Memórias da Casa dos Mortos

Memórias da Casa dos Mortos Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Memórias Da Casa Dos Mortos


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Julio.Argibay 10/06/2021

Sibéria
Esta estória eh baseada no periódico em que o autor foi preso numa fortaleza e foi condenado a trabalhos forçados, devido a supostas atividades políticas subversivas. Procedimento comum na épica na Rússia. O autor conta suas experiências nesta prisão, onde quase foi executado. Há vários personagens interessantes como o judeu, um amigo que foi como um servo para ele, dentre outros. Na prisão, ele passou por muitas experiências ruins, muito frio e várias doenças. Essa eh uma estória interessante, que serviu como material para seus futuros romances. Será que valeu a pena?
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caroline ww 01/06/2021

Dostoiévski trouxe nesse livro uma visão humanizada e realista doq é e oq se passa na vida carcerária além de várias temáticas importantes relacionadas ao cárcere... eu amei! apesar de ter demorado demais p finalizar KKKKK
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Rodrigues 18/04/2021

Uma experiência singular
Impressionante como Dostoiévski é cirúrgico em suas reflexões. Memórias da Casa dos Mortos consegue impactar já nos primeiros capítulos, pois trás uma narrativa rica em detalhes e cheia de acontecimentos que exploram a degradação física e moral do sujeito em situação de cárcere, além das imposições irracionais e cruéis das autoridades. O escrito das lembranças nos remetem a pensar e repensar sobre liberdade, moral, punição, perversão, afetos e tantos outros temas atravessam as vivências dos presidiários. Aconselho que antes de ler "Memórias da Casa dos Mortos", ou qualquer outro livro de Dostoiévski, o leitor busque compreender o contexto no qual a obra foi escrita. Isso se implica não apenas nos cenários político, histórico e social, mas também no momento da vida que o autor se propôs a escrever.
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Edna 17/04/2021

A alma aprisionada
Não se produzem transformações tão rápidas."

"A insensibilidade; tanto a inteligência como o sentimento acabam por achar isso natural e, por fim , aprazíveis as manifestações mais anormais. O homem e o cidadão morrem para sempre no tirano."

Como preso político Dostoiévski passa dez anos numa prisão e com base nesta vivência Ele escreve uma ficcão em que na pele de Alieksandr Pietróvicth nos conta como foi essa experiencia em que se dedicou a estudar o comportamento humano e o espírito de sobrevivência em diversas situaçõe  e em aspectos característicos de cada peculiariedade na Casa dos Mortos ou Casa Morta.

?Nos dois casos o homem é escravizado.

Na SIBÉRIA,  Eles foram condenados à prisão,  não pelo cárcere em si, mas por serem obrigados à  suportar e conviver com o ódio, a intrasigência e à podridão que verte da alma humana, onde ninguém é melhor e cada um dos casos em algum momento cheira mal.

Nas REDES SOCIAIS,  convivemos por livre escolha com pessoas que supostamente seriam os nossos semelhantes mais próximos, com as mesmas afinidades que nos unem, a cultura como base, aprendemos a compartilhar conhecimentos e viramos meros competidores como se achássemos melhores uns dos outros, aqui tudo é permitido, somos livres para nos expressarmos, mas somos "escravos" de um sistema falso, falho e dominante, onde o melhor não se conhece, onde o que poderia salvar o homem é o produto mais escasso.

A integridade, o respeito àquele que sente sede de conhecimento são esmagados pela esperteza dos abutres ( aquele que acha que é alguém)  ganância, pelo falso poder, pelo "Ter" e esmagados pelo "Ser".

O que me fez trazer minhas impressões de uma forma diferente,  foram alguns comentários que tenho lido e a maneira como se impõe o ser humano diante desse período tragico em que necessariamente deveríamos, como leitores e com base no objetivo da classe privilegiada que somos, representar e ajudar aos desavisados, os mal informados, seja esses por não terem acesso ao "nosso" bem maior ou não, com o mínimo de educação, com a classe que nos ensinam os "LIVROS".

Respeitar-nos uns aos outros, quer leiam, quadrinhos ou calhamaços, respeitando as escolhas dos generos literários, à sua escolha por Arte, Literatura ou quaisquer natureza de cultura,  sem indiretas, sem retaliações, ninguém é obrigado a sentir o que voce julga ser o melhor, e se assim você sente, divulgue e influencie com a maturidade que você colheu nos livros.

"É difícil avaliar numa escala a almae o seu desenvolvimento. Nem a própria cultura pode servir de medida neste caso."

Distoiévski como um presente à  sua liberdade, pois  único livro permitido no presídio era a Bíblia, após cumprir sua pena e enquanto permanecia na cidade. "Consegui dinheiro e Livros."

"Quando ñ se tem experiência, ñ se pode julgar coisa alguma. As privações morais são mais difíceis de sobrelevar do que os tormentos físicos."

"Pequeno é o pássaro, mas tem garras."

Dostô é incrível, leiam essa Obra que influenciou todas as suas obras.

"Chárik" será o nome do meu próximo cachorro. ???

#Bagagemliteraria
#Memoriadacasadosmortos
#Memóriadacasamorta
#Dostoiévski
#Dostô
#Resenhaednagalindo
#classico
#literaturarussa
#canceleavovid
#usemascara
#foragenocida
#ditaduranuncamais
Susi 18/04/2021minha estante
Nossa que resenha linda Edna, realmente estamos escravos desse sistema podre, infelizmente né?!
Um sistema totalmente egocêntrico. Tá cada dia pior???#lutemos


Edna 19/04/2021minha estante
Seguimos querida, grata pelo comentário carinhoso.




harison 15/04/2021

Memória da casa dos mortos (Recordações da Casa dos Mortos ou Cadernos da Casa Morta) é um romance disfarçadamente autobiográfico do filosofo, jornalista e escritor russo Fiódor Dostoiévski, com imensurável relevância para suas posteriores obras.

Nesta obra, o autor narra a passagem do penitente Alieksandr Pietróvitcth na prisão de Omsk, sendo o mesmo condenado pelo assassinato de sua esposa. Sob a ótica desse persona, o autor expõe muitas das memórias que teve durante o período que passou exilado nas prisões da Sibéria.

Dostoiévski, com realismo tétrico, conta as vicissitude dos vários penitentes. Os maus tratos, a má alimentação, a vacuidade do trabalho forçado, a solidão, esses e outros percalços, bem como suas implicações psicológicas naqueles sujeitos. O autor faz questão de pontuar que o tratamento supracitado, ao invés de corrigir, "fomenta o ódio, a sede de prazeres proibidos e uma terrível leviandade de espirito."

Interessante notar que Dostoiévski não era de fato um criminoso (até onde eu sei) e estava cumprido pena meramente por ser um subversivo do regime em exercício do czar Nicolau I, portanto, não tinha vinculo algum com os que ali estavam por "merecerem". Contudo, o autor mostra compreensão pela pluralidade de subjetividades que ali estavam e reitera algumas vezes o resgate da humanidade dos presidiários, e que uma sociedade que dá direito a um homem de cercear a liberdade de outrem está fadada ao fracasso.

Certamente, a guisa de conclusão desse livro foi o fechamento mais coerente e tocante que já vi na literatura. Sinto que, pra quem gosta de literatura Russa o autor e sobretudo essa obra, são importantíssimas escolhas.

*Essa é uma edição indireta, mas não senti que atrapalhou na leitura/interpretação, nessa obra. Mas uma leitura de uma edição com tradução direta é mais recomendada.
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Bastos 11/04/2021

O livro é um relato autobiográfico da época em que Dostoiévski passou 4 anos na prisão de Omsk, porém ele disfarçou tal fato, apresentando as memórias como de um criminoso preso pelo assassinato de sua mulher. No livro ele relata o sofrimento passado pelos que ali se encontravam e aos poucos vai nos apresentando vários criminosos, alguns que se arrependiam de seus crimes e outros que se vangloriavam pelos crimes cometidos.
Achei o livro um pouco cansativo (não sei se é pelo fato de estar voltando de uma ressaca literária) só que nada que comprometa a leitura, foi o primeiro livro que li do autor e pretendo ler mais.
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Juli 28/03/2021

Prisão.
Leitura tão compenetrante que me senti um prisioneiro oitocentista. Tudo muito bem descrito pelo autor e muito bem traduzido do russo para o português. E mencionando todos acontecimentos verídicos por trás desta obra! Mais do indico!
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Marcio 22/03/2021

Problemática atual
Uma história que é mais atual do que nunca. Neste livro temos o relato de um ex-presidiário que passou 10 anos encarcerado na Sibéria por ter assassinado sua esposa por ciúmes.
Temos neste livro o cotidiano por vezes cruel dos encarcerados, mas que no entanto são capazes de momentos sublimes e cheios de esperança.
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Franciele143 20/03/2021

Memórias da casa dos mortos

Em Memórias da Casa dos Mortos, romance autobiográfico inspirado no período em que Dostoiésvki passou na prisão de Omsk, narra a rotina de Alieksandr Pietróvitch, assassino confesso da própria mulher, em uma prisão de trabalhos forçados na Sibéria do século XIX. Fundamental na trajetória literária do autor, a obra expõe,com o realismo crasso, típico de sua poética, os dilemas vividos pelos presos: a privação do direito de ir e vir, a fome, o frio, o trabalho pesado e inútil, os maus-tratos e a solidão.
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T.N.T.Rock 20/03/2021

As memorias de um confinamento.
Em 1847 Dostoiévski passa por um dos momento mais degradantes de sua vida a prisão e deportação para Sibéria onde fica durante 5 anos fazendo trabalhos forçados. Em Memoria da casa dos mortos, ele tenta retratar alguma das lembranças desse período de martírio , contando desde o sofrimento físico ao qual o presos sofrem como chibatadas ou varadas que eram sentenciados, como do sofrimento psicológico por está num local ermo, sem amizades, distante de qualquer afeto familiar, além das pressões psicológicas sofridas diante dos comandantes da prisão e até dos próprios presos, nesse romance ele vai contar diversas passagens terríveis, e igualmente nos emocionar com o sentimento de resistência e desejos de liberdade que os aprisionados usam para suportar as torturas dos anos de cárcere.
A edição da Martin Claret é belíssima, forma uma linda coleção do escritor, cada qual com cores únicas, a tradução do russo foi feita por Oleg Almeida que traduziu boa parte da obra do escritor, tem capa dura e um papel de ótima qualidade, acredito que a melhor edição da obra aqui no Brasil.
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ElisaCazorla 20/03/2021

Uma única personagem: a prisão
Eu gosto de romances. Já li Crime e Castigo e esperava ter a mesma experiência maravilhosa, mas, iifelizmente, não foi isso que aconteceu comigo aqui.

Achei monótono e muitas vezes um pouco chato. É Dostoiévski mas são memórias. Que coisa, por que será que memórias - que são um tipo de ficção - não me agradam tanto quanto um romance? Não gostei muito, infelizmente. Achei lento e repetitivo. Personagens demais e descritos rapidamente e de uma forma que não consegui sentir empatia por qualquer um deles e, mesmo agora quando acabo a leitura neste momento, não consigo lembrar da história individual de nenhum deles.

Talvez a grande e única personagem da obra seja a prisão. E ela não é muito interessante e agradável de ler.
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Drakomanth 10/03/2021

Prisão do Eu, Liberdade no Outro
Além das observações sobre os criminosos, o texto critica as atrocidades praticadas pelas autoridades do presídio. O trabalho forçado, sob condições desumanas, o uso dos grilhões, mesmo nos doentes prestes a morrer, e os castigos exagerados tomam lugar de destaque, a exemplo do relato de um açoitado. A narrativa revela as dificuldades nas relações entre pessoas de diferentes classes sociais e insere o protagonista no contexto, ao procurar refúgio no hospital, simulando doença, simplesmente para escapar do convívio indesejado.
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Sacha.Faria 02/03/2021

Sensacional!
Dostoiévski dispensa comentário. Livro escrito à perfeição e que traz pensamentos e desabafos do sua experiência na prisão. Obra-prima!
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Camelo's 26/02/2021

Memórias
Esse foi o primeiro livro russo que eu li. E eu tinha bastante preconceito com a leitura e ela foi bastante fácil.
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arthur966 13/02/2021

todos esses anos, no fundo tão semelhantes, desfilaram uns atrás dos outros, tediosos, longos, tão monótonos como a água que, depois de uma chuvarada, continua a escorrer gota a gota sobre um teto.
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