Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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Katia 12/04/2013

Chocante!
Esse é um dos livros que mais me impressionou. O autor conseguiu retratar com muita propriedade o mundo do tráfico de pessoas e o trabalho sofrido do resgate dessas pessoas. Mesmo sendo um romance, há momentos que parecem muitos reais. Recomendo.
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Marques60 26/06/2021

Emocionante
Gosto de livros que mexam com minhas emoções. Que me façam rir, chorar, xingar, refletir, enfim... Essa história fez isso comigo. Foi uma.leitira.diferente das que eu costumo fazer, mas valeu a pena.
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Carla 06/08/2012

Cruzando o Caminho do Sol
Um romance policial viajado, não é o tipo de livro que eu pegaria para ler normalmente, e de fato ele atravessou meu caminho num período em que estudava para provas o que atrasou o término da leitura. Mas não há nada de negativo para falar desse livro, muito bem montado, com personagens cativantes e conceitos atuais. Recomendado para sonhar e pensar no que esta acontecendo a nossa volta.

Corban é um autor que eu não conhecia, e essas descobertas são sempre felizes para a literatura, muito competente em te prender a cada página, esse é um daqueles livros que você não vai querer parar de ler.

Thomas Clarke é o típico homem comum que acaba de sofrer um revés da vida, difícil de suportar. Com a ambição de se tornar juiz da Suprema Corte Americana, colaborador de um dos mais conceituados escritórios de advocacia do país, Thomas se vê impotente diante da sua vida desmoronando com o drama que o assolou.

Do outro lado do mundo, na Índia, as adolescentes Sita e Ahalya Ghai passam por outro tipo de tragédia, muito mais grave e que dá inicio ao vínculo dessas personagens. Um tsunami transforma o que eram vidas felizes e tranquilas em um verdadeiro inferno na terra. E essas irmãs terão que provar a fortaleza do laço que as unem.

Um relato de partir o coração, Cruzando o Caminho do Sol é sobre se ter fé e esperança independente do rumo que a vida te de, a eterna vontade de triunfar mesmo na escuridão.

http://www.concentrofoba.com.br
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Daiane 22/05/2022

Este livro você lê e se pergunta, porque não está entre os mais vendidos do mundo.
Quando comprei ele pensei em se tratar de um romance romântico. Talvez entre uma indiana e um homem não indiano, um amor impossível, algo desse gênero.
Jamais pensei que fosse me deparar com uma história tão triste, mas tão real. Por mais que o autor confirma que a obra é toda ficcional, quem lê sabe que aquilo pode e acontece na vida real, talvez não daquela forma, mas acontece.
Enquanto escrevo, no mundo pode ter alguma menina que está sendo raptada, ou iludida. Alguma criança está sofrendo com a exploração sexual. É um problema que ocorre em todo o mundo. E esse livro aborda esse tema tão complicado, tão sensível, de uma forma incrível e que te prende. Você quer saber o que vai acontecer, quando finalmente as irmãs irão se reencontrar, se vão. O livro te prende de forma magnifica.
Além de todo o relato da dor do tráfico humano, temos em paralelo a vida pessoal do protagonista, Thomas, como ele lida com a morte de sua filha, com a separação da sua mulher Priya (sim não estava toda equivocada ao pensar em um romance com diversidade étnicas) e principalmente sobre os desejos dele em relação a outras mulheres (Tera e Julia). É um livro magnifico.
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Leitor Cabuloso 22/10/2012

Leitor Cabuloso: http://leitorcabuloso.com.br/2012/10/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol-do-corban-addison/
Saudações, caros leitores! O que vocês fariam caso a liberdade lhes fosse usurpada? Como não sucumbir quando você é violentado tão profundamente que cada uma de suas virtudes se enfraquece diante do medo? Quando um espírito é retirado forçadamente da pureza para um estado de extrema depravação os resultados podem ser os mais desastrosos e a vida, indubitavelmente, nunca mais será a mesma para aqueles que foram vítimas de abuso. A obra em análise captura a atenção do leitor por meio de um texto ágil, cativante, mas não se restringe a entreter. O livro atrai, informa, nos transforma e convida a agir, sabendo a importância dos mínimos gestos.

A história já começa intensa, nos fazendo arregalar os olhos ao constatar como alguns males vêm e agem independente de nossa vontade. Essa brusca alteração no rumo da vida das irmãs Ahalya (17 anos) e Sita (15 anos) que não são mais crianças, mas também não atingiram ainda a fase adulta, é chocante, pois elas mesmas ainda não conseguem conceber uma existência tão maléfica quanto aquela em se veem jogadas. Porém, desde os primeiros momentos o estreito laço entre eles, o apoio mútuo, é fundamental para aliviar a tormenta. É praticamente impossível não envolver-se no turbilhão de emoções. O impacto do que vemos narrado é como a gravidade, apesar do escritor não optar por descrições explicitas, o que poderia gerar um mal-estar exacerbado nos leitores mais sensíveis emocionalmente, não nos lançam além das paredes do nosso mundo, muito pelo contrário, exibem a sujeira embaixo do tapete. Infelizmente, as atrocidades que lemos acontecem com milhares de “Ahalyas” e “Sitas” anônimas, talvez você até conheça alguma.

Em outro ponto do planeta (Estados Unidos), sem qualquer ligação perceptível no começo, o ambicioso Thomas enfrenta uma degeneração existencial. O seu anseio por ascensão profissional, mesmo que para isso tenha de sufocar a voz de seu coração e ignorar ações inescrupulosas de seus superiores, causa ojeriza em qualquer pessoa com um pouco mais de senso se justiça e honra. Todavia, Corban Addison conseguiu transformá-lo muito, mas sempre de forma coerente com pensamentos, sentimentos e acontecimentos se entrelaçando e forçando-o a repensar diversos assuntos.

No primeiro momento Thomas é a síntese dos governantes dos países de primeiro mundo que ainda ficam indiferentes às mazelas que florescem nos países em desenvolvimento, mas de vez em quando lançam sementes em seus territórios. Essa posição apática faz considerar que os dirigentes dos grandes países ainda devem imaginar que vivem em uma cúpula indestrutível, isolados do mundo como uma ilha, mas lembremos de que até mesmo um pedaço de terra está vulnerável à subida da maré e outras intempéries naturais. Os acontecimentos que fazem Thomas acordar é como um pungente soco na face, remodelando a sua perspectiva de si mesmo. Esse é o combustível em sua jornada espiritual, assim denominada por ser uma progressiva renovação de valores.

A religiosidade da Índia e alguns de seus costumes são aspectos abordados belamente, o que demonstra um perfeito trabalho de pesquisa, e engendra uma ambientação riquíssima, demonstrando a exuberância cultural de um país que muitas vezes nós, ocidentais, conhecemos de modo deturpado.

A solidez do enredo também vem da própria experiência de engajamento social do escritor, que abraça a causa, entre inúmeras outras, pela abolição da escravatura moderna (o que inclui o tráfico sexual). O livro possui uma linguagem simples, apontamento de referências para os dados apresentados e ainda nos deixa uma luz no fim do túnel, visto que enquanto houver homens dispostos a batalharem contra o mal, a escuridão jamais estabelecerá o seu império. Nenhuma ação é insignificante, façamos a nossa parte por um mundo melhor. Humanidade não é um estado de coisas permanente, não somos “é humano”, mais sim um exercício contínuo, ou seja, “ser humano”. Nascemos ignorantes, mas tomando a ciência de nossas potencialidades, por que ainda insistir em ceifar o que há de bom?

A diagramação, a revisão e a capa são perfeitas! A Novo Conceito merece os meus parabéns pelo trabalho esmerado, mais uma vez. Aliando uma parte física de qualidade a uma história relevante para a sociedade o resultado não poderia ser outro senão um banquete literário. Darei cinco selos cabulosos!
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Emy 11/02/2022

Cruzando o caminho do sol foi um livro que realmente me surpreendeu, história interessante, daquelas que faz com que o leitor fique preso, sentindo se satisfeito apenas após finalizar. Aborda um assunto muito sério e lamentável, ainda assim, o autor conseguiu elaborar uma obra fiel à realidade, rica em detalhes, além de um desenvolvimento satisfatório.
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Thiago Toscano Ferrari 28/11/2021

Um romance fictício que trata te tragédias reais
Uma ficção que logo em seu primeiro capítulo retrata uma tragédia real, seguida de um tema que não conhecia sua abrangência pelo mundo, impactando inúmeras vidas de adolescentes comercializadas como mercadorias! Reconheço a habilidade do autor, em construir uma rarrativa que nos prende do início ao fim, de personagens fascinantes que nos fazem refletir profundamente! Recomendo a leitura!
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Milla 18/12/2012

A Batalha de Bombaim é a batalha do eu contra a multidão. Suketu Mehta.
Esta é a epígrafe do capítulo seis do livro Cruzando o caminho do sol e é com esta frase que quero começar a Leitura Crítica do livro.


Já fazia um bom tempo que não passava uma madrugada lendo e me senti feliz por ter feito isso com Cruzando o caminho do sol. Eis um livro que desde a sinopse eu já sabia que se enquadrava no meu gosto literário e que pareceu para mim uma anomalia no catálogo da Novo Conceito – mas não estou dizendo que isso é ruim, é o contrário aliás.
Para quem está acostumado com Nicholas Sparks e Emily Giffin, as palavras de Corban Addison podem não ser muito agradáveis. E eu li várias resenhas para saber a opinião das pessoas a respeito do livro, lamentei muito pelas resenhas superficiais, enfim, só posso dizer que opinião é uma coisa muito pessoal. Mas não sejam tolos a ponto de ler um relato destes e ignorar, se eu pudesse resumir em duas palavras todo o livro, escolheria estas: pura realidade.
Ahalya e Sita são duas adolescentes (17 e 15 anos respectivamente) que sobrevivem ao tsunami que destruiu a costa leste da Índia e matou, dentre milhares de pessoas, seus familiares. Sem ter para onde ir, elas encontram um homem que reconhecem como um amigo de trabalho do pai e pedem ajuda a ele para chegar ao convento onde estudam, entretanto, elas terminam chegando a um bordel em Mumbai.
Do outro lado do Atlântico, está o advogado Thomas Clarke, que viu sua esposa partir – de volta para a casa de sua família, em Mumbai – e está vendo sua carreira profissional sofrer uns abalos. Seu chefe então lhe recomenda que ele tire um ano sabático e ele escolhe ir para Mumbai trabalhar em uma ONG que tenta proteger meninas que são vítimas do tráfico e exploração sexual.
Eu sei que isso foi, por enquanto, só uma sinopse alternativa. Mas há muito mais para falar sobre Cruzando o caminho do sol.

O livro, escrito por um advogado, mostra toda a corrupção do mundo. Mesmo tendo toda a escravidão do mundo sido abolida, restou no submundo o sequestro da subjetividade, o sequestro de vidas, liberdades, destinos, inocências, futuros.
Neste livro, o ponto de partida da história é o tsunami, mas, em outros casos, meninas de países subdesenvolvidos são enganadas sob a promessa de um emprego como babá ou garçonete na América (EUA, mais precisamente) e na Europa e perdem suas vidas nas mãos de cafetões, vendidas e estupradas em bordeis. Em alguns casos, elas nem cruzam longas distâncias, saem de regiões costeiras e interioranas na própria Índia e terminam em Mumbai.
Eu acho muito interessante os sentimentos de amor e ódio que os nascidos em Mumbai nutrem pela cidade. O ambiente é sujo, poluído, corrupto, pobre, mal conservado, e eles têm vergonha disso, mas simplesmente amam. E, cada vez mais, constato que lar é muito mais que um lugar para morar, o lar é a identidade de uma pessoa.

Após alguns dias em Mumbai, Ahalya passa a ser estuprada por clientes do bordel, mas mantém-se sólida para transmitir segurança para Sita, que ainda não foi tocada por ninguém. Entretanto, quando o resgate vem, por intermédio da equipe que Thomas é integrante, Sita desapareceu. É neste momento que os destinos de Ahalya e Thomas se cruzam, ela confia a ele a missão de encontrar sua irmã e ele, sem entender os motivos, toma para si esta responsabilidade.

O que senti na maior parte do tempo, além de uma eletrizante e furiosa vontade de ler, foram asco e nojo da espécie humana, racional. O que me prendeu nas páginas de Cruzando o caminho do sol não foi a beleza ou o romantismo – quase inexistentes nesta obra – foi justamente o contrário, o ódio, a raiva, o desprezo. As meninas são tratadas como mercadorias, são objetos negociados. Senti uma imensa agonia, ao ver as esperanças de Sita transformarem-se em desespero a cada noite fria, a cada agressão, a cada tentativa de fuga. Senti que eu também amargurei com Ahalya, por ter sido violentada, abusada e por não saber onde estava sua irmã. Me senti incapaz, minúscula, inútil com Thomas ao perceber que o dinheiro está acima dos valores morais, que quem tem grana não tem lei.
Outro ponto que gostaria de ressaltar, é que o autor fala de tráfico sexual sem cenas de sexo, pois é, em nenhum momento ele narra detalhes de como acontecem os estupros.

Paralelamente, Thomas, que está afastado do trabalho, sente que precisa reconquistar sua esposa, Pryia, e desta vez com a bênção do pai dela. Mas o relacionamento deles sempre foi um pouco complicado por causa da diferença cultural (heterogeneidade representa o caos) e a medida que o tempo foi passando, eles começaram a divergir; O ponto extremo do relacionamento foi quando a filha recém nascida do casal amanheceu sem vida.
O que nos encanta no Thomas talvez seja simplesmente isso: ele é um homem com defeitos, que colocou a vida profissional acima do lar; e está tentando corrigir os seus erros, resolver seus próprios problemas, mas ele parte mundo afora com o intuito de ajudar Ahalya e Sita.

Recomendo sem restrições.
E deixo a dica de leitura: Sua resposta vale um bilhão, do indiano Vikas Swarup.
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Laysla.Oliveirah 18/08/2021

Cruzando o Caminho do Sol
Quando embarquei nesta história sabia que ia ter hora que não iria aguentar, que eu teria que parar e respirar. Essa história é envolvente e aflitiva o que mais me fez chorar era saber que a meninas que vivem desta maneira que são mortas estrupadas e traficadas de país em país. Mas ver o desfecho de Sita e Ahalya mesmo tendo passado por tudo o que passaram, a força a coragem e a fé de um futuro novo é motivador,a força que elas passam na história é sobrenatural perderam toda a família em um dia e sequestradas mas ainda tinham a elas.
Com thomas eu senti várias coisas senti raiva, arrependimento de tê-lo julgado e dps o admirei (mesmo ele pisando na bola).
Este livro também nos apresenta uma nova cultura, costumes e a fé achei isto muito legal no livro.
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Valéria 11/01/2013

Cruzando o caminho do Sol
Esse livro é simplesmente maravilhoso, uma das minhas melhores leituras de 2012.
Logo me identifiquei com a sinopse desse livro, pois achei muito interessante.
Um livro que conta a história de duas irmãs que tinham uma vida estável junto com sua família e após uma catástrofe (tsunami) elas ficam sem família e vão buscar ajuda no vilarejo, onde encontram vários desafios dentre eles o mais difícil (prostituição e trafico de humanos).
Digamos que esse livro vale por dois pois ele conta duas histórias alem das meninas me deparei com a história de um advogado que acaba de se separar da esposa e que perdeu uma filha. Ele ama a esposa, mas é covarde para ir atrás dela, e no meio dessa trama ele vai atrás da esposa na Índia onde seu caminho irá se cruzar com as meninas.
Ele livro simplesmente marcou a minha vida, pois percebi que nós seres humanos não somos absolutamente nada e reclamamos de tudo, então teve horas que eu me perguntava Deus como eu posso reclamar que sou pobre se tenho um teto para dormir, comida para comer, um emprego para pagar minhas contas (...) a única coisa que consegui sentir foi arrependimento e vergonha por reclamar da vida. E muitas vezes pedi perdão a Deus por ser tão ingrata. Realmente esse livro é muito transparente, retrava a verdadeira identidade de se estar na miséria, não só na questão financeira mas também com a própria dignidade na miséria.
Nesse livro eu ri e chorei varias vezes, tentei ler devagar para aproveitar a história mas a ansiedade por esperar um final surpreendente me ganhou e eu simplesmente não consegui parar. Eu lia em pé no ônibus, em casa com o secador de cabelo na mão, na sala de aula durante a explicação do professor e ali eu me foquei deixando minha mente me dominar. Eu torci tanto nesse livro para que tivesse um final feliz que parecia que estava acontecendo comigo. Sabe quando acontece uma coisa ruim com alguém que você ama e você sente aquele aperto no coração? Eu senti essa sensação com o sofrimento das meninas, eu me envolvi de verdade com esse livro.
Uma história triste mas que fará você ver o mundo com outros olhos.
Nota: 10
Conceito: 10
Indicaria: Sim
Uma palavra: Magnífico
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Tatiane 30/04/2023

Instigante
A história já começa com uma tragédia, uma sequência de eventos que não nos deixam descansar. A abordagem do tráfico humano foi muito interessante, jogos de poder, dinheiro, influência, sofrimento das vítimas e famílias.
Vale a pena conferir.
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Bárbara 06/03/2023

Por mais que seja uma obra de ficção, saber q é baseado em acontecimentos reais dá um nó no estômago e muita vergonha da humanidade....
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Vanessa 17/01/2013

Cruzando o Caminho do Sol conta a história de duas irmãs Sita e Ahayla. Elas vivem na Índia e tem uma condição de vida muito boa, porém em um dia comum enquanto as irmãs estão na praia junto de seus pais, ocorre um tsunami que devasta toda a costa de seu país matando milhares de pessoas e entre elas seus pais e avós. Sem ter o que fazer as irmãs vão em busca de ajuda pra conseguir chegar até sua escola onde poderão ter abrigo. Mas seus caminhos se cruzam com pessoas muito más que acabam levando as meninas pra um rumo violento e apavorante...
O livro também conta a história de um advogado chamado Thomas que vive em Washington e que após sofrer uma grande perda e passar por uma crise no trabalho decide mudar totalmente sua vida e viaja para a Índia para trabalhar em uma ONG que ajuda a resolver vários casos envolvendo o tráfico de mulheres. A vida de Thomas e as irmãs acabam se encontrando e a partir daí o livro fica eletrizante!
Bem, nem preciso falar que esse livro foi o melhor que li nos últimos tempos! Ele trata o assunto do tráfico de mulheres de uma maneira bem realista e sutil ao mesmo tempo mas não deixando de chocar em muitos pontos. Eu mesma fiquei impressionada com a crueldade que um ser humano pode chegar por dinheiro. Pra mim que não sabia nada sobre esse mundo, fiquei bastante chocada em conhecer a realidade que acontece em todo lugar diante de nossos olhos aparecendo nos noticiários e a gente muitas vezes nem dá importância.
O livro é forte sim em muitas partes, mas também é sensível, doce e tem um enredo maravilhoso. Mesmo com tanto sofrimento, podemos ver que o bem sempre vence e que o amor pode curar qualquer ferida.
Com um desfecho maravilhoso que teve um finalzinho especial pra cada assunto por mais insignificante que parecesse, o autor conseguiu terminar esse livro com final impressionante!
Adoreeeeiiii!!! Recomendo pra todos e já estou muito ansiosa pelo próximo livro do autor!!
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JEAN 10/04/2013

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol
Cruzando o caminho do sol foi uma leitura magnífica, a qual li lentamente para que não chegasse rápido o seu fim e assim eu tivesse que me despedir de seus maravilhosos personagens e suas comoventes histórias. É um livro triste sim, que narra um mau que para muitos é invisível e para muitos outros – infelizmente – chegar a ser algo inexistente, quase uma espécie de lenda. Com maestria narrativa incontestável o autor nos apresenta o ‘trafico de seres humanos’ e suas abomináveis ramificações que vão do trabalho forçado sem direito algum à exploração sexual de jovens e crianças.

Para que esse crime hediondo nos seja apresentado em toda sua crueldade vemos as vidas tranquilas e felizes de duas jovens irmãs desabarem de uma hora para outra e tornarem-se um verdadeiro inferno. Sita e Ahalya perdem tudo, inclusive toda a família, quando um terrível tsunami assola a costa do lugar onde vivem na Índia. Sobrevivendo por um milagre ao terrível evento elas veem que não restou mais nada, a não ser uma à outra, e partem em busca de ajuda. Só que a ajuda que elas recebem logo se mostra mais um “tsunami” em suas vidas já destroçadas e de um dia para o outro elas se veem sendo vendidas como se fossem uma mercadoria qualquer.
Daí em diante o presente que se mostra às duas irmãs é um verdadeiro pesadelo sem fim. Passando de mão em mão e sofrendo todo tipo de necessidade e humilhação as duas meninas são obrigadas a se desfazerem de sua inocência e adquirir uma maturidade forçada para que possam ao menos tentar sobreviver na esperança de que um futuro milagroso se apresente a elas algum dia.

Na outra ponta da história encontramos o advogado bem sucedido Thomas Clark, que de certa forma também está com sua vida sendo devastada por um “tsunami”. Após a morte de sua filha recém-nascida ele vê seu casamento caindo aos pedaços e de uma hora para a outra é abandonado por sua mulher que não consegue se recuperar do trauma. Thomas sofre ainda um inesperado golpe em seu trabalho e, de repente, parece que toda a sua vida está ruindo. É então que ele toma uma decisão. Apaixonado pela mulher e decidido a reconquistá-la, ele parte para a Índia com esse desafio e outro na área profissional. Na Índia Thomas se depara com o crime do trafico de pessoas e sua vida toma novos rumos até cruzar com o caminho de Sita e Ahalya.

A leitura do livro foi maravilhosa em todos os sentidos apesar do tema tão pesado. A narrativa do autor me conquistou de primeira já nas primeiras linhas, pois ele não perde tempo, nem linha alguma do livro, com coisas desnecessárias, pelo contrário, vai direto ao ponto. Confesso que só achei um pouco rápido demais os acontecimentos do primeiro capitulo, o ritmo em que tudo aconteceu. Mas de forma alguma foi ruim ou destoou do restante do livro, nada disso. Cada palavra, cada frase, cada linha no livro foi colocada em seu devido lugar e nada ou sobrou ou faltou. Com uma história cativante, que prende a atenção, o autor faz com que as páginas fluam rapidamente e a cada momento novos acontecimentos dão outros rumos à história.

Os personagens também são bem envolventes, em especial, claro, Sita, Ahalya e Thomas. No primeiro momento Ahalya se mostra ser a irmã mais corajosa, capaz de todos os sacrifícios para que sua irmã não precise passar pelas abominações que ela é obrigada a passar. No momento em que as duas são separadas é que vem à tona a força interior de Sita, que apesar da pouca idade mostra-se uma menina bem inteligente e esperta, mas nunca acomodada com o mal que a cerca cada vez mais. Thomas apesar de ser um bom advogado com senso de justiça, em alguns momentos mostra-se um homem um pouco leviano e que se deixa levar pelas circunstancias e por seus desejos íntimos. Mas no conjunto da obra ele é um bom sujeito, apenas suscetível a erros como qualquer um. Algumas pessoas acharam os capítulos com ele um pouco monótonos, eu não achei.

O livro é dividido em quatro partes e os capítulos vão se alternando entre o que está acontecendo com as duas irmãs e o que está acontecendo com Thomas, o que, em minha opinião, deu uma ótima agilidade à história. Apesar de ser uma história de muito sofrimento, cheguei ao seu fim triste por ter acabado, mas feliz por ter visto que ela não chegaria a ser tão triste como eu imaginava que seria. Achei o fim excelente e graças a Deus não chegou nem perto de ser o que eu temia que fosse. O autor foi muito feliz desde o inicio até a conclusão de sua história.

Diante do que ele diz em sua nota no fim do livro, acho que posso dizer que os grandes protagonistas de ‘cruzando o caminho do sol’ são a denuncia e o alerta que o autor faz em meio a sua ficção tão bem escrita. Uma ficção tão bem escrita, mas, imagino eu, não deve chegar nem perto do horror que passam os seres humanos que são tratados como mercadoria.

Livro maravilhoso, não deixe de ler!

Outras resenhas em: cabanadoslivros.com.br
WellingtoNescau 16/04/2013minha estante
Jean Atos, estava na duvida se compraria ou não este livro mas, depois desta sua resenha o livro está encomendado. adorei sua resenha e a historia fluiu para mim com muita clareza.




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