Daniela 24/01/2024
Não consigo definir esta obra. Não correu como o esperado, na medida em que não deu nenhuma resposta a nada.
O narrador desta história tinha dois funcionários bastante excêntricos, praticamente o oposto um do outro, responsáveis por copiar os documentos necessários. Além deles, havia ainda um garoto responsável por fazer recados. Mas, um novo cargo, levou-o a contratar Bartleby. De início, começou por trabalhar imenso, mas negava sempre os pedidos do empregador e nem justificação dava. Da vida desse funcionário, nada se sabia.
Nada se soube até ao fim. De onde veio Bartleby e porque era ele assim? Provavelmente essa não era a principal questão em que o autor de Moby Dick queria que o leitor se fixasse. Se calhar os questionamentos do empregador fossem mais importantes à moral da história, o porquê de ele se querer livrar de Bartleby, mas, ao mesmo tempo, se preocupar tanto com o seu funcionário. Os motivos que o moviam e o que isso representa em relação à sociedade da época. Não sei...
Para mim, o maior questionamento que ficou foi a figura do próprio escrivão. Quem era ele e porque agia assim? O que levou ao fim que se tornou o fim da história?