A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


327 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Pedróviz 29/04/2020

Sobre a inquietude da alma
A Montanha Mágica é um livro inesquecível, como não poderia deixar de ser um clássico. As cenas, o ambiente e os personagens são  inesquecíveis. A Montanha Mágica é a história de Hans Castorp, que vai  passar uma temporada num hotel-sanatório em visita ao seu primo Joachim, ali internado, e que acaba tendo de também ficar internado com o primo. Tem- se assim o início de um
enredo através do qual Thomas Mann nos fala da morte, do amor, da natureza do tempo, da amizade e da inquietude da alma. De quebra, o autor mostra um panorama filosófico e político no período precedente à Primeira Grande Guerra através dos acalorados debates entre Setembrini e Naphta, que podem ser mais ou menos maçantes dependendo do grau de interesse do leitor no assunto.
Um livro que vale suas cinco estrelas.

.....
As conversas entre Setembrini e Naphta, na presença de Hans Castorp, ganham aspecto de competição devido ao clima crescentemente acalorado com o tempo. Os dois pretendem ter Hans como discípulo e ensinar a ele suas ideias. Setembrini é o defensor da razão, da liberdade individual, do liberalismo. Naphta defende um coletivismo cristão e socialista, a submissão do indivíduo à coletividade, a Revolução.

Mas o que mexeu comigo foi o final. Que final. Que final.
comentários(0)comente



Rafael 11/05/2020

Uma penosa subida a montanha do tempo.
comentários(0)comente



Luciana 15/05/2020

Mann, disse:
" Que devo dizer sobre o próprio livro e sobre como ele deve ser lido? De início, uma exigência bastante arrogante, qual seja: a de que se deve lê -lo duas vezes. A quem conseguiu levar o Zauberberg uma vez até o fim, aconselho que o leia uma vez mais, pois a peculiaridade de seu feitio, seu caráter composicional, propicia que o prazer do leitor se eleve e se aprofunde, na segunda vez."
E eu digo: Definitivamente o livro é uma obra de arte, com toda a complexidade e profundeza. Me sinto feliz de ser uma das que conseguiu levar a leitura até o final e certamente se faz necessário uma segunda leitura como sugere o grande Thomas Mann para que ele se torne em sua totalidade perfeito pra mim.
comentários(0)comente



Lacerda 17/06/2020

Um excelente romance sobre o tempo e o mesmo pode ser sentido no correr das páginas. Em várias partes do livro o autor consegue fazer com que o leitor sinta determinadas sensações que o herói está passado, principalmente o escoar do tempo e o tédio.
Apesar de se tratar de um romance aonde o protagonista está se tratando de uma doença, os assuntos encontrados na obra são diversos e complexos, mostrando sua relevância em uma Europa pré guerra.
comentários(0)comente



Flávia Pasqualin 17/06/2020

Gostaria muito de ter tido a mesma experiência literária que a maioria, só que infelizmente não foi o caso. O livro é extremamente bem escrito, as questões retratadas me levaram a refletir, mas a sensação que eu tive é que ele não saia do lugar. Senti falta de um clímax. Não sei se por conta da quarentena eu meio que já me sinto enclausurada em uma montanha rs, pretendo dar uma nova chance a ele em outro momento. Não é ruim, mas sendo um clássico esperava mais.
comentários(0)comente



Uri 18/06/2020

uma experiência desafiadora
vou copiar aqui a thread que fiz no Twitter, até pra ficar mais fácil quando eu quiser encontrar essa resenha.

finalmente, depois de um mês e meio de leitura diária - leitura essa que li outros 3 livros intercaladamente - finalizei essa história. Claro que para os residentes do sanatório esse tempo não é nada. Afinal, a menor unidade de tempo ali é um mês.
Inclusive consegui ver um paralelo entre a passagem de tempo na montanha e a passagem de tempo na quarentena. os dias são todos iguais ou olhando por outro ângulo, é o mesmo dia que nunca termina. Não foi uma leitura fácil, teve algumas coisas que eu não entendi...como os diálogos entre o Naphta e o Settembrini. O comunista cristão e o capitalista ateu se confundiam em muitos pontos e ME confundiam também skjdkdkd
Mas valeu a pena, parei pra refletir em coisas que nunca tinha pensado antes. apesar dessas dificuldades foi bem proveitoso, vou sentir falta da atmosfera encantada do sanatório. Estou orgulhoso de ter conseguido terminar
comentários(0)comente



Tiagofas 18/06/2020

Excelente
Livro muito bem encaixado, com narrador em alguns momentos cheio de ironia. Alguns personagens bastante rico e filosóficos. Perto do final, na minha opinião, livro perde bastante qualidade. Entretanto, termina de forma arrebatadora.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rodolfo Vilar 12/07/2020

Uma subida sem volta
Ler Thomas Mann é uma experiência sem precedentes. Assim como todas as suas obras, em Montanha Mágica somos inseridos num microcosmo com poucas ações mas um infinito de reflexões sobre a vida e sobre o humano.
comentários(0)comente



Kiko 20/07/2020

Excelente!
Quem ainda não subiu essa montanha, deveria tentar, ao menos uma vez na vida...Recomendo!
comentários(0)comente



Lucas.Hwang 26/07/2020

No ano de 1907 um jovem e ingênuo futuro engenheiro naval alemão de nome Hans Castorp, por recomendação do médico da família, está num trem que partiu de Hamburgo com destino à Suíça para visitar um primo doente que se encontra alojado na cidade de Davos. Intencionando ser soldado, Joachim Ziemmssen, vê seu sonho adiado quando recebe  o diagnóstico de tuberculose e se vê forçado a se internar no Sanatório Internacional Berghof, local para onde está indo Hans Castorp visitá-lo. Após problemas com a aclimatação, Castorp acaba entrando em contato com um vasto panorama de indivíduos de diversas nações europeias, residentes no sanatório e que padecem do mesmo mal de seu primo. Desejando ficar apenas três semanas na instituição, Hans Castorp vê seus planos naufragarem quando acaba por receber, momentos antes de seu retorno para Hamburgo, o diagnóstico de tuberculose, tendo que ficar internado por tempo indeterminado. Concomitante aos sucessivos adiamentos de seu retorno a partir disso, Castorp passa a estudar e debater diariamente sobre temas como o amor, a morte, a doença, a guerra, a vida, a arte e o tempo, neste romance que acaba se demonstrando um brilhante panorama social, político e filosófico da Europa no pré Primeira Guerra Mundial.
comentários(0)comente



arthur966 15/08/2020

"talhei em minha casca
mil coisas que senti...".
foi muito difícil terminar esse aqui. demorei meses nas primeiras cem páginas, mas depois disso consegui terminar tudo em quinze dias. quase consegui cumprir minha meta de termina-lo no dia do aniversário de morte do thomas mann (12 de agosto).
esse livro em teoria é um livro de crescimento. ele deveria ensinar alguma coisa. eu aprendi alguma coisa com ele? acho que não. nem ao menos o protagonista aprende de verdade coisa alguma. mas não acho que o intuito era ensinar qualquer coisa que fosse, de verdade. acho que ele queria só contar uma história.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabriel.Tesser 29/08/2020

Sentido
Subir a montanha, descer a montanha. A mágica, a realidade, a certeza e incerteza que Thomas Mann tece dentro dessas 830 páginas; do amor, da lógica, da morte e da vida pelas personagens que acrescentam sentido a cada leitor. Diálogos que perpassam ao (verbo intransitivo, isso mesmo!) espírito, flertam com a alma, estendem a corda que atravessa o abismo e brinca com a vida e morte no emaranhado de emoções que poucos livros trazem.
Poucos sabem como é difícil subir uma montanha íngrime, alta, cheia de passagens vertiginosas, de obstáculos impossíveis que só os obstinados transpassam. Assim é esse livro A Montanha Mágica. Assim é a vida.
comentários(0)comente



Valéria 01/09/2020

São mais de 900 páginas de uma descrição perturbadora do tempo, da dúvida, do real e da fantasia, do entorpecer dos sentidos à medida que nada acontece e tudo se transforma. Daquele instante onde os mundos se misturam e temos dificuldade em distinguir o sério do fútil, e de tão imersos numa realidade inventada já não sabemos ao certo se Hans está lúcido ou louco, ou se loucos somos nós, ou se de repente no emaranhado de aconteceres nos perdermos nas linhas do livro e da vida. E assim sem querer nos damos conta que aos poucos criamos nós também uma vida estável dentro de uma realidade inventada e só assim, suportada. Mann não estava preocupado em entreter e como todo clássico, este tb está carregado de verdade e assusta e perturba e nos modifica. Se foi escrito em meados de 1900 ou ontem não dá para discernir. É maravilhoso.
comentários(0)comente



327 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR