Amar, Verbo Intransitivo (Box Obras Mário de Andrade)

Amar, Verbo Intransitivo (Box Obras Mário de Andrade) Mário de Andrade




Resenhas - Amar, Verbo Intransitivo


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Radam 09/07/2013

O livro é um pouco cansativo, mas é uma leitura recomendável para todos os que querem compreender um pouco o Modernismo. Terminei a leitura dessa obra, mas ainda me pego pensando nela e em suas reflexões.
Por que "amar, verbo intransitivo"? Porque é necessário aprender a amar antes de amar alguém. Isso exigiria uma adaptação, enquadrando-se em normas e regras, deixando de lado a idealização, a subjetividade. É a prática que prevalece. Isso é retratado muito bem com o "casal superior", quando o homem-do-sonho abre espaço para o homem-da-vida.
A complexidade da personagem Elza/Fraulein também evidencia isso. Ela tem sonhos, ideais e desejos, mas tudo isso perde espaço para o seu conceito de "amor", que exige sacrifício e adaptação.

Recomendo a leitura.
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Alexandre 01/05/2013

O livro "Amar verbo intransitivo", se inicia com a chegada da governanta Elza, que na verdade foi contratada pelo pai de Carlos a inicia-lo em vida, tornando-o homem.
A família de Carlos era tipicamente burguesa. Em segredo e com intuito de fazer seu filho ter os prazeres da vida, o pai contrata Elza como professora de alemão como desculpa para aproxima-los. Mesmo Carlos não sendo mais virgem, tendo o perdido com uma prostituta quando saiu com amigos. Ele era um tanto que "inocente", pois não percebia ou ligava quando ele e Elza sozinhos na biblioteca não era seduzido por us professora, de modo em certas circunstancia deixa-la irritada.
Com o tempo e sem muito progresso com seu objetivo, Elza já estava começando a ficar farta do trabalho, até uma das irmãs de Carlos adoecer e Elza começou a ajudar a cuidar dela , isso causo uma aproximação entre elas, até que ele teve sua " primeira" experiencia sexual.
Porém em certo ponto Carlos começou a se apaixonar por sua professora, isto era uma coisa além do necessário, de modo fazer com que seu pai tivesse de tomar providencias, junto a Elza tramaram um modo de flagra-los juntos no quarto. Apos isto ele da uma bronca em Carlos e dispensa Elza, "partindo seu coração", mostrando como a realidade é dura e se perde facilmente alguém que ama.
O livro acaba com Elza partindo e Carlos se despedindo, porém um tempo depois eles se reencontram, mas Carlos não tem mais quaisquer sentimentos por ela.
Pode-se concluir que o modo como era ensinado aos filhos a realidade em algumas famílias era bem diferente dos dias atuais, de modo que poderia ser mal vista nos dias de hoje.
O modo como se usa o fator psicológico para manipular a cabeça de Carlos de modo mostrar que pode-ser enganado durante sua vida, que as pessoas não são quem parecem ser, como a vida pode ser dura, que em certos casos se deve agir com cautela.
Isso é uma coisa que também pode ser aplicado aos dias de hoje, pessoas inocentes, mimadas, que só descobriram como a vida funciona na pratica, sem ter noção que de uma hora para a outra podem ser enganas perdendo riquezas de suas familias apenas por ter um "amor verdadeiro".
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Renato Camargo 01/05/2013

A disciplina amor
Em “Amar, verbo intransitivo” o autor explora emoções e reações da sociedade que raramente eram citadas em outros textos, por isso Mario de Andrade, o autor, recebeu várias críticas na época. Por ser um livro modernista vários padrões foram quebrados, por exemplo, a pontuação errônea ou falta dela e até o emprego de uma linguagem coloquial.
O romance começa quando o chefe da família, o pai, Sousa costa contrata uma alemã para dar aula e ser a governanta da casa, entretanto ela possuía a missão de iniciar sexualmente e ensinar a amar o Carlos, filho mais velho.
Durante o decorrer da história a governanta de nome Elza é tratada pelo substantivo fraulen que em alemão quer dizer senhorita e em alguns casos pode significar professora, fato que retoma a ideia dela ser a professora de amor de Carlos.
Fraülen acaba seduzindo Carlos mesmo que no começo do livro o garoto não se ligue muito no que estava ocorrendo, devido a um conflito em sua mente do medo de pecar e ao mesmo tempo uma grande atração.
A família começa a ficar muito dependente de Elsa, uma vez que ela desempenhava quase um papel de mãe para todos. Fraülen até cuida de uma das irmãs mais novas quando essa fica doente. Os encontros sexuais entre Carlos e Elsa ficam mais constantes e ela muito envolvida decide que seu trabalho por ali acabou. Com isso fraülen combina com Sousa Costa um flagrante, em que numa noite o pai da família pega Carlos no quarto da governanta fazendo amor.
Elsa recebe o dinheiro por seu trabalho e vai embora da casa deixando Carlos desolado, entretanto ela também se sentia mal por ter gostado de Carlos. Fraülen precisando de dinheiro para voltar para a Alemanha é contratada por outra família e começa seu trabalho agora em outra família.
O título “Amar, verbo intransitivo” passa a ideia que Carlos teve que aprender a amar intransitivamente algo ou alguém para depois encontrar a pessoa certa e amar transitivamente, com todos os sentidos. Há quem diga que o livro possa fugir da realidade, porém em sua época foi muito importante para quebrar certos paradigmas.
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Fabio 30/04/2013

A consequência em brincar com o sentimento de alguém
A história no livro "Amar, verbo intransitivo" de Mário de Andrade, conta que um pai chamado Felisberto, mas por muito tempo é mencionado como Souza Costa e a mãe Dona Laura contrataram Elza Fräulein que a princípio fora contratada para ensinar alemão e piano para as filhas do casal, a Aldinha, Maria Luísa e Laurinha e ensinar o que era amor para Carlos o seu filho mais velho.
Com medo que seu filho se torne viciado e seja enganado por mulheres que estejam apenas atrás da herança de Felisberto, a alemã Fräulein ensina-o Carlos a amá-la e por um longo período de tempo, Carlos não sente nada pela alemã, deixando-a triste, depois de muito tempo o rapaz de quinze anos, começa a se interessar por Elza e pela Alemanha.
Isso acaba se tornando estranho para D. Laura onde pede que a Fräulein se despeça do cargo, então a professora pede para Souza Costa contar o real motivo de ter sido contratada, pois a mãe de Carlos achava que fosse para ensinar alemão e piano, depois desse mal entendido, Fräulein se sente magoado por se sentir um objeto sexual do garoto, mas como ela precisava do dinheiro para poder voltar a Alemanha, ela continua no emprego e com isso o romance continua.
Após ter ensinado Carlos o que é o amor, Fräulein faz com que Felisberto encontre ela e seu filho juntos, com isso Souza Costa demite a Elza, contudo a professora continua ensinando outro garoto para que ele saiba o que é o amor e o que pode sofrer, então no período de Carnaval Elza e Carlos se encontram mas ele a trata com uma certa frieza onde a deixa triste por Carlos não sentir mais nada por ela.
Ou seja, isso mostra para não brincarem com o sentimentos de qualquer pessoa, pois pode acabar se apaixonando e magoando as pessoas envolvidas no caso. Então, trate-o como objeto e será tratada como um e no livro mostra um certo preconceito semelhante que acontece hoje em dia também, aonde no livro se diz uma alemã de raça superior aos latinos, e atualmente pessoas ricas se sentem superiores aos pobres.
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Yuri 30/04/2013

Missão a cumprir
O livro Amar, verbo intransitivo de Mário de Andrade conta a historia do adolescente Carlos de 16 anos e a governanta da casa, a alemã de 35 anos Fraulen.
Carlos era filho de Sousa Costa e dona Laura. Na história Souza Costa contrata Fraulen para ensinar o filho Carlos sobre as lições do amor, novas emoções, dores, felicidades, etc...
Para Carlos não saber do verdadeiro intuito de Fraulen, ela se passa por professora de alemão dos filhos de Souza Costa e dona Laura e com o tempo Fraulen faz com que Carlos fique apaixonado por ela.
Quando Fraulen termina o sua missão com Carlos, ela decide ir embora. Carlos fica muito abatido com a decisão tomada por ela e não entende o motivo dela ir embora. Mas com o tempo, Carlos supera a ida de Fraulen.
Fraulen encontra Carlos com outra garota, e aparentemente estava feliz,portanto ela sentiu que sua missão foi cumprida e que ela ensinou como é essa incógnita que é o amor para mais um adolescente.
Particularmente, gostei do livro, a história é muito bem elaborada, muito bem detalhada, retrata muito bem um adolescente da época, e fala com detalhes a cultura alemã que é retratada no livro pela personagem Fraulen.
Porém o autor Mário de Andrade, foge muito da história principal do livro para expor novos conhecimentos, que na maioria das vezes era algo sobre a Alemanha. Mas isso pode atrapalhar quando está lendo, pois faz ficar confuso em relação a história principal.
O livro também poderia no começo ser mais bem explicado,no meu ponto de vista, dá a entender que a história começa do meio e isso atrapalha um pouco o desenvolver do livro.
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Nicolas 30/04/2013

Amar Verbo Irregular
No livro‘’Amar Verbo Intransitivo ‘’ encontramos características um tanto liberais ( o que na época que foi escrita deve ter causado escândalos. A história é ‘’escrita no presente e contada no passado'' , ela é considerada uma história onde a hierarquia do homem ter autoridade sobre a mulher prevalece , e o livro foi em muitas partes escrita na forma coloquial.
Souza Costa contrata Elza para o filho iniciar sexualmente de uma forma limpa.
Quanto a isso era extremamente difícil uma profissional do sexo ser aceita na sociedade daquela época. Hoje em dia ainda não há aceitação total, porém ocorre com mais frequência.
Oque mais me pergunto é o porque ‘’ de forma limpa ‘’ !? Pois ela é uma profissional do sexo, e muito provavelmente Carlos não é o primeiro a quem Elza prestou serviço, e temos que concordar que a alguns anos atrás não havia tantas maneiras de prevenir gravidez ou certas doenças .
Depois que a mãe de Carlos ficou sabendo do real motivo da Elza estar em sua casa ensinando Alemão para seu filho, ela pediu para Elza ir embora, mais quando o pai de Carlos explicou o do ‘’porque’’ seria melhor iniciar seu filho, a mão de Carlos concordou sem querer isso , mais concordou.
Isso apenas mostra a hierarquia das famílias naquela época, onde o pai era ‘’o rei do seu castelo’’ .
Souza Costa e Elza combinam uma ‘’armadilha’’ onde Carlos é flagrado com Elza pelo Souza Costa, utilizando isso apenas como argumento para que Elza fosse embora, e Carlos não questionar o ‘’porque ?’’. Mais antes de partir, ela pergunta para Carlos se ela foi a primeira por quem ele se apaixonou.
Nesta parte do livro vemos que Elza acabou criando um ‘’vinculo’’ com Carlos, mais mesmo assim Elza não perdeu seu profissionalismo, e logo após Carlos houveram mais dois garotos a quem ela prestou serviço.
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Fernanda 30/04/2013

A transformação do amor

O livro retrata a história de uma governanta alemã que fora contratada inicialmente para ensinar alemão às crianças, porém o real propósito de sua vinda era ensinar Carlos sobre o amor. Seu nome era Elza, mas gostava que a chamassem de Fräulein.
No ínício, Fräulein ensinava alemão às crianças, que por sua vez aprendiam facilmente, menos Carlos. Este era bastante distraído e não aprendia alemão de jeito nenhum, devido à sua falta de atenção, fato que despertava mais interesse em Fräulein. Aos poucos um sentimento por Carlos foi nascendo, mas a mesma tentava esconder. Até que Carlos se apaixona pela professora e decide aprender alemão para passar mais tempo com a mesma.
Os dias se passavam e Carlos estava totalmente louco por Fräulein, o que despertou em ambos um desejo intenso de ter um ao outro. De fato isso acontecera. Se encontravam às escondidas e se amavam. Todavia, Dona Laura, a mãe de Carlos, percebera o comportamento de seu filho dos últimos tempos e resolvera falar com Elza. Devido a esta ocorrência, Sousa Costa (pai de Carlos) lhe contou que Fräulein era uma professora do amor, que fora contratada para ensinar as primeiras experiências ao seu filho. Dona Laura com bastante dificuldade aceita isso.
Com o tempo, Carlos e Fräulein não conseguiam se separar e foram vivendo um romance puro, sincero. Contudo, Fräulein percebe que o seu menino não é mais o mesmo, já estava virando um homem e o seu ensino não era mais necessário. Consequentemente esta tinha de ir embora, já que completara a sua "missão". Mas Elza achava que tinha de ir de uma maneira brusca, ao contrário do que pensava Sousa Costa.
Numa certa noite, Felisberto (pai de Carlos) encontrara a governanta e seu filho no mesmo quarto, fazendo com que Fräulein fosse embora. Mal sabia Carlos, que era tudo armação de sua amada com seu pai. Dia seguinte, Fräulein fora embora com muita tristeza, pois gostava de Carlos. Este por sua vez ficara muito arrasado e durante semanas não alterara o seu humor.
No final do livro, Carlos se recompõe e volta a viver sua vida normalmente e Fräulein trabalha mais duas vezes em outros lugares para conseguir mais dinheiro. Até que chega o Carnaval e Fräulein vai curtir com Luís (seu atual companheiro) na Avenida Paulista e percebe que este não é a pessoa certa. De repente avista Carlos em seu automóvel e joga uma serpentina no mesmo. O rapaz a vê, porém manda um gesto rápido com a cabeça e depois passa a olhar para a norueguesa. Por fim, Carlos segue adiante, enquanto Elza sofre um pouco, todavia entende que fora melhor assim e que Carlos aprendera direito seus ensinamentos. Virara um homem.
O livro em si é bom, porém tem alguns métodos utilizados que não concordo. Um exemplo é o fato de Carlos aprender sobre o amor com um romance "armado". Na minha opinião, Felisberto tinha a razão de se preocupar com seu filho em relação a não se relacionar com as pessoas "erradas", porém não tinha o direito de escolher a pessoa com quem seu filho teria suas primeiras experiências, apesar de Carlos já ter tido com uma outra mulher antes do aparecimento de Fräulein.
Contratar uma professora do amor para ensinar seu filho, de acordo com o meu ponto de vista é um pouco egoísta, pois atende uma necessidade pessoal de amenizar a preocupação de Sousa Costa. É complicado também contratar uma mulher de 35 anos para ensinar Carlos, pois este tem apenas quinze anos de idade. O mesmo deveria aprender sobre o amor com a vida, tendo experiências reais e não "armadas" que já teriam uma delimitação do fim do romance.
Apesar desses métodos, o livro é interessante para quem gosta de romance, pois praticamente a todo o momento é mostrado o amor entre Fräulein e Carlos. Para quem não está acostumado com um romance que há mais ilusões do que atos pode achar um pouco cansativa a leitura, ou seja, o público leitor dessa obra seria de fato os românticos e idealistas. Portanto, recomendaria somente a esse público ler, pois o romance é bem previsível e comum, mas vale ressaltar que apesar de não ser surpreendente a história, quem se interessa por romance, terá uma grande de possibilidade de que se divirta com a mesma e que se prenda à leitura até o fim.
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Vitor 30/04/2013

Amar, Verbo transitivo direto
Publicado em 1927, Amar, Verbo intransitivo de Maria de Andrade, possui uma linguagem considerada irônia na época, pois se afasta da linguagem coloquial, é como se o texto imitasse a maneira de falar do brasileiro.
Há diversas características no livro que o enquadra como modernista, uma delas está em um espírito de destruição até o exagero.
A narrativa é realizada na terceira pessoa, por um narrador que não participa da história.
Mas há um outro ponto de vista, o narrador coloca dentro do contexto para fazer diversas observações. Ele critíca, comenta, expõem ideias, etc, observe:
"Isto não sei se é bem se é mal, mas a culpa é toda de Elza. Isto sei e afirmo..."
Há muita ironia e contradição no livro, um exemplo está no título, pois o verbo amar não é intransitivo e sim um verbo transitivo direto.
Mário de Andrade fez seu romance sem divisões de capítulos, o autor preferiu utilizar as formas conhecidas de discurso.
No romance há uma referência ao racismo alemão: "quedê raça mais forte? Nenhuma... O nobre destino do homem é se conservar sadio e procurar esposa prodigiosamente de raça superior, como ela, Fraulein. Os negros são de raça inferior. Os índios também".
São as ideias de Fraulein, principalmente depois que leu um trabalho de Reiner, onde se afirmava a inferioridade da raça latina.
Havia sexualidade expressada de uma forma um tanto quanto "brasileira", pois havia uma liberdade em viver essa liberdade sexual, mesmo envolvendo religião nas famílias, sempre havia um que "fugia" da regra, muitas vezes sem que os demais familiares soubessem desse "desfalque religioso e sexual".
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Fabio 30/04/2013

Amar sem complemento
Publicado em 1927, “Amar, verbo intransitivo”, escrito por Mário de Andrade faz parte da primeira geração modernista, com uma linguagem coloquial, narrado na terceira pessoa e sem divisão por capítulo.
A obra, de forma objetiva, trata-se de uma família composta por Felisberto Sousa, sua esposa D. Laura e seus filhos Carlos, Laurita, Aldina e Maria Luísa, que para proteger seu filho, Carlos, das eventuais aventuras sexuais decidem contratar uma professora, Elza (alemã) para que ensine a amar, porém contratada formalmente como governanta. No início, Carlos, ingênuo, não capta as insinuações de Elza. Ao decorrer da narrativa o rapaz se demonstra interessado profundamente por aulas de alemão e por qualquer coisa que se refere à Alemanha. No término, Elza e Carlos se mostram apaixonados, contudo Elza, fria e profissional faz questão de esquecê-lo.
Mário de Andrade em sua obra faz menção ao racismo alemão “De raça superior, como ela, Fraulien. Os negros são de raça inferior. Os índios também. Os portugueses também.”, demonstrando que os alemães se achavam superiores na época.
Há na obra o patriarcalismo, o homem no centro, pai e o filho Carlos. Onde as filhas e a esposa aparecem em segundo plano e sempre obedecendo ordens.
Observa-se que o título da obra é relacionado ao amor de Elza, ela ama sem precisar de um objeto, não necessita de nenhum complemento, assim “amar” que regradamente é um verbo transitivo, se torna ideologicamente intransitivo.
Portanto, o enredo da obra é ótima, perfeita para quem está aprendendo Modernismo, evidenciado com termos de uma linguagem coloquial dando a impressão de estar ouvindo a história e não a lendo. Contudo não para a leitura diária, por se tornar cansativo. Mesmo assim, Mário de Andrade explorou bem o preconceito da época, com narrativas ao mesmo tempo leves e com altíssimo nível.
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Guga 29/04/2013

Amor controverso
O "livro amar verbo intransitivo" é cheio de controvérsias, ao começar pelo seu titulo, pois "amar" é verbo transitivo direto e sua linguagem coloquial que é posta de um jeito diferente no livro como por exemplo no modo que é descrito os atos "carnais" dos personagens e os seus "pecados" contidos. Como em partes do livro quando Elza é contratada por Felisberto pai de Carlos na qual Elza tem como "missão" dar uma iniciação "sexual" para seu filho Carlos.
Quando Elza chega a casa de Carlos todos de sua família exceto sua mãe e pai sabiam que Elza faria mais coisas do que apenas lhe dar aulas de alemão. No livro também se é contado de modos muito subliminares alguns atos em relação aos pensamentos de Carlos sobre Elza onde descrevem como "pecado" o que ele fez.
Outra controvérsia do livro ocorre no final onde Elza já havia saído da casa de Carlos por uma trama de seu pai e ela, na qual seu pai não queria um romance entre os dois. A controversa foi que quando Elza saiu de sua casa e começou a trabalhar em outra de um garoto chamado Luis ela mesmo estando na casa dele não conseguia tirar Carlos se sua cabeça, e até que no carnaval antes de voltar para a Alemanha encontrou Carlos mais ele não lhe deu bola e parecia estar satisfeito com outra garota ao seu lado.
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Kelly 29/04/2013

Uma história de amor sem amor
A história se baseia no romance escrito por Mário de Andrade Amar, verbo intransitivo,se passa em meados do século 19 onde Souza Costa contrata uma mulher Fräulein, para que inicie seu filho na área do amor.Para outros e até para Dona Laura mãe de Carlos no inicio ela será somente a governanta e a professora de Alemão de Carlos e Maria Luisa pois seu marido omite isso dela algo contrário que Elza espera.
Logo que a governanta chega na casa , Carlos sua mãe e suas irmãos Maria Luisa,Laurinha e Aldinha gostam da governanta.Durante as aulas de alemão Carlos não se esforça nem um pouco na matéria , até que então Elza começa a seduzi-ló sua mãe por conseguinte começa a perceber o interesse do seu filho na governanta e resolve assim conversar com ela para esclarecer o que está acontecendo e dispensar seu trabalho,quando as duas começam a conversar que Dona Laura conta a Fräulein que seu filho está começando a se aproximar de mais dela Elza se irrita com o que o marido fez e resolve leva ela para conversar com seu marido.Depois dos três terem uma conversado e Elza ter saído do escritório dizendo que iria largar o emprego o casal decidi que o melhor para seu filho continue com seu amadurecimento sexual realizado por Fräulein.
No dia seguinte Souza Costa conversa com Fräulein e pedi a ela que permaneça na casa e ela aceita.
Depois de sua primeira noite com Fräulein á revela que não seria essa sua primeira vez, que essa ocorreu quando ele saiu com seus amigos um pouco antes, Fräulein se sente diminuída porém segue o jogo de sedução.
Depois de algumas viagens e uns messes Fräulein decidi que Carlos não precisa mais dela lá , que tudo que ela tinha para ensinar para ela pra tinha mostrado-o.Feita essa decisão Fräulein vai conversar com Souza Costa onde ele a diz que não irá contar para seu filho toda a verdade para ele não sofrer e terão que montar um plano para pegar os dois juntos para terem um motivo para demiti-lá.Esse plano foi realizado e tudo correu como esperado Carlos ao anoitecer foi para o quarto de Fräulein quando os dois estavam na cama seu pai invade o quarto e os pegam Carlos logo trata de defender Fräulein porém seu esforço será em vão.
No dia seguinte Elza deixa a casa em vai embora com uma despedida muito triste do casal.
Fräulein segue a vida e um tempo mais tarde começa a dar aulas a um novo garoto e acaba reencontrando Carlos no carnaval.
Tendo assim a conclusão desse Idílio ,um romance diferente do que estava acostumado naquela época, uma obra modernista e isso é deixado bem claro durante o decorrer da história.Um idílio de paixão porém com um final triste e solitário para o casal deixando a historia com um final "trágico".Mostra também o que ocorria naquela época verdadeiramente pois muitos país com medo que seus filhos acabassem na miséria por causa de mulheres preferiam gastar dinheiro com mulheres como Fräulein.

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