O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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Nick 14/07/2021

O sol também se levanta - Ernest Hemingway
" - Escute, Robert, tanto faz um país como outro. Não podemos sair de dentro de nós mesmos. Não adianta."

A trama de O sol também se levanta gira em torno de Jake, um jornalista norte-americano que foi gravemente ferido durante a primeira guerra mundial, tornando-se impotente sexualmente. Tal ferida o impediu para sempre de se unir à mulher que mais amava, Brett Ashley. Em um cenário pós-guerra, no início dos anos 20, "os anos loucos" da boêmia, das farras regadas de álcool, das constantes músicas, danças, encontros, viagens, do hedonismo que tentava mascarar o rastro de sangue deixado pela grande guerra, Jake vive em Paris com outros amigos norte-americanos expatriados, como Cohn e Bill.

Todos tentam levar a vida como escritores e basicamente vivem se encontrando nos bares e restaurantes, sempre bebendo para afastar seus gritos mais dolorosos e profundos de solidão, depressão, ansiedade e incertezas quanto ao sentido de suas próprias existências.

Falando desse jeito, o livro até parece dramático e denso, pelo contrário - é extremamente leve, de leitura rápida e capítulos curtos recheados de diálogos muito naturais (Hemingway sabia escrever um diálogo)!

Os amigos, junto com Brett, resolvem então passar as férias em Pamplona,na Espanha, onde se festejavam as touradas, evento que reunia centenas de turistas e camponeses locais em um mesmo centro, recheado de música, festas e bebedeiras sem fim. Brett, essa moça infeliz com crises de idade e existência, se apaixona pelo toureiro Romero.

Para desavisados, o enredo pode parecer bem aleatório e monótono, mas compreendendo um pouco quem foi Hemingway, podemos enxergá-lo nas entrelinhas de suas histórias. Assim como Jake, Hemingway também foi um jornalista ferido na guerra e também possuia seu grupo literário de amigos (como Pound, Joyce e Fitzgerlad). Admirava as touradas e o boxe, elementos encontrados na história e apreciava o bom vinho, como pode-se confirmar em uma frase do próprio livro, dita por Jake: "Uma garrafa de vinho é uma boa companhia!". Jake é o próprio Hemingway nos anos 20!

@maladelivros
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igormarx 03/07/2021

Uma bela imersão
Esse livro não gira em torno de um tema específico. Ele simplesmente acompanha as vivências das personagens, colocando o enredo em segundo plano, como um mero pretexto para explorar os anseios e angústias da "geração perdida". Imagino que muitos, como eu, gostaria de um aprofundamento nas personagens, mas acho que essa representação sem o toque onipresente da narração enriquece muito a imersão na narrativa. Eu particularmente gosto muito desse estilo de escrita, mas reconheço que não é pra todos
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Alessandro117 16/06/2021

Uma viagem a Espanha.
Achei interessante a construção do texto, o autor sem dúvida escreve com maestria. Um bom livro para quem está se sentindo sozinho, um ótimo companheiro que faz a gente pensar sobre a solidão, a impotência e como a pessoa que amamos pode reagir a isso.
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Almofadinhas 15/05/2021

Assim como Turguêniev, o errante Hemingway descreve a natureza tão potentemente que imagino não só ele observando aquilo, como eu mesmo. Em verdade ele pode ser torturante, nem sempre agrada um mundo onde hoje tudo é movimento e rapidez. Sua lentidão e observação não é objetivo para todo leitor. Mas depois que leio Hemingway, a minha ocular muda, fico mais sensível diante da minha cidade, da minha natureza, ganho uma nova paleta de cores, comecei a observar a arquitetura dos bancos da praça, do velhinho dando comida pra um gato, do verde azul laranja branco preto da vida.
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Grace @arteaoseuredor 07/05/2021

?O Sol também se Levanta, Hemingway.
.
?Publicado pela primeira vez em 1926. ?O título é extraído de uma citação da Bíblia que se refere à inutilidade de todos os esforços humanos.?
?No livro, Jake um jornalista americano que mora em Paris, junto com seus amigos Cohn, Bill, Mike e Brett, vão para Espanha, pescar e participar da Fiesta de San Fermín em Pamplona, onde também acontece as touradas. Todos bebem bastante, estão sempre em bares, a famosa geração perdida. O livro reflete a perplexidade dessa geração, cuja vida não deu certo. A história se passa nos anos 20, pós Guerra onde todos de alguma forma foram afetados por ela. Apesar de não ser auto biográfico, acho que Jake tem muito de Hemingway e seus amigos. As touradas são retratadas com detalhes, e seria uma das paixões do escritor, que também gostava da Espanha. Acho que ele tem uma linguagem muito enxuta, muito rápida, seus diálogos são ótimos, ficou faltando algo para mim, como falta para os personagens, mas acho que era essa a intenção do livro.

?Foi adaptado para o cinema em 1957, no Brasil ganhou o título ?E agora o sol brilha?, Hemingway participou do roteiro.

??Desconfio de todas as pessoas francas e simples, principalmente quando suas histórias são coerentes??
.
?... tanto faz um país como outro. Tenho experiência disso. Não podemos sair de dentro de nós mesmos. Não adianta?.
.
??Pelo fato de estar escuro, não há motivo para que vejamos as coisas sob um ângulo diferente do que são no claro.?
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Brunatf 02/05/2021

Um título tão bonito para um livro sobre jovens indo ao bar durante uma temporada de festa de touradas. É isso, não me fez diferença alguma ter lido.
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Amanda 13/04/2021

"Tudo o que eu desejava era saber como viver"
Ernest Hemingway é um escritor contraditório. Ele fala muita besteira, isso é fato. Se você nunca leu nenhuma narrativa dele, não comece por essa.
Foi minha terceira experiencia com o autor e eu gostei bastante de alguns pontos.

A história é simples: Jake, um escritor, é apaixonado por Lady Brett (ele e mais outros mil homens), e narra a sua estadia na Espanha com alguns colegas, incluindo a moça. Eles bebem, comem, bebem, brigam, comem, e é basicamente isso. O Hem usa termos conflituosos, um exemplo claro é a designação "judeu" pra determinado personagem e o repúdio que todos os outros sentem por ele. Por isso, ler esse romance é um desafio.
Tirando tudo isso, é totalmente válido falar que a escrita do Ernest é unica. Eu não me importo em ler as descrições de Ernest quando se trata de paisagens, dos próprios sentimentos do autor/personagem e de acontecimentos corriqueiros, ele simplesmente sabe fazer o trabalho.

Pra quem conhece o Tattie (Ernest), sabe que o livro em debate é quase uma autobiografia, os personagens, a situação... tudo foi realmente vivenciado pelo escritor, inclusive quando já estava casado. A dedicatória foi feita para Hadley e Jack (mulher e filho), pois Hemingway não mencionou a mulher, que estava na viagem, e declarou seu amor por outra pessoa publicamente. Os dois terminaram o casamento sem ressentimentos, aparentemente.

Enfim, valeu a experiencia, mas, caso queira uma primeira experiencia com o autor, leia "Paria é uma festa" ou "O velho e o mar"
Amanda 13/04/2021minha estante
tratam*




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gariglio 26/03/2021

tomar café e encher o cu de cachaça
Hemingway foi um grande autor, mas foi uma pessoa controversa. Isso se reflete na sua obra.

Durante a infância, ele foi forçado a se vestir como menina e isso deixou uma marca profunda: ele se tornou um estereótipo de hipermasculinidade. Isso se reflete no livro, com as touradas e o boxe, por exemplo.

Não sei ao certo, mas pelo visto ele era gênero fluido. E a obra dele foca bastante em sexo: Jake, impotente. Brett, uma mulher sexualmente independente e com vários casos.

Interpreto corte de cabelo "masculino" da Brett como uma alusão ao fetiche que ele tinha com isso.

Os curtos diálogos refletem o próprio autor: não muito propenso a papear.

Outro ponto a ser levantado é que quanto mais escroto Robert Cohn se tornava, mais comentarios antissemitas apareciam (e isso chega a ficar indigesto).

O escritor foi extremamente machista e misógino nos casamentos que teve. O anti-semitismo também foi presente em cartas pessoais, não é presente apenas pelo fato do cara em que a personagem foi inspirada ter tido desavenças com ele.

Entretanto, é um livro bem escrito, bem interessante pra entender a "geração perdida" entre as guerras mundiais e como o trauma da violência (não) era enfrentado. Além do mais, transpor nossa visão atual de sociedade pro contexto da época seria anacrônico.

Em uma obra praticamente autobiográfica, que agrada alguns e desagrada outros, uma coisa é certa: o que não falta nela é tomar café e encher o cu de cachaça.
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Fernando 07/03/2021

LEGAL
O livro é bom. Confesso que esperava mais riqueza de detalhes dos personagens, locais e acontecimentos. A estória, em si, é legal, e só. Creio que outros livros de Ernest Hemingway são mais interessantes que este, como "O Velho e o Mar".

Contudo, a leitura de um livro é sempre válida.
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Nati Sampaio 01/01/2021

O título é lindo, não é mesmo? Achei que teria uma grande história, com um título desses. Mas não se enganem, caros leitores, porque esse livro não possui história alguma.
É um romance narrado em primeira pessoa por um rapaz, Jake Barnes, entediado e rico. Tão entediado, que fiquei também. A trama se baseia em idas a bares e restaurantes infindáveis, com assuntos triviais, e personagens detestáveis. Eis o Jake, nosso narrador, entediado e ausente de qualquer emoção. Temos a Brett, uma mulher detestável, egoísta e dissimulada, que nada faz além de brincar com os sentimentos dos homens que a amam, e ficar depois se fazendo de coitada e desentendida. Temos Robert Cohn, que por mais detestável que seja, pelo menos é sincero e mais real. Ele ao menos sente coisas, e expõe. Mas ainda assim, uma ridícula pessoa da qual só nutri raiva. Temos Bill e Mike, que são mais legais. Pelo menos, eles sabem o que querem, e são mais divertidos. Os poucos momentos divertidos do livro se deram em trechos com esses dois rapazes.
Eu estava infinitamente cansada de acompanhar esses personagens em restaurantes e bares, para NADA ACONTECER. Honestamente, absolutamente nada aconteceu. Em Paris, eram todos reclamando da vida e bebendo e comendo. Na Espanha, o mesmo drama, com o acréscimo de que estavam nas ?fiestas? e tive que ler a desagradável descrição das touradas, e os tristes fins dos bois, cavalos e touros.
Enfim, eu me perguntei inúmeras vezes se eu estava perdendo algo do livro. Porque não me conformo que seja um livro tão aclamado, e ainda assim, tão detestável pra mim. Ficaria mais tranquila se alguém me dissesse que eu li errado, que eu não entendi, que eu fui burra demais pra entender a essência do livro.
Porém não posso negar a felicidade que fiquei em terminar esse livro. Porque ele acabou.
Lucas 08/02/2021minha estante
Muito Obrigado por esse comentário!!! Por um instante eu pensei que estava ficando burro e não tinha entendido o livro. Aquele monte de nada que aconteceu...zzzzzzzz


PH 19/08/2021minha estante
Tive a mesma impressão. Não entendo o frenesi em torno desse livro... não entendo mesmo. Li também os críticos especializados e mesmo assim não me convenço da possível beleza que dizem que esse livro possui. Segundo livro que leio do autor e continuo não gostando.




Matheus Lopes 26/12/2020

O livro necessita de um esforço do leitor
Entendo que há (ou deve haver) mais conteúdo por baixo dos bares, restaurantes, romances, viagens e andanças infindáveis pela França e Espanha. Toda a discussão sobre o vazio do sentido da vida, o que fazer quando seus sonhos ou objetivos já foram alcançados, ou quando simplesmente não importam mais; quando o dinheiro não é um problema, e seu excesso transforma tudo em rotina... Discussão riquíssima e interessantíssima, sem dúvida, mas que infelizmente não chegou a mim de forma tão nítida e profunda neste livro. Para mim ele peca nisso, mas entendo que com um esforço maior de minha parte pode haver muito a desbravar.
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Djeison.Hoerlle 15/12/2020

Enfim, chegou o tão aguardado momento... O momento em que após um mês de intensa luta, finalmente encerro esta barbárie que ousam chamar de livro. Sinto-me devidamente recompensado. A ideia não apenas de fecha-lo para nunca mais abrir, mas também de descarregar toda minha frustração em uma resenha para convencer você e qualquer outra pessoa que por alguma razão tenha chegado até ele me enche de satisfação. Vamos a ela.
Primeiramente, o livro não possui uma história para contar. Não se enganem os que pensam que isso é comum na literatura. Existem, de fato, milhares de livros cuja genialidade não está no enredo, e sim na própria escrita. Machado de Assis é um grande exemplo disso.
O Sol Também Se Levanta, no entanto, não possui nenhum desses atributos. Seja uma história, seja a psiquê de um personagem, ou mesmo um sentimento. Não há absolutamente nada.

A trama, caso você ainda não tenha lido a sinopse, trata-se de um pequeno grupo de burgueses bebendo em pubs franceses. Após a metade do livro, eles viajam para a Espanha e bebem lá. E é isso. Só isso.|

Hemingway não se dá ao trabalho nem mesmo de implementar algumas filosofias de bar, o que seria natural, tendo em vista que a maioria do livro se passa neles. Além disso, existe uma imaturidade com o conceito de timing que me deixa boquiaberto. Coisa que até uma criança se preocuparia em adicionar à sua redação de português. Os personagens pedem uma bebida, falam duas frases cada (o que não passa de uma página), e então já pedem a segunda rodada. Para piorar, Hemingway ainda tem a cara de pau de tentar nos convencer de que em um espaço de tempo que não parece passar de 5 minutos, eles já estão embriagados, e cansados e com sono ao final de duas páginas. Se ele ao menos se desse ao trabalho de utilizar algumas passagens como "Beberam durante mais alguns minutos, conversando animadamente". Mas não, nem isso. Chega a ser cômico, de tão péssimo.

E quanto aos personagens, quando penso em burguês, costumo pintar um grupo bem definido, composto por seres glamurosos e cultos, artistas, literatos, fidalgos e todas essas figuras que costumamos ver em clássicos da literatura. Eles enfeitam páginas, sofrem paixões intensas e no geral, amplificam qualquer sentimento humano. Essa definição seguramente não se aplica aos personagens de O Sol Também Se Levanta. Vemos aqui criaturas rasas, repetitivas, ignorantes e sem personalidade. Eu encerrei o livro sem ter certeza sobre quem era quem, afinal, todos tinham claramente a mesma voz, tirando um ou outro bordão ou idiossincrasia escolhida a dedo, muito provavelmente pensando na própria falta de estilo (Mike = bêbado, Cohn = Judeu, Brett = mulher, Jake = narrador, Bill = personagem que não é judeu, nem bêbado, mulher ou narrador). É isto.

Eu ainda posso citar problemas como repetição grosseira de palavras, como por exemplo usar o mesmo substantivo na mesma frase "Cohn queria café, então pediu à criada mais uma xícara de café - Pode me trazer um café?". Momentos em que você seguramente olharia para a câmera, caso estivesse na gravação de The Office.

Eu sei que esta resenha está desorganizada, mas a intensidade e afinco com que estou escrevendo a justificam. Eu realmente estou sentindo muito prazer ao falar mal desse livro, mas é hora de finalizar, a fim de não me estender muito, e o faço através de duas provocações:

Primeiramente, sugiro que o livro seja vendido com uma bula, ou talvez com algum tipo de aviso. "Este produto causa sono imediato". Penso nisso pois senti em diversos momentos que as palavras de Hemingway penetraram no interior do meu corpo, funcionando ora como um excelente incentivo ao meu TDAH, ora como um potente boa noite cinderela.

E por fim, digo o único ponto positivo dessa odisseia toda: enquanto aspirante a escritor e naturalmente inseguro quanto ao meu estilo e técnica, muito me felicito ao perceber quer até um gigante, vencedor do Pulitzer e Nobel de Literatura como Hemingway também tenha escrito porcarias como esta. Sinto que a distância percorrida entre O Sol Também Se Levanta e O Velho e o Mar fizeram muitíssimo bem ao escritor, e se eu, no auge dos meus 21 anos, já tenho um ou outro lampejo bem recebido pelos que me leem, fico ainda mais esperançoso quanto ao inevitável amadurecimento da minha escrita. Mas vos digo com sinceridade: não leiam esta asneira.
PH 19/08/2021minha estante
Só vim me juntar a você pra falar mal desse livro horrível!! srsrsrsrr


Iara53 29/05/2023minha estante
Concordo plenamente, vc ainda conseguiu ler , já eu nem consegui terminá-lo.




Andre.28 15/12/2020

Uma viagem pelo País Basco e pelas Touradas de Pamplona
Ernest Hemingway teve uma vida literária prolífica, tendo como ponto máximo um tipo de literatura apurada. Os seus livros apresentavam um caráter de tragédia, recheados de personagens melancólicos em um ambiente catártico e/ou revolucionário, propunha para seus personagens e para seus leitores uma literatura de contemplação e participação nos atos. A paixão Hemingway pela Espanha vem desde os tempos de jornalista, e aqui é estampada também pela cultura dos povos espanhóis, em especial do País Basco. Em “O Sol também se Levanta” temos estes elementos, entre a tragédia e a contemplação, o livro passeia pela Europa, de Paris às Touradas de Pamplona, uma visita aos recantos das culturas da Espanha contemporânea. Publicado em 1927, este romance de estreia de Hemingway foi aclamado pelo público e elogiado pela crítica especializada.

O livro narra a história de viagem de Jake Barnes, um jornalista estadunidense e de Lady Brett Ashley, jovem viúva inglesa por quem ele estava apaixonado. Nessa jornada eles saem de Paris com outros amigos, o experiente jornalista e escritor Robert Cohn, e Mike Campbell, um playboy esbanjador inglês e que também é apaixonado por Lady Brett. De Paris ao País Basco eles aproveitam a viagem, vivenciado a cultura dessa região da Espanha. A história se detém, em seu final, a festa de São Férmin e as touradas em Pamplona. Lá eles se deparam com Pedro Romero, toureiro espanhol em uma eminente disputa amorosa. Paixão, melancolia e esperança se misturam numa narrativa cheia de elementos culturais.

Este livro apresenta elementos bem trabalhados por Hemingway. A história é recheada de muitos diálogos com um pano de fundo simbólico. O poder da narrativa é sentido na melancolia das palavras, numa literatura que retrata os conflitos e frustrações de pessoas adultas que deixam uma metrópole em busca de aproveitar a vida em uma viagem. Os arquétipos humanos de Hemingway são dotados dessa melancolia juvenil, e vivem um caos de complexidade em relações humanas quebradas. Arquétipos que abraçam o vazio existencial de forma irônica e trágica. Narrativa para refletir sobre a juventude, vida adulta, morte, realidades difíceis de encarar e uma busca pela esperança perdida. Leitura que vale a pena.
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