A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


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Bruna3485 04/04/2020

Quem não abomina a guerra com suficiente intensidade acredita na sua vinda.
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Ju 26/05/2020

Filosófico e Aleatório
Cai de paraquedas nesse livro e custei me identificar. Aos poucos Hans Castorp foi me conquistando. Um livro que tem diálogos intensos entre o mestre humanista Settembrini e seu filho enfermiço da vida, ou o jesuíta Naphta.
Um livro pra ler e debater sobre as dualidades da vida: montanha/planície, doença/cura, vida/morte...
Tiagofas 12/06/2020minha estante
O Joãozinho azul é um remédio?


Ju 12/06/2020minha estante
Li esse livro em grupo, ninguém chegou a nenhuma conclusão, pra mim ele se referia ao termômetro, que o Hans a princípio reluta em conhecer.


Tiagofas 12/06/2020minha estante
E a irmã mudaé um termômetro usado pela instituição para pegar quem quer "trapacear"?


Ju 23/06/2020minha estante
Precisei pesquisar no livro pra me lembrar. Mas entendi que a irmã muda era o tempo que no seu decorrer entregava a doença, com a sua evolução


Tiagofas 24/06/2020minha estante
Valeu e boas leituras!




Lacerda 17/06/2020

Um excelente romance sobre o tempo e o mesmo pode ser sentido no correr das páginas. Em várias partes do livro o autor consegue fazer com que o leitor sinta determinadas sensações que o herói está passado, principalmente o escoar do tempo e o tédio.
Apesar de se tratar de um romance aonde o protagonista está se tratando de uma doença, os assuntos encontrados na obra são diversos e complexos, mostrando sua relevância em uma Europa pré guerra.
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arthur966 15/08/2020

"talhei em minha casca
mil coisas que senti...".
foi muito difícil terminar esse aqui. demorei meses nas primeiras cem páginas, mas depois disso consegui terminar tudo em quinze dias. quase consegui cumprir minha meta de termina-lo no dia do aniversário de morte do thomas mann (12 de agosto).
esse livro em teoria é um livro de crescimento. ele deveria ensinar alguma coisa. eu aprendi alguma coisa com ele? acho que não. nem ao menos o protagonista aprende de verdade coisa alguma. mas não acho que o intuito era ensinar qualquer coisa que fosse, de verdade. acho que ele queria só contar uma história.
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Alessandro117 24/06/2021

Subi a Montanha, a magia foi o tempo...
Quando comecei a ler, achei que o livro seria totalmente diferente... Talvez não tenha sido um bom momento para ler, ou talvez tenha sido o momento perfeito. Entretanto, de uma coisa eu sei: irei reler esse livro quando for mais velho...
Hans Castorp me encantou, mas o Joachim me encantou mais ainda! Que personagens encantadores que o Mann desenvolveu diante desse Sanatório no alto dos Alpes Suíços!
Esse romance de formação, o qual vemos a evolução do nosso amigo Hans, diante de um tempo e diante de uma ambiguidades. Vemos o nosso "jovem enfermiço da vida" desenvolver novos hábitos, de climatizar ao ambiente do Berghof ao ponto de não querer mais sair, e o motivo? Comodismo?... Amor?... Adaptação?... Isso ainda terei que pensar por bons tempos.
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Rod. 24/06/2021

O livro não me cativou.
A história possui um enredo relativamente simples, porém não consegui me conectar com a história.
Porém, de modo geral achei a história boa.
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Inês 26/06/2021

Definitivamente, este foi um dos livros de literatura mais complexos que eu li nos últimos tempos.

Apesar disso, essa obra traz na sua concepção a capacidade e o conhecimento do seu autor - que é simplesmente excepcional.
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Jessica858 03/07/2021

Um romance de formação, onde conhecemos a trajetória do jovem engenheiro Hans Castorp, que decide visitar o primo nas montanhas e acaba ficando mais tempo do que planejava. Vemos o quanto ele muda com o decorrer da leitura e como o tempo pode ser diferente em vários aspectos.
Recomendado para aqueles que tenham paciência com uma leitura bastante filosófica.
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Maiara.Reinert 25/07/2021

Não consegui gostar tanto como outras pessoas por aí... muitas partes me davam vontade de terminar logo e seguir. foi uma leitura cansativa.
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Raquel 08/09/2021

O Tempo, a Descrição e a Pesquisa são os protagonistas
Thomas Mann é o rei da descrição, disso não há dúvida. Suas descrições chegam a ser palpáveis, por mais que em muitas vezes o vocabulário seja difícil ou esteja em outros idiomas. É possível até ouvir as canções que ele descreve!
Não há dúvida de que o Tempo é seu personagem principal nessa história pois é dele que o autor lança mão para que possamos "palpar" os mínimos detalhes de cenas e personagens.
Seus personagens são apaixonantes, devo dizer que principalmente os coadjuvantes, mesmo sendo tantos e até os que o autor não se aprofunda muito.
Uma coisa interessante de se observar é que, pelo menos eu tive essa sensação, o protagonista não é bem o personagem principal da história. Curioso isso mas Thomas Mann faz isso com maestria, é muito comum a gente se deparar com isso de o personagem principal ser sem graça ou até odiavel (existe essa palavra?), mas a gente não consegue odiar Hans Castorp, a impressão que tenho é que a gente vê pelas lentes dele e ao mesmo tempo sobre ele. Mann faz isso muito, muito bem!
Enfim, muitas reflexões, filosofia sobre tudo que vc puder imaginar e até biologia, o autor tinha muito conhecimento e é um exemplo inspirador de como a pesquisa bem feita auxilia na veracidade da descrição em uma boa estória.
Se prepare pra ter muita paciência pra capítulos enormes na maior parte do livro mas muitos momentos emocionantes! Difícil dizer adeus a alguns personagens, foram quatro meses lendo em meio aos estudos da faculdade e certas limitações, mas me desafiei e estou super satisfeita.
Desejo a todos uma ótima leitura!

Raquel Oliveira
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LER ETERNO PRAZER 19/09/2021

Publicado em 1924, A montanha mágica é daqueles livros que estão em todas, ou quase todas as listas de melhores livros da literatura mundial de todos os tempos.
Mann levou o Nobel de Literatura em 1929 e já há algum tempo seus livros não eram publicados no Brasil. Essa grande falha dos nossos editores começou a ser corregida em 2015 quando a editora Companhia das Letras passou a relançar obras do autor em capa dura e em belíssimas edições. A Montanha Mágica, talvez um dos títulos mais aguardados, foi lançado no final de 2016.
A Montanha mágica é um calhamaço de mais de 800 páginas. Segundo pesquisei, presume-se que Thomas Mann começou a escrevê-lo em 1912, mas foi interrompido durante Primeira Guerra Mundial o que pode ter influenciado o autor a expandir um pouco mais seu texto original.
Bom, A montanha mágica tem início quando Hans Castorp chega em um sanatório no alto de uma montanha para visitar seu primo Joachim. O sanatório é uma clínica médica privada, cujo tratamento é a base de descanso, normalmente focada em doenças respiratórias.
Hans é órfão de pai e mãe, Mann o descreve como alguém que ?gostava de viver bem, e, apesar da sua aparência anêmica e refinada, agarrava-se com fervor e firmeza, qual um lactante deliciado pelos seios da mãe, aos prazeres físicos que a vida lhe oferecia?. Em um outro momento, Mann esclarece que Hans era um jovem de 24 anos, alheio aos problemas da vida e um pouco devagar para entender o seu ambiente,ou seja, um típico menino, mesmo já sendo um homem formado, sem nenhuma idéia própria ou original.A descrição do dia a dia no sanatório da e torna, tão monótona quanto esses dias deveriam ser. Os pacientes, têm uma rotina bem estabelecida e suas vidas são regradas e controladas pelos horários das refeições, descansos e passeios. Hans primeiramente pretende ficar no sanatório por 3 semanas. Porém, depois de 2 semanas, os médicos descobrem uma mancha em seu pulmão e pedem que considere ficar algum tempo sob observação. Vão-se aí 200 páginas para nós apresentar essas primeiras duas semanas de reconhecimento de território, ou seja, se o leitor não for acostumado a esse tipo de leitura(bastante descritiva e minuciosa) se não for persistente irá desistir da leitura.
Após essa "monótona" primeira parte, vamos entrar na parte interessante do livro, vamos ser apresentados a alguns personagens que iram marca a vida, o pensamento e o intelecto de Hans. O primeiro é o italiano Settembrini, o segundo Naphta e o terceiro é Peeperkorn, com esse personagens e mais uns outros iremos ter grandes diálogos, sobre política, tempo, filosofia, sobre a vida e seu sentido, sobre a morte e seu significado, sobre como ser ou não humanista. Veremos passagens onde de cada uma delas podemos parar e pensar sobre todo o sentido das questões apresentadas.
Um outro fator crucial que merece aqui destaque na obra é o tempo. O efeito que ele tem em cada um de nós, mesmo quando parece suspenso e meio que esquecido da realidade,no sanatório, à medida que os dias se repetiam, era fácil esquecer há quanto tempo se estava ali. As estações do ano não respeitavam os preceitos básicos do clima e pareciam surgir quando bem queriam, mexendo ainda mais com a consciência de tempo do lugar. E é por isso que a condução da história por personagens fortes é tão importante: eles são, em sua forma, a maneira de procurarmos algum resquício de tempo e organização dos dias. Quando um entra e outro sai, pode-se pensar no tempo passado. Quando um debate ocorre diversas vezes, o tempo fica marcado por essas conversas que mostram que algumas idéias se mantém muito além de um período de tempo determinado. Até porque, a melhor maneira mesmo de medir o tempo está mais através de experiências e coisas interessantes na vida do que com horários e calendários. A monotonia que vemos no começo, quando chegamos ao sanatório junto com Hans, desaparece quando os dias se enchem de conversas e debates altamente interessantes.
Foram dois meses de leitura leitura compassada, capítulo a capítulo, internalizando, refletindo e tentando interpretar trecho que me pareciam cheios de significados, alguns simples outros complexos,mas conseguindo ou não fazer interpretações corretas ou não, dentro do que o autor quiz nos passar, foi uma leitura enriquecedora.
Sou sincero em afirma que A montanha mágica, é um livro, que para alguns leitores pode ser chato e enfadonho, mas e que na minha opinião: Todos deveriam ler A montanha mágica, mas A montanha mágica, não e para todo tipo de leitor.
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José Marcos 30/10/2021

O tempo que passamos na montanha com o jovem Hans Castorp nos transforma, e, se no início da leitura subimos a montanha de um jeito, descemos dela, de alguma forma, modificados.
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Carlos 01/03/2022

Der Zauberberg
Acompanhar a vida do jovem engenheiro Hans no sanatório nos faz sentir como se estivéssemos em Davos, participando das longas discussões filosóficas do Sr. Settembrini e do Sr. Naphta, apesar de sermos ?da planície?.
Um clássico Bildungsroman denso e longo, mas desbravá-lo vale a pena. Pretendo reler futuramente em alemão.
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Gerson91 16/06/2022

Um clássico!
Um livro incrível, daqueles que não podemos deixar de ler em vida. Muito inteligente, reflete a vida e serve como prova de que a história se repete. Apesar de muito extenso, quase mil páginas e ser muito erudito, a leitura é muito prazerosa. É uma mistura de Saramago com Garcia Marquez. É uma sinfonia, com todos os nuances da vida de um jovem e seu amadurecimento. Vou sentir saudades de todos os personagens.
É um dos meus favoritos, marcou meu 2022!
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