O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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Edmar.Michiles 19/01/2022

Não foi um dos melhores que já li mas entendo a importância.
A história se passa pós primeira guerra mundial e narra a história de ricos americanos que buscam sair do marasmo habitual causado pela guerra.
De bar em bar, a diversão deles é no álcool, buscando um sentido para a vida. Além disso há no meio da história um romance... Um mutilado de guerra incapaz de se entregar à mulher amada...
Os amigos então partem para a Espanha, para assistir a FIESTA, procissões, danças, músicas, bebidas e principalmente a tourada.
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Stefânea 15/01/2022

estadunidenses chatos sendo chatos na europa...
?escute, robert, tanto faz um país como outro. tenho experiência disso. não podemos sair de dentro de nós mesmos. não adianta.?

meu segundo contato com hemingway, se é que posso chamar assim, foi bastante frustante.

eu jamais li um livro que me passasse tanto a ideia de que absolutamente nada está acontecendo, mesmo com coisas acontecendo.

aqui a coisa toda foi bem simples, alguns amigos ricos bebendo e gastando dinheiro em paris, depois viajando para a espanha buscando ver as touradas e gastar mais dinheiro.

essa premissa, por si só, não me afastaria. sou uma leitora de cotidianos, pelo menos me vejo assim. porém, a construção é chata, os personagens são chatos, não entendi o motivo de todos os homens se apaixonarem pela mesma mulher e simplesmente senti que estava lendo páginas e páginas de noitadas.

em determinados momentos me vi rindo de nervoso pensando: eu realmente estou dando continuidade à essa leitura?

e aí veio a bomba, o antisemitismo escancarado presente em diversos comentários dos personagens e até mesmo na construção de robert cohn como um insuportável, sendo justificado por ser judeu.

hemingway escreve sobre suas próprias vivências. por volta dos anos 20, data de publicação dessa obra, era muito comum os intelectuais e artistas passarem longas temporadas na europa fugindo da lei seca nos eua.

terminei essa história me perguntando porque a comecei. acho que foi uma experiência válida para desencalhar um livro da estante e ainda quero ler o velho e o mar para poder fixar uma opinião real sobre hemingway.

mas por hora, o sol segue sem se levantar por aqui.
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MizukaYoshino 10/01/2022

De início eu estava gostando, a leitura fluía tranquilamente e tudo o mais.
Mas não demorou para que me irritasse as idas e vindas de estabelecimento a estabelecimento em um único dia (na maior parte em uma única noite).
Tão pouco entendi por que a história começa nos apresentando Cohn.
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Jander 06/01/2022

Bons diálogos e descrições
Acompanhar o grupo de amigos viajando pela assistir às fiestas em Pamplona. Em todas as sinopses lidas anteriormente ao início do livro, muito se falavam sobre a relação de amor frustrado entre Barnes e Brett, mas os relatos desse casal acontecem de forma muito sutil e quase distante.

O livro é cheio de humor imperceptível e relatos longos das empreitadas em pescaria e conversas de bar.

Talvez um prenúncio de como seriam as relações futuramente, levadas de modo superficial e sem muito envolvimento.

Acho que os sentimentos dos personagens poderiam ter sido mais aprofundados e elaborados, mas valeu a pena pelas noites e noites de boêmia de bar em bar.
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Victor.Almeida 05/01/2022

Lindo
Um dos meus favoritos do Hemingway, o qual e sempre bom reler e a cada leitura descobrir coisas novas, coisas que me passaram anteriormente
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Ralibô 05/12/2021

Burguesia chata
Que livro chato, fútil e sem propósito. A Elite "afogando as dores" em festas e álcool. Uma visão do Pós guerra para aqueles que tinham os bolsos cheios e podiam viver a vida esbanjando.
Mega decepcionada com o autor e definitivamente poderia ter passado a vida toda sem ter lido esse livro, teria me polpado a desilusão.
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Bruna 02/12/2021

Zzzzzz...
Uma chatice atrás da outra. Descreve muita coisa desnecessária. O livro parece um querido diário do tipo "hoje eu lavei a louça", "hoje me levantei da cama às 06h23" zzzzzzz.... Poderia ter abandonado quando tive a chance. Pena
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est.0 02/11/2021

burgueses estadunidenses sendo burgueses na europa. não encontrei ao menos a existencialismo tão comentado, uma leitura chata e maçante.
Marco.RogArio 08/03/2024minha estante
Ler é sempre ótimo, mas chegou a me questionar se não foi perda de tempo me debruçar sobre esta obra de Hemingway! Parece mais uma crônica de pessoas totalmente vazias e sem um objetivo na vida! Preferi o filme! Numa das cenas o Conde Russo é humilhado por Lady Brett. Ao final do longa metragem ele tenta se vingar matando-a, mas Pedro Romero aparece e mata o Conde trespassando-o com com sua espada de toureiro! Pelo menos o filme teve alguma emoção e suspense, algo que no livro praticamente inexiste!!!




Ego 30/10/2021

"Ninguém vive com a intensidade que deseja"
Baseado em seu próprio círculo de amizades, Hemingway retrata o cotidiano boêmio de Jacob Barnes, jornalista que ficou impotente após um ferimento de guerra.
Alternando entre descrições minuciosas do ambiente e diálogos concisos cheios de ironia, o livro, com seu dinamismo narrativo, consegue deixar o leitor imerso ao longo de toda a história tornando-o mais do que um mero espectador passivo e distante, mas um convidado à mesa para rodadas intermináveis de cafés, vinhos, licores, cervejas, brigas, touros e paixões.
No final de uma saga que começa em Paris e termina em Madri passando por Pamplona durante a Festa de São Firmino, é impossível não sentir um pesar pela certeza de que Jake e seu grupo de expatriados foram e serão os amigos que você jamais terá o privilégio de conhecê-los.
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Arthicus 15/09/2021

"Poderíamos ter sido muito felizes"
Ernest Hemingway é um grande nome da literatura inglesa. Se o nome não soa familiar, talvez tenha ouvido falar sobre alguns dos seus livros; Por quem os sinos dobram. O velho e o mar. ?O sol também se levanta' foi meu primeiro desbravamento pela sua obra, e sinto que foi um bom começo para entender o autor e um pouco do seu trabalho.

Na história seguimos o americano Jake Barnes e seus amigos em uma vida boêmia de Paris na década de 1920. Indo de bar em bar, conversando sobre a vida, sobre sobre relacionamentos e como eles podem não acontecer. Além disso, os acompanhamos quando eles decidem ir para uma viagem na Espanha onde pretendem ver a famosa tourada e a corrida dos touros.

Entretanto, dizer que o livro é SÓ isso seria um desserviço.

Hemingway trabalhava com a ?Teoria do Iceberg? em sua escrita. O que estava no papel é a forma mais simples do texto, mas, ao se olhar mais a fundo, acaba se encontrando temas mais fortes, ocultos debaixo da água.

A ?juventude perdida' no pós guerra, algo que Hemingway viveu. A liberdade sexual da época. A ?maneira mais livre de se viver?.

Com inspirações biográficas próprias, ?O sol também se levanta? é uma leitura muito boa. Excelente quando se olha abaixo da superfície.
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Manuela 11/09/2021

Da bucólica Paris às touradas em Pamplona:
Certamente esperava um pouco mais da narrativa. Tinha a experiência de ?o velho e o mar? que havia me prendido desde o primeiro parágrafo e, talvez, buscasse algo como isso nessa experiência com o primeiro livro escrito por Hemingway.

Confesso que foi sofrido.

Não fui cativada pelos personagens; pela forma narrativa; pelo narrador; pelas passagens; por aquela Paris de burgueses e bêbados; pela Espanha das touradas. Talvez um pouco pelos Pirineus, mas, vamos lá, nada tão relevante.

Exceto por Lady Brett Ashley, que me pareceu uma personagem tão autêntica que verossímil. Tão falha e humana e adepta a dar conta dos próprios desejos, mesmo ali na década dos 20, de um século passado.

Pensar sobre a figura dessa personagem - que seria, no máximo, uma figurante por quem o narrador tem uma leve ?queda? - foi o que salvou a leitura para mim.

Não seria um livro que indicaria para fins de entretenimento - e nem me parece que serve tanto para fins históricos - mas tem seu público. Um salve a esses.
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Sarah 23/08/2021

Eu comecei a ler esse livro por indicação e confesso que demorei a engatar na leitura mesmo com a narrativa rápida e bem detalhada. Tudo o que o autor narra faz com que os leitores se sintam dentro do livro e eu gostei muito disso. Além disso, o fato de que nenhum personagem tenha um objetivo concreto me deixou intrigada pois nunca tinha lido um livro assim, adorei que eles festejavam por simplesmente festejar.
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Wellington Carneiro 31/07/2021

Como foram as suas férias?
É um livro ok. Um amigo iria doá-lo e pedi para que me desse. Por conta do título, acreditei que seria uma história incrível, mas, ao fim, o título é bem mais grandioso que a obra em si.
Não é um livro ruim, longe disso, mas é uma obra que, ao longo da leitura, fiquei me perguntando qual era o objetivo do escritor. Acaba que a história é somente o recorte de uma experiência de um grupo. A sensação é a de que uma professora do primário chegou em um adulto e pediu para que o mesmo redigisse uma redação sobre como foram as suas férias.
De ponto positivo, a imersão na espanha e nas touradas é bastante interessante. Porém, ao terminar de ler, a sensação é de que o texto não acrescentou nada de especial na minha vida.
PH 18/08/2021minha estante
Tive a mesma impressão que você. Eu particularmente não gostei desse livro...


Marco.RogArio 08/03/2024minha estante
Ler é sempre ótimo, mas chegou a me questionar se não foi perda de tempo me debruçar sobre esta obra de Hemingway! Parece mais uma crônica de pessoas totalmente vazias e sem um objetivo na vida! Preferi o filme! Numa das cenas o Conde Russo é humilhado por Lady Brett. Ao final do longa metragem ele tenta se vingar matando-a, mas Pedro Romero aparece e mata o Conde trespassando-o com com sua espada de toureiro! Pelo menos o filme teve alguma emoção e suspense, algo que no livro praticamente inexiste!!!




Diego Rodrigues 31/07/2021

Um brinde a Hemingway
Nascido em 1899, na cidade de Oak Park, Illinois, Ernest Hemingway foi um dos maiores e mais influentes escritores norte-americanos de sua geração. Iniciou sua carreira como jornalista no The Kansas City Star, onde desenvolveu seu estilo de escrita. Influenciado por Jack London, começou escrevendo contos. Seus primeiros trabalhos já davam mostra de elementos que permeariam toda sua obra literária: uma escrita lacônica e de tom melancólico. Teve uma vida marcada por acontecimentos traumáticos como a conturbada relação com o pai e com as mulheres, a participação na Primeira e na Segunda Guerra Mundial, além da Guerra Civil Espanhola. Problemas financeiros e de saúde também fizeram parte da vida do autor, que chegou ao fim na manhã de 2 de julho de 1961, quando Hemingway suicidou-se com um tiro de fuzil. Um trágico fim para o vencedor dos prêmios Pulitzer de Ficção (1953) e Nobel de Literatura (1954).

Hemingway sempre colocou muito de si em suas obras, pode-se dizer que todas elas são, de certa forma, autobiográficas ou que foram inspiradas em acontecimentos que marcaram profundamente a vida do escritor. "Adeus ás Armas" reflete suas experiências na Primeira Guerra. A Guerra Civil Espanhola, por sua vez, inspirou "Por Quem os Sinos Dobram", seu maior romance. Nos Loucos Anos 20, Hemingway se exilou na Europa e integrou o grupo que ficou conhecido como a "Geração Perdida", também formado por nomes como F. Scott Flitzgerald, Ezra Pound, Sherwood Anderson, T. S. Eliot e muitos outros. Parte desse período, Hemingway passou na Espanha, onde afeiçoou-se a tourada. Não satisfeito em apenas cobrir os eventos e estar em contato com os famosos toureiros espanhóis, Hemingway chegou até a empunhar a muleta e tourear como amador. Dessa experiência nasceu "O Sol Também Se Levanta".

Publicado pela primeira vez em 1926, o romance retrata a euforia do período pós-guerra, quando toda uma geração com os valores distorcidos buscava por uma direção enquanto ainda celebrava o fim das tristezas e das agonias deixadas pela Grande Guerra e pela Gripe Espanhola. Aqui nós vamos acompanhar um grupo de amigos expatriados em uma viagem a Pamplona, na Espanha, para a Fiesta de San Fermín, tradicional festa religiosa que acontece anualmente por lá. Os personagens, inspirados no próprio autor e no seu círculo de amizades, são personificações dos sentimentos que marcaram aquela geração dos Loucos Anos 20. Uma ânsia de viver é a sua principal marca, espaçada por breves episódios de melancolia nos raros momentos em que estão sóbrios. Sim, os personagens passam quase todo o romance chapados, pulando de bar de bar, ou em bailes e cafés, acompanhados de prostitutas, acordando ao meio dia e curando a ressaca mandando mais álcool pra dentro. A cultura espanhola também é ricamente explorada: os touros, a música, a dança, as procissões religiosas, as comidas e as bebidas típicas, tudo isso cria uma atmosfera muito envolvente e não dos deixa perder nada da grande festa. Mas não se engane, nem tudo é uma maravilha. Conforme vamos conhecendo melhor os personagens, eles vão se revelando personalidades complexas. Na superfície o mar pode estar calmo, mas em suas profundezas a história é bem diferente. Nos raros momentos de sobriedade e de solidão, os personagens são acometidos por uma melancolia e um medo não se sabe do que.

"O Sol Também Se Levanta" é uma obra que diz muita coisa em suas entrelinhas, mas corre-se o risco de passar batido por ela se não houver uma contextualização. Hemingway faz aqui um jogo de sombra e luz muito interessante e que traduz muito bem as turbulências sociais e psicológicas que assolavam as pessoas naquele período pós-guerra. O romance se tornou não só uma de suas principais obras como também uma espécie de porta-voz de toda uma geração que estava desesperada para se reconstruir, sem fazer ideia de que o pior ainda estava por vir, alguns anos mais tarde, com a ascensão do fascismo.

site: https://discolivro.blogspot.com/
kaloskagathos 31/07/2021minha estante
Uma das críticas sobre o Hemingway atualmente são as touradas nos livros dele kkkk. Ótima resenha Diego! ??


Diego Rodrigues 31/07/2021minha estante
Obrigado, amigo!
Quanto a tourada, é toda errada mesmo.. mas é aquilo que já falamos, questão de saber contextualizar o autor e a obra no seu tempo




Gustav.Barbosa 22/07/2021

E a vida continua
Curiosamente, termino de ler "O sol também se levanta” no aniversário de 122 anos do autor, em 21 de julho; data também que o mesmo teria iniciado os primeiros esboços da obra aos 26 anos.

Hemingway escreve este romance autobiográfico a partir de suas experiências de ida ao Festival de San Fermín em Pamplona, Espanha, com seus amigos – um festival em honra a San Fermín que é marcado pelas corridas de touro e touradas. É uma história bruta, violenta, alcóolica, despretensiosa e também amorosa. Logo de início, percebe-se uma complicada dinâmica de relacionamento entre os personagens. Amores não correspondidos, divórcios, indiferença, amizade, ódio permeiam a narrativa. O estilo do autor, que pouco apresenta explicações em seus textos, deixando boa parte do preenchimento das entrelinhas a cargo do leitor, contribuem para esse caráter enuviado das relações. Deve-se sempre estar bem atento ao texto para que não se perca muita coisa.

Ao relato dos acontecimentos antes e durante a Fiesta, ficamos cada vez mais envolvidos na narrativa e, talvez, seja até possível nos sentirmos dentro da história: sentados em um bar parisiense tomando um verre de vin ou presenciando as agitações da corrida dos touros do Festival em Pamplona. Hemingway é bem feliz em transmitir essa sensação de festa contínua de clima de férias.

Outra sensação transmitida pela história, talvez ainda mais central na obra, é a do fim e recomeço. Festas não duram para sempre. Amizades se perdem. Amores se vão. Ao final da Fiesta, o personagem principal, que antes celebrava rodeado de pessoas, agora se vê sozinho e em preparação para recomeçar sua vida rotineira. Depois de tudo, o Sol continuava a se levantar, apesar de tudo e como sempre havia feito.
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