Glenda 05/04/2018
CONTO DE ESCOLA
O conto se passa num período de um dia. Começa com um menino indo para a escola, no ano de 1840. Embora o garoto caminhasse para a instituição de ensino, pensava seriamente em cabular aula, pois o dia estava bonito, porém ao lembrar-se da surra que levara de seu pai na última vez que faltara, mudou de ideia.O menino chega à escola, pouco antes das lições de gramática. Entrou na sala pouco antes do mestre. Este era muito rígido e severo. Então as lições de gramática começaram. Ao mesmo tempo, é apresentado ao leitor, Raimundo, um colega da turma do narrador que era filho do mestre, e por isso o mestre tinha especial rigidez com ele. Raimundo estava com dificuldade para compreender uma lição de sintaxe, então oferece ao narrador uma moeda que sua mãe tinha lhe dado, para que o narrador explicasse o conteúdo, e seu pai não o punisse. Este, por sua vez, aceita a proposta. Após alguns minutos de tensão, a troca é realizada. Porém Curvelo, um colega de sala deles, um pouco mais velho, os denuncia ao mestre, de modo que ambos são punidos, e o mestre arremessa a moeda pela janela. Em casa, o narrador não comentou nada. No dia seguinte tentou procurar a moeda que fora jogada pela janela. Porém alguns soldados passaram marchando, o que desviou sua atenção. Logo esqueceu a moeda e começou a seguir os soldados, faltando na escola.
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Gostei muito do conto, porque ele mostra a generosidade do protagonista em ajudar Raimundo, filho do professor, e também de Raimundo em dar a pratinha pro amigo que o ajudou, demonstrando gratidão e também como forma de agradecimento. Achei muito chato da parte de Curvelo entregar os dois colegas de classe para o professor, porque ele realmente agiu de má fé e ele não tinha nada a ver com a história, ou seja, ele não deveria se meter, não deveria ter falado ao professor. Por consequência dessa queixa feita por Curvelo ao professor, os meninos apanharam ( com a palmatória, pois estamos falando de 1840 ) e o protagonista ainda perdeu a pratinha.