A Mão e a Luva

A Mão e a Luva Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - A mão e a luva


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Eduarda 11/09/2023

Apaixonada
Muito difícil de entender, mas mesmo assim a leitura decola quanto mais você lê. Muito apaixonante, ótimos personagens. Amei.
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Tsuki 10/09/2023

É realmente mais um clássico que retrata a corte carioca do séc XIX.
Amei o livro, como sempre Machado de Assis escreve de forma única e servindo de inspiração pra várias obras modernas.
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gustandrade 01/09/2023

Segunda obra da fase romântica de Machado que leio. Simplesmente um espetáculo. A obra gira em torno da Guiomar e seus três pretendentes. Ao contrário das muitas obras brasileiras do Romantismo, Machado de Assis não descreve um amor como um sentimento idealizado, o que acaba demonstrando a sua proximidade ao realismo. Assim como em toda obra machadiana, a mão e a luva apresenta crítica à sociedade e aos costumes da época por meio de ironias quase imperceptíveis. (uma genialidade típica dele).
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Ana Santos 30/08/2023

Uma leitura rápida e envolvente, com uma escrita excelente, o que é bem esperado de seu autor. A história é interessante e muito bem narrada, levando o leitor a imaginar o quê futuramente lhe virá e como terminará a questão de Guiomar e o amor pulsante e profundo que Estevão tem por ela.
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Gabriela 26/08/2023

Melhor que o esperado
Li "A Mão e a Luva" com o mesmo medo de quando li "Quincas Borba". Todos os anos gosto de ler algo novo do Machado de Assis pois sei que ele não decepciona - ou pelo menos até então. Ano passado li Quincas e acabei não gostando muito, achei chatinho (diferente de todo resto). Quando peguei "A Mão e a Luva" há quatro dias atrás, fui com essa impressão de que também seria chato, e pra minha alegria, não foi nem um pouco chato. Ele é muito gostoso de ler, nem senti as páginas passarem. Me lembrou um pouco Dom Casmurro, por causa do romance todo. Me lembrou muito o Werther - que inclusive é citado, e que eu amo. E me fez distrair por algumas horas com um romance delicado, leve, fácil de ler, e com aquela prosa típica do Machado.
O livro conta a história de uma moça chamada Guiomar que está sempre sendo cortejada por possíveis pretendentes. Estêvão: o romântico incurável. Jorge: o sem personalidade. E Luís Alves: o moderado. Não vou mentir, como o livro começa pela perspectiva do Estêvão, eu torci muito pra ele - adoro esses românticos absurdos e exagerados. Mas, no fim, a decisão é apenas da moça - coisa (cousa) que para a época é a maior quebra de tabu.
Adorei, dá pra ler em dois, três dias.
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MARCELA PANDA 24/08/2023

Final inesperado
"-Nem mais nem menos,retrucou ela rindo também.Saiba,pois,que sou muito senhora da minha vontade,mas pouco amiga de a exprimir;quero que me adivinhem e obedeçam;sou também um pouco altiva,às vezes caprichosa,e por cima de tudo isso tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto.
Luiz Alves respondeu que eram tudo qualidades excelentes, e esteve quase a dizer que lhe faltava mencionar ainda outra,que era a fundamental de todas;preferiu aludir a ela depois do casamento."
Terminei esse livro um pouco indignada com o final porque ficou bem claro que a Guiomar ficou com o Luiz por interesse que ele acabou de virar deputado. Eu estava torcendo para ela ficar com o Estêvão que é todo romântico com ela já o Luiz é todo frio e na dele. Isso reflete um pouco dos casamentos da época que só aconteciam por interesse o que não mudou muito hoje em dia... A história é interessante gosto dos livros do Machado porque parece que estamos dialogando junto com ele,parece que está junto dos personagens vendo o ocorrido e nos leva a refletir durante a história. Esse livro passa a imagem da mulher como manipuladora e interesseira o que também não muito hoje em dia... O livro mostra uma idéia de que o homem não pode ser muito apaixonado que a mulher pisa (no caso de Guiomar ela humilhou mesmo o Estêvão e o Jorge),que mulher gosta de homem mais "pé no chão" o que eu não concordo, talvez o Machado queria brincar com essa idéia da mulher manipuladora e traiçoeira que tinham na época...

Ps:próxima leitura agora vai ser Dom casmurro rsrs
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Machessl0 31/07/2023

Precisava de mais páginas.
O segundo romance público por Machado de Assis segue na mesma toada do primeiro (Ressurreição, 1872), ainda na sua fase romântica, ele segue contendo os elementos realistas machadianos. A história é boa, contudo, o fato de primeiro ter sido publicada em formato de folhetim fez com que Machado precisasse publicar os capítulos de forma curta e apressada, tendo pouco tempo para desenvolver melhor os personagens. Apesar disto, a trama da protagonista Guiomar é interessantíssima e consegue cativar o leitor.
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Guilherme Alves 31/07/2023

Acudiram três cavalheiros, todos os três, chapéu na mão...
O livro versa sobre a história de Guiomar, uma órfã que mora com sua madrinha e seu dilema para escolher um marido dentre três pretendentes. A obra faz parte da fase romântica de Machado de Assis e é uma boa obra pra conhecer mais do autor, apesar de ter achado um pouco cansativo a leitura é um livro curto.
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skuser02844 08/07/2023

O encaixe perfeito
Mais uma personagem femina da fase romântica do Machado, mas que não tem nada desse romantismo. Guiomar sabe o que quer. E isso não a torna má ou egoista, mas ela sabe o que quer? e sabe como conseguir
Tem três pretendentes?
Será que vão deixar que ela escolha?!!!
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Thaty 07/07/2023

É isso...
É a primeira vez que leio um livro de machado de Assis na vida, confesso que achei a linguagem bem difícil e que não esperava precisar usar mais de 2 neurônios nele kkk, pra me ajudar fui acompanhando a leitura com o audiobook que encontrei no YouTube, ajudou muito e me fez manter um bom ritmo de leitura.
E gente, como pode uma jovem de 17 anos ser tão madura quanto a realidade da vida? Na primeira olhada de Estevão eu já estava chipando horrores ela com ele, mas ela conseguiu ser pé no chão e não se deixar levar apenas por palavras românticas e puro sentimentalismo. Enxergar a visão dela sobre casamento e sentimento diante da realidade daquela época foi saborosíssimo!
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Jonathan153 29/06/2023

Romance razoável. Retrata bem o paternalismo e as relações de favor entre burgueses e pequeno-burgueses.
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florence28 26/06/2023

Um talarico e uma interesseira
Um talarico, uma interesseira, um romântico e um playboy.

Comecei a ler sem grandes expectativas, apenas achando que ia achar o livro chato. Na verdade me surpreendi.

Compadeci-me de Estêvão e senti suas angústias, seu amor antigo não correspondido que depois de anos voltou como quem não quer nada para assombrá-lo e fazer com que ele saísse dos eixos. Um verdadeiro romântico incurável.

Jorge é um playboyzinho superficial e sem personalidade.

Guiomar é uma mulher interesseira, fria, calculista, racional e não derrama uma lágrima se quer. Tudo que ela queria era palco, brilhar e chamar atenção. Dois homens se declararam para ela e demonstraram afeição, a de um deles era extremamente profunda e verdadeira. Mas obviamente ela não deu a mínima. Sabe quem foi o único que conseguiu chamar a atenção dela? Um cara frio que agia com indiferença e não demonstrava que a amava. Se fosse uma releitura dos dias de hoje ela seria o tipo de mulher que vai preferir o "bandido" do que o cavalheiro.

Luís Alves é um amigo da onça e talarico. Também têm esse espírito "sigma" e assim como Guiomar, é frio, calculista, cheio de lábia, sagaz, articulado, manipulador e envolvido no ramo político, que necessita de alguém como ele para que o exerça.

O casal se merece, ambos "cheios de ambição" e parecem ter a mesma personalidade indiferente.

Primeiro livro do Machado de Assis que li e gostei bastante. A leitura foi muito rápida. Senti tanta pena do Estêvão pois se eu fosse um dos personagens, com certeza seria ele. Espero que um dia ele tenha conseguido superar Guiomar, já que ele tinha feito isso quando ficou dois anos longe dela. Mas creio que a traição do fura olho de seu "amigo" deixou a ferida mais profunda e quase incurável.

Vale a pena ler esse livro!
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Marcelo.Miranda 25/06/2023

Tudo é aliado da MULHER que sabe querer
Sempre me causou intenso incômodo essa divisão que os “especialistas” impõem em relação à obra machadiana, como se o suprassumo, o ouro, os trabalhos de qualidade tivessem engatado apenas a partir de Memórias Póstumas de Brás Cubas, e tudo o que viera antes não passasse de rascunhos, trampolins ou resultados de uma “fase imatura” do autor.

Pode notar, caro leitor, como essa galera, muitos com os carimbos e diplomas de doutores universitários, sempre trata essa fornada literária com condescendência. Eu já cheguei a ouvir pérolas sobre o livro Contos Fluminenses, que na ocasião fora tachado como “contos menos bons do Machado”. É vergonhoso que tais ideias equivocadas sejam difundidas por acadêmicos, pois elas acabam sendo assimiladas pelo público leitor e até pelo mercado editorial.

Obras de altíssima qualidade são relegadas à segunda divisão. Não à toa nós não encontramos com facilidade edições robustas delas sendo lançadas, como faz a Antofágica com os livros populares, por exemplo. Sempre o pingue-pongue de Dom Casmurro, Memórias Póstumas e um punhado de contos.

Pois bem, registrado o desabafo, vamos ao que interessa, a análise de A Mão e a Luva. E que obra magnífica! Aparentemente mais uma história de mulher dividida entre a escolha de seus pretendentes, mas, claro que isso logo é desmentido quando a nossa anti-heroína entra em cena. A Guiomar talvez seja a grande personagem feminina machadiana. Quer dizer, talvez não, eu digo que ela realmente é. Até a leitura desse livro eu era partidário da Sofia, de Quincas Borba. Só que a Guiomar é fria, calculista, arrogante, ambiciosa e só não chega a ser arrivista por falta da ocasião que faria o ladrão. Personagens como Capitu, Helena, Marcela e Sofia são vistas em suas respectivas obras sempre com o filtro do olhar do personagem masculino principal (ao menos na maior parte do tempo). Aqui não. Aqui nós vemos a Guiomar desnudada, sempre ponderando a cada momento se determinada decisão terá impacto no afeto da madrinha. Claro, em nenhum momento é posta em dúvida que ela realmente sinta afeto pela baronesa, mas o narrador não deixa de mencionar que o fato dela ser rica torna as coisas muito mais convenientes. Eu enfatizo a parte do salvamento da futura professora e o demérito de um trabalho para provar o ponto.

Trata-se de uma personagem de caráter questionável. Por exemplo, ela fica o tempo todo incomodada com a governanta inglesa, Mrs. Oswald. Para ela, é revoltante que uma empregada queira interferir na relação entre afilhada e madrinha, até porque alguém de “status social inferior” estava empurrando um pretendente na jogada, mas há uma contenção da fúria, porque Guiomar sabe que isso não trará benefícios. E lá vemos a personagem fingindo mansidão. Uma ligeira luta de classe sendo escamoteada.

Só que, na minha opinião, a parte mais intrigante é como ela reage aos 3 pretendentes, cerne da obra. Existe um sadismo no trato de Guiomar com Estevão. É o machado zoando os ultrarromânticos usando o advogado como alegoria. E olha que ela não faz o mesmo com o Jorge, afinal, este é um sobrinho da baronesa. Que mulher sacana, não?

E sobre o Estevão, gosto como o Machado quebra a expectativa, pois o início da história foca tanto nos arroubos românticos do advogado, que acabamos por imaginar que se trataria do “herói” da história, mas ele é achincalhado por todo mundo, e não coincidentemente trata-se do pretendente menos abastado financeiramente. E menos ambicioso que Luis Alves, principalmente.

A história segue o seu ótimo fluxo, desdizendo a falsa modéstia do autor na nota em que pede desculpas pelas incongruências típicas de algo originário de um folhetim. O desfecho é digno do título. A Mão e a Luva tem que estar na primeira prateleira da literatura brasileira, qualquer coisa menor do que isso é subestimar essa obra-prima.

Sobre a edição, eu li a 19. ed. da editora Ática, e sorte dos leitores (eu sou um sortudo) que deixarem para ler os textos de apresentação e de contracapa após a conclusão da história, já que eles possuem spoilers desnecessários.
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