No Caminho de Swann

No Caminho de Swann Marcel Proust




Resenhas - No Caminho de Swann


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Danilo 09/10/2011

Melhor leitura da minha vida. Depois dele todos os outros livros pareciam superficiais e insossos. Acabou de certa forma com a minha paixão pela literatura. Leia por sua conta e risco ;)
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dai_araujo 17/02/2011

Antológico!
Quando eu tinha 21 eu dizia pra mim mesma: daqui há uns 10 anos eu leio este livro, imaginando que ler Proust exigiria certa maturidade. Não demorei tanto tempo assim, mas li "No Caminho de Swann". O que faço agora é adiar a leitura dos outros volumes da série, guardá-los para ler durante toda a minha vida! Simplesmente fantástico.

http://twitter.com/#!/daianearaujo
Guilherme 16/09/2011minha estante
Já fiz isso também. Agora, nos meus 17 anos, leio tudo com muita avideze e pressa. Mas há sempre aqueles 'depois eu leio'. Isso evoca o cono Felicidade Clandestina, de Clarice Lispektor.


Henrique 20/01/2014minha estante
que engraçado, Dai... porque também estou esperando ficar mais velho para poder começá-lo ^^




Guilherme.Robles 13/02/2011

Sobre Proust
Proust surge como um eterno observador, onde nenhum detalhe escapa de sua perspicácia, mas ao mesmo tempo procura se esquivar de fazer julgamentos de outrem, uma vez que eles nem ao menos cabem no tempo já perdido, pois seriam totalmente inúteis e careceriam de propósito para existirem. Como a reprise de um filme, um ´´reescrevimento`` de palavras de um livro que já existiu, Marcel nos joga a beleza e arte que insiste em simplesmente tudo de nossas vidas, mesmo que as vezes as deixemos escapar para nossa própria sanidade (antecipando por pouco ´´A Fonte`` de Duchamp e declarando que o ´´banal`` também pode se transformar em arte). Além disso nos apresenta a duplicidade que também esta inserida em tudo, já que nada apresenta apenas um lado bom ou ruim, chegando a conclusão mor de que nada adquire a certeza do fim absoluto. O tempo em que ele desesperadamente procura fazer renascer, desprender e noutras até mesmo congelar e estagnar, se reflete nos detalhes extremamente minuciosos, pois Proust sabia que a cada contemplação minuciosa (sua insônia, os locais e personagens de sua infância, a madalena, o amor e ciúme de Swann, a vida pomposa e adestrada da aristocracia e burguesia, a frase musical de Vinteuil, etc) faria surgir sua beleza escondida e que são por si só um universo inteiro de significações e opiniões que buscam sempre se recriar, nos mostrando que tudo é mutável. Talvez a única coisa imutável seja nossa capacidade de perceber/enxergar e transformar essas mutações em outras novas.
Considerado chato e entediante por muitos (já que uma análise rápida e ignorante nos apresenta uma noção de falta de mobilidade, de fatos que parecem não entreter ou que não mereçam ser escritos) o que esse escritor provoca em mim é exatamente o contrário: ele apresenta o mundo e suas visões por um prisma tão diversificado, que se confluem mas também se afastam e intercalam tantas coisas ao mesmo tempo, que suas gigantescas frases (que muitas vezes tomam facilmente conta de um parágrafo inteiro), me dão um gigantesco e primoroso efeito de ação e articulação automáticos. Esse efeito me deixa até mesmo inquieto, mas numa inquietude benéfica, no sentido de temer em se perder algum detalhe dessa fluidez ou que eu não esteja pronto para acompanhar a sinfonia exata do texto da qual tentamos fazer que se erga infinita por ser tão bela, de nos entrar tantas coisas maravilhosas de uma só vez que temos medo de que não sejam digeridas como se deve.
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Andrea 07/11/2010

Tédio e encanto "No Caminho de Swann" em http://literamandoliteraturando.blogspot.com
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Fernanda 07/01/2010

Um mergulho.

Bem no início nos deparamos com o memorável trecho das madeleines. Recordar o tempo perdido a partir das madeleines molhadas no chá.

Fiquei estática de tanta beleza.

Com o desenrolar do livro, só tive mais certeza que estava diante de melhor.

A descrição da insônia quando criança, enquanto esperava a mãe. Françoise, de uma profundidade psicológica impressionante. Os passeios por Combray! Que vontade de me transportar pra lá imediatamente. Consigo vê-la na minha frente e sonho com o dia em que iriei a Illiers-Combray!



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Aurélio 10/09/2009

Excelente. Finalmente entendi o que é o monólogo interior de Proust, achei sensacional. Mal posso esperar para ler o segundo volume de Em Busca do Tempo Perdido.
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Duanne 15/05/2009

Fragmentos
Proust pode ser recompensador em diversos âmbitos. Pode dar o prazer de ler e reler uma página em que se encontra uma descrição de incrível intensidade poética e beleza visual. Pode demonstrar as características das classes sociais — aristocracia, burguesia, plebe — pelas nuances do diálogo, pela captação dos gestos e das intenções. Pode ampliar a compreensão de algo trazendo uma comparação às vezes até dolorosa. E pode — isso é o mais importante, ao menos para mim — demonstrar como a realidade psicológica se constrói: passo a passo.

Os sentimentos (dor, amor, saudade, ciúme) são analisados desde o fato pueril que pode lhes dar início, passando pelas condições que permitiram com que se desenvolvesse e pelos efeitos que causa, até as circunstâncias que podem fazer com que desapareça. Tudo o que pensamos a respeito de qualquer coisa — pessoas, lugares — se mostra como uma construção que derivou dessas condições iniciais e que se alimentou dessas circunstâncias posteriores.

Nosso mundo em Proust, então, aparece como construção imaginária (ou espaço heterotópico, se é que posso usar Foucault) e realidade factível, que pode ser pouco importante em relação à primeira.

Todos esses prazeres que pode nos dar a leitura de Proust, no entanto, demoram para ser digeridos. Eu, ao menos, me encaixei em uma forma de leitura: lia as páginas e parava pelo tempo necessário para remoer uma ideia. Assim, fui incorporando o ideário do livro, absorvendo-o. No Caminho de Swann tem uma narrativa que envolve aos poucos, remetendo a nossas próprias memórias através das do protagonista.
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edrj 23/02/2009

Devo ter lido até a metade, quando coisas do cotidiano fizeram com que eu interrompesse a leitura. O que mais me chamou a atenção foi a riqueza psicológica do livro, por assim dizer. Proust tem uma capacidade incomum de descrever o interior dos personagens. Em uma das notas do livro, diz-se que há pouquíssimas descrições da aparência externa dos personagens, e isso é significativo. Trata-se de uma escrita muito introspectiva, introvertida, se é que se pode dizer isso. Para aqueles igualmente introvertidos, como eu, pode ser ago fascinante, mas vai provavelmente parecer muito aborrecido para quem quiser uma leitura apenas para se distrair.
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