O crime do padre Amaro

O crime do padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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mpettrus 03/07/2022minha estante
Esse romance me marcou muito na época do Ensino Médio. Esse ano eu fiz uma releitura e sinceramente: envelheceu como um bom vinho. Romance atemporal!




Yuminie 28/06/2022

Este livro aborda diversas questões complicadas. Por vezes, tive que parar um pouco para poder digerir o que tinha lido.
Apesar disso, gostei bastante da história. Eça de Queiroz sabe deixar alguém instigado.
4 estrelas e meia! :)
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Nih 25/06/2022

Eita, livro chato
Se o naturalismo tem um milhão de haters, eu sou um deles. Se o naturalismo tem um (1) hater, eu SOU esse hater. Se o naturalismo não tem haters, eu não existo.

Li o resumo do livro antes de ler e juro que a história que contam no resumo só começa a partir da marca do 60%. Sério.

Sou hater do naturalismo, desculpa.
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Andreysa 01/06/2022

Sem Spoiler
Um livro com leitura bem pesada, mais que é um clássico do realismo de Portugal, livro que retrata sobre muitos aspectos que na época faziam de tudo para esconder para manter a imagem, o final é super inesperado...você ficar tipo:mds o que foi issoo...
É um livro surpreendente bom!
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Elineuza.Crescencio 17/04/2022

Proibido
Tema: Leituras de Abril 2022 (31)
Título: O Crime do Padre Amaro
Autor: Eça de Queiroz
País: Portugal
Páginas: 384
Editora Ática
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 17/04/2022
#desafiodos100livrosemumano 31/100
#desafiovailendo 2022 – 16/25 – Clássico Mundial

Autores
José Maria de Eça de Queiroz nasceu em Póvoa do Varzim, norte de Portugal, de pais que não eram casados – esse casamento só aconteceria quatro anos depois. A situação, escandalosa para a época, talvez tenha contribuído para a visão profundamente crítica à moral da classe média portuguesa que o escritor imprimiu à sua obra.
Eça ingressou aos 16 anos na Universidade de Coimbra, de onde saiu formado em Direito. Nesse período reuniu-se a outros jovens literatos, como Antero de Quental, que formaram o grupo conhecido como a Geração 70. Mudou-se para Lisboa, seguindo uma carreira de jornalista que continuaria em Évora e em sua volta para a capital. Em folhetins e na poesia, havia até então sido um adepto do Romantismo. Contudo, na volta a Lisboa, tomou parte no grupo de intelectuais conhecido como O Cenáculo. Sob a influência do escritor Gustave Flaubert e do teórico anarquista Pierre-Joseph Proudhon, aderiu ao Realismo.

Em 1895, sob a influência do Naturalismo, publicou o romance O crime do padre Amaro, que provocou protestos da Igreja e de setores da sociedade. Três anos depois, O primo Basílio teve recepção semelhante, apesar do sucesso de vendas. Em 1888 saiu Os Maias, romance considerado sua obra-prima. Parte da extensa obra do escritor, como o romance A cidade e as serras, veio à luz postumamente. Eça, que deixou quatro filhos, morreu em Paris, de tuberculose.

Obra
Por trás do amor proibido de uma jovem donzela e de um jovem sacerdote o autor faz uma análise rigorosa da hipocrisia e do moralismo da sociedade portuguesa de seu tempo.
Debate o celibato clerical.
O romance inaugurou o Realismo/Naturalismo em língua portuguesa.
Sua publicação causou escândalo: o ataque à Igreja e o realismo da narrativa chocaram o público burguês e o espírito ferrenhamente católico da época quando foi publicado em 1875.

https://entremeadaselivros.blogspot.com/2022/04/2022-abril-leitura-31.html
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Safo from Lesbos 15/04/2022

Detalhes
Se vc gosta de detalhes, Eça de Queiróz é o seu autor, fica as vezes cansativo de tanto detalhe, mas é mesmo muito bom!
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Polliana 03/04/2022

O Crime do Padre Amaro, do autor Eça de Queirós

O Crime do Padre Amaro do autor Eça de Queirós, foi publicado em 1875, é o primeiro romance do autor. Narra a história de Amaro, filho de um dos empregados da famosa Marquesa de Alegros, que após a morte dos pais de Amaro, passa a cuidar dele, impondo para ele a profissão da fé, diante de tantos infortúnios Amaro ver no celibatário a saída para uma vida mais sossegada.

Amaro se torna pároco numa aldeia no interior, porém não fica feliz com o local que seria enviado, com o auxílio dos seus protetores e valendo-se da influência que tem junto a filha da Marquesa, a Condessa de Ribamar, Amaro acaba por conseguir uma transferência para Leiria, sede do bispado, nesta cidade ele se hospeda na casa de Dona Joaneira, na Rua das Misericórdias. Dona Joaneira e sua filha Amélia tem boas relações com o clero.

Amélia é a moça mais bonita da cidade, tem um pretendente, o jovem João Eduardo, que após perceber o interesse do padre Amaro em sua noiva escreve uma artigo num jornal de circulação em Leiria criticando a igreja católica assim como o padre Amaro e o cônego Dias, podemos ver a influência do cônego Dias, pouco tempo depois ele descobre que o autor do artigo foi o João Eduardo, gerando uma grande polêmica culminando com o fim do noivado com Amélia, que fica livre para se relacionar com o padre Amaro.

Para manter o relacionamento em segredo o padre Amaro usa toda a sua influência, após alguns meses a jovem Amélia engravida, para encobrir o escândalo e o seu pecado Amaro toma decisões extremamente egoístas.

Livro maravilhoso, que põe uma olhar crítico a igreja e a sociedade, que causou um choque a Igreja Católica e a sociedade burguesa, por ilustrar os comportamentos hipócritas dos “homens de Deus”, os eclesiásticos. Passado entre 1860 e 1870, o livro é fiel aos movimentos envolta do anticlericalismo. O período da segunda metade do século XIX em que Portugal estava passando por grandes mudanças sociais e filosóficas.

#ocrimedopadreamaro #ecçadequerios #literaturaportuguesa #chuvaliteraria #teindicoliteratura #metaspara2022 #leréhabito #classicosdaliteratura
@livrosprincipis
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mpettrus 31/03/2022

Padre Amaro, o Fariseu Por Excelência
?O sacerdócio sem vocação leva o padre a dissolução moral?

?Eça de Queirós inaugurou o movimento naturalista em Portugal em 1875, com a publicação de ?O Crime do Padre Amaro?, numa atmosfera que já anunciava a decadência e o desengano português no fim do século XIX. No livro, o autor lança um olhar crítico que desvela a fisionomia da sufocante e mesquinha sociedade oitocentista portuguesa, denunciando a hipocrisia burguesa e religiosa a partir de uma minuciosa análise dos tipos sociais, em seus aspectos físicos e psicológicos, destacando os fatores sociais como motivos norteadores do caráter das personagens. A escrita queirosiana parte, portanto, de uma finalidade transformadora e, de certa forma, profilática, na medida em que aponta o que é, para que assim deixe de ser.

?Eça escreveu uma trama romanesca através da imagem do silêncio, presente em vários momentos de uma narrativa que conta a história do segredo, da dissimulação e daquilo que não pode ser dito. Em um livro de fôlego indiscutível, o discurso literário do autor esteve a serviço do que não podia ser, afinal, verbalizado. Ultrapassando a necessidade das palavras, há a construção de todo um sistema de comunicação que ser manifesta através do silêncio, dos gestos, dos olhares e das pausas.

? Eça cria personagens que se constituem como produtos de uma sociedade amesquinhada, exemplos bem-acabados da hipocrisia e da vaidade burguesas. Tais personagens, em sua maioria, são curiosas, bisbilhoteiras e arrogantes, e, embora sejam criaturas de papel, o grau de atuação dispensado à sua caracterização ? a caracterização física individualiza-as; os tiques, as atitudes e os comportamentos - as torna muitas vezes maus críveis que a própria realidade referencial.

? Logo, percebo que essas características acabam por ser humanizadas através de seus defeitos e limitações. Não há como não se solidarizar com o desencanto de Amélia, com a lucidez do Dr. Gouveia, e com a miserabilidade da Ruça. Do mesmo modo, a canalhice de Amaro extrapola os limites do aceitável, e eu, entre o espanto e o pasmo, sou obrigado a participar de uma trama do qual deveria ser mero espectador.

? Desde modo, é possível afirmar que este romance articula muito habilmente a questão da humanização das personagens: são justamente as suas falhas que as tornarão mais próximas da realidade, conferindo-lhes alguma verossimilhança. Por outro lado, a descrição pormenorizada do quadro social funciona ainda como uma eficiente ferramenta de crítica a sociedade, sobre uma Leiria onde a sombra da Sé se derrama, cobrindo toda a cidade, o romance surge como texto necessário, por fornecer uma denúncia de corrupção clerical num país extremamente religioso como Portugal, talvez o que Eça pretendesse era desvelar onde termina a ?vontade de Deus? e onde começam os desejos e a ganância dos homens.

? Uma das melhores críticas que Eça faz a respeito do poder desmedido do clero é por meio do segredo da confissão, que acaba sempre por ser revelado e usado levianamente. Amaro, para desmoralizar qualquer possível pretendente de Amélia, contava-lhe horrores de quase todos os rapazes de Leiria, e quando ela perguntava como ele sabia, apenas anuía com uma reticência, indicando que lhe fechava os lábios o segredo da confissão.

?O romance de Eça pode ser considerado devastador na medida em que praticamente todas as personagens são marcadas por atos negativos. A começar pelo Padre Amaro, o fariseu por excelência. Os maus exemplos dos padres culminam com Amaro, que nutria um desejo carnal pela Virgem, personificada em Amélia, e perto dela, ele dificilmente lembrava que era padre, reflexo da total falta de envolvimento e compromisso com o sacerdócio: a vocação religiosa.

? No decorrer do romance Amaro foi refinando sua hipocrisia e falta de caráter. Ele não admitia sua culpa, ao contrário, articulou tudo em função de seus interesses e para manter sua posição dentro uma carreira na qual empenha-se. Enquanto Amélia perdera a própria vida, Amaro em Lisboa, segue com a sua, sem correr os riscos de antes porque agora só se envolve com as mulheres casadas.

? Há todo um erotismo guardado no proibido. Amélia poderia ter optado por João Eduardo Barbosa, mas escolheu Amaro porque, para além de também bonito, era uma certa representação do divino natural, consequentemente, era proibido. Desfrutar do corpo de Amaro era, portanto, desfrutar de um Deus. Ao desejar Amaro, Amélia acaba por desejar um outro duplamente proibido: primeiro porque é divino, e depois porque é masculino. Está claro que, ao desafiar o divino, numa sociedade patriarcal, o resultado natural seja a morte.

? Destaco aqui também duas personagens interessantes: Dona Josefa Dias, irmã do Cônego Dias, e Padre Natário. Este era maligno, esperto e questionador, tinha uma língua de víbora, e é também interesseiro. Extremamente rancoroso, atitude em nada condizente com sua condição de sacerdote, Natário, tinha orgulho do próprio ressentimento. Seu traço mais marcante é o rancor.

Ele não se preocupava em afetar ser o que não é. Essa personagem serve-nos na medida em que constitui com bom exemplo do escudo que a Igreja conferia aos seus sacerdotes, permitindo toda a natureza de desmando e crueldade em nome de Deus. Ele encarna o poder da Igreja, que não precisa de justificativas. Desta forma, o poder do Padre Natário é a difamação, e se ele não precisava colar ao seu rosto uma máscara, isto se deve ao fato de que a Igreja já constituía a melhor das máscaras.

? Dona Josefa Dias é a beata asquerosa e decadente e é ladra, é ávida de falar, e quando fala, não fala; grita, geme, exclama furiosamente. Carrega a má fama de ser mexeriqueira. Ela é movida pela curiosidade de saber para, entusiasmadamente, contar. E neste caso, o contar, é na verdade, recontar, porque a fofoca e a difamação distorcem o texto original, tornando-o um exemplo do poder perverso da linguagem. Não há, em todo o romance, personagem mais enfurecida, nada no seu caráter parece oferecer redenção.

? Este romance é um exercício ficcional de denúncia. Filiado à escola literária que o ajudou a fundar, segundo a qual a literatura deveria ser espelho e denúncia, Eça ultrapassa o projeto de representação do real, recriando esteticamente a realidade. Para além de problematizar criticamente o tempo histórico referencial, compreendo que, para além de conjugar formas tortuosas de violência traduzidas em hipocrisia, intrigas, mexericos, invejas e doenças que se abatem sobre quase todas as personagens, este romance escreve também a história de seu tempo, um tempo de opressão e emparedamento, em que é preciso calar para poder dizer.

?Através de um olhar crítico que se coloca como denúncia, Eça percorre os ambientes e os tipos sociais que se amalgamam para compor o triste cenário hipócrita e mesquinho da sociedade portuguesa de seu tempo. É uma obra que tem por seu projeto ideológico denunciar a corrupção do clero e o fez de maneira magistral. Em um enredo cheios de tipos sociais pautados pela hipocrisia e pelo mascaramento, com uma Igreja que abriga uma moral adoecida pelos vícios, esta é uma história de sobreviventes. E sobreviventes onde sobram só os mais fortes, pois estas personagens ousaram romper o doloroso encarceramento que as condenava, aprendendo a única linguagem possível dentro do mais absoluto silêncio.

(31.03.2022)
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Cida Zientarski 26/03/2022

O Crime do Padre Amaro
Esta obra apresenta como tema central o relacionamento impróprio de um jovem padre com uma devota, a jovem mais bonita da região. O mais surpreendente foi a ousadia do autor Eça de Queiróz, ao publicar uma obra que vem ser várias críticas à Igreja Católica Portuguesa no século XIX. É um excelente livro, com um tema forte. Leiam! Vocês vão adorar.

site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2017/01/30/resenha-o-crime-do-padre-amaro-por-eca-de-queiros/
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Bruna.Toledo 12/03/2022

Crítica social recheada de ironia e sarcasmo
Me surpreendi muito com O Crime do Padre Amaro! Ele estava há alguns meses na minha estante porque eu tinha a impressão de que seria uma leitura maçante, lenta, truncada pela linguagem do fim do século XIX. Mas felizmente, foi justamente o oposto.

Os personagens são bem caricatos, esbanjando a boa e velha hipocrisia cristã que, diga-se de passagem, não faz parte dos ensinamentos de Cristo, mas por algum motivo, reina entre os religiosos mais fervorosos. O narrador nos permite mergulhar nos pensamentos e angústias mais íntimas dos personagens. Ao contrário do que se espera, o resultado acaba sendo uma narrativa contagiante e até engraçada.
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Malu 03/03/2022

tô fazendo a resenha mais pelo desafio.
mas é uma ótima crítica a igreja católica, é até bizarro oq a personagem faz no livro.
foi uma leitura razoável num todo
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Jonathas dos Santos Benvindo 26/02/2022

Obra importante para a literatura mas achei um pouco cansativa. A história começa a ficar bastante interessante depois do meio, mas me parece que o autor da muitas voltas para chegar la. Para não dormir lendo eu tive que ouvir o audiobook ao mesmo tempo rs mas não é ruim. Aliás, é interessante o que eles colocam no prefácio dizendo que Zola escreveu um livro com um título e história quase iguaizinhos aos do Crime do Padre Amaro, mas esse foi escrito antes do livro de Zola, mas Zola ganhou mais fama de ter escrito esse livro antes apenas por causa da série de livros que ele já tinha começado a escrever rs enfim é isso. ???
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