Ricardo III

Ricardo III William Shakespeare




Resenhas - Ricardo III


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Matheuzices 13/01/2024

Finalizando sua tetralogia começada com Henry VI, Parte 1, Shakespeare nos leva na história do reinado mais curto de um monarca inglês, Ricardo III, nos mostrando comosua personalidade maquiavélica o levou a coroa, mas ao mesmo tempo foi responsável pela sua decadência. Levando a gente em uma parcela da história inglesa, Shakespeare nos conta o quão vil a humanidade pode ser. Um pouco confuso, mas agora que vi que esta peça era a última parte da tetralogia, posso entender a confusão de personagens. A linguagem antiquada também não ajuda, mas logo antes de acabar você consegue se encontrar e aproveitar a peça.
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Camila Felicio 27/07/2023

MEU REINO POR UM CAVALO! ( uma peça para quem conhece bem a Guerra das Rosas, senão fuja!)
Eu como LOUCA, alucinada pela Guerra dos Primos (ou das Rosas como ficou conhecida já durante os Tudors) considero a peça uma aberração histórica kkkkkkkkkk Ricardo III não era corcunda, Margareth de Anjou não era uma rainha rogadeira de pragas, o Duque de Clarence morreu julgado como traidor e morreu afogado no vinho (mas não por Ricardinho), o Conde de Richmond (futuro Henry VII ou Henry Tudor)não era essa santidade toda, como tampouco seus familiares lancastrianos eram santinhos.
Se entendermos que Shakespeare escreveu suas obras em um período de pleno mecenato de reis bancando as artes, ainda reflexo do renascimento, entendemos que Elizabeth I (TUDOR) sua primeira rainha mecenas pode ter adorado uma peça que mais serviu para denegrir um rei deposto e vanglorear seu avô Tudor que outra coisa! Há estudiosos que afirmam que é muito provável que os próprios Tudors tenham cometido os assassinatos em questão (muito provável, posto que a história é contada pelos vencedores e quem mais lucrou foi tal dinastia).
Mas falando em literatura, esquecendo a baita liberdade literária, achei a peça divertidíssimaaaaaaa, detalhes especiais aos monólogos incríveis de Ricardo III, e outros diálogos protagonizados ou por Elizabeth de Woodville ou então o tal sonho de George, Duque de Clarence! Ainda acho Iago de Otelo o mais dissimulado kkkk No entanto, adorei a vilania de Ricardinho!
Vale o reforço: Leia se conhece o contexto histórico (ou já tenha tido um contato com as Henriad, em especial as 2 partes de Henry VI) porque são dezenas de personagens e, finalmente entenda que há MUITA liberdade artística aqui (muita mesmo, mas em prol do entretenimento eu passo pano kkk)
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Paulo Sousa 30/04/2020

Ricardo III, de Shakespeare
Leitura 22/2020
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Ricardo III [1593]
Orig. Richard III
William Shakespeare (Inglaterra,1564-1616)
L&PM, 2007, 192 p.
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?Eu tinha um Eduardo, até que um Ricardo o matou; eu tinha um marido, até que um Ricardo o matou; vocês tinham um Eduardo, até que um Ricardo o matou; vocês tinham um Ricardo, até que um Ricardo o matou? (Pág no iBooks 131).
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Ricardo III, de autoria do dramaturgo e escritor inglês William Shakespeare, é uma peça de teatro muito boa e narra uma parcela da história da Inglaterra. Encenada pela primeira vez ainda em fins do século XVI, teve bastante sucesso ao rememorar o fim da chamada Guerra das Rosas, conflito que começou com a corrida para a sucessão do trono da Grã-Bretanha.
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O autor traz ao público a celeuma entre as Casas de York e Lancaster pelo trono inglês, assim como a ascensão e a queda do último dos reis Plantageneta, criando um vilão sem pudores, sem culpa, mas possuidor de um estranho apelo ao público.
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A peça é relativamente comprida, que além do próprio Ricardo, é recheada de personagens vários com muitos núcleos distintos. É nesse meio que Ricardo vai utilizando seus ardis para manipular e, sucessivamente, eliminar todos os seus concorrentes ao trono, manobra que logo o fez ascender na condição de rei. Ele não exita em mandar matar crianças, parentes seus e herdeiros naturais da coroa bem como todos aqueles que o contrariem. É um sádico, um ególatra e Shakespeare pintou o retrato de um rei cruel e perverso.
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Contrariando a opinião de Tolstói, o grande mestre da literatura russa, que num ácido ensaio parte do livro ?Os últimos dias?, onde criticou veementemente toda a obra do Bardo por achá-la artificial e mal escrita, resolvi experimentar um pouco do texto Shakespeariano e Ricardo III foi certamente um bom começo! Em algumas partes, vendo como o vilão construía o momento para o golpe que daria para ascender ao trono, me lembrei de Frank Underwood, o sádico político que brilhou na série House Of Cards, baseada no livro homônimo, que também li. Ali, como na sanha de Ricardo pelo poder, o que se pode ver é que há um mecanismo que move homens inescrupulosos por poder e domínio. Não se compara à ?virtù? de ?O Príncipe? de Maquiavel, mas o mero desejo de subir, aniquilando toda e qualquer oposição.
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Foi bom ter lido este livro. Apesar de antigo, é estranhamente atual. Seria muito ver ter a experiência de assistir a peça encenada. Vale!
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Leonardy.Negrini 07/02/2021

Ricardo III (Meu Reino por um Cavalo)
Esta obra shakesperiana faz com que possamos compreender e sentir a vontade de que o vilão se dê muito mal. Ricardo III é um vilão clássico, manda dar morte ao irmão, arquiteta infanticídios, trai a confiança das pessoas mais próximas, procura submeter a mulher desejada aos seus caprichos, rouba a coroa e chega a ser visitado pelos fantasmas das pessoas que traiu.
Obra muito interessante, pretendo retornar nela logo para uma discussão sobre as manifestações espíritas, que me chamaram muito a atenção.
Para além de Ricardo, as maldições proferidas por Izabel merecem atenção , não só por ocorrerem, mas pela retórica fenomenal.
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Maitê 03/05/2020

To muito interessada na guerra dos 100 anos/guerra das rosas no momento, mas talvez não foi a melhor opção começar justamente pela última peça cronológica, mas ao mesmo tempo me parece que foi a primeira escrita. De qualquer forma, Ricardo III é um grande personagem, e mesmo que você não seja familiar com os eventos que direcionam até esse momento histórico, talvez não seja tão importante, pois não é tão fiel ao fatos ocorridos, mas é sim um grande vilão Shakespeariano, ele é realmente mal, manipulativo, dissimulado.Excitante!
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erika 26/04/2020

Um bom protagonista, mas...
A leitura foi arrastada, provavelmente pela confusão de personagens (me perdi algumas vezes nas questões da plantageneta), porém Ricardo é um ótimo vilão, e o ponto alto da leitura é a noite que antecede a batalha final. Foi a primeira peça histórica de Shakespeare que li e senti a diferença em relação às tragédias e às comédias.
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Gabriel 22/04/2020

Bom para conhecer uma das peças históricas
Não foi algo que me encantou muito, mas valeu a pena conhecer meu reino por um cavalo
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Maiara 11/04/2020

Mais uma peça incrível de Shakspeare.
Ricardo III é um homem estrategista, perverso e sanguinário, que busca ascender ao trono da Inglaterra como rei. Para tal, é o causador de muitas mortes, sobretudo de seus familiares, até chegar o poder.
Feito rei, uma batalha acontecerá entre ele, e Richmond que pretende lhe tomar a coroa. Na noite antes da batalha, o fantasma de todas as pessoas a quem Ricardo causou a morte, aparecem em seu sonho e o mal-diz, valendo assim, todas as pragas rodagas a ele. E no sonho de Richmond, o abençoam.
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Vitória 06/01/2023

Mais um para o desafio da Rory
Desde que comecei a assistir Gilmore Girls, fiquei tão conectada com a Rory que quando soube que tinha uma lista com os livros citados na série, não pude não correr atrás e começar à lê-los. Até o momento só li 37 livros da lista (muito pouco, mas tá indo), e como eu adoro Shakespeare, decidi começar por ele este ano. Acho que de todos os livros que já li do Shakespeare até hoje, esse foi o que mais teve referência histórica, além de se conectar com outros livros do autor, como Henrique IV, no qual foi super citado na história, mas ainda não li. No mais, achei uma leitura ok. Não foi o melhor livro que já li do autor, mas foi uma boa leitura. Em vários momentos achei a leitura um pouco cansativa, devido as muitas referências históricas e o tanto de personagem que o autor sempre traz. Esse ano ainda pretendo ler mais do autor, dando prioridade para suas histórias que estão no desafio!
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Karina 20/07/2020

Drama histórico
Só depois de terminar a leitura desse livro foi que soube que se tratava do último volume de uma tetralogia! Haha
Então, antes de lerem este livro leiam antes: Henrique VI parte 1, Henrique VI parte 2 e Henrique VI parte 3. De nada ?
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Fernanda 20/05/2022

A ambição vultuosa em Ricardo III
Ricardo III (1593) é uma das primeiras peças históricas de William Shakespeare e considero a primeira em que sinto sua maturidade total como um dramaturgo emergindo em sua representação da queda do personagem central. Embora Ricardo III mostre a influência marcante de Christopher Marlowe em Shakespeare, também vemos sinais de Shakespeare superando a influência de seu contemporâneo e se tornando uma voz distinta no teatro inglês.

Em muitos aspectos, então, Ricardo III é uma espécie de simulação para a tragédia posterior, de maior sucesso artístico, Macbeth. Ambas as peças são sobre um personagem que é possuído por uma "ambição vultosa" de ser Rei.

Ambos os personagens são "assombrados" por visões das pessoas que eles assassinaram para limpar seu caminho para o trono. No entanto, Richard é muito mais francamente monstruoso do que Macbeth, que é um personagem mais sutil por ser mais hesitante em suas ambições do que sua esposa. Se Ricardo III tem uma psicopatia determinada em se tornar rei, Macbeth está muito mais cheio de culpa e consciência pesada. Porém, Shakespeare não deixa de descrever rapidamente o súbito peso de consciência de Richard na véspera da batalha, e cria assim uma vida interior para Richard. Esse excerto retrata a contradição tão presente nas peças de Shakespeare. O humano com suas variantes emocionais que culminam em arrependimentos e agonia, diante de atos terríveis praticados.

Estava empolgada com mais uma peça de Shakespeare que retrata mulheres sapientes. Diálogos que representam a mulher num nível de igualdade intelectual aos homens. Contudo, mais para o fim, deparo-me com diálogos que deixam evidente que apesar de toda a sapiência feminina exposta, esta não é o suficiente para que as mulheres da peça não sejam enganadas e chamadas de coitadas por se mostrarem tão fáceis de manipular.

A repetição de nomes de personagens históricos gera dificuldade na compreensão da peça. Reler é imprescindível.
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Aline330 20/06/2023

Gostei bem mais lendo pela segunda vez, agora depois de ter lido toda a Henríada. Esta peça fecha muita coisa das anteriores, apesar de Shakespeare não ter escrito em sequência (o que é mais surpreendente). Ricardo III é o tipo de vilão interessante que amamos odiar.
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Anne__ 14/11/2017

Uma obra completa e deliciosamente escrita.
Eu gosto muito de Shakespeare, tinha expectativas sobre esse livro. Foram mais que atendidas. E abrange tantas facetas da humanidade, que nem sei como me sinto em relação a essa obra além de arrependida por ter adiado a leitura.
Ricardo é um vilão em um mundo tão atual quanto o meu próprio, onde é possível corromper as pessoas prometendo-lhes, ainda que ilicitamente, as coisas que elas mais desejam. Ricardo é dotado de uma oratória maravilhosa, um coração de pedra e uma consciência quase inexistente. Quase.
A Inglaterra serve de palco para essa tragédia que contém de tudo um pouco: Maldições, perdas, discussões familiares, ódio, inveja, desejo, ambição, amizade, lealdade, coragem e fidelidade, acima de tudo, a si mesmo.
Personagens como a rainha Elizabeth nos fazem ter esperança de que o poder não é o anel dourado almejado por todos, que o coração de alguns buscam por algo mais. Algo que a coroa não pode comprar.
Talvez essa seja uma lição que todos devam aprender.
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Priscila683 19/11/2023

Maquiavélico
Shakespeare escreve muito bem, nos faz imaginar com riqueza de detalhes como as cenas se desenrolam, como os personagens estão se sentindo, etc. Bebeu na história da Inglaterra, mudou alguns pontos, e conseguiu criar um grande vilão, Ricardo III. Com certeza lerei mais peças.
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