O Sol Também Se Levanta

O Sol Também Se Levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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Rafael Cerdeira 14/10/2019

Por pouco o sol não se levanta
Neste livro, Hemingway escreve uma espécie de diário, relatando a boêmia, a vida regada a álcool, hedonismo e futilidade, para preencher uma vaziez adquirida pelas consequências da guerra que acabara há pouco.
O livro é excepcionalmente arrastado, com alguns poucos momentos (descritos lindamente) que valem a leitura.
Mesmo não tendo morrido de amores, reconheço o valor da obra e a genialidade do autor, por construir um texto sublime a partir de um enredo um tanto quanto enfadonho.
Obs: Brett, melhor personagem!
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Pablo Italo. 13/08/2011

Quando começei a ler o livro, me deparei com uma experiência nova. Ele não possue uma trama complexa nem ao menos uma sequência de acontecimentos que iriam acarretar uma emoção forte no final.
Em vez disso, somos atraídos para o mundo pervertido e decadente das bebedeiras. Quando você se dá conta, já está sentido o gosto da bebida descendo pela sua garganta, a atmosfera dos bares já invadiu seus sentidos e você até já começa a sentir ressaca! Achei o livro perfeito em todos os capítulos. Essa viagem à Pamplona e as personagens que a realizaram (Jake, Brett, Bill, Mike e Cohn) não vai sair de minha cabeça tão cedo. O início da obra é toda trabalhada em um ambiente coletivo, um ambiente em que todos são amigos (exceto Cohn).
Já no final do livro, quando o narrador-personagem fica sozinho, esperimentei a mesma sensação de saudade dos outros e da "fiesta" que, com certeza, o personagem sentiu.
Hemingway me deu uma visão da chamada "fiesta" e suas touradas que eu não possuia.
Peterson Boll 29/09/2011minha estante
Exato! A gente fica mesmo com saudade dos amigos que partiram, Hemingway faz com que o leitor sinta-se igual ao protagonista, o Jake. (e também como descreveste, percebe-se realmente nesta obra o fascínio do escritor pela bebida, afinal de contas,ele era alcóolatra).




Sarah 23/08/2021

Eu comecei a ler esse livro por indicação e confesso que demorei a engatar na leitura mesmo com a narrativa rápida e bem detalhada. Tudo o que o autor narra faz com que os leitores se sintam dentro do livro e eu gostei muito disso. Além disso, o fato de que nenhum personagem tenha um objetivo concreto me deixou intrigada pois nunca tinha lido um livro assim, adorei que eles festejavam por simplesmente festejar.
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Stefânea 15/01/2022

estadunidenses chatos sendo chatos na europa...
?escute, robert, tanto faz um país como outro. tenho experiência disso. não podemos sair de dentro de nós mesmos. não adianta.?

meu segundo contato com hemingway, se é que posso chamar assim, foi bastante frustante.

eu jamais li um livro que me passasse tanto a ideia de que absolutamente nada está acontecendo, mesmo com coisas acontecendo.

aqui a coisa toda foi bem simples, alguns amigos ricos bebendo e gastando dinheiro em paris, depois viajando para a espanha buscando ver as touradas e gastar mais dinheiro.

essa premissa, por si só, não me afastaria. sou uma leitora de cotidianos, pelo menos me vejo assim. porém, a construção é chata, os personagens são chatos, não entendi o motivo de todos os homens se apaixonarem pela mesma mulher e simplesmente senti que estava lendo páginas e páginas de noitadas.

em determinados momentos me vi rindo de nervoso pensando: eu realmente estou dando continuidade à essa leitura?

e aí veio a bomba, o antisemitismo escancarado presente em diversos comentários dos personagens e até mesmo na construção de robert cohn como um insuportável, sendo justificado por ser judeu.

hemingway escreve sobre suas próprias vivências. por volta dos anos 20, data de publicação dessa obra, era muito comum os intelectuais e artistas passarem longas temporadas na europa fugindo da lei seca nos eua.

terminei essa história me perguntando porque a comecei. acho que foi uma experiência válida para desencalhar um livro da estante e ainda quero ler o velho e o mar para poder fixar uma opinião real sobre hemingway.

mas por hora, o sol segue sem se levantar por aqui.
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Mel 15/01/2013

Por ouvir falar tanto em Hemingway e pegar a dica de O Sol também se levanta do prefácio de um clássico mundial, pequei por esperar muito do romance. Esperava mais emoção.
Achei que ou o autor se preocupou apenas em narrar a história ou eu, realmente, não peguei a essência do livro - salvo algumas passagens das touradas, principalmente a batalha final que me fez sentir muitas coisas e refletir também.
Pouco me apeguei à ele, mas gostei do final (previsível) e de conseguir me imaginar na Espanha de 1924.
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Manuela 11/09/2021

Da bucólica Paris às touradas em Pamplona:
Certamente esperava um pouco mais da narrativa. Tinha a experiência de ?o velho e o mar? que havia me prendido desde o primeiro parágrafo e, talvez, buscasse algo como isso nessa experiência com o primeiro livro escrito por Hemingway.

Confesso que foi sofrido.

Não fui cativada pelos personagens; pela forma narrativa; pelo narrador; pelas passagens; por aquela Paris de burgueses e bêbados; pela Espanha das touradas. Talvez um pouco pelos Pirineus, mas, vamos lá, nada tão relevante.

Exceto por Lady Brett Ashley, que me pareceu uma personagem tão autêntica que verossímil. Tão falha e humana e adepta a dar conta dos próprios desejos, mesmo ali na década dos 20, de um século passado.

Pensar sobre a figura dessa personagem - que seria, no máximo, uma figurante por quem o narrador tem uma leve ?queda? - foi o que salvou a leitura para mim.

Não seria um livro que indicaria para fins de entretenimento - e nem me parece que serve tanto para fins históricos - mas tem seu público. Um salve a esses.
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Gilstéfany 20/10/2023

O final desse livro dá uma sensação estranha. você sabe que leu sobre amigos viajando e bebendo muito, sobre touradas, sobre casos amorosos, mas fica uma sensação meio indefinida.

Jake, o nosso narrador, é apaixonado por Brett, que já foi sua namorada/noiva algum tempo antes. e Brett é aquele espírito livre, não é de ninguém. por onde passa, ela consegue deixar alguém apaixonado, vive tudo muito intensamente, deixa-se levar por qualquer tipo de sentimento e desejo. resumindo, ela faz o que quer e quando quer.

Jake e Brett vivem a idealização daquele amor que nunca será possível e é uma coisa belíssima mas muito dolorosa ao mesmo tempo. eles sabem que foram feitos pra ficar juntos, mas também sabem que isso não é possível. porque? não sei. minha hipótese é de que eles perderam o time das coisas, apesar de continuarem se amando.

a história indefinida desses dois ocorre sob diversos panos de fundo: uma viagem entre amigos, muitas bebedeiras, uma tourada e assim por diante. Jake parece que vive a vida espelhada, como se estivesse fora de si mesmo. no início do livro ele ainda fala como se sente, mas depois tudo vai esmaecendo, como se ele estivesse perdendo a si mesmo. ele só volta a sentir as coisas ao final, quando a tensão com Brett fica mais clara.

não sei, achei o livro muito triste por conta desse amor maluco deles dois. minha torcida era para eles se resolvessem e que resolvessem suas próprias vidas, no particular, pois todos no livro estão bêbados 100% do tempo, sempre tentando mascarar como se sentem de verdade, sobre o quanto estão deprimidos, sobre como a vida não vai a lugar algum.

acho que o tempo vai me dar novos insights sobre essa leitura.
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Artuth 20/08/2020

o problema é que esse livro não se esforça nem um pouco pra fazer você ligar pros personagens da historia, ele simplesmente te joga naquele contexto e acaba que se percebe que estamos acompanhando personagens "quebrados" internamente mas é só isso. não tem substância, qual a graça de acompanhar gente burguesa e sem sal?
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Ricardo 18/09/2013

No fundo o que Hemingway faz é descrever a si e a "geração perdida" Parisiense do início do século 20.
É possível encontrar lirismo na obra. Mas de forma geral, parece simplesmente a estória de um grupo de bêbados depressivos dominados por uma fêmea-alfa sedutora/ dominadora, que se diverte em Pamplona na fiesta a base de muito absinto e touradas (de gosto duvidoso, desconsiderando-se o viés cultural e temporal). Resumindo: é chato.
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Georgia 03/04/2022

É previsível...
A literatura de Ernest Hemingway é previsível neste livro.A proposta de retratar a vida pós-guerra de expatriados para compor um sentimento de monotonia e boemia imprime na narrativa o mesmo sentimento.

site: https://todoreaders.blogspot.com/2022/04/5-motivos-para-voce-ler-o-sol-tambem-se.html
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Johnny Blue Heart 09/09/2018

A geração perdida!
Como pode alguém ler este livro e passar impune? Uma obra de arte literária do qual é muito triste ler ?resenhas? somente com ?gostei? e ?não gostei?. Um livro escrito no período entre guerras mundiais quando vivenciou-se a primeira mas não se esperava uma segunda. Uma geração que teve o auge de suas inspirações no início da vida adulta abalado pela I Grande Guerra, que desestabilizou a fé, a moralidade, a visão da masculinidade. Homens morriam nas trincheiras! Somente escapavam por pura sorte, e não por exercerem sua masculinidade. Muito duro, mas real! A vida perdeu muito do sentido - vivia-se entre bebedeiras e, frequentemente, agressões! A geração perdida não levava nada a sério! Os dias iam e vinham: as pessoas duravam. Hemingway fez parte desta geração, tão perfeitamente consagrada pelos termos de Gertrude Stein. Entre o frio de Paris e o calor de Pamplona, o romance se desenvolve com diálogos que expõem muito mais do que o que se lê! Ninguém faz melhor que Hemingway no tocante aos diálogos! Ninguém! O protagonista, Jake Barnes, é, em muitas medidas, como Hemingway: um ex-soldado que viveu alguns horrores da guerra e vive uma vida pós-guerra decadente... Vacante... Desolada. É válido notar, no entanto, que, de algumas maneiras, Jake difere dos que o rodeiam. Ele parece ter noção da carência de resultado do modo de vida da ?geração perdida?. Ele reconhece a crueldade do comportamento dele e de seus amigos, além de identificar, mesmo que indiretamente, a dor que seu ferimento de guerra e seu amor não correspondido lhe causam. Embora detenha esta ciência acerca dos fatos, ele parece pouco disposto ou incapaz de remediá-los; assim, ele permanece preso dentro dos dilemas da ?geração perdida?. Em dado momento do livro, esta concepção de Jake quanto aos fatos é apresentada de forma primorosa num diálogo dele com Cohn: "Ir para outro país não faz diferença. Eu tentei tudo isso. Você não pode se afastar de si mesmo mudando de um lugar para outro. Não há nada para isso.?. Perfeito! Belo livro! BELO!
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Gi_MM 20/03/2022

Fiesta ou O Sol Também Se Levanta
Ambos os títulos deste livro trazem seus significados. O primeiro ressalta o ponto alto desta leitura e o segundo leva o leitor a refletir. É uma obra de Hemingway, um clássico e merece ser lido. A quem detesta, advirto que há descrição das touradas mas também tem-se uma visão bem ampla do comportamento, pensamento e do como se vivia naquela época. É um livro de reflexões e costumes. Porém, muito fácil e rápido de ler. Há personagens envolventes para o amor ou não. Como já dito, vale a leitura.
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Guilherme.Gomes 06/02/2018

Fraco.
Uma pena, mas é a segunda obra de Hemingway que leio e me entedio. Pelo menos dessa vez (ao contrário de "Paris é uma Festa") há uma história, porém se limita a um entra e sai de bares, diálogos vagos e o já conhecido excesso de descrição dos lugares que em muitos casos irrita.
Ainda pretendo ler outras coisas do autor mas...vai demorar.
Anna Dassa 08/11/2018minha estante
Leia "o velho e o mar"




Cesar.Aguiar 06/04/2024

Uma geração perdida
A profunda construção dos personagens se faz a partir de longos e fúteis diálogos etílicos. O autor não entrega tudo, deixa para para o leitor as principais conclusões. Hemingway mostra a ponta do iceberg e o que está abaixo da superfície, para ser compreendido, é mérito da inteligência de quem lê.
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Braguinha 15/12/2020

Sabe como é uma tourada? Não? Melhor ficar sem saber.
Escritor consagrado talvez por outras obras ou tão somente por ser estadunidense, porque este livro é chato e sem lição alguma. Nem como entretenimento presta, a não ser que você goste de ouvir uma tourada em Madrid descrita em detalhes.
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