Genealogia da Moral

Genealogia da Moral Friedrich Nietzsche




Resenhas - Genealogia da Moral


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Alessandro 10/01/2022

Um livro que todos deveriam ler...
Você já pensou sobre os seus valores? Como surgiram? Como chegaram a você? Pois é disso que trata esse livrinho que visa destruir todos os valores... pois, para Nietzsche, eles são impostos, frutos da vontade do outro e não a sua... o cristianismo? É botado a prova no fogo e não subsiste... e o que é nobre? A conduta daquele capaz de superar todos os valores e fazer imperar a sua vontade!
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joaoggur 03/01/2022

Nietzche me fez duvidar da minha alfabetização.
Nietzche sem dúvida alguma mudou a minha vida: mudou a minha forma de pensar, de refletir e principalmente de ver o mundo.

?Quando se fala da superstição dos lógicos não deixo nunca de insistir num pequeno fato que as pessoas que padecem desse mal não confessam senão através de imposição. É o fato de que um pensamento ocorre apenas quando quer e não quando "eu" quero, de modo que é falsear os fatos dizer que o sujeito "eu" é determinante na conjugação do verbo "pensar". "Algo" pensa, porém não é o mesmo que o antigo e ilustre "eu", para dizê-lo em termos suaves, não é mais que uma hipótese, porém não, com certeza, uma certeza imediata. Já é demasiado dizer que algo pensa, pois esse algo contém uma interpretação do próprio processo. Raciocina-se segundo a rotina gramatical: "Pensar é uma ação, toda ação pressupõe a existência de um sujeito e portanto..." Em virtude de um raciocínio semelhante e até igual, o atomismo antigo que unia a "força atuante" à parte de matéria em que se encontra essa força, atua a partir desta: o átomo. Os espíritos mais rigorosos terminaram por desfazer-se deste último ?resíduo terrestre" e inclusive pode chegar o dia em que os lógicos prescindam desse pequeno "algo? que ficará como resíduo ao evaporar-se o antigo e venerável "eu".", depois desse pequeno aforismo, ainda preciso te provar que precisa ler?

É louco e extremamente bom.
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Ana 30/12/2021

Leitura difícil
Quase larguei de início, mas insisti mais um pouco e a leitura melhora no meio, e volta a ficar maçante no final. Realmente é uma leitura pra poucos, e que deve ser relido para um melhor entendimento. Penso que não é um dos melhores livros do autor para quem quer conhecê-lo.
Alguns trechos que se destacam:
"Belo é que agrada sem interesse."
"Quisera ser alguma outra pessoa, mas não há esperança. Eu sou o que sou: como me livraria de mim mesmo? E no entanto estou farto de mim!"
"Alguém deve ser culpado: mas você mesma é esse alguém, somente você é culpada de si!"
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Pedro 13/09/2021

?
Aaaaaaa vey q ódio,eu tinha feito uma resenha enorme pra esse livro,mas o skoob não salvou!!!!E agora não vou escrever de novo não ?
Margô 14/12/2021minha estante
Rssss... já aconteceu o mesmo comigo!???




Silva 24/08/2021

Impressões...
Quem percorre as páginas dessa obra não pode fazer menos que se inquietar com todo sistema de moralidade vigente. “Se um tal sistema melhorou o homem”, esse “melhorar” significa domesticado, doutrinado, enfraquecido, desencorajado... quase um lesado, dirá Nietzsche. O autor faz isso na tentativa de tirar o leitor do lugar comum, de te fazer questionar sobre aquilo que você pensa ser verdadeiro. Nietzsche coloca em xeque os padrões estabelecidos pelos anos de dominação de uma moral cristã, seja com a ideia de um Deus único que só faz sentido porque é ele quem dá sentido a tudo, seja por que Ele trouxe ao mundo o máximo de sentimento de culpa e a herança de uma divida eterna para com Ele mesmo.
Então, como tentativa de resumir, poderia dizer que as três dissertações traçam respectivamente uma crítica genealógica da oposição “bem/mal, bom/mau”, da culpa e da má consciência e, enfim, dos ideais ascéticos.
Portanto, várias coisas vão te prender na leitura, vão de inquietar. Se algo não fez isso, de três uma, ou você não compreendeu o nível mais profundo dos sistemas de crueldade e doutrinação ideológica trazidas pelas religiões, sobretudo as de origem cristãs; ou sua fé e moral estão fortemente doutrinadas, cristianizadas, isto é, talvez você seja o homem doente, aquele que faz parte do rebanho, daquele grupo que se tornou inimigo da vida, um negador, etc.; ou você não entendeu nada da obra.
Andrei.Mazzola 24/08/2021minha estante
Ótima resenha




Marcos 20/06/2021

Terei de reler
Sabe quando você lê uma frase e, por distração, todo o sentido dela fica vago e você só pega o sentido de uma palavra isolada? Senti isso nesse livro. Algumas reflexões do Nietzsche me faziam divagar enquanto lia e, quando tentava retornar, não sabia onde havia começado a divagar e perdia toda a reflexão que ele trazia. Creio que o livro trás uma reflexão profunda, que foi base para o ateísmo e para alguns jogos de Assassin's Creed (sim, nem eu esperava que algumas das reflexões trazidas no jogo tinham Nietzsche como base). As elocubrações de Nietzsche viajam pela genealogia da moral (como o nome do livro diz, apesar de eu não compreender o que queria dizer antes de ler), é sobre as origens de bem e mal (no sentido de que bem e mal, pecado ou virtude, são todas perspectivas da cultura humanas e não naturais - nesse caso ele busca trazer os questionamentos sobre a noção de bem e mal para os cristãos). Creio que ele fala muito mais do que captei, por isso o que teci aqui talvez esteja errado. Vale a leitura para toda pessoa que goste de ir além (Plus Ultra).
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Vanessa Assalim 21/05/2021

Vale a pena!
Bom, não é um livro fácil de se entender, entretanto, por ser a minha primeira experiência com o Nietzsche, confesso que foi uma leitura super agradável e fluida.
É óbvio que vale, pelo menos, umas 3 releitura, no mínimo!
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Wes 14/05/2021

Bom... Foi o primeiro livro que li de filosofia bruta e o fiz por conta da indicação da minha professora da matéria, que me incutiu muito interesse no pensamento de Nietzsche. Aproveitei na medida que um leigo poderia. Lê-lo-ei novamente em outra oportunidade, mas acredito que entendi a base angular do pensamento desse filósofo.
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Jess.Carmo 05/05/2021

Homem forte x Homem do ressentimento
Aqui podemos encontrar uma forte influência do darwinismo social em Nietzsche. Para ele, a moral do homem comum venceu, porque houve "um envenenamento do sangue (ela misturou entre si as raças)" (p. 25). É esse “envenenamento” que levou o gênero humano a se render à cristianização e plebeização.

Segundo o filósofo, a moral cristã tem como princípio o ressentimento como aquilo que cria e gera valores. Esse ressentimento só pode obter algum tipo de reparação por uma "vingança imaginária". O que vemos nessa obra não é o enfrentamento de duas morais exteriores uma à outra, mas o desdobramento de uma única moral que polariza uma super raça (Homem forte) e sub-raça (Homem do ressentimento).

Não podemos esquecer que a Bíblia (ou, nas palavras de Nietzsche, a moral do homem do ressentimento) foi o que deu forma para se articular "objeções religiosas, morais, políticas, ao poder dos reis e ao despotismo da Igreja. [...] A Bíblia foi a arma da miséria e da insurreição [...] contra a lei injusta dos reis e contra a bela glória da Igreja" (FOUCAULT – 1975 - 1976, p. 60). Portanto, foi esse discurso bíblico que deu condições de possiblidade para o surgimento de um novo discurso histórico oposto ao poder soberano. Portanto, foi essa moral bíblica que possibilitou uma contra-história, oposta à história romana que conservava o poder do rei e da Igreja.

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Em alguns trechos encontramos Nietzsche falando sobre pulsão (trieb), o que terá influência no pensamento freudiano, e que tem forte influência da vontade schopenhauriana. As considerações acerca do esquecimento, como sendo necessário a todo animal, também tem certa articulação com a produção freudiana do conceito de recalque. Também encontramos aqui alguns desenvolvimentos acerca da evitação do desprazer.

Outro ponto de convergência entre Nietzsche e o vienense o assunto é a formação de grupos. Para Nietzsche, os fracos sentem vontade de formar rebanho, comunidade. O crescimento da comunidade faz com que esse homem fraco fortaleça um interesse que o eleva acima do seu desalento, a saber, de sua aversão a si mesmo. Em contraponto, o homem forte busca se dissociar.

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Algumas passagens acerca da neutralidade da ciência são interessantes. Segundo o autor, a produção científica sempre "se encontra sob a sedução da linguagem" (p. 33).

Também encontramos na obra algumas passagens críticas a Hegel, como "não existe ciência 'sem pressupostos', o pensamento de uma tal ciência é impensável, paralógico: deve haver antes uma filosofia, uma 'fé'" (p. 130), uma fé metafísica, já que a verdade é sempre divina.

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A velha preocupação do filósofo se casar ou não também está presente na filosofia nietzschiana. Ele toma partido entre aqueles que acham que o filósofo não deve se casar. Entretanto, o autor dá poucas justificativas.

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Ps.: A paginação das citações presentes nessa resenha é da edição de bolso da companhia das letras.


site: https://www.instagram.com/carmojess/
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Matheus Cunha 27/04/2021

Até agora, o livro mais "redondinho" do Nietzsche. Cada frase, cada pensamento: uma explosão, um acontecimento. O filósofo explora as raízes do nosso pensamento moral indo desde a origem etimológica de certas palavras, passando por conceitos-chave da moral humana ("justiça" e "castigo", por exemplo), indo até às contradições presentes no pensamento cientificista do século XIX sem deixar de fazer sua característica crítica aos ideais que negam a vida. O livro nos apresenta três ensaios que, apesar de serem muito densos e estruturados, ainda guardam aquele humor sarcástico muito imprevisível e típico do Sr. Frederico. "Genealogia da moral" não tem aquela poesia cativante de "A gaia ciência" - e, particularmente, penso que isso não era necessário: trata-se de um estudo bem enxuto, certamente, mas não deixa de ser dolorosamente contundente.
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Leandro.Battu 11/04/2021

Primeiro livro desse filósofo que leio. Interessante como ele entende o bem e mal. Ele também deixa bem claro a sua repulsa pela religião. Ele explica os motivos do homem "fraco" se refugiar na religião (apenas para dar um sentido ao sofrimento), se eu interpretei corretamente. Acho que preciso reler o livro novamente para compreender melhor o pensamento do Nietzsche.
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Estefania 31/03/2021

Leitura difícil e controversa em alguns momentos. Já está programado pra releitura.
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AndrA65 21/02/2021

Investigação histórica sobre o ideal ascética
Nesta obra o Nietzsche dedica a aprofundar-se psicologicamente e historicamente a respeito do ideal ascético dos sacerdotes, dos artistas, dos filósofos e etc.

De modo geral, é um livro que explica a origem da culpa e da má consciência humana, tendo como base o ideal cristão, e acrescenta os problemas psicológicos que esses pensamentos causam nos indivíduos e na sociedade como um todo.

Está longe de ser um dos melhores do Nietzsche, mas ainda sim tem sua importância particular.
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