Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas João Guimarães Rosa
Eloar Guazzelli




Resenhas - Grande Sertão: Veredas


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Pedro.Carboni 19/07/2021

Hermético, mas a travessia vale muito a pena. Após as 100 primeiras páginas, finalmente somos contextualizados cronologicamente na estória, que nos trás diversas reflexões existenciais e metafísicas de Riobaldo, além de seu poderoso amor por Diadorim. Sua busca incansável pela verdade. Uma travessia épica pelo sertão profundo, com seus mais diversos e peculiares personagens, e com as paisagens muito diversas e únicas (os Gerais, as Veredas Mortas, o Urucuia, o temido Liso do Sussuarão...). É um livro para ser esmiuçado...
Gabriela.Bustamant 20/07/2021minha estante
tô aguardando passar das 100 primeiras páginas ansiosamente, pq por enquanto não estou entendendo nada! kkkkk




romulorocha 17/05/2021

Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa - Nota 9,5/10
João Guimarães Rosa foi um escritor, diplomata, novelista, romancista, contista e médico brasileiro, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX e um dos maiores de todos os tempos. O autor também foi vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, entre eles o prêmio Jabuti.

Em Grande sertão: veredas, Riobaldo é um sertanejo de Minas Gerais no Brasil dos anos 1940. Órfão de pai e mãe, ele é criado por seu padrinho, Selorico Mendes, até sua juventude quando tem seu primeiro contato com os, assim chamados, ?jagunços? Joca Ramiro, Ricardão e Hermógenes. Encantado pelas estórias e modo de vida dos jagunços, decide seguir o bando. A partir de então a vida de Riobaldo jamais será a mesma. Será uma jornada de luta pela sobrevivência e pela dignidade, cheia de nuances reveladoras e surpreendentes, entre elas uma paixão, até então incompreendida, por seu melhor amigo, Reinado/Diadorim.

A narrativa de Guimarães Rosa é muito original, desde a forma como descreve seus personagens quanto a linguagem apresentada na trama, muito fiel ao sotaque e cultura dos sertanejos. Um destes aspectos culturais muito explorados, por exemplo, está nas crendices e no jeito prolixo de contar estórias.

Adorei o livro, sob diversos aspectos, talvez o maior foi a sensação de estar em contato com uma realidade muito pouco comentada no Brasil, a vida no sertão. Acredito que o livro nos aproxima deste espaço e tempo com muita sabedoria. Recomendo a leitura.

#resenhasdoromulo
#grandessertoeseveredas
#guimaraesrosa
AndressaPaz 23/12/2023minha estante
Relido, hein? E que travessia!




Margô 22/04/2021

Tatarana é só o começo...
Não tenho sinônimo para classificar, cunhar esta obra gigantesca.
Às vezes, principalmente no início da leitura, é uma peleja para continuar em um ritmo normal. Falta fôlego!

Mas depois de algumas páginas, você se afeiçoa à Riobaldo, à sua prosa contínua, aos neologismos e regionalismos, e a toda escrita rica e edificante. As palavras se atropelam, se arrumam, como em um intricado jogo de xadrez. E tome-lhe xeque -mate do mestre Rosa!

Repito, as palavras se atropelam, parecem surgir do nada, para construir o tudo!

Nunca imaginei que vivenciaria tantas batalhas no sertão, que vagaria pelas geraes, e que viveria tal qual Riobaldo na expectativa de decifrar Diadorim.
Ele e seu amor íntegro.

Quem não alimenta a esperança de que os dois possam ser felizes? ( Eu levei um Spoiler, e descobri o final...?)
Da vida de Jagunços, pouco sabia. Mas a leitura de 400 e tantas páginas, traz um diário completo do que é a vida no confronto da Jagunçada, as batalhas com rajadas de balas, a guerra com o tempo, a terra, a fome, a sede, a morte.
Fiz a Travessia!

"O diabo na rua, no meio do redemunho"
re.aforiori 04/07/2021minha estante
Ótima resenha, Margô! Este é um livro que tenho na estante há anos, e sempre estou postergando a leitura. E sua resenha trás uma vontade de lê-lo o mais breve possível.
???




Tuhã 04/02/2018

Aaaah o Sertão ...
Acompanhar a jornada de Riobaldo, Taturana, ou o Urutu-Branco, através do sertão não é uma tarefa simples, muito menos agridoce. O gosto amargo da carne seca, o odor do suor dos jagunços, a triste e dura vida ao longo do rio Urucuia, ficam impregnados no leitor após essa longa travessia. Neste grande Sertão, contudo, há veredas.
Difícil abandoná-lo mesmo após a conclusão. Único. Forte. Inesquecível.

"Compadre meu Quelemém diz: que eu sou muito do sertão? Sertão: é dentro da gente."
Jessé 04/02/2018minha estante
Esse livro é fenomenal




Rodolfo Vilar 20/02/2017

Veredas de nosso sertão interior.
Agora: O tudo que conto, é porque acho que é sério preciso. E é preciso se contar histórias, narrar fatos, registrar a diversidade da língua em toda sua oralidade. Transformar a identidade de um povo em documento, o falar de um povo em historicidade. Foi isso que João Guimarães Rosa fez. Na verdade foi mais que isso, foi transcrever o sertão dos seus olhos, do seu coração. Foi dar autenticidade a uma terra que necessitava disso.

Minha meta pessoal era ler o quanto antes Grande sertão: veredas. Precisava ler porque diversos poemas, músicas, filmes, novelas, cantores e apresentações me bombardeavam diariamente com referências a obra do Guimarães. Maria Bethânia em diversas de suas apresentações e álbuns utiliza de trechos e falas de Riobaldo para dar vivacidade ao sertão e ao amor que ela implica em suas canções. Ao ler a biografia de Clarice Lispector recentemente, descobri que a autora era uma fã declarada de Guimarães, assumindo uma paixão por sua prosa e temática. Sendo assim, com tantas referências e admiradores, entendi que já estava mais que na hora de começar a leitura dessa capciosa obra, ainda mais agora que o livro faz parte do projeto #Raízes:LendoBrasileiros promovido pelo Bodega Literária.
E daí surgiriam os boatos: Nossa, que você está lendo esse livro! Como você consegue entender essa coisa tão complicada? Juro que não passei da página 20. Definitivamente Guimarães não é de minha ossada. Eu esperava que comentários desse tipo surgissem. Percebi que pessoas que também leram o livro também receberam esse tipo de conversa, e com isso minha opinião foi: A gente só sabe se no alto da montanha faz frio indo até lá. Eu não fui à montanha, mas cheguei ao sertão. Por isso, esse texto poderá ser um pouco contraditório no tempo e em seus verbos, uma vez que estou a escrevê-lo no decorrer da leitura do livro, no ápice das ideias que surgem no decorrer das letras aos olhos. No momento parei na página duzentos, momento esse em que Riobaldo já nos contou como conheceu Diadorim e nos relata o ciúmes que o mesmo tem para com ele. Fato: Não consigo parar de ler de tão bom. As primeiras páginas começam arrastadas, o pensamento de Riobaldo é confuso em seu mosaico de lembranças e causos que parecem aflorar de sua fala apressada e cheia de vírgulas, como que querendo contar tudo de uma só vez. O demônio no meio do redemunho. Aos poucos a narrativa começa a ter forma, o enredo nos vem aos olhos e os causos e causos emendados se transformam numa verdadeira beldade na capacidade oral do narrador. Quando percebemos, nem nos damos conta do tempo da história em que estamos. Outro fato: A leitura não nos deixa cansar, mesmo parecendo arrastada e dada em voltas. O linguajar não é complicado, é uma réplica da escuta de um povo de determinada região, das bandas da Bahia, de Minas, do nordeste. Eu sou nordestino, por isso não senti dificuldade no entendimento de uma interlocução, ajuntamento de palavras ou um adjetivo pra lá de diferente, mesmo em meio a tantas palavras já esquecidas no dicionário. E mesmo que eu não fosse nordestino, pra isso que serve a linguagem, pra fazer a gente entrar num novo nível do pensar, do poder das palavras. Contar é muito, muito dificultoso. Ainda sobre o ‘contar’, temos a visão de Riobaldo como um sujeito que parece estar desabafando com alguém, um homem, um doutor letrado que tem sua confiança e que com isso não o julgará pela história que conta, da mesma maneira quando vamos a um psicólogo e podemos confiar em sua ética e confiabilidade.

Depois de um tempo, estamos embrenhados nas veredas da narrativa. Um falar sem fim de um monólogo minuciosamente salpicado de introduções que vão e voltam num tempo incomum para o contador: Um contar que representa particularmente o tempo e as lembranças desse sujeito que tem a sua maneira e seu jeito único de nos introduzir nos seus causos para chegar ao causo principal. Nesses intermédios somos apresentados, de acordo com a visão do narrador, a diversos personagens que entram e que saem da fala de acordo com o seu grau de importância. Personagens diversos e variados, coisa que só parecida me lembrou os livros de Gabriel García Marquez (Cem anos de solidão), João Ubaldo Ribeiro (Viva o povo Brasileiro) ou alguns dos livros de Jorge Amado. Através dos olhos castanhos de Riobaldo conhecemos os olhos verdes de Diadorim, sujeito de bons modos, feições andróginas e apaixonante, que nos ganha nas primeiras tiradas, onde é na impressão de Riobaldo que nos cativa, revelando seu amor pelo sujeito, um amor que impressiona, que nos faz inveja, que é verdadeiro, que ultrapassa a solidez dos personagens retratados em outros livros à cerca do sertão. Isso é até contraditório, tratar da jagunçagem e implicar o amor que eles possuem entre si. Não é preciso sermos um Riobaldo, ficamos também apaixonados na mesma medida que o moço. É Riobaldo quem nos leva a uma profundidade no texto surpreendente, nunca antes vista, fazendo nos perder no labirinto das paisagens, guerras travadas e do cotidiano de um jagunço, de um morador do nordeste, da região nordeste em si. A fala do personagem, fala essa no sentido do contar e da maneira como se conta, oscila entre o fantasioso e o real, um puxar de causos sem fim que levam a outros causos, as vezes até mesmo sendo esquecidos e não se descobrindo um fim para eles. A linguagem é só um fio que permeia a narrativa a ligar os acontecimentos e a nos preparar para seus principais desfechos. Que desfecho?

Em uma entrevista realizada por um programa alemão, João Guimarães Rosa declarou que escrever o "Grande sertão: Veredas" foi como uma desafio, um desafio com o próprio capeta, já que muitos dos seus amigos afirmavam que o autor ao sentar-se para escrever sentia-se aflito com o fluir das ideias que vinham a mente, chegando a debater-se no chão e logo em seguida voltando ao estado de complacência, conseguindo o fio da meda para escrever. O diabo é tido em muitos momentos filosóficos da história, fazendo com que o livro seja considerado supra regional ou até mesmo universal, já que trata de questões sobre a fé, divindade, o amor ao próximo e etc. Nessa mesma entrevista Guimarães diz que o seu foco era escrever um grande monólogo sobre o pacto Faustíco, só que no sertão. Na verdade o livro pode sim ser comparado a grandes clássicos como Moby Dick (Nathanael se igualando a Riobaldo, Sertão versus Mar) ou O Fausto de Goethe. O diabo na rua no meio do redemunho. Apesar de tratar sobre o pacto com o demônio muitas vezes, quase fazendo disso um objeto que vai e volta no enredo, o fato principal somente se dá bem no fim do livro, quando entendemos o sentido desse pacto e o sentido do Diabo na rua no meio do redemunho.

Encerrei a leitura acompanhando um áudio disponibilizado no Youtube em que Maria Bethânia lê os trechos finais da obra, exatamente no momento de sabermos o destino final de Riobaldo e Diadorim. Foi puramente emocionante. Bethânia em todos os seus erres rasgados a transmitir a emoção necessária para seus personagens. Por fim, indico a leitura de Grande Sertão: Veredas não como uma obrigação, mas sim como uma maneira de conhecer mais o sertão nosso de cada dia (O sertão está em toda parte, seu moço). Diferente de Graciliano ou Euclides da Cunha que enxergavam o sertão em todo o seu cinza e sofrimento, Guimarães nos mostra o seu sertão colorido, vasto, alegre, de companheiros e aventuras. Conhecer o sertão de Guimarães é conhecer o sertão que existe dentro de nós mesmos.

site: http://bodegaliteraria.weebly.com/biblioteca/grande-sertao-veredas-o-sertao-de-nosso-interior
Daiane S. 07/07/2017minha estante
Que resenha! Nossa! Chega arrepiou...




willian.ferreira 17/06/2017

Denso e de contrastes
Denso pois muitas de suas frases vão para além delas mesmas, nos sensibilizando por meio de complexos sistemas filosóficos que, em um primeiro momento, aparentam ser simples reflexões de um jagunço. Esses contrastes, inclusive, e presentes ao longo de toda a obra, conseguem ser um dos seus elementos de maior força estética. Essas dualidades se mostram em vários momentos, como no próprio título, em que há a oposição entre o Grande Sertão e as suas veredas, isto é, "seus estreitos caminhos". Além de outros, como Deus e o Diabo, Bem e Mal, Destino e Livre-arbítrio, a própria personagem principal, um jagunço semiletrado capaz das mais profundas reflexões. Obviamente que essas duas palavras não esgotam a obra, mas sem sombra de dúvida são as que mais me marcaram e que eu sempre lembrarei quando for falar do livro.

A história, resumidamente, é sobre a vida de Riobaldo, contata por ele mesmo a um interlocutor mudo, que dá a impressão que muitas vezes a personagem está realizando na verdade um monólogo, ao invés de um diálogo. Durante a sua narrativa, apresenta-se três elementos que se destacam: a entrada e ascensão de Riobaldo na jagunçagem; um amor proibido que ele tem com outro jagunço, Reinaldo (Diadorim), que culmina em um final surpreendente; e o pacto que o protagonista faz com o Diabo (ensejando várias reflexões sobre a existência ou não do Diabo).

Sobre esse último elemento, gostaria de fazer o seguinte contraponto: houve realmente um pacto? O próprio Guimarães Rosa chamou o livro de uma espécie de "Fausto sertanejo" (sendo que no Fausto há realmente o pacto). Contudo, isso não fica claro na passagem em que ocorreria a suposta aliança com o demônio. Pareceu-me mais que, Riobaldo, encarando uma antiga dúvida (ou medo), se liberta dos seus "demônios" e toma coragem para enfrentar os homens e até mesmo o divino.

Por fim, a característica da obra que mais causa estranhamento em um primeiro momento é a linguagem. Recheada de arcadismos, regionalismos e neologismos, é um baita de um obstáculo a ser transposto no começo (e talvez até ao fim também). E se superado, obtêm-se como o prêmio a apreciação de um livro de valor inestimável.
Francisco Lopez 06/11/2017minha estante
Poucas vezes li algo tão sintético sobre grande sertão veredas! Parabéns! Compartilho da sua visão sobre a "libertação" de Riobaldo e não de um pacto!




Emanuel Xampy Fontinhas 23/03/2022

Vou começar dizendo que sim, reconheço o valor e a importância da obra e não discuto seus méritos. Minha resenha tem a ver apenas com a minha percepção pessoal, minha própria conexão com a obra e, sinceramente, não houve muita. Gostei muito da sensibilidade da história de Riobaldo e Diadorim e da forma como os dissabores da vida no sertão foram retratadas, porém é uma leitura muito hermética e vagarosa, o ritmo acompanhou o cavalgar na anca de uma montaria pelo solo árido do sertão e pra mim foi penoso terminar. A escolha por utilizar um linguajar mimetizando a fala do povo do sertão me incomoda, não simpatizo muito com autores da classe dominante que usam desse artifício, acho inclusive bastante elitista. Enfim, um bom livro, mas não se conecta com meu gosto pessoal.
Mayky 15/03/2024minha estante
É um artifício usado para dar verossimilhança ao discurso do personagem, a fim de se aproximar ao máximo do discurso real. Dizer que autores de classes dominantes são elitistas ao usarem essa técnica é enxergar a criação literária de uma forma muito simplista e reducionista, porque o conceito de lugar de fala não se sustenta e não cabe na literatura, que é um espaço de liberdade e alteridade. Carla Madeira, Itamar Vieira Junior, Jefferson Tenório e Chimamanda Adichie já falaram sobre como esse termo é incabível na criação literária, aliás. Só procurar na internet que você encontra textos e vídeos deles sobre o assunto.




Andréa S. 10/05/2009

Interminável
É uma linda prosa a de Guimarães Rosa, mas o prefiro na rosa mesmo. O livro é interminável. Embora com um lirismo espetacular, a história não me prendeu.
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Lela.c 12/05/2009

um livro , com milhões de leituras
Tudo aqui tem, aventura, mistícismo, história, existencialismo, de tudo aqui tem um pouco , várias leituras, muitos caminhos, infinitas veredas é isto que espera o leitor havido, não é um livro fácil e para melhor compreende-lo leia novamente infinitas vezes em cada leitura vc~e encontrará algo que não leu antes
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Claudio 17/04/2024

Um arrebatamento
O lirismo desse épico brasileiríssimo encanta durante toda essa obra fundamental da literatura brasileira.
A história de Riobaldo pelo Grande Sertão é narrada pelo próprio, tendo guerras entre jagunços como pano de fundo e cobrindo temas profundos como a existência de Deus e o Diabo ou seu amor impossível.

É definitivamente um livro para leitores com disposição de se embrenhar nesse universo. O início é complexo, pela oralidade e infinitos neologismos, além de uma narrativa com longos períodos e sem divisão de capítulos. Uma vez adaptado ao estilo e entregue às veredas, vira um deleite até o fim!
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Ju 17/11/2012

Impressão
Livro que provoca intensa reclusão.Vc começa e só abandona depois de escalar montanha perigosa, atravessar rios caudalosos ,comer uma só refeição.Me fechei como o autor, não durante tanto tempo, acho que 6 meses; mas duas semanas e devorei. Realmente é um livro perigoso, como viver... Estive durante muito tempo, sobre o efeito dessa grande obra e se vc reler ela te transporta novamente em 3D com efeitos monumentais. Acredito ter sido o melhor livro de ficção que já li. Até o momento, insuperavel.
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Kary 04/01/2013

Grande Sertão: Veredas
fico triste só de pensar que desisti desse livro. mas, não acredito que eu tenha total possibilidade de ler e compreender com clareza a historia.
durante todo o tempo,em virtude do vocabulario distinto, terminava um parágrafo e o lia novamente! razão pela qual a delicia de ler foi se perdendo
admiro Guimarães Rosa, e quando eu for ler, tem que ser pra valer. retomarei a leitura na medida em que meu léxico e minha maturidade evoluírem.
espero poder ler logo
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MARA 03/02/2013

Como me sinto lendo Rosa.
Estive junto com Riobaldo, Diadorim e demais jagunços enquanto eles faziam a travessia do liso do Suçuarão; impressiona a forma como o autor nos aproxima dos lugares por onde passa. As descrições das paisagens, pássaros, sons e silêncios com seu costumeiro neologismo é pura poesia. O lirismo do romance contrasta com a dureza da vida dos vaqueiros.
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