Neurociência e Educação

Neurociência e Educação Ramon M. Cosenza; Leonor B. Guerra




Resenhas - Neurociência e Educação


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Maikom.Abreu 23/01/2022

Necessário
A relação neurociência e educação precisa ser consumada e se tornar uma relação dialética, onde as partes apresentem as demandas e possíveis soluções. Diferente do que muitos pensam, a educação não será ?sarada? apenas com bons educadores que seguem com o que apreenderam, por mais boa que sejam suas formações, pois trata-se de um processo complexo, que precisa envolver várias partes, entre elas a neurociência. Sua contribuição pode tornar o ensino mais eficaz e reduzir erros rotineiros que são encarados como verdade.
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Marina 17/04/2021

Necessário para educadores
Esse livro superou as minhas expectativas. Com uma linguagem simples, ele apresentou todos os processos cerebrais necessários para que a aprendizagem aconteça. Sem academicismo, sem palavras complicadas.
É um texto gostoso de ler, e ele não somente nos mostra os processos cerebrais, como ainda fala como eles afetam o dia a dia da sala de aula.
Também apresentam transtornos da aprendizagem com uma perspectiva estritamente biológica, descrevendo o que acontece no cérebro de crianças autistas, com dislexia, discalculia, etc .
É um livro pra ser relido e consultado.
Não é determinista, eles demonstram como a neurociência precisa ser muito bem entendida antes de ser aplicada no contexto escolar e como ela pode ajudar caso possamos usá -la.
Amei.
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Renata 20/01/2021

Neurociencia e educação
Inicialmente achei o livro interessante. Um pouco raso e introdutório, porém que me atendia como alguém que não é da área, para inicio de estudos sobre o tema.
Porém quando avancei na leitura, chegando ao capítulo 10 (ele possui 12), me deparei com uma visão muito parcial e determinista dos autores. Uma visão pobre que desconsidera todas as pesquisas atuais sobre múltiplas inteligências, interferência do ambiente no processo de desenvolvimento da inteligência, inteligência emocional, dentre tantos outros temas. Me pareceu que eles estavam divagando sobre uma conversa de botequim cheia de achismos. Apesar de supostamente citarem "pesquisas científicas", quantas dessas já foram refutadas? E os resultados já obtidos em escolas e socialmente? Defender um ponto de vista que não tem mais nenhuma coerência atualmente me fez repensar a validade de todo o resto que havia sido escrito.
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@gbdrt 21/07/2020

Leitura dinâmica e completa mas requer um conhecimento prévio para um bom entendimento.
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Gabi 17/06/2020

Livro super interessante para entender sobre neurociência. Acho que todxs educadores deveriam ler, visto que é pouco falado em cursos de formação de professores essa temática de neurociências e sua relação com a educação. Além disso, vejo esse livro super necessário para a qualquer momento consultar! Valeu a pena cada página lida.
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Ladi 13/08/2019

Sobre o livro
Trata-se de um livro introdutório em que são apresentadas as bases do funcionamento neurológico, e dos processos cognitivos da aprendizagem, por fim, fazendo um link com as formas como a neurociência pode colaborar com medidos de ensino/aprendizagem.
Recomendo para quem está iniciando estudos na área.
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Viktorya Zalewski 17/03/2019

Muito relevante
O livro "Neurociência e educação: como o cérebro aprende" foi definitivamente muito importante para meu desenvolvimento como educadora. Escrito pelos médicos e doutores em Ciências Biológicas, Ramon Consenza e Leonor Guerra, é uma introdução à Neurologia e suas relações com o processos de ensino-aprendizagem e a Educação em si. Desejei ler a obra pois pensava que ela seria um "extra" para meu conhecimento docente, mas, após a leitura, me perguntei como nunca fui ensinada sobre assuntos tão essenciais, como a memória. Em minha graduação, tive uma disciplina de Psicologia da Educação, porém apenas com apresentação de teorias desatualizadas.

O livro está relacionado ao projeto NeuroEduca, criado pela professora Leonor Guerra para capacitar e sensibilizar profissionais da educação a respeito dos fundamentos neuro-biológicos da aprendizagem, facilitando assim o fazer de professores. É uma obra bastante introdutória, que em algumas temáticas (como no capítulo sobre emoções) chega a ser propositalmente superficial, me deixando com um gosto de "quero mais".

O primeiro capítulo explica a organização geral do sistema nervoso. Creio que é o capítulo mais denso e até dificil, especialmente quando os autores enumeram as partes do cérebro. São tantos nomes que acabei ficando confusa, mas fiz um esforço para entender.

Já tive que devolver o livro para biblioteca, porém gostaria de elencar imprecisamente alguns tópicos que me marcaram. Entre outros assuntos, o livro fala sobre:
- Aprendizagem e o que ela significa para o sistema nervoso.
- Memória (existem vários tipos, explicados nos livro). A repetição fortalece as novas conexões dos neurônios e fazem com que elas não se desfaçam. Coisas que nos "marcam" também são mais dificilmente esquecidas, como momentos emocionantes ou traumas.
- Atenção e suas implicações. Não podemos, por exemplo, prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo. Sempre colocamos outra em segundo plano para focarmos em alguma, e o cérebro faz isso. Não prestamos atenção o tempo todo, por exemplo, na sensação das nossas roupas encostando em nossa pele.
- Leitura. É um processo muuuuito mais complexo do que eu imaginava...
- Funções executivas. Elas incluem a capacidade de autocontrolar-se, estabelecer prioridades para chegar a um objetivo, planejar, adaptar-se às demandas inconstantes de maneira criativa, etc. Pelo que me lembro, as regiões responsáveis por essas funções só ficam maduras após a segunda década de vida. Deu pra entender um pouquinho por que nossos alunos tem mais dificuldades de se planejar para estudar do que para entender os conteúdos em si. Os autores também criticam a educação atual nesse sentido, dizendo que ela incentiva pouco o desenvolvimento dessas funções.

Algumas das minhas conclusões minhas como educadora:
- Fiquei muito feliz em ver que o que nós, professores de língua, praticamos, está muito bem fundamentado! O ato de relacionar os conteúdos com conteúdos anteriores e com a vida cotidiana e real do aluno facilita muito o processo de aprendizagem. E quem se graduou nos últimos anos com certeza aprendeu Metodologias Ativas (ainda que não com esse nome) em sua faculdade.
- Infelizmente, não dá pra evitar a repetição, das mesma forma que um músico precisa praticar seu instrumento todos os dias. Faz parte.

Recomendo.

Obs: Para quem está procurando um livro sobre transtornos de aprendizagem, esse não é o livro ideal, embora os autores pincelem um pouco sobre o tema.
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