O crime do padre Amaro

O crime do padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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Valbilandia 24/02/2022

Uma leitura maravilhosa. Eça de Queiroz faz fortes críticas à imoralidade clerical do meado do século XIX. No entanto, o livro nos apresenta um romance picante, imoral, e que o padre Amaro usa de artimanhas detestáveis para mantê-lo oculto.
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Fabi 20/02/2022

Aplausos e mais aplausos
Gente, que livro! Que livro! E eu fico imaginando o reboliço que foi quando do seu lançamento.

Eça de Queiroz não fez uma crítica; ele partiu de voadora com as duas pernas no peito de Portugal. Foi um negócio para se ler em câmera lenta!

Estamos um pouco "acostumados" com os casos de escândalo da Igreja na atualidade, mas imaginem isso no final do século XIX? É de cair o queixo.

O relacionamento proibido é o ponto ficam do livro, mas dele partem desdobramentos para os mais diversos assuntos; e - diga-se de passagem - todos podres. Não há um lugar, uma pessoa, um sentimento, uma ação, que não tenha uma cutícula de crítica ferrenha do autor. Nada é por acaso. Nada é em vão.

Só tenho a aplaudir.
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Lívia 18/02/2022

Meu primeiro contato com a literatura de Eça de Queirós. Gostei muito da ironia e da crítica do autor.
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Paulo.Diniz 13/02/2022

Bom
A leitura é um pouco extensa com várias referências que a torna um pouco complicada de se ler, mas isso não prejudica a essência da história.
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Janaina 29/01/2022

Infelizmente não acontece só em romance
Diante das poucas perspectivas de vida que conseguia vislumbrar, Amaro acabou optando por seguir a carreira eclesiástica determinada por sua madrinha, sem se questionar se possuía a vocação exigível para tanto.

Mas ao se ver diante de Amélia, com sua beleza e juventude radiantes, além de se esquecer dos votos prestados, passa a usar a batina de forma vil, para satisfazer seus desejos e anseios, contrariando os dogmas praticados pela igreja, e utilizando-se do poder que sua figura inspira para manipular aqueles que o têm em lugar de confiança.

O que começa como algo inevitável e conflituoso vai tomando proporções inesperadas a ponto levá-lo a decisões extremas que provocarão repercussões fatais.

Se o texto hoje já causa mal estar ao leitor em virtude da forma como a figura clerical vai moldando suas atitudes para atender a seus interesses, mostrando o que de pior há em si, imagina no final do século 19, quando foi publicado, época em que a Igreja gozava de um respeito absoluto e quase divino...

Uma crítica escancarada à igreja, a sua organização e aos horrores que se sabe que ela tenta encobrir.

Um clássico atemporal da literatura portuguesa, que faz jus a sua a sobrevivência por mais de um século.

Recomendo!
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Chel 23/01/2022

A literatura Queiroziana
Amélia, jovem, bela e ovulante. Amaro, um clérigo jovem e reprimido, com mais testosterona que um elefante! (risos)

Ambos caem na cama de um tórrido romance. Tudo isso escondido aos olhos de uma sociedade linguaruda!

Um português poético. Críticas ácidas. Falas irônicas. Um realismo perfeito!

Depois do Jorge Jesus, o Eça de Queiroz foi o português que mais me trouxe felicidade!

Haha.
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Sleifer 16/01/2022

Primeiro contato que tive com Eça e sua obra realista naturalista.
É incrível a maneira que o livro é escrito. Com Eça sendo o narrador da obra, onisciente, mostrando seu desagrado com diversos personagens do clero português.
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Flávia 11/01/2022

?Oh, filhinha, és mais linda que Nossa Senhora!?
O ?Crime do Padre Amaro? é um livro indigesto - assim como os outros romances de Eça. Não digo isso por ser um romance ruim, pelo contrário, Eça manifesta aqui um uso muito preciso de técnicas para compor um romance realista e esse sentimento de ?indigestão? que fica no leitor foi propositadamente pensado pelo autor. Nessa obra, conhecemos Amaro, um padre recém-ordenado, por desejo de sua protetora, a marquesa de Alegros. Com pouca (ou nenhuma) vocação, Amaro luta contra as leis que regem a igreja e contra seus desejos sexuais, principalmente ao conhecer Amélia - uma jovem beata de sua paróquia. O livro é puramente irreligioso e anticlerical (diga-se de passagem), ficando nítido o comportamento repulsivo do clero local protegido pelas leis (moralmente duvidosas) da igreja. Amaro é um ser humano contraditório e com um senso de ética questionável (eu diria, em bom português: não vale um centavo), mas que sustenta até o fim a imagem de ?pai espiritual? que o sacerdócio o confere. Diante de tudo isso, fica mais que claro o porquê de eu ter começado essa análise dizendo que esse romance é indigesto, porque de fato o é. E, para além disso, é astuto, ácido, com suas críticas e análises do comportamento humano,
assim como um romance realista deve ser.
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Talita.Chaves 09/01/2022

Crítica a Igreja
Este livro é uma crítica a igreja...as pessoas que acreditam cegamente membros da igreja...e Eça mostrou o lado obscuro desses membros...! Depois desse livro quero conhecer mais obra deste autor!
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Alberto 27/12/2021

Fortemente anti-clerical, Eça no auge do seu sarcasmo conta uma história de amor infeliz.
O segundo livro mais conhecido de Eça de Queiroz. Mordaz, sarcástico, impiedoso em seu anti-clericalismo. Escrito com intenção demolidora, é um texto bastante eficiente nesse ponto: é fácil odiar os vilões de Eça. Não é tão fácil gostar da heroína, por outro lado, Eça parece não gostar muito dela também. Há trechos divertidos, uma descrição muito pitoresca dos costumes interioranos do Portugal do século 19 que agrada e entretém, mas de um ponto em diante é só sordidez e tristeza. Não é uma história de amor típica, não foi feito para alegrar nem para espairecer. Podia ser um pouco mais curto. Vocabulário de médio a difícil, indicado para leitores experientes ou leitores corajosos que não têm preguiça de usar o dicionário. Comentam que há duas versões na internet (o livro está em domínio público), com finais diferentes, uma "censurada" e outra não. Não investiguei isso.
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ROSA 27/11/2021

O crime do padre Amaro
Leitura maravilhosa. Um mergulho na criticidade de Eça de Queiroz. Uma das melhores obras do autor, onde o mesmo faz uma denúncia da hipocrisia e da crueldade da aristocracia portuguesa do século XIX.
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Lauramaria 19/11/2021

Amaro, um grande babaca
Acredito que o único defeito da obra seja a imensidão exagerada de alguns capítulos. Eça consegue nos entreter durante uma história densa de críticas sociais, ao clero; à burguesia, à política de Portugal?
O autor retrata por meio de um narrador onisciente e irônico, os pensamentos das personagens. Amaro e Amélia nos cativam com seu amor proibido, mas ambos se tornam exaustivos ao longo do enredo.
É impressionante como um livro escrito há tanto tempo coloque em evidência o caráter enfadonho, possessivo e machista do padre Amaro e denuncie tantas mazelas ainda existentes em nossa sociedade.
O realismo português iniciado pelo autor é espetacular!
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