Niketche

Niketche Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


473 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Caroline1489 01/02/2024

Ótima escritora
Ótima escritora Paulina Chiziane.
Legal para conhecrler um pouco a cultura africana.
Super recomendo.
comentários(0)comente



Diego Luz 30/01/2024

Niketche
Uma verdadeira obra de arte. Aborda a poligamia, cultura do país até certe tempo no qual dá privilégios ao homem. Essa perspectiva de uma masculinidade patriarcal faz com que as mulheres sejam marginalizadas e sofram diante as posturas masculinas. Toni, vale-se dá cultura para casar-se com várias mulheres, assim como manter esses relacionamentos fora de casa. Rami, uma mulher além do seu tempo, inteligente, gigante. Leitura que impacta é que me ganhou de todo. ?
comentários(0)comente



Bruna Tiene 26/01/2024

Um livro intenso!
Com uma linguagem lírica, Pauline nos faz viajar pelo mundo da poligamia e submissão da mulher!
Porém nos ensina o poder que uma mulher forte tem!

Nunca parei para pensar na poligamia! E quantas questões a envolve!

E como é lindo ver essa mulher desabrochando e se conhecendo e entendendo seu corpo, seus gostos, seu amor!!!

Tantas lições esse livro traz! Quantas camadas para discussões e reflexão ele nos lança!!

Mas a mais importante é: uma mulher financeiramente independente, é uma mulher livre!!!
comentários(0)comente



Larissa.Santos 21/01/2024

I love monogamia
A escrita da autora é linda por demais. Bem descritiva e diversas analogias com a natureza. Me identifiquei com a personagem principal rami, principalmente a interação da mesma com o espelho. O livro traz questionamentos geniais sobre a condição feminina mas ao mesmo tempo não escapa a visão patriarcal. Foi uma leitura interessante para ter uma visão da cultura e das relações de gênero em Moçambique.
badim ;) 23/01/2024minha estante
Como fugir da ?visão patriarcal? se o livro é um mergulho nesta estrutura e se propõe a questiona-lá e retrata-lá?




Eveline.areda 14/01/2024

Fiquei com um pouco de receio antes de ler, ouvi algumas pessoas falando que o livro era ruim. Eu me apaixonei pela história da Rami, o desenvolvimento as amizades que ela construiu com suas rivais, ah, o Tony só abria a boca pra falar merda, pense num homem que eu odiei. O final me surpreendeu simplesmente eu não esperava por aquilo. O livro me fez entender um pouco mais o pq é necessária essa luta feminista.
Um dos melhores livros que li
comentários(0)comente



NatAlia1573 13/01/2024

Niketche foi uma experiência única. Nunca havia lido nada da literatura moçambicana, portanto, não tinha conhecimento de quase nada sobre as culturas e tradições do país. A história da Rami é linda, mesmo passando por tantos dissabores ela se tornou uma mulher de fibra, que por fim deixou de colocar a vontade dos outros acima da sua própria. Ela lidou com suas rivais de maneira tão bonita que me faz pensar em como a união feminina é a única saída contra a opressão da sociedade (principalmente uma sociedade tão patriarcal como a retratada). 
Em diversos momentos, tive a vontade de desistir da leitura, mas isso não se deve ao fato da história apresentada não ser satisfatória, mas sim porque as situações às quais as personagens eram submetidas eram tão injustas e desagradáveis que eu me sentia mal ao ler. No fim, eu sempre voltava, pois entendia que hoje mesmo milhares de mulheres por todo o mundo estão passando por situações tão ruins quanto as descritas.
Para mim, Niketche: uma história de poligamia é uma leitura indispensável para todos, mas principalmente para as mulheres. 
Tive momentos de estranhamento na leitura, pois o texto veio do português de Moçambique e foi escrito e publicado antes do acordo ortográfico de 2009. Mas nada que impossibilite a leitura, só torna um pouco diferente do que o habitual.
comentários(0)comente



Aninha 09/01/2024

"Madre nossa que estais no céu, santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso reino ? das mulheres, claro ?, venha a nós a tua benevolência, não queremos mais a violência. Sejam ouvidos os nossos apelos, assim na terra como no céu. A paz nossa de cada dia nos dai hoje e perdoai as nossas ofensas ? fofocas, má-língua, bisbilhotices, vaidade, inveja ? assim como nós perdoamos a tirania, traição, imoralidades, bebedeiras, insultos, dos nossos maridos, amantes, namorados, companheiros e outras relações que nem sei nomear. Não nos deixeis cair na tentação de imitar as loucuras deles ? beber, maltratar, roubar, expulsar, casar e divorciar, violar, escravizar, comprar, usar, abusar e nem nos deixes morrer nas mãos desses tiranos ? mas livrai-nos do mal, Ámen."
comentários(0)comente



Falnna 05/01/2024

Se as mulheres tudo produzem, a elas tudo pertence
Chiziane é muito resistente em se declarar uma autora feminista, ela prefere apenas o termo contadora de estórias, mas, honestamente, eu não consigo NÃO chamá-la de feminista. A autora constantemente retrata em seus livros a violência patriarcal sobre a mulher na prática de sua realidade, mas Niketche é revolucionário exatamente por mostrar mulheres, juntas, subvertendo essa violência. Rami nos ensina que ter empatia com as outras, perceber que somos iguais, pois sofremos pelo mesmo motivo: ser mulher, é a chave para ser menos vítima do sistema. É um lindo livro, uma linguagem poética em forma de prosa, somos levados a conhecer uma cultura diferente, com a mesma estrutura cruel, recomendo mutcho.
comentários(0)comente



Dani 31/12/2023

Um viva a literatura lusófona
Tem tanto a se elogiar desse livro, já é um dos meus favoritos de todo tempo e agradeço ao vestibular da Unicamp por ter me obrigado a lê-lo. Não costumo consumir esse tipo de história, gosto mais de fantasia, romance e mistério, achei que fosse ser só mais uma leitura cansativa de vestibular mas nossa... passou o vestibular e mesmo assim continuei.

Sempre fui contra narrativas em primeiro pessoa, mas isso pois nunca tinha lido algo que o fizesse direito. A Rami (protagonista) te leva por suas histórias mas principalmente por sua mente, não é preciso uma ambientação tão forte para a história apresentada. Você entra na cabeça dela e entende como a cultura moçambicana encara a mulher e sua existência.

Simplesmente divina a leitura e me faltam palavras para descrever.
comentários(0)comente



Igaço 30/12/2023

Entendo a importância, mas...
Esse livro é importante por ser africano escrito por uma mulher negra, porém as boas notícias param aí. Talvez uma coisa ou outra do livro se salve, talvez a denúncia da sociedade machista, porém só isso. O livro não é nada verossímil. Um momento o Tony está no sul do país, em outro momento no norte. Como se não bastasse isso, em um mesmo diálogo os personagens se xingam e são amigos. Num mesmo diálogo um personagem disse que não amava um dos outros personagens e na fala seguinte ele já amava e queria casar... além de quê os monólogos interiores da Rami não poderiam ser mais repetitivos e clichês. Só faltou copiar "fogo que arde sem se ver" de Camões por inteiro. No geral, a história não faz sentido nenhum, os personagens mudam de ideia em questão de segundos e o enredo é repetitivo. Não recomendo de forma alguma esse livro, há outros muito melhor escritos por autores(as) negros(as) como o próprio "olhos d'água" da Conceição Evaristo ou "Nós Matamos Cão Tinhoso" do Luís Bernardo Honwana.
comentários(0)comente



Mile46 30/12/2023

Representatividade feminina, força e maestria
Uma mulher pode mudar completamente qualquer cenário, junto com outras então. Rami é uma personagem espetacular, é falha, acredita na e aceita o que lhe é imposto, mas questiona o tempo todo e consegue mudar o cenário, ela é revolucionária e das melhores: inteligente e sagaz
comentários(0)comente



gr.will 24/12/2023

Lirismo puro
Gostei bastante desse livro e amei conhecer a escrita de Paulina Chiziane!

O enredo confesso que não é lá essas coisas. Na verdade, muitas vezes, a história vai se desenvolvendo sem saber bem onde vai parar, mas curiosamente não é um livro que te cansa. Talvez porque a beleza do livro é sobre aquilo que ele fala e não sobre o que narra. E que beleza! A escrita da autora é muito lírica. Ela constrói imagens e metáforas que além de belas nos fazem captar exatamente o sentido proposto.

Sem contar que o tema do livro abarca toda uma questão política e cultural sobre a condição das mulheres e a vida em Moçambique, país profundamente marcado pelo colonialismo europeu e por uma diversidade étnico cultural enorme. É sem dúvida um livro e uma autora contemporânea para estar na estante!
comentários(0)comente



Milena762 23/12/2023

Livro diferente do que estou acostumada, bem controverso por mostrar esse entendimento da Rami como mulher com direitos e o poder da união feminina mas também mostra ela sendo submissa ao marido e aceitando tudo porque ele é homem e ele pode. Mas tem que levar em consideração o contexto cultural do livro, ainda sim gostei, nota 3,5/5
comentários(0)comente



bejorque 20/12/2023

Que seja!
Esse livro tinha tudo para ser uma história bem melancólica e de puro sofrimento do começo ao fim. Na verdade, ele é isso mesmo boa parte do tempo, mas a Paulina Chiziane adiciona um humor muito singular na história que é simplesmente a pitada perfeita pra transformar esse livro numa experiência super divertida na maior parte do tempo. Acho que esse é o primeiro livro que me faz dar sinceras gargalhadas e com situações que não deveriam ser nem um pouco risíveis, mas que a autora consegue suavizar com um humor super inteligente e natural!

"Vale mais a pena ser amada um minuto que desprezada a vida inteira."
comentários(0)comente



473 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR