O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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gabriela nagel 23/04/2023

Mais uma grata surpresa dessa minha nova jornada pela literatura portuguesa!
Um livro muito poético e que aborda diversas temáticas importantes!
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Lorena 20/04/2023

Chorei e chorei consideravelmente.
Comecei a leitura desse livro por indicação de uma amiga minha, mas sem ter a MENOR ideia do que se tratava. Me surpreendeu desde o início, é uma leitura muito crua, sincera e carregada de sentimento.
Vhm consegue trazer muito peso no que escreve. No início são capítulos divididos entre pessoas diferentes com histórias diferentes, mas com o avançar do livro essas pessoas se conectam. E é lindo!
A espera, o amor, a grandeza e paciência curam tudo. As injustiças continuam sendo injustiças, mas o amor, em seu sentido mais genuíno, cura o que houver de consequência dessas dores. Chorei e chorei muito. A vida é uma maluquice
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Zuca 16/04/2023

Ampliando o escopo humanista já presente no trabalho anterior "A máquina de fazer espanhóis" tanto em termos cronológicos como (também por consequência) etários, "O filho de mil homens" desafia classificações literárias em uma prosa poética, filosófica e por vezes até fabulosa – sempre com o efeito (intencional ou não) de criar mais oportunidades de impacto e conexão com uma gama também mais diversificada de possíveis leitores na outra ponta (a do consumo) da produção da obra.

A agenda progressista de Valter Hugo Mãe é a força motriz racional que impulsiona apresentação, enredamento e resolução das personagens e suas trajetórias – o que em alguns momentos se faz evidente a ponto da "suspension of disbelief" se quebrar aqui e ali. Mas a habilidade com que o escritor exerce intelectualmente o controle da narrativa e a exuberância idílica presente no caldo generoso de ideias capitais mais do que compensam os pequenos soluços que ocasionalmente lembram o leitor da realidade mais dura que existe fora da alternativa de realismo mágico proposta pelo livro.

site: https://sucintandoresenhas.blogspot.com/
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Léo Araújo 11/04/2023

Tudo pela vontade de ser pai!
O filho de mil homens é uma história emocionante sobre amor, família, identidade e senso de pertencimento.

A história é retratada em uma ilha fictícia no Atlântico Norte, onde um homem chamado Crisóstomo vive com seus amigos em uma comunidade de pescadores e artesãos. Apesar de solitário, sonha em ter um filho, mas é incapaz de ter filhos biológicos. Parte daí a decisão de adotar um menino que foi abandonado em um orfanato, começando a trilhar a sua jornada para se tornar pai.

O livro é narrado em primeira pessoa pelo próprio Crisóstomo, sendo carregada de emoção e carisma. Ao longo da história, vários personagens interessantes e dignos de contos de Lima Barreto são apresentados. É possível se identificar com cada um deles, que sendo diferentes, tornam-se um na ânsia de fugir da solidão.

O estilo de escrita de Valter Hugo Mãe é poético e melancólico, fazendo uso de descrições detalhadas para apresentar a paisagem da ilha e as emoções dos personagens. A trama é bem estruturada, com vários momentos de tensão e revelações surpreendentes.

O filho de mil homens é um livro emocionante, comovente e uma leitura recomendada para quem gosta de histórias emotivas e bem escritas. Só lembrando que a edição que li está em português de Portugal.
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mayaraliye 05/04/2023

Antonino e a possibilidade de superar a homofobia pelo amor
Ainda estou processando as afetações que este livro me provocou. Mas acredito que, dentre todas as narrativas trazidas no livro, a que mais me emocionou foi a relação dos personagens com o Antonino, o personagem descrito como "maricas". Antonino, que era descrito de formas tão violentas, grotescas e fantasiosas, que por fim só demonstravam o medo da sociedade tradicional, mesquinha e homofóbica por uma pessoa que desvia da norma (que não deveria existir).
É bizarro como ele era temido e violentado (descrito por tantas teorias mirabolantes e que chegam a ser cômicas de tão absurdas que são) por ter um jeitinho menos "másculo" e desejar homens, mesmo que ele não demonstrasse isso publicamente (inclusive por vivenciar, dentro de si e de forma internalizada, todas as violências vividas no meio externo, levando-o a inclusive desejar não sentir desejo algum, no lugar do seu desejo "desviante", já que não conseguia, com todas as suas tentativas, "corrigir" sua sexualidade).
É com este mesmo olhar que Isaura, Crisóstomo, a própria mãe de Antonino e o Camila viam, inicialmente, o personagem, quando ainda o conheciam somente a partir das lendas criadas pelo olhar da homofobia. E é muito bonito como gradativamente esse olhar parece ir sendo desconstruído e substituído por um mais humano, terminando com uma cena em que o Camilo, cria da homofobia disseminada por todos os adultos que foram suas referências de mundo, abraça Antonino e diz que gosta dele, o emocionando. Tudo isso descrito com uma sensibilidade e uma sutileza tremenda existente na escrita desde autor.
Enfim, foi uma leitura que me deixou bastante emocionada e sensibilizada, e que pra mim fica claro o que a contracapa do livro traz: o quanto as nossas relações com os outros são fundamentais para a nossa própria constituição, e são o caminho para nossa felicidade, que, como o autor diz, vai se acumulando dentro dos nossos vínculos humanos.
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eduarda 03/04/2023

Um livro lindo, sensível e muito amável
Esse foi, possivelmente, o livro mais precioso que eu já tive a sorte de ler.
É uma história sobre solidão, pessoas que de alguma forma, foram rejeitadas socialmente e se encontram, formando uma família acolhedora e não convencional. É um livro sobre o afeto que se cria a partir da união de tristezas.
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Ebenézer 01/04/2023

Atual e Contemporâneo
Nada sabendo de Valter Hugo Mãe fiquei muito impressionado com a leitura dO Filho de Mil Homens.
Para mim, entre aqueles referidos por Kafka: "...livros que nos ferem, que nos apunhalam. Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em nós.?
O estilo de Valter Hugo é conciso, enxuto, duro, e suas personagens são "carregadas de ausências e silêncios." Elas aparecem de súbito com todas as suas imperfeições, vícios e paixões, mas refletem com fidelidade a sociedade adoecida e errante a que pertencemos.
A narrativa aborda com argúcia temas contemporâneos sensíveis que dividem a humanidade e violentam as pessoas, marginalizando-as impiedosamente para sempre.
Nesse micro universo criado pelo autor as personagens mimetizam dilemas e antagonismos pelos quais guerreamos, através das muralhas que erguemos e nos separam como indivíduos vulneráveis, carentes de amparo, proteção, afeto e reconhecimento.
Pressionados pela urgência, e pelo acúmulo de saberes, muitas vezes não conseguimos calibrar adequadamente as leituras que exigem reflexão fina, e não ouvimos essa voz longínqua da Angola a nos apontar graves vícios pelos quais insistimos em pelejar.
Assim, O Filho de Mil Homens se constitui um martelo a golpear a hipocrisia prevalecente na sociedade em muitos aspectos. Mas aponta caminhos de superação pois, independente de querer, somos todos, e cada um, parte do outro, indissoluvelmente.
O Filho de Mil Homens é, para mim, uma narrativa poética triste que em certas estações me faltaram adequação para apreender em plenitude a direção do autor, o que convida à releitura.
Mesmo assim, como disse Kafka: "precisamos dos livros que nos afetam como um desastre, que nos magoam profundamente...."
Quem sabe, como sugere uma personagem dO Filho de Mil Homens, através da transcendência não religiosa alcancemos individualmente o "inusitado entusiasmo para mudar o mundo".
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Cassia_kk 01/04/2023

Lindo e poético
Um livro para ser lido devagar, pelo mesmo, eu não conseguia ler direto, parece que eu precisava das pausas para ir digerindo os acontecimentos... Talvez tenha me perdido um pouco nos acontecimentos (?) mas não prejudicou o todo... Cheio de muita poesia pra falar de assuntos difíceis e retratar o humano em nós. Eu adorei ter lido. Recomendo.

"(...) Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós. (...)"
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ArturDamas 28/03/2023

Livro maravilhoso !
Meu Deus, ou eu virei um pamonha, ou eu realmente tenho lido livros maravilhosos. Em curto período de tempo, O Filho de Mil Homens é o segundo livro que me leva as lágrimas. Que livro MARAVILHOSO.

Tenho a sensação que nunca esquecerei a jornada emocional que vivi lendo esse livro. Foram tantas risadas, lágrimas e momentos de iluminação (?). Minha vontade era de sublinhar cada parágrafo desse livro.

Mãe nos conduz com maestria por seu texto lírico, nos fazendo refletir a todo momento sobre preconceitos, diferenças, paternidade e família.

Não vejo a hora de relê-lo.
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maria clara 26/03/2023

Que leitura incrível, fascinante o jeito em que o escritor valter hugo mãe mostra no livro as formas diferentes de dá e receber o amor sendo filhos de mil homens e de mais mil mães, o ilustre conecta vários personagens com seus jeitos de vida distintos que por um mesmo fio eles mesmos acabam sendo a chave para a felicidade de cada um e é incrível essa quebra de padrão que tem no livro de forma tão crítica, dolorosa e ao mesmo tempo esperançosa. Achei muito legal que a leitura simples e tão habituada a época leva o leitor de hoje a se identificar e sentir as frustrações dos personagens se conectando de alguma forma com os seus problemas e é genial que o autor quebre a idealização de um sobre o outro e até mesmo pelas crenças e mostre que a solução estar em qualquer um(qualquer um mesmo) que não existe pessoa, momento ou tempo certo para realizar sua vida. Foi uma das minhas melhores leituras, muito difícil não querer se aprofundar numa história tão intensa e boa.
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Cristiane.Oliveiraa 26/03/2023

Mais do que um homem inteiro
Conhecer Crisóstomo foi minha porta de abertura para o mundo de VHM. Dotado de uma docilidade e apresentando, sem desmerecer, as diferentes formas de ser no mundo, o livro provoca o leitor a seu autoconhecimento sobre si e suas relações mais íntimas.
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Cristiane.Oliveiraa 26/03/2023

Mais do que um homem inteiro
Conhecer Crisóstomo foi minha porta de abertura para o mundo de VHM. Dotado de uma docilidade e apresentando, sem desmerecer, as diferentes formas de ser no mundo, o livro provoca o leitor a seu autoconhecimento sobre si e suas relações mais íntimas.
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Tainá 26/03/2023

Eis aqui o sentimento mais poderoso do mundo: o amor
Sinceramente não sei como Valter Hugo Mãe conseguiu colocar em palavras como os afetos mais genuínos e profundos ressoam nas relações humanas. É de nossa natureza o desejo de pertencer e de ser amado. Esse livro fala, sobretudo, de amor e de pertencimento. Também das dores da solidão e da vida, mas principalmente de como, entre sofrimentos e alegrias, o amor faz-se pertencer da maneira mais humana e sincera uns aos outros como em um laço indestrutível, uma família. Deve ser uma das coisas mais bonitas que eu já li na vida, que obra única, esse livro. É uma experiência maravilhosa leituras que ficam marcadas no coração! ?

?todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo?
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Nanda Fernandes 23/03/2023

Com uma escrita poética e filosófica linda e com um toque de realismo mágico (e com tanto a dizer sobre o amor e a existência), Valter Hugo Mãe (escritor português) foi magistral nesse livro. Eu senti que há tanto de mim nele... li e reli várias vezes os mesmos trechos e diálogos. Tornou-se uma das leituras mais especiais da minha vida. ??
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dinhalendo 22/03/2023

Livro lindo lindo lindo! leitura muito importante que aquece o coração. sensível e poético, valter hugo mãe me ganhou com esse livro.
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