O Amor nos Tempos de Cólera

O Amor nos Tempos de Cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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Ju 11/09/2009

Suspiros...
Não há livro que já tenho lido que retrate tão bem uma história de amor.
É o melhor de todos os tempos, meu livro de cabeçeira, aquele que abro aleatoriamente para curtir uma passagem ou outra quase diariamente.
O Gabo estava inspirado quando escreveu e inspira quem lê essa obra sem precedentes.
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Carol 27/11/2009minha estante
Fico lembrando de frases,momentos...ai,ai.




aquelesuin 19/01/2011

Um excelente livro!
"O Amor nos Tempos de Cólera" constitui na obra de Gabriel García Márquez um marco equiparável ao do célebre “Cem Anos de Solidão”, considerado até hoje, a sua obra-prima. O livro narra a história de Florentino Ariza, Fermina Daza e Juvenal Urbino. Florentino se apaixona pela trança de Fermina, o romance dura algumas cartas, mas ao conhecer seu admirador, a moça rejeita-o e casa-se com Urbino, com quem vive por quase cinquenta anos. O amor de Florentino, porém, persiste a vida inteira. No final do livro, Florentino e Fermina se reencontram para resolver a antiga história após cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias.

Só isso? Não, não é apenas isso. O melhor está no desenrolar da trama. Gabriel Garcia usa com maestria todos os recursos da língua sem a menor decência e vai nos prendendo voluntariamente. Chega um determinado momento que me perguntei como ele iria acabar a história se o principal já foi contado? É exatamente aí que me enganei. Gabo usa um truque simples e genial contando a história sem a menor pressa e se diverte ao mesmo tempo em que nos divertimos.

Trata-se de um livro sobre o amor romântico, mas ao mesmo tempo sobre as banalidades do amor cotidiano. Tudo está presente. Romance, sofrimento, poesia, paixão, desejo, traição, perdão e etc.. Engana-se quem espera de Florentino Ariza o Romeu idealizado por Shakespeare. Inclusive a figura repulsiva retratada por Gabriel Garcia fez com que muitos tivessem certa repugnância pelo personagem e passando a admirar o outro, Juvenal Urbino. Pois, digo que apesar de tudo o que Florentino fazia, ainda assim torcia por ele. Em certos momentos quando estava tendo suas crises de sofrimento dava pena do coitado. Como dizia, Fermina: "pobre homem".

Recomendo este romance de realismo excepcional que fala sobre um amor praticamente impossível num cenário de uma pequena cidade do Caribe em fins do século XIX. O final é divertido e encantador.
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Alessandra 20/01/2011

Não entendi
Não entendi até agora porque Márquez escreveu este livro. Li até o final, mas minha vontade de abandoná-lo no meio foi muito, muito forte. A esperança que a trama fosse melhorar ao longo da obra me fez continuar até o fim. Infelizmente não aconteceu.
Trama fraca, história de amor sem lé-com-cré, personagens desinteressantes. Fiquei desejando que todo mundo morresse de cólera logo para que o livro acabasse; meu desejo foi frustrado.
O início da trama começa com o amor adolescente entre Fermina e Florentino, que acaba sendo de certa forma frustrado pelo interesse em Urbino em Fermina. Mas sinceramente? Não me marcou. Não vi a necessidade de se contar uma história como esta. Não senti os personagens.
Sinceramente, a história de Fermina, Florentino, e Urbino poderia ficar muito bem sem ser contada.
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Aninha 15/01/2011

O AMOR
Como já havia lido “Cem Anos de Solidão” do autor, tinha uma idéia do que iria ler: um romance com pitadas de humor e fantasia. E assim foi! Mas ler García Márquez é sempre um prazer, especialmente porque ele cria personagens que ganham vida própria com os detalhes das descrições físicas e psicológicas.
Aqui temos a história de Florentino Ariza, apaixonado pela mesma mulher, Fermina Daza, por mais de meio século. Ele a conhece quando ela ainda era uma estudante colegial e após um “namoro” exaustivo por correspondência durante 2 anos, decidem se casar.
Ariza é um homem solitário, que transforma em versos todo seu amor e passa noites em claro escrevendo cartas de páginas incontáveis; é um ser que sofre e come flores; que não se cansa de tentar interpretar os sinais da sua “deusa coroada”; que faz serenatas com seu violino pensando na direção do vento, para que o som chegue suave aos ouvidos da amada.
Tudo isso seria maravilhoso se não surgisse um 3º personagem, o Dr Juvenal Urbino, jovem médico, que acaba por desposar a bela Fermina. A partir daí, o autor passa a narrar a vida de cada um e a obsessão de Ariza por Daza ao longo dos anos.
Por fim, é um livro que aborda da primeira à última página, um tema universal: o amor.

Vale a pena a leitura!
http://cantinhodaleitura-paulinha.blogspot.com/2009/02/o-amor-nos-tempos-do-colera.html
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MVGiga 23/02/2011

Amor.
Um Cúpido a beira de um rio com as suas flechas apontadas, pronto para acertar mais um(a) pobre mortal é desenhado na capa do livro, indicando a potencialidade da explosão do amor. Esse é o primeiro contato que o leitor tem com a detalhada saga amorosa de Florentino Ariza e Fermina Daza.

O amor, no sentido mais belo e mais obsessivo da palavra torna-se o principal personagem e o tempo transforma-se no vilão do romance escrito por Gabriel Garcia Marquez.

O danadinho do Cupido, esse ser místico com o poder de levar o ser humano a completa insanidade ou a mais bela experiência de vida, manifesta as suas artimanhas e atira as suas setas em Florentino Ariza, o transformando em um ser com o objetivo de amar e ser amado.

Diante de tantas barreiras, esse ser apaixonado enfrenta os percalços do caminho que é conquistar o coração da sua rainha "coroada". É o romantismo manifestado na literatura!!! Linda história, lindo final!
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Bit 14/03/2011

Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de 'O amor nos tempos do cólera', que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.
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Gabriela 01/03/2011

O amor nos tempos do cólera
Em O amor nos tempos do cólera, Gabriel Garcia Marquéz apresenta uma bela história de amor. Para muitos, os cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias que Florentino Ariza perdurou para jurar sua fidelidade à Fermina Daza mais uma vez podem parecer um exagero poético.

Acreditar que um sentimento pode durar intacto por mais de meio século é uma ideia assustadora, intrigante e mágica (mesmo para aqueles que provam o amargor que os dias trazem sempre que anunciam um outro).

Recomendo.

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darla 04/07/2011

Um lindo livro. E triste. Garcia Márquez transmite muito em tão pouco. E um amor assim é muito difícil ser encontrado. Mais difícil ainda é ter persistido após tanto tempo.
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Matheus 28/05/2024

A paciência do amor
Duas pessoas que se amam, mas nos desencontros da vida, não vivem esse amor por cinquenta e três anos, sete meses e onze dias, com as respectivas noites. É um livro sobre pessoas que se amam e acabam também por amar outras pessoas, porque nem sempre quem amamos está pronto para nos amar de volta. E, nesse meio tempo, deixa-se o amor à deriva do tempo, aguardando alguém digno de o acolher. Entretanto, não raramente, o amor impossível hoje sobrevive ao passar dos anos e fica guardado em algum lugar dentro de nós, aguardando o amanhã que pode nunca chegar. E tal como uma casa antiga com muitos cômodos, chegamos ao fim da vida com muitos amores vividos ou não, cada um em seu respectivo quarto fechado por duras trancas. A cólera é justamente esperar, tanto tempo, para viver o que há de belo para ser vivido em nossas curtas vidas: um amor recíproco.
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Fernanda 26/09/2014

"Florentino Ariza não deixara de pensar nela um único estante desde que Fermina Daza o rechaçou sem apelação depois de uns amores longos e contrariados, e haviam transcorrido a partir de então cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias."

"O amor nos tempos do cólera" é um livro grandioso. Saindo de mim, pode até soar exagerado mas... não.
O autor, Gabriel García Márquez, ou Gabo para os íntimos (eu), foi vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982 e isso não foi aleatório, amigos.
O livro em questão foi lançado em 1985 e conhecemos a história de amor e solidão de Florentino Ariza pela singular Fermina Daza; um amor obstinado que espera mais de meio século para se tornar possível.
Um amor de cartas, corações partidos, lágrimas e serenatas que despertou em mim algo indescritível.
Mais que uma história de amor, o livro narra as histórias dos amores que surgiram por causa de um amor infeliz; alguns fatos tão fugazes, outros tão intempestivos... essa linha atemporal que o autor nos joga mexe com os sentidos e, sobretudo, com os sentimentos.

A narrativa é em terceira pessoa e várias perspectivas nos são apresentadas, o que é interessante pois conhecemos os personagens intimamente e nos deparamos com os ~erros~ das perspectivas de outros personagens.
O melhor exemplo é Fermina Daza. Ela é idealizada por Florentino Ariza; sua "deusa coroada" sem erros, nem mácula. Porém, ao leitor é apresentado uma Fermina humana, palpável.
A passagem do tempo do livro nos inspira muito também. A maturidade faz bem à Florentino Ariza. Sua percepção de mundo com relação aos amores amplia os horizontes e o deixa mais compreensível e tolerável.

"O coração tem mais quartos que uma pensão de putas...", de fato, Florentino. De fato.

Gabriel García Márquez é conhecido como o percursor do Realismo Fantástico. Ele inclui elementos de lendas e os torna possíveis em seus histórias. Em "O amor nos tempos do cólera" o imaginário dos personagens é cheio de superstição, mas claro que também há os que sempre tem uma resposta racional para os questionamentos. Na verdade, temos os dois extremos bem representados no livro.
É fabuloso como os personagens, e seus sentimentos, são reais. Florentino Ariza inicia um tolo passional. Ele se apaixonou por Fermina Daza desde a primeira vez que a viu, e a partir dessa primeira troca de olhares sua vida seria vivida em função dela.
Fermina Daza também se deixa encantar pelos arrombos das paixões juvenis, mas ao contrário de Florentino Ariza, sua ilusão passou.

"... ao contrário daquela vez não sentiu agora a comoção do amor e sim o abismo do desencanto. Num instante teve a revelação completa da magnitude do próprio engano, e perguntou a si mesma, aterrada, como tinha podido incubar durante tanto tempo e com tanta ferocidade semelhante quimera no coração."

Fermina Daza segue em frente. Casa com Juvenal Urbino e vive os altos e baixos do casamento. Enquanto Florentino Ariza vira o comedor oficial da cidade; um comedor muito discreto, porém.
Dentre personagens tão diferentes vemos fragmentos de pessoas muito reais.
Sempre digo que eventualmente me dou licença poética para amar personagens que eu jamais me relacionaria na vida real. E Florentino Ariza se enquadra, com certeza. Inicialmente, seu romantismo exacerbado é... irritante? Bem, claro que depende do ponto de vista do leitor e sou bem Fermina Daza nesse aspecto. (RÁ!)
Fragilidade, fúria, sinceridade, frieza... a percepção honesta dos personagens está aberta na narrativa, mas a humanidade escancarada de Fermina Daza em particular me encanta. Eu faria tudo que ela fez.

Sobre o desespero amoroso de Florentino Ariza: pode parecer meio doentio (ok, é completamente doentio), mas por que é tão bonito e aceitável? O universo que Gabriel García Márquez criou inspira aceitação.
Não pensem que a história é água com açúcar ou coisa parecida. A prosa de Gabo é apaixonante sim, mas também (deliciosamente) dolorosa e com forte cunho realista. O autor nos presenteia uma história crua sobre personagens que sentem demais. É incrível a distância que o narrador mantém de seus relatos e é incrível a maneira que ele expõem o amor e a dor de maneiras tão ARGH!

"Mas o exame revelou que não tinha febre, nem dor em nenhuma parte, e a única coisa que sentia de concreto era uma necessidade urgente de morrer. Bastou ao médico um interrogatório insidioso, primeiro a ele e depois à mãe para comprovar uma vez mais que os sintomas de amor são os mesmos do cólera."
"O amor nos tempos do cólera" tem um enredo fantástico (adjetivo) e a prosa poética de Gabo acrescenta um ar de fascinação. É meio difícil de explicar a sensação mas, acreditem, é maravilhosa.

Este foi o primeiro livro que li do autor e fiquei em êxtase e... juro, ainda não passou.

site: http://nemtecontoblogg.blogspot.com.br/2014/04/o-amor-nos-tempos-do-colera-gabriel.html
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Mi Hummel 10/12/2014

O amor aos olhos de Gabriel Garcia Marquez
Como em " Cem anos de Solidão", Gabriel Garcia Marquez apresenta suas personagens de forma única. Uma delas sempre é marcada por "amar demais", por ter tanto amor que transborda. É o caso de Florentino Ariza que dedica grande parte de sua vida às viúvas e às cartas. Sua obstinação por Fermina Daza é o que o amadurece. A Deusa Coroada é a sua única ambição e por ela, ele é capaz de tudo. Até abandonar-se num ir e vir eterno. Porque depois de tantos desencontros não há nada mais que se possa desejar da vida além disso.
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Dalila 22/12/2014

Uma linda história de amor, não apenas no sentido sentimental, mas amor em todos as suas formas e momentos!Me senti atraída pela história do início ao fim e no final fiquei com uma sensação de tristeza misturada à alegria de imaginar que algo assim possa realmente existir.Florentino Ariza é uma inspiração e um exemplo de que amor quando é verdadeiro, é para toda a vida!!
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