A Disciplina do Amor

A Disciplina do Amor Lygia Fagundes Telles




Resenhas - A Disciplina do Amor


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Hayana 18/02/2023

Esse é um livro de memórias e de contos criados (ou lembrados) por Lygia Fagundes Telles.
Ela mesma considerava esse livro sua melhor obra, não li os outros para afirmar isso, mas eu li esse e tenho que dizer que foi uma leitura intensa, apaixonante e na maioria das vezes reflexiva, te fazendo pensar por dias e dias, até mesmo semanas.
Como diz Eduardo Portella sobre a escritora "um realismo imaginável, limitado ao norte pela agilidade textual, pela eletricidade discursiva, e ao Sul por uma espécie de resistência subjetiva, difícil de ser encontrada nos tempos da modernidade".
Mesmo sendo escrito há 43 anos atrás, eu senti muitos temas atuais sendo abordados nesse livro. Tenho que dizer, que não concordei com algumas falas do livro, porém a obra em si é magnífica.
Eu não achei a linguagem muito complicada, por ser considerado um clássico da literatura brasileira, então é um livro curtinho e que pode ser lido com certa facilidade.
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luly.txt 19/02/2023

NOSSA QUE LIVRO BOM MEU DEUS LYGIA EU TE AMO AA
MEU DEUS QUE LIVRO INCRÍVEL. A escrita da Lygia Fagundes Telles é TÃO BOA QUE MEU DEUS, TUDO que ela escreve nesse livro pode ser comparado com diamante de tão precioso e perfeito que éÉÉÉÉ AAAAA. SÉRIO, POR FAVOR, LEIAM ESSE LIVRO!! Principalmente pra apoiar os clássicos brasileiros que são tão importantes de ler não só pra vestibular e tals, mas também pra vida sabe.
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Nado 05/03/2022

Livro de memórias e passagens vivenciadas por Lygia Fagundes Telles, por pessoas ao seu redor ou contos criados por ela.
Obra carregada de textos curtos que trazem grandes cargas de reflexão que podem permear na sua cabeça por dias e dias.
Alguns contos de destacaram para mim mais do que outros, sendo que no início, falando da gatinha Iracema, fui tocado profundamente devido a uma memória afetiva da infância.
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Ka Lizzy 05/02/2009

Um livro sobre...
...Um livro sobre tudo!
Um clássico de nossa querida escritora brasileira Lygia Fagundes Telles.
Um ahistória de vida, uma lição...Só lendo pra saber!
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Eduardo 03/02/2022

E o amor tem disciplina?
Foi a pergunta feita por um amigo da autora quando soube do título desses ensaios, contudo, não precisamos saber a reposta para essa pergunta a fim de apreciar as passagens que nos são colocadas na leitura desta obra. Com os mais diversos contextos e enredos, acompanhamos um misto de relatos e inquietações que nos fazem pensar, refletir e se emocionar. Por falar de um tema tão abrangente como o amor, as histórias aqui narradas vão desde elucubrações sobre o diabo até um episódio envolvendo um termômetro quebrado. Os capítulos curtos e a narrativa da "maior escritora brasileira viva" fazem com que seja fácil de consumir esse livro sem nem perceber.
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Sandro 28/01/2022

Uma escrita diferente onde se mistura ficção e a realidade, Algumas passagens inventadas e outras extraídas da memória, conto e biografia , lembranças, muitas delas, vividas por ela mesma. É talvez o livro mais conhecido e bem-sucedido da autora, vencedor do Prêmio Jabuti e do prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Particularmente não me agrada este tipo de literatura, mas vale a pena conferir, afinal é um clássico Nacional
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Natália 03/10/2021

Mais um livro da deusa Lygia Fagundes Telles, mais um universo que adentro? como eu amo essa mulher! As histórias desse livro ficam navegando na cabeça da gente e até em trabalhos pra faculdade eu dei um jeito de enfiar um ou outro conto.
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Toni 04/02/2021

Leitura 08 de 2021
A disciplina do amor [1980]
Lygia Fagundes Telles (SP, 1923-)
Cia. das Letras, 2010, 224p.

A disciplina do amor é um daqueles livros híbridos que têm um pouco de tudo: relatos de viagens, impressões da infância, fragmentos de memória, ensaios de romance, contos, crônicas, elegias, homenagens, anotações, provocações, recortes, respiros. É a representação em papel do que todo mundo deveria deixar para a posteridade: um amontoado de textos que não permitem divisão clara entre “ficcionais” e “autobiográficos” porque uma coisa e outra são pedaços da vida em igual medida. Verdadeiros “biografemas”, como faz lembrar muito oportunamente Noemi Jaffe, citando Barthes, no posfácio que escreveu para esta edição, os fragmentos se comportam como pedaços do real e da imaginação “aparentemente independentes” mas com “um sentido comum costurando uns aos outros no tecido das raízes”. Lygia, claro, é a linha-sentido que atravessa esses textos. Como a gata Iracema que aparece no primeiro fragmento, o livro inteiro é “a viva memória da liberdade sem coleira” e, para arrematar os corações-leitores, o fragmento que dá título à coletânea traz a história de um cachorro.

Não escondo minha paixão pela escritora nem canso de repetir que se existe alguém vivo neste país merecedor do prêmio Nobel de Literatura esse alguém é a nossa Telles. Deixo só um gosto porque não dá pra dizer muito mais:

O ESCRITOR E O LEITOR

“Nada fácil testemunhar este mundo com tudo o que tem de bom. De ruim. Um mundo grande, que vai além da chácara do vigário. Diante de si mesmo, diante do papel, o escritor se sente grande porque sua tarefa é digna. Pode ser corrompido mas não corrompe. Pode ser louco mas não vai enlouquecer o leitor, ao contrário, poderá até desviá-lo da loucura”. (p. 150)
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Taty 31/01/2020

Confuso...
Escolhi esse livro da autora por indicação da própria em uma entrevista alegando ser a sua melhor obra, maaas, após finalizar a leitura conclui que talvez tivesse sido melhor aproveitada se já conhecesse outras obras e o estilo dela, talvez não tivesse estranhado e achado confuso.
Durante toda a leitura achei tudo muito confuso e não me identifiquei, só aos poucos que fui acostumando e com as explicações no posfácio falando sobre os Vazios dispersos... fragmentos sem continuidade, não tem lógica narrativa e nem cronológica fiquei mais aliviada. Ufaaaa.... o livro tem essa construção fragmentada com contos, crônicas, lembranças da autora mas totalmente sem ordem e aparentemente sem ligação entre as histórias porém, depois percebemos que a ligação é a própria autora pois tudo são lembranças dela.
Enfim... boa leitura, até indico contudo, não como primeiro contato com a autora. Acho que teria curtido e aproveitado melhor se já tivesse um breve conhecimento.
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Jasmim Brito 25/11/2019

A Disciplina do Amor - Memória e Ficção .
Na minha opinião é um livro meio confuso , com textos curtos , que trás a impressão de ser um livro com histórias reais mas em um outro momento parece ser história inventada que eu particularmente achei confuso, porém existem textos que são interessantes mas que ficam sem fim, esse tipo de livro vai de acordo com o gosto do leitor, podendo ser interessante para quem gosta de tentar desvendar ou imaginar além do que é lido.
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Italo.Pita 20/01/2019

Simplesmente Lygia...
É sempre extremamente prazeroso ler Lygia F. Telles. Nesse livro tornamo-nos, de certa forma, íntimos da escritora: dos seus gatos (pobre Iracema!), das suas viagens, do seu feminismo com ressalvas (“é preciso endurecer mas sem perder a ternura”), etc.

Mas os fragmentos que compõe esse livro de memórias e ficção versam, principalmente, sobre o amor. O AMOR DISCIPLINADO, mas “o amor tem disciplina?” questionou-lhe um antigo colega; não, nem Lygia em seu íntimo acredita na disciplina do amor. O AMOR À VIDA, “Provas? Atravessamos a rua feito um raio para não sermos atropelados. Bebemos água filtrada, passamos álcool no dedinho inflamado”. O NÃO AMOR, “Simplesmente renunciar com o coração limpo de mágoa ou rancor, tão limpo que em meio do maior abandono (difícil, hein?) ainda tenha forças para se voltar na direção da amada como um girassol na despedida do crepúsculo. E desejar que ao menos ela seja feliz.” O AMOR A VOCAÇÃO, “Aceitar o desafio da arte. Da loucura. Romper com a falsa harmonia, com o falso equilíbrio e assim, depois da morte – ainda intensos – seremos um fantasminha luminoso.”

Enfim, amar, “costurar as feridas e amar os inimigos que odiar faz mal ao fígado, isso sem falar no perigo da úlcera, lumbargo, pé frio. Amar no geral e no particular e quem sabe nos lances desse xadrez chinês imprevisível?!... Ousar o risco.”

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Augusto 30/12/2015

Fragmentos
Muito bom esse livro, tanto o projeto gráfico quanto o seu conteúdo. Nele Lygia vai fazer um trabalho permeado por memória e ficção, umas perspectiva recorrente nos seus últimos trabalhos, e que eu particularmente gosto.
O livro é composto por pequenos textos, fragmentos, que também podem ser vistos como contos, gênero dominado pela autora.
Esses fragmentos falam sobre a autora, suas viagens, suas relações pessoais. Eventos significativos em sua vida, como a primeira noite de autógrafos. Fatos curiosos, como o aparecimento de um Disco Voador. Ou situações cotidianas que lhe suscitaram alguma reflexão sobre a vida. Essas últimas as mais frequentes nesse livro.
A cada novo livro lido, eu tenho a certeza de que essa é minha autora favorita.
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Giselle.Zart 22/02/2014

"E minha mesa está uma desordem e também aqui dentro. Dialogar comigo mesma, pensei depois que li no pórtico do livro: 'Criastes-nos para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousa em Vós.' O diálogo, senão com Deus, ao menos comigo, mas me dizer o quê? Comecei a escrever estes fragmentos: fiquei sendo a narradora que me focaliza e me analisa mas sempre através de uma intermediária que seria o terceiro lado deste triângulo. Fica simples, somos três. Perfeito o convívio entre nós porque a intermediária é discreta, tipo leva-e-traz mas sem interpretações."
Assim tomei nota de que sou o outro lado deste triângulo. Ela, que deixa solta as palavras e a intermediária discreta, me apresenta seus passarinhos engaiolados nos papéis. A minha edição lida é de um "Livro livre", que encontrei em meu passeio de fim de ano. Fiquei surpresa ao encontrar essa coletânea de fragmentos da maravilhosa Lygia. Uma espécie de diário recortado, com delírios e realidades, datados aleatoriamente, como ela mesma descreve: "Inventei datas que fui deixando cair por estas páginas assim ao acaso e agora não sei quais são as inventadas e quais são as reais. Debruço-me sobre algumas para examiná-las de perto e a proximidade as torna singularmente mais distantes". Os 'personagens', que tem seus nomes abreviados, reais ou não-reais, mostram suas facetas e se escondem, deixam as histórias mais pensativa e imaginativa. Li ele em 5 dias (é um livro curto) mas seu conteúdo é de um brilho sem igual, e eu gostava de apreciar cada conto em sua singularidade. A inquietação íntima e sua observação apurada sobre o mundo, (típicas de uma ariana impetuosa) sempre me surpreendem.

Aqui um conto curto, mas super singelo:
"Só colhia as rosas ao anoitecer porque durante o sono elas sentiam o aço frio da tesoura. Uma noite ele sonhou que cortava as hastes de manhã, em pleno sol, as rosas despertas e gritando e sangrando na altura do corte das cabeças decepadas. Quando ele acordou, viu que estava com as mãos sujas de sangue."
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Gabi 18/02/2012

Lydia é definitivamente minha escritora favorita. todo o chame, toda melancolia e toda psicologia encontrada em uma unica escrita. Esse livro pode ser visto como um diário pessoal da autora, o que é bem legal, pois tentar descobrir as metáforas de cada frase dá uma enorme vontade de terminar-lo. temas totalmente variados sem perder o nexo. MARAVILHOSO.
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