A Morte e a Morte de Quincas Berro D

A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água Jorge Amado




Resenhas - A Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua


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Maria14000 16/11/2023

"Subterrâneos da vida baiana"
"A morte e a morte de Quincas Berro Dágua" é uma novela muito gostosinha de ler, ótimo para sair da ressaca literária: curto, engraçado, crítico e reflexivo. A morte ou as mortes de Quincas é pano de fundo para narrar os "subterrâneos da vida baiana" e sua liberdade e libertinagens em contraste com a classe média e suas amarras. Amei!
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Beatriz2313 14/11/2023

Jorge Amado é, sem dúvidas, um dos meus autores brasileiros favoritos. Lendo este livro (inclusive tive que apresentar esse livro num tipo de sarau literário na escola kkkk) eu senti nostalgia, uma sensação de que estava na praia e de que conhecia o Quincas Berro D'Água.
Mas além disso, esse livro me fez sentir ainda mais amor pela Bahia, principalmente quando Jorge descreve as comidas, mano minha boca salivava de vontade de comer a famosa peixada do Manuel.
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Lize 13/11/2023

Duas mortes
É ruim? Não. É bom? Mais ou menos. Eu ri? Algumas vezes. Os amigos de Quincas são uma piada? Com toda certeza. E é isso.
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Lucy 10/11/2023

Divertidíssimo
Eu achei o livro muito divertido, ainda mais a camada popular e escrachada do livro.
Ler que provavelmente foi insoirado na história do avô da Drew Barrimore me dx mais estupefata.
É meu primeiro livro do Jorge Amado, mas da Zelia eu já li contos.
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Giaquelli 09/11/2023

Uma leitura rápida e cheia de humor
Esse ano descobri a maravilha da leitura desse autor nacional, mas esse livro me pegou de um jeito diferente. Depois de ler dois livros com um peso sentimental tão grande, não imaginei que leria um livro tão leve e com tanto humor.

A morte e a morte de Quincas berro d'água é um livro curto (li em menos de 24hs) onde já de início temos a morte do personagem Joaquim, um homem que sempre foi considerado respeitável pela sociedade, bom emprego, de boa família, uma boa condição financeira. Mas um dia (10 anos antes da história atual do livro), logo após sua aposentadoria, resolveu abandonar tudo, casa, família e vida de regalia para viver nas ruas, nos botequins, entre aqueles considerados o pior da sociedade (bohemios, saveiros, prostitutas, moradores de ruas). Logo sua fama entre os bares e as ladeiras foi mto conhecida: homem que vivia de bar em bar, que estava sempre alegre, cantador, amigo de todos, e levou o apelido Quincas Berro d'água.
Um belo dia, é encontrado morto pela sua atual companheira e sua filha é avisada. Dos familiares q lhe restaram, tem sua filha, genro, um irmão e uma irmã, que ainda se sentem ressentido pelo abandono da família, não contam aos antigos conhecidos sobre a vida que o patriarca levou, de certa forma já haviam matado Joaquim. Pelo menos, a sua memória.
A filha sentido que o certo é dar um velório digno do homem que seu pai um dia foi, resolve comprar um belo terno, um belo caixão, porém sem investimento nas demais coisas que um velório comum teria. A família ainda ficando por obrigação no velório e sem querer avisar a ninguém sobre o ocorrido pela vergonha, porém logo a notícia se espalha pelos bares sobre a morte de um homem tão conhecido. E onde seus 4 melhores amigos vão até o local para poder lhe dar as despedidas dignas. E digno para eles é que a despedida de um grande homem seja uma grande festa

Para não dar spoilers sobre o desenrolar disso, quero dizer que nunca li uma história tão engraçada, divertida e ao mesmo tempo, cheia de críticas sociais. Cada capítulo, cada personagem que você vê falando sobre o falecido, te levam para lugares onde você faz refletir sobre seus valores de vida, sobre o que realmente importa em vida e também após a morte.

O que já me fez pensar muito sobre como seria minha partida ou de pessoas que eu realmente amo. Mesmo que as pessoas não gostem de falar disso, eu sempre achei extremamente necessário. Quem vai estar ao seu lado quando morrer? E quem também vai saber exatamente como fazer a sua passagem da forma na qual você queria? As pessoas que te amam sabem exatamente como você quer fazer sua passagem?
Já pensou sobre isso? Se não, acho que deveria.
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Andre.Dorigueto 08/11/2023

Divertido e envolvente!
Escrito muito rápido e baseado em uma história real, misturando realidade e fantasia, Jorge Amado nos presenteia com um retrato da Bahia e do Brasil, e com incontáveis aspectos do que é ser humano. Um protagonista digno de protagonismo, e um desenrolar cômico e cheio de detalhes, envolvendo diversos personagens, cujas personalidades se fazem claras, como se todos fossem velhos conhecidos, em tão curto texto. Aliás, o livro todo, apesar de pequeno, pode, e merece, ter uma resenha completa ou um estudo ou uma rodada de opiniões em um clube do livro. É muito conteúdo literário, social, filosófico e cultural. Muito bom!
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EduardaCGP 08/11/2023

Delícia
Que sensacional é ler Jorge Amado, leitura sem esforço, divertida, tiradas sarcásticas e de um poder de escrita fora do comum.
Quincas Berro D?água é exatamente isso, nos envolve, nos tira boas risadas e nos faz ver os verdadeiros amigos, que família é a que a gente escolhe.
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julia 06/11/2023

Jorge amado é um gênio
Essa literatura carnavalizada que mistura vida e morte é uma delícia de ler. ela traz um tom irônico que deixa a leitura leve e rápida.
agr uma das minhas metas de vida é visitar o túmulo do cara, obg jorge amado
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duca nascente 02/11/2023

Eu não acredito
Eu não consigo acreditar que o livro terminou dessa forma, simplesmente inacreditável, como que esses bandos de festeiros tiveram a coragem de fazer isso com o morto? não é possível.
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Carla.Parreira 25/10/2023

A morte e a morte de Quincas Berro D?Agua
A história parece uma piada. Quincas é um sujeito que resolveu abandonar a vida certinha, saiu de casa deixando para trás a esposa e filha, e foi ?curtir a vida? como um boêmio mulherengo. Quando ele morre, é motivo de vergonha para os familiares e seu corpo acaba sendo levado pelos amigos dos bares e das ruas. No final ele, ou melhor, seu corpo falecido, é tragado pelo mar. Eis alguns trechos: ?...Era o cadáver de Quincas Berro D?água, cachaceiro, debochado e jogador, sem família, sem lar, sem flores e sem rezas. Não era Joaquim Soares da Cunha, correto funcionário da mesa de Rendas Estadual, aposentado após vinte e cinco anos de bons e leais serviços, esposo modelar a quem todos tiravam o chapéu e apertavam a mão. Como pode um homem, aos cinquenta anos, abandonar a família, a casa, os hábitos de toda uma vida, os conhecidos antigos, para vagabundear pelas ruas, beber nos botequins baratos, frequentar o meretrício, viver sujo e barbado, morar em infame pocilga, dormir em um catre miserável?... Vanda pensara levar o cadáver para casa, realizar o velório na sala, oferecendo café, licor e bolinhos aos presentes, durante a noite. Chamar padre Roque para a encomendação do corpo. Realizar o enterro pela manhã cedo, de tal maneira que pudesse vir muita gente, colegas de Repartição, velhos conhecidos, amigos da família. Leonardo opusera-se. Para quê levar o defunto para casa? Para quê convidar vizinhos e amigos, incomodar um bocado de gente? Só para que todos eles ficassem recordando as loucuras do finado, sua vida inconfessável dos últimos anos, para expor a vergonha da família ante todo mundo?... Só ia dar trabalho, despesa e aborrecimento. O melhor era enterrar Quincas o mais discretamente possível, comunicar depois o fato aos amigos, convidá-los para a missa de sétimo dia. Assim ficou acertado...?
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milton_rocha 10/10/2023

Belíssima obra para um ler rapidamente em um dia ensolarado
Apesar de parecer contraintuitivo e até sem noção da minha parte, julgo que essa obra possa ser aproveitada em um dia ensolarado no qual o leitor deseje uma breve novela (como Affonso deixa claro que o é) sobre uma história bem humorada, supostamente irreal, mas que traz o fundo de realidade através da análise do que de fato ocorreu para dar origem à Quincas Berro D'água.

Em pouquíssimas páginas Jorge Amado consegue criar um personagem que navega facilmente extremos, sendo primeiramente um homem de família, que era amado justamente por ser um cidadão exemplar e que vivia uma vida perfeita, aos olhos de sua família, que, posteriormente, se perdeu na vida e passou a viver a boemia com a mesma intensidade.

"Me enterro como entender
Na hora que eu resolver.
Podem guardar seu caixão
Pra melhor ocasião.
Não vou deixar me prender
Em cova rasa no chão"
Natane3 19/10/2023minha estante
E eu li mesmo em um dia BEM ensolarado




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Jasmim214 06/10/2023

A morte e a morte de Quincas
Após ter assistido o filme eu fiquei tão ansiosa para ler o livro e fui uma experiência (surpreendendo um total de 0 pessoas).
Porém, ver uma perspectiva diferente, ainda mais divertida, mesmo sem tantas piadas quanto o filme, podemos ter um contato direto com a elite e a classe mais baixa de Salvador, o livro carrega uma critica social pesadíssima, algumas frases parecia que era você sentindo aquelas dores. Um grupo socialmente renegado que enxergava um "amigo de bar" como uma figura paterna e uma filha que não dava valor a vida fora da caixa que foi criada e m'
mesmo depois de seu pai morrer ela conseguiria sentir um mínimo de tristeza ou saudades pela situação (a menos que considerem ela sentir falta do pai quando ele era "respeitável" conta). De qualquer forma, um livro curtinho e um padrão Jorge Amado nunca decepciona!

Trechos legais:

"-/Morreu o pai da gente...
- Jesus Cristo ou o gonvernador?"
Página 56 a 58, apenas direi isso
"No meio da confusão
ouviu-se Quincas dizer:
Me enterro como bem entender
Na hora que resolver.
Podem guardar seu caixão
Para melhor ocasião.
Não vou deixar me prender
Em cova rasa no chão.
E foi impossível
O resto da oração"
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Renata.Mendonza 04/10/2023

Que leitura gostosa
Jorge Amado é um dos meus autores favoritos, apesar daquelas leituras obrigatórias no ensino médio, que muito pouco me agradavam. Lê-lo já podendo entender e perceber o talento para escrever que ele tem, é um entusiasmo. Quincas Berro D?gua é um daqueles personagens carimbados do autor. A leitura é fácil, um livro curto que tranquilamente se conclui de uma só vez. Para alguns vai ser um tédio, para quem aprecia, é mais um conto para enaltecer o primor que é Jorge Amado.
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