A casa das belas adormecidas

A casa das belas adormecidas Yasunari Kawabata




Resenhas - A Casa das Belas Adormecidas


231 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Juliana.Karol 23/05/2020

Acho que é um livro interessante, mas causa muito incômodo e o meu objetivo principal era mais que a situação toda chegasse ao fim. Mas tem uma escrita boa, mas não concordo com o que estava acontecendo, por isso não recomendo a leitura, mulheres são bem mais que bonecas para que outros as usem para suprir carências, etc.
comentários(0)comente



Maria 13/10/2022

A casa das belas adormecidas
Acompanhamos o sr. Eguchi passando suas noites na casa das belas adormecidas.
O local é frequentado por idosos já impotentes sexualmente que passam suas noite com meninas virgens dopadas em sono profundo.
Me senti mal pela atmosfera pedófila e pelas reflexões misóginas.
O narrador conta a história do sr. Eguchi sem emitir julgamentos e por mais que o protagonista questione seus próprios pensamentos e comportamentos, ele continua frequentando a casa e cada vez em intervalos menores, acredito que por sentir-se bem no domínio qie exerce por lá.
Esse livro me incomodou muito durante a leitura. Não achei difícil de ler, porém foi desconfortável
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nina Pina 28/11/2022

?
Estou chocada com essa leitura, gostaria de saber se isso é verdade, preciso urgentemente fazer uma pesquisa sobre o assunto. Essa história me assustou um pouco, só de imaginar essa situação me dá arrepios, medo, sei lá.
comentários(0)comente



@oikrystyan 26/12/2022

Surpreendente
A história acompanha as idas de Eguchi, um senhor de 67, à Casa das Belas Adormecidas, onde era possível pagar para dormir com mulheres adormecidas por narcóticos.
Apenar do que parece, a obra é leve, doce e reflexiva. A escrita é sensível e certeira.
Passei toda a leitura tenso, imaginando o pior, mas, de fato, o imaginável não chega a acontecer!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



CecAlia.Araujo 26/02/2021

A casa das belas adormecidas
A Casa das Belas Adormecidas
(Yasunari Kawabata)
Tradução: Meiko Shimon

?Um dos motivos que me levou a este livro foi o fato de saber que Gabriel Garcia Márquez se inspirou nele para escrever ?Memórias de Minhas Putas Tristes?. Além disso, a curiosidade de conhecer Yasunari Kawabata, considerado um dos maiores expoentes da literatura japonesa, Nobel de literatura.

?Publicado em 1961, o livro narra as experiências de Egushi (homem de 67 anos de idade) em uma casa de entretenimento para velhos.

?Nesta casa (que Egushi em certos momentos compara a um prostíbulo) jovens virgens adormecidas por substâncias entorpecentes e nuas são oferecidas a ?clientes de extrema confiança?.

?Narrado em terceira pessoa, de forma linear, acompanhamos as descrições minuciosas dos corpos femininos, as percepções, desejos e sensações de Egushi a cada visita à casa, intercalando com memórias do personagem.

?O livro explora os dramas da masculinidade na velhice e também nos faz refletir sobre alguns paradoxos tais como o belo e o feio, a juventude e a velhice, a vida e a morte e outros.

?Apesar de tudo, confesso que me senti incomodada em vários trechos do livro. Meninas expostas como brinquedos, objetos, ?oferenda em sacrifício?, algo sem vida e até mesmo sem valor, me deixou desconfortável.
comentários(0)comente



Wellington Ferreira 19/03/2013

Uma obra de arte em homenagem as mulheres!
Yasunari Kawabata é considerado até hoje um dos maiores escritores japoneses de todos os tempos, tendo inclusive ganho em 1968 o Nobel de Literatura. A sua popularidade e influência ainda reverbera na cultura do Japão e mais especificamente na sua Literatura. Muitos escritores daquele país o tem como referencial, caso de Haruki Murakami. Kawabata foi um sujeito introspectivo e que viveu a maior parte da vida sozinho, talvez por isso, em seus livros, temos sempre a sensação do personagem principal estar pedindo socorro, e neste belo livro, “A Casa das Belas Adormecidas“, não foi diferente.
Kawabata foi muito feliz neste livro, livro não, obra de arte. Nele, Kawabata narra a história do velho Eguchi, um senhor de 67 anos, que descobre através de um amigo, uma casa onde paga-se para observar meninas virgens dormindo. O velho logo se interessa pela experiência e resolve ir ao lugar. No total, Eguchi vai a casa 4 vezes, e em cada uma destas visitas dorme com uma garota diferente, e cada uma destas meninas faz despertar nele um turbilhão de memórias e lembranças de tempos em que era mais feliz e viril. Essas lembranças, ora o entristecem, ora o excitam e ora o deixam extremamente nervoso e irritado, fazendo com que seus instintos mais malignos aflorem e o façam pensar até em matar uma das “belas adormecidas”.

Frase do livro:

“Uma mulher mergulhada no sono, que não fala nada, que não ouve nada: não seria, por outro lado, o mesmo que falar tudo, escutar tudo de um velho que não tem virilidade para fazer companhia a uma mulher?”
A Casa das Belas Adormecidas é uma declaração de amor as mulheres, mesmo não sendo uma característica do livro, as descrições e elogios que Kawabata faz do corpo das meninas, mostram o quão sensível e observador era o escritor em relação a beleza dos corpos das mulheres. Ele chega a dizer que a perdição do homem está na mulher… Concordo em partes…rsrs.

Frase do livro:

“Entretanto, o velho divagava, refletindo como era possível que, dentre todos os animais, somente a forma dos seios da mulher tenha adquirido, após longa evolução, um formato tão belo.”
A leitura deste livro emociona, é uma prosa poética muito bem feita e escrita, só o final, na minha opinião, que decepciona um pouco, no entanto, como tudo é subjetivo na história, cada um fica com a sua interpretação do fato.

Yasunari Kawabata mostra neste livro que japonês, além de mangás e seriados de TV, sabe também fazer Literatura das mais alta qualidade.

E você amigo leitor, já leu alguma coisa de Literatura Japonesa? O que pensa dela? Seu comentário é muito importante para mim.

Um abraço e boas leituras!!!
Ana Vaz 05/04/2018minha estante
Gostei da sua visão sobre o livro, embora não concorde completamente. Onde está a homenagem as mulheres?




Diego 29/08/2016

A coisa mais decepcionante que eu já li na vida, mas, pensando melhor...
O Sr. Kawabata se suicidou. Com todo o respeito pelos mortos e pelo seu Nobel de Literatura, fui enganado pelo título, pelas referências ao autor e pela bela capa deste volume. Embora o livro seja pequeno, imaginei que eu poderia então lê-lo digerindo as páginas, porém, o fato é que engoli o livro em dois dias a muito contragosto. Sinto-me como quem comeu um brigadeiro de padaria: parece brigadeiro, tem cheiro de brigadeiro, tem preço de brigadeiro, é vendido como brigadeiro mas é totalmente sem sabor.

Não conheço as demais obras do autor, mas não farei cerimônias ao relatar minha experiência com A Casa das Belas Adormecidas. Não sei se é o caso de classificar a obra como "pornô para velhos", mas certamente o tom da obra mostra aquele jeito japonês (e talvez aí resida seu valor, pensando melhor num segundo momento) de ritualizar a bizarrice.

O que temos? Um velho que ainda pode ter ereções que frequenta um bordel onde menores de idade são dopadas e dormem a noite toda, enquanto estes senhores se aproveitam de seus corpos nus. Por incrível que pareça, a obra não é machista. Não há nenhuma consideração sobre qualquer pretensa superioridade do homem sobre a mulher, porém tampouco há qualquer tipo de denuncia ou sinalização de uma ética.A coisa vai além do machismo, fluindo da objetificação que poderia ser de gênero, para uma objetificação que chega a ser humana, pois o próprio velho trata-se, de maneira ou outra, como uma coisa que perde sua função, no tom de suas reflexões. O protagonista versa sobre sua vida por meio de pensamentos que nos são narrados com muita pouca filosofia, e de uma levianidade que quebra todo o romantismo a que possamos aspirar em uma velhice icônica (talvez o segundo mérito da obra, pensando melhor ainda). Todo tipo de arrependimento que o velho parece sentir é permeado pela autopiedade material que pode ser resumida no sentimento de "não posso mais aproveitar os prazeres mundanos".

A Casa das Belas Adormecidas parece ser aquele tipo de leitura decepcionante da qual você jamais se esquecerá, e talvez aí resida seu valor. Avalio mal a obra não por considerá-la mal escrita ou ruim de maneira deliberada, mas somente porque prefiro leituras que empolguem e queimem, o que não foi o caso.

Diego 29/08/2016minha estante
*leviandade


Gabê 30/08/2016minha estante
Caramba! Hahaha. Não imaginaria. Eu li algumas obras dele e gostei muito. Recomendo, estiver afim de tentar uma reconciliação com ele (hahaha) Beleza e Tristeza.
Agora, acho que a parada dele é um pouco a agonia da incompletude, todos os/as personagens dos livros que li sofriam com isso. A necessidade e a impossibilidade do outro.


Diego 30/08/2016minha estante
Pois é cara, eu não costumo descer o sarrafo assim em nenhum autor ou livro. Todos são preciosos a sua maneira (menos biografia de subcelebridades, rs). Vou procurar este que você me indicou, de repente eu compreendo melhor o estilo do autor e passo a apreciar. Obrigado!


Gabê 01/09/2016minha estante
Demorou, quando ler comenta para eu saber se curtiu.




Nath Mel 19/07/2022

Erotismo e perda da juventude
Obra perturbadora que aborda o erotismo em idosos. Ele foi inspiração para outros autores como Gabriel Garcia Márquez.

O Velho Egushi frequenta uma casa com mulheres jovens e nuas como consolação pela perda da juventude.

Escritor japonês vencedor do Nobel de literatura em 1968 escreveu essa em obra em 1961. Ele usava técnicas surrealistas que combinava estética tradicional nipônica com narrativa psicológica em tons de erotismo.
comentários(0)comente



Estêvão 19/11/2020

Estranhamento e desconforto é o que sentimos ao ler A casa das belas adormecidas, de Yasunari Kawabata. Afinal, a ideia de que jovens virgens são dopadas para servirem de companhia a idosos durante a noite não é lá muito assimilável. Mas é exatamente esse serviço que um hotel oferece e que Eguchi busca nas páginas desse livro. Porém, o simbolismo que isso carrega é o que torna a obra interessante, nos levando a refletir sobre aspectos como vida e morte; inocência e pecado; juventude e velhice. .

A cada capítulo acompanhamos uma visita de Eguche à casa, e a forma como esse personagem é construído nos incomoda e nos causa pena, porque expõe suas fragilidades de forma sutil e com uma linguagem precisa, que se detém em detalhes, progredindo lentamente e nos inserindo na narrativa. .

O erotismo é outro ponto de destaque, porque, mesclando-se aos sentimentos de Eguchi – que ora é selvagem, ora dócil –, a narrativa revela tensões sexuais que a qualquer momento podem explodir, causando em nós um misto de tensão, nojo e raiva. .

O equilíbrio obtido nessas cenas talvez romantize a prática bizarra, mas tem uma função bem clara: aproximar os opostos pelo que têm em comum. No caso das virgens, além vulnerabilidade, uma pureza que a qualquer momento pode ser maculada; já Eguchi é a lascívia que se amortiza diante da pureza. .

Outro aspecto que os aproxima é o da juventude e da velhice. Aqui as jovens representam o início da vida, enquanto Eguchi está na fase final dela, e tanto um quanto outro exibem uma fragilidade e uma incerteza diante do futuro. Nesse aspecto, tempo e morte são dois elementos que exercem sua força sobre ambos, e é o que o final nos diz por meio do destino de alguns personagens. .

Não sei dizer o quanto esse costume é presente na cultura oriental, mas como elemento narrativo, aliado à linguagem meticulosa de Kawabata, causa um efeito interessante que me remeteu ao Yin-yang, por construir equilíbrio entre opostos que se mantém ao longo do livro tanto pela escrita como pelos símbolos que sugere.

site: https://www.instagram.com/_soresenha_/
comentários(0)comente



Mario Miranda 30/05/2019

A Casa das Belas Adormecidas é uma jóia literária: uma obra Sensual, sem ser erótica. O livro é uma ode a admiração do corpo feminino, ao prazer que os homens podem sentir apenas ao vê-lo, toca-lo. A parte interessante da imersão cultural é uma visão do Corpo Feminino menos como um objeto de prazer sexual, como largamente difundido no ocidente, porém muito mais como uma beleza per se, algo passível de admiração apenas pelo seu intrínseco belo.

A obra narra a história de um sexagenário, Eguchi, que frequenta uma casa onde os homens podem dormir ao lado de jovens mulheres adormecidas, sob influência de algum medicamente não explicitado. Eguchi, que já se sente em uma fase final da vida, acaba podendo se rejuvenescer apenas por manter contato com estas jovens - algumas, inclusive, menores de idade -, onde apesar de não haver a consumação Carnal, o singelo estar ao lado destas jovens desnudas provocam algumas das melhores sensações/memórias de Eguchi, trazendo-lhe uma tênue ligação entre este homem já idoso e sua própria juventude.

A leitura me trouxe em mente muito a obra de Philip Roth: não a sexualidade explícita deste, mas muito o personagem decadente no limite entre a vida adulta e o tornar-se idoso. A decadência, física e emocional, de Eguchi, em muito conversa com personagens de A Humilhação ou O Animal Agonizante, de Roth. Um elo incrível de dois autores de culturas tão distintas com visões tão próximas sobre o envelhecer humano.
comentários(0)comente



Daniela 12/12/2022

Reflexões
Confesso que esperava algumas respostas mais sobre acontecimentos do livro, mas analisando bem? posso ter essas respostas pela minha própria imaginação, o que não deixa de ser bom também.

Acho que ?A casa das belas adormecidas? é um livro muito reflexivo, além do narrador refletir muito sobre sua própria vida, nos incentiva a refletir também, sobre a nossa vida e a própria história do livro.

Certo que ensina muita gente que não costuma refletir a exercer tal função. ???
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Geórgia 16/04/2020

A casa das belas adormecidas
Já tinha lido "Mil tsurus" do mesmo autor e gostei muito. Imaginei que essa obra também iria me agradar. Como eu estava errada. A narrativa em primeira pessoa do velho Eguchi, 67 anos, mostra uma casa na qual jovens são doragadas para permanecerem desacordadas durante a noite, momento em que os clientes, idosos do sexo masculino, procuram o estabelecimento para uma noite de sono na companhia dessas jovens. O velho Eguchi ao buscar o serviço da casa das belas adormecidas, ao mesmo tempo em que desfruta da "companhia" das moças relembra seu passado. Um livro sobre a velhice, a memória e a sexualidade do homens na sociedade japonesa. Sim, o livro é sobre isso, já que a visão compartilhada é de Eguchi. A perspetiva das moças não nos é apresentada a não ser pelos próprios devaneios e questionamentos de Eguchi. Me incomoda muito esse tipo de narrativa ser tão enaltecida no meu literário. Sabemos que a obra deve ser encarada e analisada a partir do contexto social e histórico. A sociedade japonesa ainda é extremamente machista e xenofóbica. Termino essa leitura extremamente incomodada e se soubesse que era assim, não teria lido.
comentários(0)comente



231 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR