Luciano Luíz 29/01/2020
Li há alguns anos e resolvi reler. Abaixo minha resenha antiga:
ASSIM FALAVA ZARATUSTRA, do maior filósofo de todos os tempos, NIETZSCHE.
O mais sábio homem que já andou entre nós.
A busca desenfreada pelo Super-Homem (ou se preferirem, Além do Homem. Uma tradução mais próxima), onde o ser humano encontraria tudo o que fosse necessário para a mudança completa.
O homem que pensa.
O homem que age.
Que renuncia à tolice.
Que usa do raciocínio para com o bem-estar de outros homens.
Fazer o bem acima de tudo.
Preparar-se para enfrentar o mal a todo e qualquer custo.
Afastar-se das crendices e estar além do que o ser humano é.
O alemão nos mostra de forma precisa, o que seria alguém que está no nível superior.
Que não se encontra na ignorância.
Ter a alma, o conhecimento, e a humanidade sempre à postos.
Isso é estar além.
O próprio NIETZSCHE era único.
E ainda hoje, raros são os homens que já conseguiram chegar onde ele explana neste livro fenomenal.
No início, é uma leitura fácil, mas depois, mostra-se altamente complexa, e por isso, requer muita atenção do leitor. Pois o pensar nesta obra é fundamental.
Nota: 10
Depois de reler consegui ir mais além no pensamento do autor e sua personagem. O Eterno Retorno é algo que está muito além do próprio ser humano do século 21. Nietzsche conseguia ver isso. Podia olhar lá de adiante e seguir de volta como se viajasse no tempo e espaço. Seu olhar era algo até mesmo físico. Talvez o Eterno Retorno não aconteça com o Super-Homem (ou Homem Superior, Ser Humano Superior), mas com pessoas relacionadas a poder compreender melhor o ser que habita esse canto da galáxia e assim venham de um amanhã distante para observar secretamente sua sombra que se perdeu ao longo da existência.
Zaratustra continua eterno.
L. L. Santos
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