A casa das belas adormecidas

A casa das belas adormecidas Yasunari Kawabata




Resenhas - A Casa das Belas Adormecidas


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Tau 15/08/2020

Eu não sei muito bem o que eu achei sobre esse livro. É um relato curto sobre o envelhecimento, sobre juventude, sobre o tempo. O Sr. Eguchi é um senhor de 67 anos tentando aceitar o declínio associado a idade, enquanto se deita com jovens virgens desacordadas. Ele forma um vínculo platônico com essas moças adormecidas, enquanto relembra o passado. É uma leitura interessante e contemplativa, com diversas nuances, mas que talvez precise de uma segunda leitura para uma melhor compreensão.
Apenas um adendo, em relação as demais opiniões sobre o livro, eu li o livro considerando o contexto da época. É claro que atualmente o romance recebe muitas criticas quanto a objetificação feminina, os estereótipos e até mesmo violência contra as mulheres. Mas, como muitos livros famosos no mundo, esse precisa ser encarado no contexto da época em que foi escrito.
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Luds 09/08/2020

Uma leitura um tanto quanto perturbadora, na qual não me conectei aos personagens mas pude compreender alguns dos aspectos que os levaram a agir de tais formas.
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Luana 03/08/2020

Livro estranho
Livro que inspirou Gabriel García Márquez a escrever memórias de minhas putas tristes. Dizem que japoneses gostam de esquisitisse e esse livro reforça esse esteriótipo. O protagonista vai para esse casar principalmente pra pensar na vida. Lembranças do passado, da sua juventude.
Não indicaria esse livro para ninguém.
Luana 03/08/2020minha estante
Essa casa*




Marcela Mosqueti 31/07/2020

Não tem como não sentir o incomodo construído pelas palavras de Yasunari Kawabata em "A casa das belas adormecidas", livro que inspirou Gabriel Garcia Marquez a escrever "Memória de minhas putas tristes". ?????
Kawabata conta a história de Iguchi, senhor de 67 anos, que é apresentado por um amigo a um bordel. No entanto, este lugar é diferente do que estamos acostumados, pois nele só frequentam idosos impotentes que pagam para passar a noite ao lado de moças nuas, virgens e adormecidas por fortes remédios.

Não penetrar no corpo das meninas é uma regra assegurada pela impotência dos que são aceitos como frequentadores, mas não é o caso de Eguchi, um dos fatores que fazem o personagem se enxergar por vezes com superioridade em relação aos outros clientes do local. Eguchi, porém, diferente do que acredita, não tem o que podemos dizer de um caráter louvável, pois ele vai revelando sua decreptude moral ao longo de lembranças e reflexões que emergem em cada visita que faz ao bordel.
?????
A virilidade masculina é alimentada pelo oferecimento do corpo de jovens virgens e inertes como brinquedo. As interações no quarto são, portanto, todas criadas por Eguchi, que a cada visita aciona memórias do seu passado ao observar detalhes nas moças adormecidas.

Durante a leitura, me lembrei diversas vezes de uma performance de Marina Abramóvic, em que ela se propunha a não reagir independente do que o público fizesse com seu corpo nu e inerte. A experiência revelou a presença da perversidade humana, já que inúmeros abusos e violências vieram com a "liberdade" dada pela performance.

Não é das leituras mais confortáveis, principalmente por ser uma obra que levanta reflexões perturbadoras. Logo, nada tem a ver com o culto ao corpo feminino, como já foi bizarramente apontado uma vez, já que Eguchi o tempo todo reafirma a superioridade masculina que ele acredita ter em relação àqueles corpos inertes e também com as mulheres que fizeram parte de sua vida no passado.

Para aqueles que não se assustam com a decreptude humana, vale a pena conferir.
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Quadro Cult 30/07/2020

Um quarto com cortinas de veludo e iluminação difusa, algo que nos parece irreal, que parece fantasia. Essa é a descrição do local onde o protagonista do livro “A Casa Das Belas Adormecidas” passa a maior parte do tempo.

O cenário é perfeito para ambientar o leitor em uma experiência literária poética, que muitas vezes nos traz sentimentos repulsivos e melancólicos.

O livro é curto (124 páginas) e a ideia é simples, apesar de estar sempre flertando com a fantasia e a perversão. O enredo se passa em uma casa onde meninas muito jovens (aparentemente virgens) são postas para dormir, e idosos pagam para ter o prazer de adormecer ao lado delas.

Com isso, o romance nos apresenta Eguchi, homem de 67 anos, que conhece a casa por intermédio de um amigo, o velho Kiga. O personagem principal é o responsável por trazer ao leitor temas como a proximidade da morte, solidão e a masculinidade frágil, arrefecida pela idade.

Os assuntos são aprofundados, passados de forma extremamente descritiva e habilidosa. O autor consegue nos levar a experiências sensoriais muito marcantes, onde o toque, o cheiro e o som nos pintam quadros muito ricos, onde nenhum detalhe escapa a sua pena.

Essa obra, com certeza, é importante para quem quer alargar a sua zona de interesse literário. O autor, Yasunari Kawabata, premiado com o prêmio Nobel de literatura em 1968, nos deixa, com o livro, uma visão muito particular sobre o erotismo e a morte.

site: https://www.instagram.com/quadrocult/
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Henrique Fendrich 23/07/2020minha estante
Ainda bem que comecei por "Kyoto", que me pareceu escandalosamente bonito, então provavelmente perdoarei outras coisas deles que eventualmente eu não gostar.


Henrique Fendrich 23/07/2020minha estante
Ainda bem que comecei por "Kyoto", que me pareceu escandalosamente bonito, então provavelmente perdoarei outras coisas dele que eventualmente eu não gostar.


Henrique Fendrich 23/07/2020minha estante
Ainda bem que comecei por "Kyoto", que me pareceu escandalosamente bonito, então provavelmente perdoarei outras coisas dele que eventualmente eu não gostar.


Henrique Fendrich 23/07/2020minha estante
Ainda bem que comecei por "Kyoto", que me pareceu escandalosamente bonito, então provavelmente perdoarei outras coisas dele que eventualmente eu não gostar.


Henrique Fendrich 23/07/2020minha estante
Ainda bem que comecei por "Kyoto", que me pareceu escandalosamente bonito, então provavelmente perdoarei outras coisas deles que eventualmente eu não gostar.


Maria 23/07/2020minha estante
Kyoto já está na minha lista.




Will 11/07/2020

Curioso
Meu primeiro contato com a Literatura Asiática e me sinto muito esquisito.

O livro é incômodo. Algumas situações envolvendo as jovens e o velho me fazem sentir repulsa, porém, a escrita do autor na descrição, não só do ambiente, mas da própria condição humana, é incrível.

Kawabata é muito sensível e foi assim que eu me senti lendo o livro. Senti que estava numa rede, ouvindo as ondas baterem entre si, enquanto os acontecimentos sucediam.
Carolina.gxa 16/09/2020minha estante
?Kyoto?, do mesmo autor, também é lindíssimo e muito diferente d??A casa das belas adormecidas?. Recomendo.


Will 16/09/2020minha estante
Obrigado pela indicação! Vou dar uma olhada ??




Wesley 07/07/2020

Sensível
É o primeiro livro do Kawabata que eu li, também o primeiro da literatura japonesa/oriental. Eu já tinha "Beleza e Tristeza" há algum tempo, mas resolvi ler "A Casa das Belas Adormecidas" primeiro.

Não foi um livro que eu amei, porém não digo que não gostei, achei-o bastante interessante aliás. Pude perceber a sensibilidade das lembranças do velho Eguchi, ao mesmo tempo que me intrigava com o cenário bizarro em que tudo acontece. Todo o romance é marcado por um tom melancólico mesclado às sensações de desejo e impotência.
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Brasil Vermelho 06/07/2020

Denso e tranquilo
Livro ótimo. Tem informação, não enche linguiça e nem enrola.

Livro muito bom mesmo, fácil de entrar na história. Faz pensar e não da vontade de parar de ler.

Final não deixa a desejar.
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djoni moraes 05/06/2020

A Casa das Belas Adormecidas
A descoberta deste autor foi uma grande dádiva, disso eu tenho certeza. Nesta obra, Kawabata descreve, de certa forma lírica, os medos e pensamentos, assim como reflexões, de um homem idoso quando confrontado com a juventude de belas moças. Difícil é não se incomodar com o pano de fundo que é utilizado, pois, afinal, trata-se de meninas (algumas delas menores de idade) que estão inconscientes e à mercê do homem - acho que é importante falar disso, pois pode até ser gatilho para alguns leitores.
No entanto, o grande foco da obra é justamente a crítica feita sobre a sensualidade e o erotismo que, de certa forma, são "roubados" dos idosos. No meio da obra, Kawabata é um grande mestre da sinestesia, utilizando descrições absurdamente belíssimas sobre cheiros e sensações despertadas pela presença das meninas. E é em contato com elas que ele consegue lembrar de momentos de sua vida marcados por mulheres eternas, desde amantes até a própria mãe.
Mesmo tendo um fundo que pode apelar para uma possível narração sobre sexo e aventuras sexuais, este livro é extremamente introspectivo e, na minha humilde opinião, não parece ter sido a intenção do autor fazer um livro meramente erótico.
Com certeza uma leitura nobre que indicaria para alguém que se interessa em ir um pouco além na literatura japonesa.
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Rael 01/06/2020

Primeira Experiência com literatura Japonesa
Li este livro por indicação de uma YouTuber. Comecei uma leitura despretensiosa e acabei gostando do modo como o escritor descrevia as experiências do idoso na casa onde se encontrava jovens adormecidas por soníferos. Momentos descritos da vida do protagonista são contados de um modo poético e na minha opinião muito belo. Só não entendi o final. Não captei o que o autor quis passar. Mas no geral gostei da leitura.
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Roberta 30/05/2020

Gosto quando o livro me faz pensar, me tira da zona de conforto, aborda temas polêmicos... A escrita é delicada, mas o tema é soturno. Pretendo ler outros livros do autor.
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Juliana.Karol 23/05/2020

Acho que é um livro interessante, mas causa muito incômodo e o meu objetivo principal era mais que a situação toda chegasse ao fim. Mas tem uma escrita boa, mas não concordo com o que estava acontecendo, por isso não recomendo a leitura, mulheres são bem mais que bonecas para que outros as usem para suprir carências, etc.
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Mariana.Oliveira 12/05/2020

Deterioração humana e ... poesia?
O livro consegue despertar um mix de sentimentos dicotômicos muito peculiar. Ao mesmo passo que o autor nos repugna com uma escolha de enredo que chega a enojar, apresenta reminiscências extremamente poéticas das digressões nas quais Eguchi mergulha no decorrer de suas experiências com as tenras mulheres adormecidas da pseudo casa de prostituição narrada por Kawabata.
Leitura muito válida! Foi o meu primeiro contato com a literatura japonesa e me instigou a buscar mais a fundo obras japonesas, iinclusive, se alguem tiver alguma sugestao... Será muito bem vinda por esta navegante de primeira viagem em águas orientais!
Danielle 13/05/2020minha estante
Ainda não li, mas dizem que Silêncio é muito bom. Tem até filme. ;)


Mariana.Oliveira 13/05/2020minha estante
Obrigada pela sugestão Danielle!


Danielle 13/05/2020minha estante
De nada! :)




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