O homem duplicado

O homem duplicado José Saramago




Resenhas - O Homem Duplicado


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Silvia.Leticia 10/02/2016

Monótono
Este foi meu segundo livro do Saramago que acabou me deixando frustrada.
A narração começou bem interessante até o momento em que o professor de história percebe que existe outra pessoa idêntica à ele.
Eles combinam de se encontrar, mas a narração acabou ficando tão monótona que me desanimei e parei de ler bem próximo ao final. Não sabia que existia um filme do livro, descobri por acaso e assisti até o fim. O filme acabou tão sem nexo que fiquei curiosa para saber o final do livro também. Vou reler, pois sempre vejo comentários de que é interessante, mas ainda não é o momento para mim.
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Paula 18/12/2015

Diferente
Esse foi meu primeiro contato com Saramago. Tive que me acostumar com seu jeito de escrever, muitas vezes fazendo reflexões dentro da narrativa. O começo foi meio devagar, até mmesmo porque não estava familiarizada com esse tipo de narrativa. Em certo momento pensei em abandonar, mas a curiosidade para saber o que aconteceria com os personagens me fez continuar. E valeu a pena. Excelente desfecho. Final inesperado, que te faz ficar encarando a última página depois de terminar a leitura. Muito bom mesmo.
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LetIcia 16/11/2015

vá até o fim!
O começo do livro foi bem interessante. Porém, após uma certa parte do livro, dei uma desanimada. Deixei o livro de lado e nestes dias resolvi dar uma nova chance. E foi uma grande mudança de ritmo do meio para o fim que te prende a leitura! incrível!
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Mariele 18/10/2015

E se eu não fosse quem sou?
Eu me envolvi tanto com o livro que cheguei a ter insônia algumas noites me colocando no lugar do protagonista. É fantástica a reflexão que o autor nos provoca: e se nossas escolhas tivessem sido diferentes? e se houvesse um outro eu mais confiante? mais bem sucedido? com mais amigos? uma visão de passado e futuro, mundo das escolhas e das possibilidades.
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Vanessa Sousa 09/09/2015

Amei
Foi meu primeiro livro de Saramago, e me animou para ler outros. O comecinho é meio parado, mas depois o livro fica perfeito.
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Rita 19/08/2015

É semelhante e não igual
Ao fim da leitura do livro, fiquei com a sensação de que deveria tê-lo lido com mais atenção. Até a página 170 (mais ou menos) a estória estava devagar, sabíamos apenas das intenções de Tertuliano Máximo Afonso em encontrar seu "sósia". Ao ver "sua" imagem projetada na tela de TV ao assistir a um filme, Tertuliano surpreende-se com um ser semelhante a ele, chamado Antônio Claro (cujo nome artístico é Daniel Santa-Clara). A partir daquele instante, Tertuliano obstina-se a encontrar esse ser semelhante, por simples curiosidade. Entretanto, o que descobrimos é que o ser humano, embora planeje em sua mente uma situação ideal, dificilmente consegue calcular as atitudes do outro, o que torna a vida incontrolável e imprevisível. Não vemos a presença de um destino, mas sim a ação do homem sobre a sua própria história. A construção do enredo, de forma vagarosa, com a descrição das indecisões de Tertuliano, faz parecer que a personagem necessitava de que algo mudasse em sua vida, de que ele interpretasse outro papel. O conhecimento sobre Antonio Claro faz sua vida se transformar em pouco tempo e não se sabe ao certo qual o fim da estória. O professor de História que observa as transformações ao longo do tempo torna-se agente de sua própria história e responsável por forjar o seu futuro.

Algumas frases do genial José Saramago:

"Infelizmente, o senso comum nem sempre aparece quando é necessário, não sendo poucas as vezes em que de uma sua ausência momentânea resultaram os maiores dramas e as catástrofes mais aterradoras. A prova de que o universo não foi tão bem pensado quanto conviria está no facto de ter o Criador mandado chamar sol à estrela que nos ilumina. Levasse o astro-rei o nome de Senso Comum e já veríamos como andaria hoje esclarecido o espírito humano, e isto tanto no que se refere ao diurno como ao noctorno, porque, não há quem o ignore, a luz que dizemos da lua, luz da lua não é, mas sempre, e unicamente, luz do sol. É caso para pensar que se tantas foram as cosmogonias criadas desde o nascimento da fala e da palavra foi porque todas elas, uma por uma, falharam miseravelmente, regularidade essa que não augura nada de bom à que, com algumas variações, nos vem consensualmente regendo." (p. 223)

"(...) Não imaginei que fosses capaz de tanto, é um plano absolutamente diabólico, Humano, meu caro, simplesmente humano, o diabo não faz planos, aliás, se os homens fossem bons, ele nem existiria, (...)" (p. 256)
Eliete Oliveira 16/01/2018minha estante
Tive essa mesma sensação, daqui a alguns meses vou ler novamente, as ultimas paginas do livro é que trazem a tona aquela sensação MEU DEUS E AGORA que eu gosto nos livros.




Aria.Verso 11/08/2015

Livro para o fim do mundo. -2-
"Aquilo a que certa literatura preguiçosa chamou durante muito tempo silêncio eloquente não existe, os silêncios eloquentes são apenas palavras que ficaram atravessadas na garganta, palavras engasgadas que não puderam escapar ao aperto da glote."

Surpreendente, misterioso, encantador, intrigante, reflexivo. Marcante.
Este é um livro marcante, daqueles que você lê uma vez e ao acabar fica encarando a última página sem saber o que fazer, sem perceber que realmente acabou, que sua vida irá voltar ao normal. E ao perceber, você também não irá querer voltar à vida normal, não vai querer que tenha acabado, que nada mais faz sentido. Irá perceber que existe muito mais da vida do que você jamais parou para reparar.
Terá uma ressaca literária que irá durar indefinidamente...
Saramago, o rei das tretas.
PS: Dá pra esquecer para poder reler como se tudo fosse novo?
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Marcus Lima 26/05/2015

Primeiro Saramago
Este foi meu primeiro Saramago e curti bastante! Gostei também da adaptação que fizeram da obra para o cinema. Ainda que tenha fugido da proposta do autor, vale a conferida.
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Ary 29/04/2015

o homem duplicado
sensacional! Saramago sempre satírico e incrível!
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SakuraUchiha 22/09/2014

O caos é uma ordem por decifrar"

Eu adorei a leitura desse livro. Lembro que li no último ano de faculdade, com a monografia em andamento eu estava uma pilha de nervos.
Lembro que minha orientadora me indicou essa leitura para dar uma refrescada nas leituras bibliográficas, e acabei me aprofundando mais uma vez no mundo de Saramago. Eu já tinha lido outros livros dele, mas foi um momento propício. Se eu tivesse lido em outra época teria talvez achado o enredo parado demais, mas era algo que eu precisava.

Saramago conta a história do desajeitado professor chamado Tertuliano Máximo Afonso, que um dia, assistindo um vídeo banal que um colega recomendou, descobre que um dos atores secundários é seu sócia, senão, gêmeo. Tertuliano se torna obcecado com a ideia de conhecer a pessoa que ele acredita ser seu sócia, e depois de ver dezenas de outros filmes, consegue descobrir o nome do ator, Daniel Santa-Clara, pseudônimo de António Claro, e localizá-lo.

Por fim, o protagonista e seu 'reflexo' se encontram. Desde que as leis imutáveis ??da natureza insistem que algo não pode existir em dois lugares ao mesmo tempo, um homem e sua cópia não pode também, juntos, permanecer vivo: um dos dois deve desaparecer para que a ordem do universo possa ser respeitada. Não é nenhuma divulgação injusta dizer que a morte é a conclusão do romance.

É um livro que, com uma leitura fantástica, faz você refletir. "O que você faria se descobrisse que tem um sósia, dono do mesmo corpo, do mesmo rosto, da mesma voz?"

No final você não terá uma resposta esclarecedora, afinal é um livro incógnito. Mas te dá muitos pontos de reflexão sobre si mesmo e como você lidaria com a situação se tivesse no lugar de Tertuliano , o simplório professor de história.

É o livro que inspirou o filme Os Suspeitos. Recomendo tanto o livro quanto o filme.
Emanuel 17/09/2015minha estante
Não inspirou "Os Suspeitos" não. O filme também chama "O Homem Duplicado", ambos são do mesmo diretor, Denis Villeneuve, mas as histórias são completamente diferentes.




mila antares 07/09/2014

Uma situação inusitada desenvolvida num texto gostoso de ler.
Boa literatura, foi interessante e divertido acompanhar a busca de Tertuliano M. Afonso, da descoberta de seu "duplicado" logo no início da história seguindo para o desenrolar da obra.
Muito bom.
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Jackson 18/08/2014

Minha primeira tentativa(fracassada) de ler Saramago foi com "Intermitências da morte", mas só consegui completar a leitura com este. Achei-o deveras arrastado,enrolado, embora o enredo sempre deixe o leitor com vontade de saber o que acontecerá com Tertuliano Máximo e seu sósia. Enfim, não recomendaria começar por este.
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ananda17 05/08/2014

Ótimo,mas um poco lento.
Demorou um pouco para prender a minha atenção,levei mais tempo para lê-lo do que levaria normalmente. Depois de ler o ensaio sobre a cegueira esperava algo diferente,não sei bem como explicar.Mas acima disso,o enrendo é ótimo,o desfecho compensa a falta de emoção inicial.Encontrei nele aquilo que esperava de um livro desse grande autor,questionamentos ontológicos,desenrolar e desfecho surpreendentes para uma temática que parecia não ter muito o que inovar.

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