Mariana.Souza 17/03/2018
Conta a história de mestre Romão, músico conhecido no Rio de Janeiro, em 1813. Romão Pires regia a orquestra da festa, com alma e devoção. Diante da orquestra, mestre Romão experimentava intensa alegria e satisfação. Depois da apresentação na Igreja do Carmo, mestre Romão foi para casa, sentindo-se adoentado. Pediu a pai José, um preto velho com quem morava, que lhe buscasse remédios. De qualquer forma, mestre Romão pressentia que a sua vida estava no fim. Mestre Romão gostaria muito de ter o dom de compor músicas. Logo que casou, começou a composição de uma peça - uma cantiga de esponsais, a qual, mesmo após a morte precoce da esposa, permaneceu inacabada. Romão adoeceu do coração. Isso fez com que ele retomasse sua antiga peça, numa ultima tentativa de concluí-la. Pediu que colocassem o cravo na sala do fundo por ser mais arejada. Viu um casal pela janela. Reproduziu algumas notas, sem inspiração, impaciente, rasgou o papel escrito. Nesse momento, ele ouviu a moça que, feliz na companhia do marido, entoava uma música jamais ouvida, inédita, justamente com a nota musical que procurara anos sem achar. Ele ouviu triste e à noite morreu.
Mariana Souza - 2º J