A Náusea

A Náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Marcela 23/02/2023

O encontro consigo mesmo, é o encontro com a liberdade que é o encontro com a contingência. NADA na vida é necessário ou deliberado, a existência é gratuita e não há razão de ser para coisa alguma.

a náusea é fruto da contingência de existir. livro perfeito.
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Nandinho 19/12/2022

Bleh
Angústia foi um livro angustiante, mas não é por isso que foi ruim. Já esse aí além de tedioso, a náusea mesmo é de tão parado e da mesmice do personagem.
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Jaque 31/12/2022

A Náusea me nauseou do início ao fim
Leitura arrastada, densa e sem grandes rompantes, perdão do trocadilho mas me senti nauseada ao ler em doses homeopáticas essa obra.

Infelizmente não me conectei com o personagem principal o que fez com que eu não me envolvesse com a trama da história que por si só já é confusa.

Talvez eu não tivesse no melhor momento para ler essa obra, mas o fato é que não gostei, pude tirar muito pouco proveito e quase nenhum apresso.

Aparentemente talvez o livro comece a mostrar indícios bons do meio para o final.

A existência é um absurdo que não se pode explicar.
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May 11/01/2023

Cogito ergo sum (nunc iusta)
A obra é sobre o cotidiano subjetivo de um homem solitário com diversas reflexões acerca da vida individual e social, sendo feita a interação entre si, outros e coisas.
O protagonista na maioria do tempo não se sente pertencente, aceita-se ser só como condição humana e muitas vezes com um sentimento inerente a personalidade de incompreendido e autêntico perante terceiros.
Além disso, trata-se de um livro do qual há um ser consciente de sua existência no aqui e agora ? o passado não existe porque já foi, podendo ser modificado, excluído e perdido para sempre; portanto, só existe o que é. E quando é, é no presente.
A náusea seria o incômodo sobre tantos questionamentos vinculados a sensações afirmativas/negativas sobre o que é existir.
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Mari Bocchi 25/04/2024

Nausea... a sensação diante da falta de sentido da vida!
O autor de forma brilhante consegue através do diário do seu personagem te levar a sentir a nausea, um mal estar, uma angustia existencial de si mesmo, dos outros e de tudo que o rodeia.

É um livro envolvente para quem sabe lidar com o tédio. Seu existencialismo é discordante do como enxergo a realidade, ainda assim o livro me fez ver o que ele via e sentir o que ele sentia.

E eu, como uma profunda entediada da vida me divirto e me conforto nas as piras dele.
Me enxerguei muitas vezes no personagem Marquis de Rollebon.

Fechando essa leitura por aqui e iniciando a proxima de Sartre, já que tenho minha parcela como a do personagem autodidata que quer ler a biblioteca toda por ordem alfabetica para dar sentido a vida!
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Mauricio.Alcides 18/03/2016

Essa obra me causou "náuseas"

A Náusea é possivelmente a obra literária menos literária de Sartre, o livro mais arrastado a escrita mais densa que um romance pode oferecer.

Sartre descreve através das entranhas de seu romance toda a sua visão existencialista que logo mais seria explorada em “O ser e o Nada” o seu niilismo esta presente em todas as paginas dessa obra, seu livro é infinitamente filosófico e extremamente depressivo.

Contudo a obra cumpre ao que veio, o debate intenso entre o humanismo e existencialismo é frequente e podemos perceber todos os pontos que Sartre passaria a defender ao longo de sua vida.

Em muitos momentos eu me perguntei se o objetivo de Sartre era trazer ao seu leitor a sensação de “náusea” e o desinteresse mundano que o seu protagonista tanto sentia, se esse foi o seu objetivo devo dizer que Sartre o realizou com maestria, a leitura de sua obra é um completo suplicio, uma tortura que só é recompensada pelo aprofundamento filosófico sobre o desenvolvimento do existencialismo.


Nota: 7,8

PS: Não conseguia ler mais do que 30 minutos interruptos da obra. O tempo máximo de leitura que realizei do livro em um dia foi 2 horas divididos em 4 seções de 30 minutos.
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Matheus Italo 30/04/2016

Um olhar contemplativo ao drama humano
Mais um livro que termino e tenho a sensação de que foi a melhor leitura da minha vida.
Não sei se aconteceu com todo mundo, mas a náusea consegue traduzir muito bem aqueles emaranhados de pensamentos e suposições que muitas vezes nos encontramos imersos.
O que mais me chamou atenção foi a linha tênue entre o idealismo dos humanistas e o confronto com a realidade, confesso que tive que ler essa parte bem devagar para absorver ao máximo. Para mim, a náusea é isso, o confronto entre o mundo das ideias que passamos anos construindo e a experiência concreta que abala tudo em segundos.
Ah, só mais uma coisa: E o amor dele pela Anny? Ninguém tira da minha cabeça de que a personagem foi inspirada na Simone de Beauvoir.

site: http://perdidosnocampus.wordpress.com
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Eduardo.Silva 26/08/2018

Penso, logo existo. Existo?!
Através das vivências e experiências do personagem principal, Antoine Roquentin, o autor Jean-Paul Sartre delinea suas questões filosóficas sobre o existencialismo.

Além disso, usa personagem-símbolos para representar contraideias ao conteúdo principal, enriquecendo a narrativa.

No entanto, não é um enredo comum: com início, meio e fim; bem costurado como nos romances policias, cujo desfecho leva à descoberta do assassino.

Assim como a realidade é dinâmica e complexa, a estrutura narrativa busca essa linha, num desenvolvimento progressivo em relação à personagem principal no seu descobrir-se, no encontro consigo mesma.
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bobbie 26/06/2019

Você se identifica?
Considerado o pai do existencialismo, o autor de O ser e o nada publicou primeiro este romance de ficção antes de sua grande obra filosófica. Em A náusea, Jean-Paul Sartre constrói um personagem principal que se choca ao pouco a pouco se dar conta de que a vida... não tem sentido nem razão de ser. Questões como por que existimos? ou, antes mesmo, nós existimos? são pensadas pela personagem, de uma maneira simples que faz com que o próprio leitor pare para se questionar. O "nada", o "existir apenas em razão de um contraste/oposição ao outro" estão presentes neste romance. Um romance extremamente filosófico. Vale a pena ler. E não, você não ficará deprimido ao terminar de ler este livro.
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Gabriel.Tesser 30/09/2019

Obra necessária
?O que eu quero dizer é que por definição, a existência não é a necessidade. Existir é simplesmente estar aqui;?
Nem sei por onde começar. O que senti ao ler essa obra? Sartre é o demiurgo do existencialismo, tão contundente e muito preciso na razão e no pensar sobre a razão. Esse livro diz muito sobre mim, sobre nós. A existência da Náusea nos faz refletir e, quem sabe, abrir o horizonte de escolhas das possibilidades que transitam entre altos e baixos de nossa finita vida, do que desejamos ser. O livro é uma ficção sobre personagens forjados acerca da existência da razão e emoção, do próprio ?eu? (Antoine Roquentin) em uma cosmovisão do estar, do existir nesse universo. Uma literatura excepcional que nos leva a indagar a essa Náusea persistente, entre a estabilidade e instabilidade, expressão e introspecção; assuntos nada simples de entender, a priori, mas que nos são preciosos para compreender o curso de nossa própria existência. Mais uma obra necessária.
Infelizmente, a encadernação e diagramação desta edição são ruins e compromentem a leitura.
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Ariana87 28/02/2022

Primeiro tinha dado duas estrelas e meia
Mas percebi minha injustiça e resolvi dar três e Meia.
O livro é bom, só que eu não consegui gostar, não conseguiu me convencer, eu estava esperando uma escrita parecida com a da Simone e o Sartre escreve muito diferente dela, então o problema foi com a minha expectativa.
Quanto o enredo de Náusea eu não conseguir gostar do personagem principal e seus devaneios da náusea me foram muito estranhos, eu gostava um pouco do autodidada (o pobre humanista) e me apeguei bastante a figura da Anny, e que dialogo foi aquele entre ela e o Roquentin quase no fim?
Aquela cena dele olhando as pessoas do alto e pensando que se elas soubessem da miséria de suas vidas a angústia que seria, não me angustiou, talvez por que eu não converse muito com o existencialismo.
Mas não posso dizer que o livro não é genial, com certeza é. A forma como o Sartre molda o mundo nas suas palavras é impressionante, porém como eu disse antes, não me convenceu.
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Berenga 26/05/2022

Que perfeição !
Devo me preocupar ao ter lido um livro tão angustiante, tão enfático na questão do ser pelo ser, na amostra da solidão e da falta de sentido e ao mesmo tempo não ter me sentido sozinho?

Saber que alguém escreveu tão fielmente a simples finitude da existência e que, ao mesmo tempo, de forma humana consegue gerar ao leitor um sentimento de humanidade e companheirismo (por que não?) é realmente fascinante.

Não à toa Sartre em uma de suas posteriores obras ganhou o Nobel de Literatura que, fatalmente, recusou.
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Agadelhacamila 18/07/2022

Reflexão
Este livro eu não indico pra qualquer um. Como já diz o título, ele literalmente vai te nausear em vários momentos pela narrativa e maneira que Sartre vai escrevendo. Mas acredito que ele é a obra prima do autor. Quem estiver disposto a fazer reflexões sobre o mundo, a naturalidade que vamos aceitando das coisas, este livro é perfeito!
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Lipen 24/07/2022

Dos mesmo criadores de: Dostoiévski; Hermann Hesse;Kafka...
[...] é isso que ilude as pessoas um homem é sempre um narrador de histórias,vive rodeado por suas histórias e pelas histórias dos outros, vê tudo o que lhe acontece através delas,e procura viver sua vida como se a narrasse.[...] VIVER OU NARRAR??
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