Um mundo brilhante

Um mundo brilhante T. Greenwood




Resenhas - Um Mundo Brilhante


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Thyeri 05/04/2012

www.restaurantedamente.com
Ben acorda, numa manhã de inverno, e começa a fazer sua habitual rotina, mas quando sai para pegar seu jornal, encontra, no meio da neve, o corpo de um rapaz caído em frente à sua casa. Logo ele acorda sua mulher, Sara, que é enfermeira, e enquanto ela vai ver o rapaz, ele liga para o 911.

Ben, com tudo isso que aconteceu, começa a reviver a morte de sua irmã mais nova, quando ambos ainda eram crianças. Ben vai ao hospital saber sobre Rick, e lá conhece Shadi, que como ele, perdeu um irmão mais novo. Isso mesmo, Rick Begay não resiste e morre no hospital, deixando sua irmã, Shadi, sem conseguir compreender o que aconteceu, e não acreditando o que a polícia disse sobre o caso: que era apenas mais um índio bêbado que morreu na neve, caso encerrado. E é através desse laço, por essa identificação com Shadi, por parte de Ben, que toda a trama se desenvolve.

Com o encontro com Shadi, Ben começa a questionar seus sentimento para com Sara, sua noiva. Ben não consegue parar de pensar em Shadi, em como ela pode entender seus sentimentos em relação à morte de sua irmã. Ben, então, passa a fazer as coisas escondido de Sara. Ele começa a investigar o que aconteceu com Rick, pois ele tinha certeza que a história estava mal contada. Além disso, ele se envolve com Shadi de uma forma que ele não imaginava. Enquanto isso Sara o fica pressionando para se casarem.

A história de Um Mundo Brilhante é sobre os sentimentos e decisões de Ben. Como ele consegue lidar com todas essas emoções. É uma historia legal, mas não consegue passar disso. A trama desenvolvida pela autora é interessante, mas superficial. Senti que ela poderia ter abordado mais coisas em determinados momentos.

A escrita é muito boa, e deu uma fluidez excepcional à narrativa, proporcionando um bom ritmo de leitura. Gostei dos personagens e da forma que foram construídos. O problema que tive com o livro foi que pareceu que a autora se perdeu durante a trama e foi tomando um outro rumo no meio do livro, deixando os conflitos de Ben um pouco de lado. No meio do livro ele pareceu estar em piloto automático, num momento em que ele deveria estar pensando em como lidar com o contexto em que ele se encontrava. Não que esse "piloto automático" não se encaixe na história, mas acabou por quebrar o desenvolvimento que estava seguindo no início do livro. Mas, tirando isso, a história é boa. Uma trama com romance, investigação e dramas pessoais, escrito de forma leve, fazendo com que o leitor não sinta as páginas virarem.
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Danika 28/03/2012

O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?



Ben Bailey estava noivo de Sara. Moravam em Flastaff, onde o frio predominava. Ele era professor adjunto na faculdade e trabalhava no bar no Hippo nas horas vagas. Sara era enfermeira. E, apesar de viver uma vida simples, ele nunca estava verdadeiramente feliz. Até que na manhã depois do Haloween, ele encontra um jovem morto na calçada de sua casa e de repente tudo muda.

A decisão de querer saber sobre o rapaz, de buscar informações sobre o que ocorreu o leva a conhecer Shadi, irmã do jovem navajo que morreu pela exposição ao frio. A polícia diz que ele estava bêbado e que provavelmente caiu ali e ficou na neve até a morte. Shadi disse que ele não bebe. E a dúvida se instaura até que Ben decide investigar por conta própria o ocorrido.

Ele sabe o que é perder um irmão, a dor, o vazio, todo o sofrimento. Ele entende Shadi. Sara nunca o entenderia. E é esse sentimento em comum que os envolve e, pela primeira vez, ele percebe que pode ser feliz. Feliz até chegar em casa e descobrir que Sara está grávida. E que ele não pode abandoná-la, não pode abandonar a criança assim como seu pai fez quando era mais novo. Como ele mesmo fala da importância de um pai presente: "Ficar. De que maneira sua vida teria sido diferente se o seu pai simplesmente tivesse ficado?"

Sua vida então, toma um rumo completamente diferente, onde Ben não é quem ele é. Onde sua vida parece ser de outra dimensão, algo que não deveria ser. Onde as decisões que tomamos são o reflexo da nossa vida, em que a felicidade pode se fazer presente ou não.

É um livro complexo, mas de fácil leitura. As dúvidas de Ben as vezes me irritavam. Ele demorou demais para tomar uma postura decisiva na sua vida. E quando a oportunidade veio, foi embora na mesma hora. Ele foi egoísta sim. Embora Sara também tenha sido. Do que adianta levar uma vida a dois quando o verdadeiro amor já não está tão presente? Esses pontos as vezes se estendiam ao ponto de ter raiva, de querer abandonar a leitura. Para quê tanto devaneio, meu Deus?

Hoje vi uma frase de um amigo meu que disse: "Sabe aquele dia em que você está disposto a fazer uma faxina em seu quarto? Faça isso com sua vida."
E era o que Ben procurava. Um mudança, uma saída, a esperança de uma nova vida.
Compaixão, dúvidas, esperança, amor, dor, incertezas, redenção, escolhas. Uma história que é capaz de nos fazer refletir sobre nossas maiores dúvidas, sobre os nossos medos. Sobre a vida.
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Vinícios 15/02/2012

Fascinante!
*Spoilers irrelevantes*

Primeiro quero começar com a capa. Ela é simplesmente perfeita. Caso você não tenha o exemplar, você perde um detalhe que faz todo o diferencial: a capa é toda gliterizada, e faz a gente perder minutos de leitura apenas a apreciando.

A história é narrada em terceira pessoa e conta a história de Ben Bailey, que mora em uma cidade chamada Flagstaff, no estado do Arizona. O único tempo existente por lá é baseado em neve. Quando ele vai apreciar a primeira neve do ano (fato que ele acha impressionante), ele acaba por encontrar um jovem caído e congelado quase sem vida. Após todos os procedimentos tomados, Ben continua com o acontecido na cabeça e decide visitar o jovem no hospital, onde encontrar a irmã do rapaz, Shadi, e pelo que ela conta, ele acredita que o garoto foi vítima de um crime.
Após saber sobre a morte do garoto, ele se junta com Shadi para tentar entender e descobrir como tudo aconteceu, mas acabam por se envolver demais. Isso faz com que Ben sinta-se dividido entre Shadi e sua noiva, e além disso tudo, ainda tentar procurar quem fez tudo aquilo com o jovem Ricky.

Eu não tenho do que reclamar desse livro. A história é muito emocionante e comovente, e nos faz entrar em conflito juntamente com Ben, que tem duas escolhas nesse livro: responsabilidade x felicidade. E a cada capítulo - para variar-, novos conflitos surgem na vida dele e ele se vê perdido.
Eu imagino que tudo isso seja resultado da juventude difícil que ele teve. A irmã morreu quando ele tinha apenas 11 anos, o pai abandonou ele e a mãe, que depois adoeceu e faleceu também, enfim.
Para mim a vida de Ben é como um funil. No começo é bem folgada, mas ao decorrer da história vai afinilando, afinilando, até que ele tem que decidir o que fazer para poder se ver livre de todo esse peso.
Ah, esqueci de dizer que o livro divide seus 66 capítulos (são curtos, calma) em cinco "mundos", em outras palavras, cinco mundos que o título de cada um e relacionado a fatos que ocorrem na vida de Ben.

A leitura desse livro é obrigatória. Sem dúvida vai ficar marcado pelo resto da minha vida.

www.yesweread.blogspot.com
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Giulia143 22/02/2012

Quando o livro chegou, a primeira coisa que passou pela minha cabeça foi "QUE CAPA LINDA". Porque, olhando aqui pelo computador, parece que ela não tem nada demais. E é aí que você se engana, porque ela é repleta, repleta mesmo de brilhos. Então, encantada com a capa, peguei o livro pra ler.

E todo aquele ânimo foi pelo ralo.

Ben Bailey acorda cedo no dia em que a neve chega sem ser esperada, e vai pegar o jornal que estava jogada na frente de sua casa. E, um pouco mais a frente, vê algo que não consegue reconhecer de primeira. Quando chega mais perto, vê um jovem navajo jazendo ali, na frente de sua casa, no meio da neve, sem vida. Ben, ainda "assustado" com aquela visão, entra em casa e chama Sara, sua esposa (porém ainda não estavam casados) que é enfermeira.

Após resgatarem o garoto em frente à sua casa, Ben acaba embarcando numa jornada pra descobrir quem fez aquilo com o garoto, e acaba meio que se apaixonando por alguém que carrega a mesma mágoa que ele (meio O Céu Está Em Todo Lugar, não acham?!), descobrindo o que realmente precisa fazer, e decidir o que é certo pra ele.

A primeira decepção foi o livro ser narrado em terceira pessoa. Nada contra, tem alguns livros que são em terceira pessoa e eu os adoro, mas o problema é que a narração estava muito lenta, cansativa. Eu quase desisti do livro. Até quando lia a sinopse, não dava muita animação. Muito parado.

Aí na metade do livro pra frente, o negócio foi desenrolando, e mesmo assim eu ainda estava achando meio chatinho.

Devo dizer que é um livro triste, e de alguma forma bonito, pois, como minha mãe disse, é uma lição de vida. Mas, hm, não é meu tipo de leitura favorito. Às vezes me arrastei pelo livro, às vezes me emocionei, mas não gostei tanto assim.
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Felipe Miranda 23/03/2012

http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2012/03/resenha-um-mundo-brilhante-tgreenwood.html
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ricardo_22 27/02/2012

Resenha para o blog OverShock
Um Mundo Brilhante, T. Greenwood, tradução de Ivar Panazzolo Júnior, 1ª Edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 336 páginas

Com seis romances, a autora T. Greenwood já recebeu diversos prêmios e verbas para a continuação de seus trabalhos. Casada e com duas filhas, a autora vive atualmente na Califórnia e além de se dedicar a literatura, ministra aulas de redação e estuda fotografia. Um Mundo Brilhante, sua primeira obra lançada pela editora Novo Conceito, se trata de um livro simples e marcante por tudo o que encontramos.
O inverno chega mais cedo na cidade de Flagstaff e o professor Ben Bailey ainda não havia se preparado para a primeira nevasca. A vida de Ben era normal, mas o dia da primeira nevasca seria também o dia em que sua vida mudaria radicalmente. Ao sair para pegar o jornal, Ben encontra o índio Rick Begay deitado sob a neve e descobre que o jovem foi vítima de uma injustiça.
Rick ainda é socorrido, mas não sobrevive e o que poderia ser apenas uma coincidência, acaba aproximando Ben de Shadi, irmã do índio morto. Como se Ben se sentisse responsável pelo o que aconteceu a Rick, ele embarca em uma aventura tentando descobrir a verdade sobre a morte do índio e acaba se aproximando de Shadi, ao mesmo tempo em que enfrenta as dores do passado e se vê preso ao presente, sem saber as escolhas que deve tomar.

“Esperou que alguém viesse explicar o que aconteceria a seguir. O que ele deveria esperar. Não para ele, ou para seus pais, mas para ela. Mas nem sua mãe, nem seu pai lhe deram explicações alguma. O céu não existia naquela casa. Nem Deus. (pág. 74)”.

Mesmo que pareça, os parágrafos anteriores não revelam muita coisa em relação ao livro. Livro este que criei expectativas desde o inicio e esperei que encontrasse uma história parecida com aquelas que sou fascinado: as investigativas. Isso de fato não aconteceu, mas não impediu do livro ser surpreendente. As expectativas foram mais do que atendidas.
Narrado em terceira pessoa e dividido em cinco partes (Mundo Vermelho; Mundo Azul; Mundo Amarelo; Mundo Preto e Branco; e Mundo Brilhante), o livro retrata a história de um personagem difícil e marcante. Ben não apenas enfrenta as dificuldades que surgem em sua vida, como também se depara com o pesadelo de seu passado e isso contribui para algumas de suas atitudes impensadas - muitas vezes deixando o leitor irritado - na busca de seus objetivos e desejos. Um personagem comum e que poderia ser “sem sal”, mas que possui características que o faz diferente. Ben é um personagem realista e que podemos encontra-lo em qualquer cidade ou país, e isso faz dele e de toda a trama ainda mais cativante, afinal, as dúvidas, as mentiras, os sofrimentos e os desejos das personagens estão presentes no nosso dia-a-dia.
Ao mesmo tempo em que torcemos para que algo aconteça, sabemos que caso aconteça, alguém pode se sair ferido e isso faz toda a diferença na hora de torcer por A ou B. Dá para sentir como se tudo o que acontece estivesse passando na vida do próprio leitor. As demais personagens também são realistas, desde os amigos de Ben, sua família ou seus desafetos. Os destaques ficam para Shadi, uma personagem semelhante a Ben, porém não com as mesmas complexidades e Sara, noiva de Ben e que possui uma vida completamente oposta a de seu noivo, mas que ainda participa do jogo, da pior maneira possível – para ela.

“Eles podiam se fragmentar, até que não houvesse nada além de pequenos pedaços que se espalhariam e se perderiam. Mesmo assim, embora isso pudesse reconfortá-lo ou lhe dar algum tipo de esperança, não aconteceu desse jeito. Em vez disso, criou-se uma dor que começava em algum lugar no fundo do seu estômago e que se irradiava por seus braços e pernas. (pág. 200)”.

Apesar de tudo isso, o enredo criado por Greenwood é muito simples, bem como o seu estilo de escrita. Com rapidez e maestria, a autora descreve os acontecimentos, as pessoas e ainda consegue contar o passado – focado é claro em Ben –, sem que isso deixe o livro cansativo. Ao contrário de livros do gênero, é tudo muito real e a forma como tudo aconteceu fez de Um Mundo Brilhante uma obra magnífica. Exceto pelo ar de mistério que não encontramos. Ainda assim, o desfecho não é previsível e somos surpreendidos a cada página.
O final é contestável e emocionante. Claro que nem tudo satisfaz e alguns pontos nenhum leitor desejava que acontecesse, mas, outros pontos estão ali para ser amados ou odiados. Um final capaz de dividir opiniões.

Mais em: http://overshock.blogspot.com/2012/02/resenha-71-um-mundo-brilhante.html
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Helana O'hara 01/03/2012

Resenha: Um Mundo Brilhante
Um Mundo Brilhante, não é um tipo de livro que agrada a todos, devo confessar a vocês isso. Uma coisa apenas que me entristeceu foi o titulo. Acho que a autora poderia ter dado um nome diferente ao seu livro pois de “um mundo brilhante” a vida de Ben não tem é nada.

Vamos ao que interessa?
Greenwood nos apresenta a Ben, um jovem homem, formado, com Phd em História sonhando em ser um grande professor. Somos apresentados também a Sara, noiva/namorada de Ben a seis anos que espera ansiosamente o dia de seu casamento com ele.
A vida dele não é exatamente aquilo que ele sonhava, sua vida é bem frustrada e começa a duvidar do amor que sente por Sara, começando a ficar mais claro quando ele encontra um jovem quase morto na frente da casa dele.
Ben então se vê disposto a lutar por justiça e aí começa toda uma confusão cheia de medos e dúvidas da parte de Ben.

Greenwood escreveu Ben muito bem, eu pude sentir todo o sofrimento dele em relação a sua noiva e seu novo sentimento a Shadi – irmã do rapaz que ele encontrou na frente da sua casa. Ben é um cara cheio de dúvidas e medos e sempre sente-se em divida com Sara, ele acaba fazendo todas as vontades do pai da moça, para não fazê-la sofrer, achei isso totalmente injusto no livro e senti a total infelicidade dele, isso me chateou muito.

A história em si é bem triste! Faz tempo que não li um livro com final triste como foi em Um Mundo Brilhante, não que tenha sido decepcionante muito pelo contrário, Ben é um personagem que nos faz pensar em nossas decisões, naquilo que é certo e errado e como pesa a decisão “errada” e as consequências que isso causa nem nossa vida e naqueles que nos cercam.

Greenwood escreveu um livro que vai muito além de uma lição de vida. Uma boa história com acontecimentos eloquentes que em cada capitulo nos fazem pensar em nossa própria vida e na vida de Ben, no que ele está fazendo… Diga-se de passagem, no meu ponto de vista uma grande merda.

Não vou deixar nenhum spoilers para vocês, se não a leitura perde a graça. Um Mundo Brilhante é um livro que tudo parece estar encaixando e querendo ou não já no começo da leitura você pode ter uma ideia do que acontece com a vida de Ben e Sara.

Deixo meus parabéns para a autora, o livro é belíssimo, foi bem escrito a história apesar de triste é boa de ler.
Agora me digam: O Mundo de vocês é Brilhante?

“Esperança. Ele sabe agora que esperança é uma criança abortada, concebida, mas nunca realizada. E o sonho que termina enquanto ainda estamos adormecidos.
A oração que não recebe resposta.
É simplismente o coração frágil ao qual um homem desesperado se agarra mesmo quando se mesmo quando desenrola, desenrola, desenrola e desenrola.”
Pág 336
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Amanda Ariela 20/09/2012

Um Mundo Brilhante
Quando o professor Ben Bailey sai de casa para pegar jornal e apreciar a primeira neve do ano, ele encontra um jovem caído e testemunha os últimos instantes de sua vida. Ao conhecer a irma do rapaz, Bem se convence de que ele foi vítima de um crime de ódio e se propõe a ajuda-la a provar que se tratou de um assassinato.

Sabe aquele drama que não tem cara de drama? Sabe aquele livro em que o personagem fica divido entre a responsabilidade e a felicidade e que te faz pensar em sua felicidade e em suas responsabilidades ao mesmo tempo? ‘’Um Mundo Brilhante’’ é esse tipo de livro.

Procurando pela solução do assassinato, Ben começa a procurar pelas respostas de sua própria vida e começa a repensar nas decisões que tomou no passado.

Continua em:http://agarotadocasacoroxo.wordpress.com/2012/03/16/resenha-de-um-mundo-brilhante-de-t-greenwood/
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Endry 17/04/2012

Eu li: Um mundo brilhante - T. Greenwood
Eu adorei o livro "Um mundo brilhante"! Eu vi diversas resenhas "negativas" sobre o livro, reclamando do final... Eu só posso dizer que, sim, o final não é grandioso como eu pensava, mas o livro foi incrivelmente emocionante e tocante! Eu gostei bastante das divisões do livro (Mundo Vermelho, Mundo brilhante, etc.), ficou bem organizado de acordo com a história. A autora escreve bem e sua escrita é fluente e leve. Em boa parte das situações me vi na pele do professor Ben, apesar de não concordar com diversas atitudes dele (dava vontade de chacoalhá-lo!). O livro trouxe diversas reviravoltas, reflexões e lições... Ben, apesar de suas atitudes, por vezes, impulsivas, não era uma má pessoa, assim como sua esposa e alguns outros personagens. O livro nos mostra que temos "certa liberdade" em agir, mas podemos pagar um preço alto por algumas escolhas. Além disso, nos traz aspectos importantes relativos ao racismo, que apesar de parecer inexistente, está vivo, mas de forma velada... Gostei da forma como a autora abordou este tema, pois o trouxe de maneira simples, mas pontual. Outro ponto, que apesar de suscinto, me emociona é a neve! Ela torna tudo mais romantizado, não é mesmo?!
O livro, esteticamente falando, é fantástico! A capa é repleta de "Brilhinhos", dando um toque todo especial *o*. Eu adorei a capa, a editora está de parabéns!

Foi uma leitura incrível e que recomendo a todos! :)

http://sonhos-de-princesa.blogspot.com.br/2012/02/eu-li-um-mundo-brilhante.html
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Fernanda1389 09/06/2012

Resenha feita no blog Colina do Tordo
Para ler a resenha no blog acesse: http://www.colinadotordo.com/2012/05/um-mundo-brilhante-tgreenwood.html


Quando Um mundo brilhante chegou para mim, fiquei super empolgada pela leitura. Não gosto muito de ler sinopses, e as vezes, quando leio, são poucas linhas para não perder a graça.

Apesar da capa super linda e brilhante, percebi que seria uma daquelas histórias que fazem você pensar um pouco na vida e nas suas escolhas. Isso para mim não funciona, posso até pensar na hora, mas depois sempre esqueço o que aprendi.

Ben também não foi um personagem cativante. Suas escolhas muitas vezes foram feitas por medo de seguir um caminho diferente do que queria, mesmo estando infeliz. Ele até tentou. Eu também tentei ser compreensiva com ele nessas escolhas e a cada capítulo dizia a mim mesma que ficaria melhor, mas não aconteceu e nunca vi um personagem tão fraco de personalidade. Sério. Foi irritante.

Achei que a história ficaria interessante quando Shadi, irmã do rapaz morto, aparece e um relacionamento entre os dois começa. Um triangulo amoroso! E eu fiquei na expectativa do que aconteceria. Mas nisso achei que a autora se perdeu. Ficou realmente sem graça o rumo que ela deu na história. Mas enfim...A narrativa não me agradou, mas para alguns o tipo de história pode ser legal, afinal a autora é best-seller então deve ter seu valor.
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cotonho72 03/04/2012

Muito bom!!
Ben Bailey é um professor de história que ao sair para buscar o jornal no quintal de sua casa, encontra ali próximo, um nativo quase morto, um jovem índio navajo nos seus últimos momentos de vida, Ricky Begay e o socorre. Ben acaba conhecendo no hospital a irmã do rapaz, Shadi Begay, e desconfia que a morte dele possa ter sido ocasionada por ódio, por ele ser nativo.
Ben é noivo de Sara, uma jovem enfermeira, e moram juntos há alguns anos, ele, porém, tem um trauma de infância, vive se achando culpado pela morte de sua irmã mais nova Dusty e por ter sido abandonado pelo pai logo após esse ocorrido, assim, tudo isso faz com que ele queira ajudar a solucionar o caso de Ricky.
Nessa busca por justiça, Ben vê que as coisas não são tão simples como se parece, e que cada descoberta pode levar mais pessoas ao perigo, mas o inesperado acontece, ele acaba se apaixonando por Shadi, e no meio desse furacão todo, recebe a notícia que a sua noiva Sara esta esperando um filho dele, agora seus atos podem mudar não só a sua vida, mas também de pessoas que ele nem imagina.
Com uma narrativa simples, a autora Tammy Greenwood, consegue criar um romance cheio de mistério, suspense, amor e ódio, abordando questões interessantes, além de uma capa muito bonita, um livro que recomendo.


http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
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Ju Oliveira 07/03/2012

Uma história que te convida a refletir sobre a vida. Ben Bailey é um professor de História, na cidade de Flagstaff. Para completar sua renda, também trabalha em um bar na cidade. Noivo de Sara, a vários anos, faz tudo para adiar a fatídica data do casamento. Não gosta de falar sobre o assunto. Por comodidade, acaba aceitando sua vida morna e sem graça. Ben não vê outra opção a não ser aceitar.

Sua vida vira de cabeça pra baixo, quando ao sair para pegar o jornal, numa manhã gelada, com muita neve precoce, ele se depara com um rapaz caido em frente a sua casa. Muito ferido e ensanguentado. Ben liga imediatamente para a Emergência.

Aquela cena, aquele rapaz agonizando em frente à sua porta, mexeu profundamente com seus sentimentos. Ele não sossegou enquanto não foi ao hospital, para ter noticias sobre o rapaz. Lá, ele conhece a irmã do rapaz, Shadi, uma jovem artista plástica. De alguma forma, Ben se sente responsável pelo que aconteceu, simplesmente porque Rick, foi achado em frente à sua porta. Ele decide ajudar Shadi no que for preciso. E quer ajudar a policia a descobrir o que realmente aconteceu a Rick.

O rapaz não resiste aos ferimentos e acaba morrendo. E por consequência, Ben está cada dia mais próximo de Shadi. Tão próximo, que acaba interferindo em sua vida com Sara e em seus sentimentos por ela.

O que mais me chamou atenção nesse livro foram os questionamentos de Ben em relação à sua vida. Ele não estava satisfeito com seu trabalho como professor de História, muito menos com seu trabalho de meio período em um bar. Sua vida amorosa com Sara era morna. Definitivamente Ben não era feliz. Até o dia em que conheceu Shadi, que apesar da situação, era uma jovem que irradiava alegria de viver.

Dividido entre sua cômoda vida de "casado" e a paixão repentina por Shadi ele acaba preso em dúvidas e ao medo de agir, de tomar decisões que podem mudar completamente o rumo de sua vida. Quando finalmente Ben decide esquecer sua monótona vida ao lado de Sara e arriscar viver sua paixão por Shadi, o destino mais uma vez lhe dá um pontapé.

O livro mostra claramente como nossas escolhas podem afetar o rumo de nossas vidas, cada decisão tem um preço.

Gostei bastante da narrativa do livro, de muito fácil entendimento. Difícil é acreditar que o livro foi escrito por uma mulher, T. Greenwood, pois nos revela de maneira sincera os sentimentos e desejos de uma alma masculina. Um romance adulto e inteligente, que como já citei, nos faz refletir sobre nossas próprias escolhas na vida. Recomendo!

Mais resenhas em: www.juoliveira.com/cantinho
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Bruna 28/07/2012

Brilhante, dramático, perfeito!!
“A indiferença é tão fria quanto a neve.”

Rick Baley, é um jovem indígena, educado e reservado, 19 anos, que havia deixado a reserva em que vivia com a família para tentar a vida como músico em Flagstaff, no estado do Arizona.
Ben é professor universitário adjunto de história dos EUA de mais ou menos 30 anos, que vive com sua noiva Sara também em Flagstaff. Ben não está muito feliz com a vida que leva, já não é mais tão apaixonado por Sara,e ainda sofre por dores que teve na infância: aos 11 anos Ben perdeu sua irmã Dusty de apenas 5 anos em um atropelamento onde o motorista fugiu, negando socorro e aos 13 seu pai abandonou ele e sua mãe, como se não bastasse, recentemente Ben também perdeu sua mãe, vitima de um câncer. Sua vida muda drasticamente em um domingo pela manhã, quando Ben sai em meio para pegar o jornal e encontra o corpo de Rick em meio à neve, praticamente morto.
A ligação para a emergência é feita e no outro dia Ben vai visitá-lo na UTI e acaba conhecendo a irmã de Rick, Shadi, e conforme vai acontecendo o funeral de Rick, os dois vão se aproximando, tentando encontrar o feitor daquele terrível assassinato.
Os pontos vão se ligando de uma maneira surpreendente é o óbvio que o crime foi devido ao preconceito racial, mas é triste ver a indiferença da polícia e a rapidez com que o caso é arquivado.
Ben e Shadi, lutam para achar uma saída e conseguir justiça pela morte de Ricky, enquanto o próprio Ben tem que fazer escolhas dificílimas em sua vida que claro, terão suas conseqüências.

“-Preciso que você me prometa uma coisa – disse ela.
E estava tão escuro que não conseguia vê-la. Então a tocou e sentiu as lágrimas frias que lhe cobriam o rosto.
-Qualquer coisa – disse ele, voltando a enterrar o rosto no pescoço dela, em meio a cabeleira negra. –Qualquer coisa que você queira.
-Amanhã você vai fazer uma escolha. E quando fizer esta escolha, não vai poder voltar atrás. Nem mesmo se for a escolha errada. Nem mesmo se isso magoar a alguém. Nem mesmo se magoar a mim.” – Pg.315.
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Fabiane Ribeiro 27/04/2012

Resenha - Um mundo brilhante
Acredito que o poder que um livro tenha de nos fascinar se deva a muitos fatores, inclusive ao momento pelo qual estamos passando e quais sentimentos predominam em nosso interior. Um Mundo Brilhante pode passar despercebido por muitos leitores, mas, para mim, foi uma leitura que muito me acrescentou e me emocionou como há tempos um livro não fazia.
Identifiquei-me com a escrita sensível e fluida de Tammy Greenwood, desde os mínimos detalhes nas páginas iniciais, e me envolvi com cada um de seus personagens – extremamente bem caracterizados e construídos.
Ben é um professor de História e barman, que vive na pacata cidade de Flagstaff, a qual escolheu pelo seu típico inverno regado a muita neve. Em uma manhã de domingo, após uma grande e inesperada nevasca, ele encontra um rapaz quase morto na frente de sua casa e, assim, devido às artimanhas do destino, sua vida muda.
Ele visita o rapaz no hospital, que acaba vindo a óbito, e na triste ocasião conhece sua irmã, Shadi. Sensibilizado pela tragédia, Ben decide ajudá-la a descobrir quem assassinou seu irmão e, dessa forma, envolve-se com a moça mais do que deveria. Afinal de contas, Ben está noivo de Sara.
Com o triângulo amoroso definido e o crime apresentado, somos conduzidos a uma narrativa com trama simples e sem grandes surpresas, confesso. Mas que emociona pelo dia-a-dia de Ben e pela profundidade com que a autora retrata suas escolhas e seus sentimentos.
Enquanto romance, o livro não é de se suspirar. Enquanto narrativa de traição, não é das mais ardentes. E, enquanto suspense, é superficial (uma vez que a morte do irmão de Shadi perde um pouco o ritmo no decorrer das páginas e acaba não sendo tão bem explorado quanto poderia). Mas, nada disso é um empecilho para a beleza singular desta obra que, mesmo não sendo uma boa representante dos gêneros recém-citados, é uma das mais belas histórias representantes do ser humano: como traçamos (ou deixamos de traçar) nosso futuro, devido às nossas escolhas e ações do presente. Um livro sobre amor, felicidade, autodescobrimento, preconceito, vida. Um livro que mexeu com os sentimentos mais profundos que possuo e levou-me a refletir, ao mesmo tempo em que me conduziu pela jornada de Ben, hora fazendo-me admirá-lo, hora fazendo-me odiá-lo, mas sempre me levando a compreendê-lo e a aceitá-lo como um ser humano com erros e defeitos, construindo uma vida que não é e nunca será perfeita.
(Também quero chamar a atenção para a capa do livro. A foto não faz justiça a ela, porém, é uma das mais lindas da minha estante atualmente: ela é toda revestida por brilho. Maravilhosa!)

Trecho: “Segredos. Como pequenos sapos escondidos em seu bolso. Não se pode esquecer deles porque estão sempre se mexendo ali dentro, contorcendo-se, tentando escapar. Você sabe que, a qualquer momento, um deles pode conseguir subir e pular para fora do seu bolso, revelando-se para o mundo com um coaxado estridente. E quanto mais você se esforça para tentar contê-los, para tentar escondê-los, mais se esforçam para escapar. Ben havia ligado cinco vezes para Shadi desde que voltara para Phoenix”. (Pág.285)

Informações:
Título: Um Mundo Brilhante
Subtítulo: O que fazer quando o mundo em que você vive não é o lugar a que você pertence?
Autora: Tammy Greenwood
Gênero: Romance
Editora no Brasil: Novo Conceito
Páginas: 336
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