A Carne

A Carne Júlio Ribeiro




Resenhas - A Carne


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arqueofarias 12/03/2021

A história é até boa. Mas o desenrolar é muito massante. Há capítulos muuuuito extensos e que não acrescentam muito no enredo principal. Gostei bastante do desfecho.
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San 14/01/2021

Interessante !
Mostra uma mulher forte, decidida, com desejos uma mulher moderna.
Gostei bastante do livro, embora não me identifique muito com o estilo naturalista.
Indico a leitura!
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Yara 19/12/2020

A carne
Acompanhar a evolução pessoal e as descobertas da protagonista sobre o próprio corpo é muito bacana. As descrições sobre Santos e SP em cartas são tão detalhadas que ficaram chatas, mas eu acredito que seja o estilo mesmo do autor, rsrs. O livro com esse teor de erotismo e feminilidade deve ter chocado muito na época.
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Lia Trajano 12/10/2020

Não é a toa que não é muito comentado como outros clássicos: algumas coisas no livro incomodam muito, chocam mesmo, coisas relacionadas à escravidão e à protagonista, que aliás engana bastante no início: formamos uma ideia dela mas se revela outra coisa. Achei muito estranho como o autor relaciona sexo e desejo com a violência e a agressividade. Porém, não é um livro muito erótico e muito menos pornográfico. Eu senti que o livro é permeado de maldade , brutalidade. A protagonista mais detestável que já vi. Final perturbador.
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Mauro 10/08/2020

A Carne
A Carne é um romance brasileiro de Júlio Ribeiro, lançado em 1888. O livro está inserido na escola Naturalista.
O livro conta a história da jovem Lenita, que ao ficar órfã, vai morar no interior,.no sítio de um velho fazendeiro amigo de seu pai. Lá ela começa a fantasiar sobre o filho do seu hospedeiro, que já é um homem de meia idade e separado chamado Manuel. E todos seus sentimentos vão entrar em ebulição quando essa fantasia se tornar realidade.
Entre os poucos livros desse gênero que li, posso dizer sem sombra de dúvidas, que A Carne consegue melhor demonstrar as técnicas naturalistas. Seja pela racionalidade da protagonista que sucumbe ao lado animal, seja pelas descrições detalhadas de atos sexuais, surpreendentes para a época em um livro de grande público. O que mais me surpreendeu foi uma cena em que Lenita, no auge de seu delírio, captura um pássaro e o mutila com as próprias mãos.
Um livro interessante, apesar de em alguns momentos ser lento; mas também muito pesado.
Nota: 7,0
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Mozinho 10/07/2020

Foi o meu primeiro livro literário, lembro que na época eu sofri tanto, chorei... mas ainda assim me recordo de ter gostado. Acho que por isso desenvolvi o gosto pelos dramas, além de amar um romance eu amo as que contém dramas e até mesmo um final não feliz. Pois é muito clichê os "finais felizes". Acho que qualquer dia irei lê lo novamente.
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Barbara.Teodoro 24/06/2020

Intragável
O livro faz jus à uma época que passa longe dos meus olhos, vivências e militâncias. Há quem diga que tratar relatos como o narrar da escravidão, autores x suas obras na atualidade é nada mais que um registro histórico de uma época. Há quem diga que não se pode concordar com isso e exterminar a disseminação desses contextos.

O livro, como disse no título, é intragável. O brilho nos olhos de Lenita por assistir um homem preto apanhar ao tentar fugir me dá repulsa. A excitação de Lenita pela caça me dá asco. A forma como o autor detonou a cidade que nasci, Santos, me dá raiva. Enfim, terminei o livro pra fazer valer minha experiência com muito ódio da obra.

Pra não dizer que tudo é negativo, o ponto alto do livro foi o autor colocar Lenita como uma mulher intelectual no século XIX, coisa bem surpreendente à época.
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Gisele Gusmão 19/05/2019

A Carne, Júlio Ribeiro
O romance descreve a relação amorosa entre Helena (Lenita) e Manuel (Manduca), ela descobrindo os desejos da carne e ele homem maduro e casado. O romance se passa numa fazenda do século XIX e descreve a relação entre os fazendeiros e seus escravos e vice versa, o sistema de justiça definido pelos fazendeiros que o escritor descreve como feudal, uma jurisdição da idade média, regida pela vontade soberana do fazendeiro.
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Ma 04/10/2018

Inovador
O livro é inovador e ousado, pela época em que foi escrito, mas é muito maçante.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 10/07/2018

Páginas Rasgadas
De autoria de Julio Ribeiro (1845-1890), "A Carne" é um romance naturalista, publicado em 1888, que escandalizou a sociedade e atraiu a ira da igreja, ao apresentar temas até então ignorados pela nossa literatura, como a independência da mulher, divórcio e o amor livre.

Polêmico e alvo de muita curiosidade, o livro esteve entre os mais vendidos durante décadas. Era comum ser comprado em segredo, muitas jovens foram impedidas de ler ou, quando obtinham permissão, as páginas consideradas impróprias tinham sido rasgadas. No entanto, a pátina do tempo fez com que sua obscenidade perdesse o viço, revelando uma drástica transformação de comportamento em pouco mais de um século.

Sua história narra a desenfreada paixão entre Helena Matoso ou Lenita, uma jovem instruída, amante da leitura, e Manuel Barbosa, um engenheiro mais velho e experiente que está separado da esposa há muitos anos. Considerado imoral, esse relacionamento culmina com um trágico desfecho.

A crítica jamais foi pródiga em elogios para o romance. Álvaro Lins afirma de que ele não passa de "uma mediocridade intelectual" e Nelson Werneck Sodré conclui que "marginal nas letras, "A Carne" não resiste à menor análise, seja de forma, seja de conteúdo". Na contramão, Manuel Bandeira foi um dos poucos a tecer elogios, no caso, por sua "posição didática e combativa".

Em linhas gerais, Júlio Ribeiro pretendia tecer uma contundente crítica ao atraso da sociedade brasileira no ostracismo do Império. Para tanto, criou uma protagonista de vanguarda que incomodaria os leitores por sua independência financeira, intelectual e sexual, inclusive, dando margem para abordar o sadismo, a ninfomania e perversões. Para tanto, a estrutura da obra teria como grande trunfo o "histerismo" da jovem, contudo, a opção por um desfecho que contraria o diagnóstico e a extrema erudição, que cria um clima artificial e destrói o romantismo ente os amantes, fizeram com com que a "celebração da carne ganhasse primazia sobre o questionamento dos valores burgueses".

Apesar do problema, para quem pretende conhecer o Naturalismo na literatura brasileira, essa é uma boa sugestão, inclusive, é frequente selecionado para leitura obrigatória em vestibulares.

Nota: "A despeito de ser extremamente popular, na atualidade, o termo ?histeria? não é mais utilizado e deve ser enfaticamente evitado. Isso se deve a vários fatores:
* Ele provoca confusão de diagnóstico. Não está bem definido o que significa.
* Também provoca preconceito e estigma, pois pode ser visto como fingimento dos pacientes, o que não é verdade.
* Existem várias formas mais precisas de classificar os fenômenos ditos histéricos." (Wikipedia)
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Gladston Mamede 14/06/2018

"A Carne", de Júlio Ribeiro, publicado em 1888.
Genial. Maçante em certas passagens, mas genial ainda assim. Um português primoroso, uma fé (não-religiosa, nem mística) na humanidade: a razão e a biologia, a mente e o corpo, o natural (a physis!), à ciência. Uma falta de vergonha pelo que verdadeiramente somos na condição de seres vivos e uma fé na moral não religiosa, mas lógica, fruto da compreensão de sua utilidade para a normalidade das relações. Li maravilhado esse texto de 1888 e me questionei o quanto o Freud (então com 32 anos de idade) teria admirado esse romance do maior gramático brasileiro daquele tempo. Fiquei embasbacado com a leitura. Quando terminei, percebi que amei.
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Livros, câmera e pipoca 10/04/2018

Uma protagonista a frente de seu tempo
Escrito por Júlio Ribeiro, o romance A Carne foi publicado pela primeira vez em 1888 e é considerado um romance naturalista. Seu lançamento fez grande sucesso e também causou grandes polêmicas, uma vez que o livro abordou temas até então ignorados pela literatura da época, como o divórcio, o amor livre e um novo papel para a mulher na sociedade.
Contrariando todas as convenções sociais, Júlio Ribeiro não teve receio em ousar ao trazer em público uma personagem independente, que se entrega a paixão não por um amor romântico e sim para atender seus desejos sexuais. Sua obra pouco explorada coloca o autor como um grande romancista naturalista, ao lado de nomes como Aluísio Azevedo.

site: https://livroscamera.wixsite.com/meusite/single-post/2018/04/08/Livro-A-Carne
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Vitor.Canestraro 04/03/2018

Ah Lenita...
A carne funciona como um divertido manifesto ao desejo puro, animal e visceral da condição humana. Em tempo que mistura lógicas científicas e teorias da condição apaixonante da humanidade.
Para os dias atuais, nada faz-se chocante, aliás, o sensualismo é até ingênuo, embora os termos naturais e crus possam chocar leitores menos habituados a corrente naturalista.
De um modo geral, Lenita é apaixonante e forte como uma mulher a frente de seu tempo.
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Samara 31/01/2018

A carne que pulsa
Resenha por fazer
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