are loaded with good memories. I remember reading Legend into the cold nights while I was lying on the hammock with 2 blankets covering me so that I could stop shaking all over. And after waking up in the same place, I'd pick up the book again and read it as fast as I could, curious of what would happen next.

Just some days ago I reviewed Looking For Alaska, and I strongly mentioned The End Of The Fucking Wolrd in that review. Maybe I'm going too far, but it seems I'm having a hyperfocus on couples stories. After reading and watching LFA and TEOTFW, I couldn't find much else to read, but I knew what I wanted. I wanted something that depicted a story of two people who only had each other to fend for themselves. And I'm glad I remembered Marie Lu's trilogy.

I love Romance, oh, my, I do. But as romance novels go, the less romance-wise they are, the better they become. I like romance where one of the lovers or a relative dies(so many examples, but I'd rather not spoil), where people are closest to reality because of their scared, reckless, or even (un)predictable actions take place(Alaska), or where the couple's destiny is far from reality for the sole reason they are impulsive, unlike in real life (TEOTFW).

The characters are good, not amazing, but they're always developing. Two things that could be better are: 1) as two very smart prodigies, genius, etc., Day and June are shown to be, they can be so dumb sometimes. I get it that most of those moments where they were completely stupid, they were like that to provoke surprise for the reader or even make the characters act out more in face of trust/distrust, but still, most of the times they were 20IQ, their genius trait was questioned by the reader, I'm sure. 2) June has every right to feel as she feels, and she does; Day has every right to feel the same as June but he actually doesn't. If there's anything you don't want to do to a couple is to make the reader hate one of them.

I don't necessarily remember the second book (back when I read the two books I don't think there was third yet), but I find it extremely impossible for Marie to have created some sort of love triangle. So that's a plus nonetheless. I hate love triangles so much.

About the story now, I like it. The books ends with Day and June being the fortress to each other, but the means of that happening are not just absurdly made up or forced; the plot is knitted very carefully so that every step taken takes place with a good amount of reason up until they unite.

I also love the way that Day and June's memories are brought into light by Marie Lu, she writes really well those flashbacks and it makes me feel like I'm watching them as they unfold. I know, I know, reading a book does that to everyone, but I've always found it easier for films and TV Series to show flashbacks than books.

I feel like June is at a disadvantage though. Day lost more than June, but he still has someone out there to save and someone out there to finally (maybe) show up. These unfinished tales increase my desire to read Prodigy ASAP. I can't stop trying to guess what will happen from now on. I like books that give out this energy after being finished.

4.7, just not enough to be a favourite, I guess. I'm highly influenced by this one though. I have a humble dream of becoming a writer someday and most of the plots I've managed to get together, so far, include couples that are broken, couples of people with missing parts. And the way Marie Lue made Day and June become two lonely souls bounded together is glorious, also I love her cute way of writing emotional stuff.
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luh lantsov 10/01/2021

ótimo
Legend é uma das minhas trilogias favoritas desde 2016, tenho um amor enorme por essa trilogia, recomendo muito!!!
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luh lantsov 10/01/2021

ótimo
Legend é uma das minhas trilogias favoritas desde 2016, tenho um amor enorme por essa trilogia, recomendo muito!!!
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Sales 21/02/2021

Porque cada dia significa novas vinte e quatro horas. Cada dia quer dizer que tudo é possível de novo. Você pode aproveitar cada instante, pode morrer num instante, e tudo se resume a um dia após o outro
Esse livro é tudo!
No começo você tenta escolher entre Day e June, mas no final você percebe que eles são igualitariamente perfeitos; o jeito que o romance é introduzido à obra é sutil necessário, literalmente a cereja do bolo.
Espero que nos próximos livros eles possam trabalhar mais o conceito de República e Colônias, mas do resto, cinco estrelas favoritado!!
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