Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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Luciane 30/12/2015

História forte, mas incrivelmente boa.

Trata do submundo do tráfico humano.

A forma como o autor escreve, intercalando capítulos sobre cada um dos personagens, torna a leitura muito atrativa.

Contudo, apesar do tema, há no livro uma forte pitada de romance:

"Não, não chore; nova esperança, novos sonhos, novos rostos,
E a alegria não vivida dos anos que estão por vir
Vai mostrar que o coração pode enganar o sofrimento,
E que os olhos podem as próprias lágrimas iludir"

"Não, não sofra, embora viva a escuridão de seus problemas,
O tempo não vai parar, e nem andar atrasado;
O dia de hoje que parece tão longo, tão estranho e amargo,
Breve estará esquecido no passado"

"[...] Senão, pense nisso: e se você fosse atrás dela na Índia? E se desse uma última oportunidade ao seu casamento? Eu sei que parece loucura. Pode ser que ela rejeite você. Você pode voltar para casa se sentindo um fracasso. No mínimo, porém, você terá o desfecho que não consegui ouvir em sua voz. Você terá tempo de construir uma carreira. E o amor é algo muito mais raro. [...]"

"Thomas sentiu como se estivesse sendo partido ao meio. Ele percebeu o quanto ainda a amava e nunca deixara de amá-la. Nem quando sua filha morreu. Nem quando seu olhar se tornou cruel e, sua língua, cortante. Se fosse preciso, ele se casaria com ela novamente. Ela era a melhor coisa que lhe acontecera na vida."

Recomendo!!

Este livro é do Grupo Livro Viajante.

site: http://www.skoob.com.br/topico/grupo/1284
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Hellen @Sobreumlivro 20/10/2015

Um relato comovente
Esse é, sem dúvidas, um dos melhores livros da editora @novo_conceito, da qual eu esperava que divulgasse melhor o livro, já que passa uma mensagem tão importante para os seus leitores. Além de uma capa MARAVILHOSA, a história é muito envolvente e extremamente comovente.

A história acontece quando um grande terremoto invade a costa leste da Índia, causando destruição e levando por onde passa, menos Ahalya e Sita que se veem desoladas, depois de toda a sua família ter sido levada pelas ondas. Com a tentativa de chegarem até o convento onde estudavam, as irmãs tomam o caminho mais errado possível, violam uma das principais regras que toda mãe sempre fala - Não pegue carona com ninguém que não conheçam. A partir daí, elas vão entrar num submundo que poucas pessoas conhecem, o tráfico humano.
Enquanto isso, do outro lado do mundo, um advogado passa por uma crise pessoal e profissional. Thomas Clarke perdeu a sua filha, a sua esposa e o seu trabalho está por um fio, até que ele decide mudar radicalmente. Viaja para a Índia, onde lá começará a trabalhar numa ONG que atua na proteção de milhares de pessoas que são sequestradas e exploradas todos os dias. E onde tentará recuperar o seu casamento com Priya, que voltou ao seu pais de origem quando se separou de Thomas.

A história se passa em meio a um cenário exótico, onde a vida deles se cruzaram. Abrangendo três continentes, Cruzando o Caminho do Sol vai te levar a um submundo desconhecido, onde há crianças e mulheres traficadas para a indústria pornográfica e ou para a escravidão.

site: https://instagram.com/sobreumlivro/
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Edna 23/01/2015

A insignificância de nós mesmos.
Terminei a leitura com uma sensação de que somos tão pequenos diante de tanta crueldade que reina ao nosso lado e que mesmo sabendo não nos dispomos a fazer nada, por medo, por nos sentimos incapazes de realizar um ato e dar um basta. Cruzando o caminho do sol nos traz novamente à um tema tão polêmico, tão cruel, tão próximo de nós mesmos e que não se dá tanta importância como deveria; a prostituição infantil, o tráfico humano tão brutal mas que enquanto houver pessoas destinadas a pagar por isso; não haverá como parar; teríamos que trabalhar as crianças de hoje numa mobilização mundial contra esse mal: aí voce se pergunta o que posso fazer diante disso? Comece por voce mesmo, por sua familia, educando, amando cada vez mais e ensinando os valores humanos de cada ser. Duas irmãs, que perdem sua família num tsunami e são vendidas ao pedir ajuda a pessoas que conheciam suas familias, tão barbaramente e começa uma trama que envolve muitos paízes, órgãos federais em busca resgate das pequenas e que mesmo em uma grande mobilização necessitou um ser humano deixar o curso natural de sua vida e seguir com um objetivo salvar e resgatar Sita e Ahalya e ainda com essa mudança salvou seu casamento com a mulher que sempre amou Prya. Maravilhoso romance com mais que uma mensagem, uma lição.
Edna 24/01/2015minha estante
Visitem minha Página www.facebook.com/bagagemlevesebo




Sil 27/06/2016

TIRO, PORRADA E BOMBA
Olá,

♫♪♫♪ sábado de sol, aluguei um caminhão, pra levar a galera, pra comer feijão ♪♫♪♫ nossa, alugar caminhão? comer feijão? Gente, que povo rycoh! #nãotafacilpraninguem Mas se você acha que a coisa ta difícil pra você, é porque você ainda não conheceu Sita e Ahalya! Essas duas irmãs, adolescentes de classe média que vivem com seus pais na Índia, tem suas vidas reviradas em um único dia: logo pela manhã, um tsunami atinge a costa e leva consigo tudo o que tem pela frente, inclusive toda a família das meninas (isso não é spoiler povo, tá na capa). As irmãs precisam então procurar por ajuda, mas a vida é injusta, e nem sempre podemos confiar nas pessoas. Enquanto isso, do outro lado do mundo o advogado norte americano Thomas Clarke, precisa juntar os caquinhos da sua vida destruída para tentar montar uma nova, ao perceber que precisa de uma revolução completa, ele decide largar tudo, e ir trabalhar em uma ONG na Índia. A vida deles vai se cruzar. Vão remover a venda dos nossos olhos, e jogar um balde de água fria na gente.

Se você ta achando, que esse é mais um livro drama-chororô-nhênhênhê-mimimi, tá muito enganado! Esse livro é realista, forte, trata de um tema pesado, e mostra um mundo que até então é praticamente impossível imaginar! O autor e advogado norte americano Corban Addison, consegue pintar um cenário muito real, dos vários níveis de corrupção existentes dentro desse mundo injusto e cruel.

Tiro, porrada e bomba, e pronto! Seu emocional ta destruído, o mundo é uma droga, as pessoas são um lixo. Quase nem consegui dormir depois de ler o livro, se você conseguir, me ensina!!

Abraços

site: http://www.colunadovale.com.br/tiro-porrada-e-bomba/
alissonferreira.c1 24/09/2016minha estante
Definitivamente essa foi a melhor resenha que já li aqui no Skoob. Kkkkkkkk
Muito bom. Tenho esse livro, mas ainda não li. Comprei num sebo. Acho até que vou desistir do que eu estou lendo e começar a ler ele.


Sil 24/09/2016minha estante
Ola Aly Ferreira,
Pois leia mesmoo e me conte o que achou :)


Vilma Cunha 30/04/2017minha estante
Muito boa essa resenha é bem assim mesmo. Como foi citado acima, você vai precisar de uma caixa de lenços é impossível não chorar, já começa com um tsunami que acaba com a família das duas meninas e se não bastasse são vendidas como escravas para o comércio sexual...Chega de spoiler, bora terminar minha leitura..Rs...




Roberta 14/01/2015

Maravilhosamente bom!
Faz muito tempo que eu não lia um livro tão emocionante como esse! Superou minhas expectativas!
Agradeço a uma amiga minha que me recomendou, e disse que o livro era o máximo! E sim, não apenas o máximo; É emocionante, cativante, triste, revoltante, lindo... Não tenho nem mais palavras para descrevê-lo. Posso dizer que chorei no começo, meio e fim.
Uma história que nos dá lição de vida. Viajamos por algo não apenas fictício, mas muito real. Coisas que acontecem e que muitas vezes não damos atenção e o devido cuidado. Um sofrimento humano desconhecido, ou que passa despercebido...
Como leitora, sofri com os personagens, como se estivesse dentro da história. Adoro livros assim, dramáticos e extremamente emocionantes!
Enfim, já está incluído em um dos meus livros preferidos. Aqueles em que sempre pegaremos para reler, para viver novamente aquela emoção!

Para quem quiser ler meu breve resumo da história, só visitar o link abaixo.

site: http://robertabrandao24.blogspot.com/2015/01/livro-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Ana Paula 28/09/2014

Recomeços e novos começos...
Confesso que pelo nome e pela capa o livro não me chamou num primeiro momento.... mas ao começar a leitura, já logo nas primeiras páginas fui capturada pela emoção.

Não conseguia parar de ler .... e assim, nesse ritmo, segui até terminar. Que livro lindo.... sensível.... emocionante.
A história me fez pensar que somos realmente muito agraciados pela vida.... pelo amor, pelo conforto de termos família, condições, principalmente liberdade, respeito e dignidade. Sobretudo me ensinou a arte da resiliencia, comprometimento (Thomas)...e muito sobre as diferenças culturais entre os povos.
O livro conta a história de duas irmãs indianas (Sita e Ahalya) que, de uma hora para a outra perderam tudo e todos que tinham e amavam em um Tsunami, que foram vendidas para cafetões da protituição infantil obrigadas a atrocidades das mais degradantes e depois, como se não bastasse foram separadas por continentes opostos deixando ainda mais distante a possibilidade de um dia se reencontrarem.

Confesso que a forma de relato do livro, alternando de personagem conforme os capítulos iam se sucedendo e dando um tom de intimidade, me tocou profundamente.

As irmãs após uma situação traumática ainda passaram toda a sorte de abusos, sofreram física e moralmente. Foram momentos difíceis e feridas profundas que deixaram cicatrizes para sempre....e foi somente a esperança de se reencontrarem um dia que as mantiveram firmes...
Senti angustia e um peso muito grande no coração ao conhecer a história delas, mas também vibrei e torci muito para que tivesse um final feliz. Mesmo depois de toda a tragédia, elas mereciam isso.

No meu entender, elas só aguentaram porque a força de cada uma estava no amor que sentiam uma pela outra e porque conseguiram manter a pureza que traziam na alma.

O livro me fez lembrar daquela frase do Caio Fernando Abreu
Esqueci a minha dor para cuidar da dor do meu amigo

Enfim, depois de um desenrolar empolgante, sofrido e muito intenso...que parecia não ter saida(eu quase sem fôlego), chega finalmente o momento do esperado reencontro lindo, emocionante e muito tocante que acontece paralelamente a outro grande reencontro igualmente forte.
Chorei muito.....LINDO demais...

Um livro que ensina muito sobre a arte do desapego e do recomeço.
Recomendo a leitura....

Bjs ANA PAULA
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Ivi 10/09/2014

CRUZANDO O CAMINHO DO SOL (Corban Addison)

Oi gente que ama livros, hoje venho com a resenha do 73º livro lido em 2013 e foi CRUZANDO O CAMINHO DO SOL (Corban Addison). Uma amiga minha que tem um gosto literário muito próximo do meu me falou do livro e eu me interessei. Confesso que demorei um pouco para ler pois sempre outra coisa aparecia antes, mas quando comecei, me envolvi completamente na história.

O livro nos traz a Índia como cenário e tem seu início em uma tradicional família indiana de classe alta. Sita e Ahalya são as filhas adolescentes de um casal bem sucedido que goza de confortos que a grande parte do seu país desconhece. Porém a vida deles é destruída por um tsunami que arrasa completamente com casas e pessoas e desta forma absurda, as duas irmãs se encontram sem lar, sem pais, sem nada. Em busca de ajuda, elas caminham para um lugar seguro e acabam reencontrando um conhecido que está de carona com um motorista e ele lhes oferece carona para que elas possam se abrigar na casa de uma parente distante, porém este conhecido desce do carro um pouco antes que as meninas e o motorista não as levam para o seu destino, mas as vende para um cafetão.

Paralelo à isso conhecemos Thomas, um advogado que está vivendo um caos emocional na sua vida: acabou de se separar da mulher que ama e sua vida profissional não é das melhores. Thomas vai então trabalhar na Índia com o objetivo de se reaproximar da ex-mulher, a Priya, e começa a trabalhar com questões que envolvem a prostituição infantil e o tráfico humano e assim, a história dele se entrelaça com a história de Sita e Ahalya.

O livro não tem um limite de cenas pesadas e difíceis de ser digeridas. Por várias vezes eu tentava me convencer que aquilo era ficção, mas ao mesmo tempo, como não vivo embaixo de uma pedra, eu sabia que histórias parecidas e até piores poderiam e estavam se repetindo em diversos lugares do mundo. Os personagens sofrem durante toda a narrativa e ainda que existam momentos onde eu poderia acreditar que uma luz de paz iluminaria a vida deles, outra coisa ruim acabava acontecendo na sequencia.

O livro é tenso, triste e sufocante, mas é muito bem escrito. O autor descreve a Índia de uma forma tão intensa que me fez ver as favelas do Brasil como uma Disneylandia. A pobreza, crueldade e diversas formas de violência estão presentes durante todo o desenvolvimento do enredo e neste ritmo, o desfecho é feito de uma forma madura e crível.

Eu adorei a leitura, ainda que eu tenha fugido dela em vários momentos. Ter a Índia como cenário é sempre algo que chama a atenção porque a cultura é completamente diferente da nossa e isso sempre agrega conhecimento, mas acima disso, ver o ser humano ocupar diversas tonalidades que transitam da honestidade à completa falta de humanidade foi o ponto alto de todo o livro. E outra coisa que me chamou a atenção e me incomodou, mas de uma forma positiva, é que as meninas ainda que sofrendo toda sorte de maldades, aceitavam as situações sob a perspectiva da fé, ou seja, aquilo tudo estava acontecendo porque um ser superior, ou vários seres superiores, assim permitiam. Digo que isso me incomodou de uma forma positiva porque em menor ou maior escala isso acontece todos os dias dentro de todas as religiões, ou seja, as pessoas, não todas, acabam aceitando seus infortúnios porque Deus quis que fosse assim, independente do Deus em questão.

Enfim, o livro é uma oportunidade singular de se refletir sobre o ser humano. Uma história forte e cruel, mas que para mim foi mais uma oportunidade para rever meus conceitos, confirmar determinadas opiniões e me fazer flexionar outras. Acredito que este é o objetivo maior de uma boa leitura: incomodar. Fazer você pensar, refletir, questionar.

Super recomendo o livro!!! Se tiverem a oportunidade de ler, se joguem completamente!

Sumeera percebeu o mal-estar das meninas e fixou em Ahalya um olhar resignado.

– Eu já fui como você – ela disse. – Eu também fui tirada de casa e trazida para cá por homens que eu não conhecia. A vida é dura, mas você tem que aceitar. Não adianta lutar contra seu carma. Aceite a provação que Deus impôs e talvez você renasça em um lugar melhor. Página 66
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Vivi Barini 27/04/2012

Ahalya, de dezessete anos, e Sita, de quinze, são irmãs e moram junto com os pais e a avó em um vilarejo litorâneo na Índia. Pertencendo à privilegiada classe média indiana, durante o ano letivo as garotas estudam em uma escola de freiras e têm perspectivas de irem estudar na Inglaterra um dia.

Sua história começa com um tremor de terra forte, mas que logo é descartado como sem importância. No entanto, bastam umas poucas horas para uma onda gigantesca invadir a costa e destruir tudo.

O mar que elas tanto amavam acabou por deixar as jovens sem família e sem onde morar. Não tendo outra escolha, as irmãs começam a rumar a pé para o colégio de freiras em que estudam em busca de abrigo e ajuda. Porém, ao invés de conseguirem auxílio no caminho, as garotas são enganadas e raptadas.



- leia mais em The Bookaholic Princess: http://www.thebookaholicprincess.com.br/2012/04/desafio-realmente-desafiante-4-cruzando.html
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Lelê 18/04/2012

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol
"A Marca da sabedoria é enxergar
a realidade além das aparências."
Pag. 407


Todo o livro é espetácular! A capa é linda, a diagramação é excelente, tudo perfeito! A história é de tirar o fôlego do começo ao fim.
O livro conta a história de vários personagens deferentes, porém todos eles tem uma coisa em comum, o amor.
Vou começar falando de Thomas, um advogado bem sucedido, que chega a cobrar quinhentos dólares a hora. Mas isso não faz dele um homem feliz, já que sua mulher não concorda com o trabalho dele. Prya e Thomas estão no meio de uma horrível crise. Prya foi embora para a casa de seus pais na India para tentar diminuir a dor da perda de sua filhinha e das desconfianças de Thomas.
Enquanto isso na India, Ahakya e Sita vivem o terror de um tsunami que devastou a cidade, dexando as irmãs completamente sózinhas. O mar levou toda a família, casa, tudo...


"Ele não podia estar morto. Ele
prometera encontrar um marido
respeitável para ela e oferecer
uma festa de casamento de
causar inveja. Ele prometera
tantas coisas."

Conhecemos dois lados da India. O lado bonito, familiar. E o lado obscuro, o do tráfico de mulheres.
Na tentativa de fuga da cidade devastada, as irmãs são capturadas e vendidas como escravas. Violência e estupro é uma constante na vida delas.
Thomas, tão bem sucedido, é dispensado de seus trabalhos após perder um caso. Quando isso acontece, ele resolve ir à India reconquistar sua mulher, o que não será nada fácil.
Assim ele começa a trabalhar na ACES, uma organização que tenta acabar com a prostituição infantil.
Agora tudo começa a se encaixar...


"Uma vez, alguém perguntou à Madre
Treresa como ela lidava com a
pobreza mundial.
Sabe o que ela respondeu?
Você lida com o que está na sua frente."
Pag. 115


Nunca tinha lido nada tão forte e tão verdadeiro sobre o assunto.
Chorei, sofri...


"É isso o inferno? o pensamento
passou pela sua mente.
Se não é, onde está Deus?"
Pag. 306


"Como podia ser que, ao perseguir
a honra, ele a houvesse perdido,
e, ao mesmo tempo, ao perder
o amor, ele houvesse começado
a encontrá-lo novamente."
Pag. 314


Vale a pena ser lido por vários motivos:
Pelo romance, pela aventura, drama, e pelo aprendizado que o autor proporcionou falando sobre o tráfico humano. Que, claro, não é só na India, mas que só existe porque homens ainda compram mulheres, em qualquer lugar do mundo.

Acho que ficou claro que amei!!
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Joe Silva 29/05/2012

Cruzando o Caminho do Sol
http://escrevendoaospouquinhos.blogspot.com.br/2012/05/sobre-livros-53-cruzando-o-caminho-do.html

O livro aborda um tema muito pesado e, apesar de todos saberem que existem e acontecem a todo momento, simplesmente fechamos os olhos e levamos nossas vidas como se nada tivesse acontecendo. Tráfico de pessoas, mercado do sexo, escravização no século XXI, tudo isso o autor traz ao leitor de uma forma sublime ao qual não há como tirar da mente após a leitura. Para quem é fraco para leituras intensas esse livro não é recomendado.

Na história (que é uma ficção, mas você sente como se fosse real e sabe que há casos semelhantes pelo mundo) conhecemos Sita e Ahalya, duas irmãs indianas que perdem tudo após uma tsunami arrasar o local onde viviam, matando seus pais, parentes e amigos. Então elas começam uma jornada para encontrar um local seguro onde possam viver o resto de suas vidas tentando se refazer desse trauma, mas no caminho elas são capturadas e vendidas a um traficante de pessoas e são levadas para um bordel em uma das maiores cidades da Índia, Mumbai.

No outro lado do planeta, em Washington, conhecemos Thomas, um advogado bem sucedido que está correndo atrás de seu reconhecimento para virar sócio da firma onde trabalha e se esforça ao máximo para conseguir, mas seu trabalho não é tão eficaz por causa de uma grande perda que acontecera com ele recentemente. E para piorar sua situação ele é pego como bode-expiatório de um processo que não deu tão certo e é colocado contra a parede tendo que escolher entre duas opções: tirar férias do escritório ou fazer algum trabalho pro bono em algum projeto fora do escritório em que trabalham.

Então as histórias se cruzam: Sita, Ahalya e Thomas. Três pessoas completamente distintas, com culturas distintas, mas que são vítimas de profundas dores causadas pela vida. Uma história emocionante que mostra a luta pela sobrevivência e liberdade e também a busca pela felicidade. Cruzando o caminho do sol não é somente uma leitura para passatempo, mas algo para que possamos refletir para dar valor ao que temos. E mesmo que se tivermos sofrendo alguma coisa sempre há o jeito de dar a volta por cima. Uma frase bastante conhecida que os otimistas de plantão costumam falar é: "Só não há jeito para a morte".
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Bru 01/10/2012

Cruzando o Caminho do Sol
O livro conta a história de Sita e Ahalya, duas adolescentes que vivem na Índia, elas moram com os pais e tem uma vida excelente e feliz.


Após um Tsunami que destrói seu país, suas vidas e sua família, a vida das irmãs muda completamente, elas ficam sozinhas no mundo. Ahalya tenta fazer escolhas para sobreviverem, afinal ela é a mais velha, elas tentam chegar até a escola de freira.

Elas acabam sendo sequestradas e são vendidas pelo tráfico de mulheres, e acabam indo parar em um bordel.

Ahalya tenta fazer de tudo para proteger sua irmã, e sua inocência.

Thomas Clarke é um advogado e está passando por coisas ruins na sua vida, ele foi abandonado pela esposa e sua filha acaba de falecer. Sem saber o que fazer ele começa a trabalhar em uma ONG contra o tráfico humano.

O caminho das irmãs e de Thomas se cruzam, e ele tenta ajudar as duas irmãs.

Desde o começo do livro mostra o amor entre as irmãs, um amor incondicional, que suporta tudo para uma ver a outra bem.

O livro é lindo e triste, o livro conta uma história que pode sim acontecer nos dias de hoje, e acontece.

Recomendo muito o livro, mas acho que você precisa estar preparado para a leitura, e para tudo que acontece com Ahalya e Sita.


bankan 13/01/2013

Cruzando o Caminho do Sol - Resenha por bankan.
Cruzando o caminho do sol foi uma leitura complicada, pelo menos para mim. Não sei se pelo fato de que eu tinha acabado de ler dois livros, e estava sem qualquer vontade de ler algo, porém, me obriguei a ler.

O começo do livro não foi nada atraente, NADA, e além disso, começa com um fato absurdo que quase me fez parar de ler.

O fato é que, logo no início, as duas irmãs Sita e Ahalaya vão para a praia com a família, e é nesse momento que acontece a tsunami, e as duas irmãs sobrevivem se agarrando a duas árvores.

Eu realmente não gostei de ler isso, tirou toda a seriedade do início de um livro que aborda um tema tão preocupante. Porém, o livro se desenvolve bem, e conforme o desenrolar da história, te faz pregar os olhos nas palavras. Um dos pontos que eu gostei foi a ausência de drama na história, o que me agradou, porque aquele excesso de drama, e poetização de fatos corriqueiros me irrita. O próprio autor diz, no final do livro: "Não há necessidade de tratar a escravidão atual de forma sensacionalista. É uma atividade suficientemente aterrorizante por si mesma." E isso definitivamente me conquistou.

Eu considero esse livro, digamos, parado. Não acontecem fatos chocantes que fazem merecer a leitura de um capítulo. É o relato dos abusos, e terrores que as irmãs sofrem, e as tentativas do advogado Thomas de encontrar Sita, e etc.

O livro parece grande, porém, as letras são grandes, bem espaçadas e tem várias páginas que são invalidadas por desenhos que indicam início de capítulos / partes.

Palavras finais:

Em geral, EU gostei do livro. No começo, pensei várias vezes em deixar a leitura de lado, não nego. Demorei para ler pois é um livro parado, e como disse, o início não é sugestivo.

É um livro que te mergulha na cultura indiana, o que em geral, eu gostei. Fiquei muitas vezes impressionado com a descrição das favelas, da frieza da população, e com a falta de atenção que o governo comete com a população, que, aliás, é repleto de corrupção (toda semelhança com o Brasil, acreditem se quiser, é mera coincidência.)

O desfecho da história é maravilhoso, e confesso, arrancou algumas lágrimas de mim.

Um ótimo livro, um lindo romance, uma história de valores que te faz repensar sobre o que o ser humano é capaz.
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Roberta 14/02/2013

Fascinante!
Duas histórias totalmente diferentes são tratadas pelo livro simultaneamente. A princípio fica um pouco difícil imaginar qual será o envolvimento dos personagens, mas, é exatamente por isso que ele se torna instigante. Confesso que as primeiras páginas não prenderam muito minha atenção, mas isso aconteceu porque estava numa vibe tumultuada e não estava achando tempo para a leitura.
Mas enfim, após alguns capítulos a fixação pela história foi natural. Devorei mais de 300 páginas em questão de quatro dias, além da minha família, este livro foi meu parceiro para pular o Carnaval.
Sempre gostei de livros que levam o leitor a conhecer culturas diferentes sem se tornar algo maçante. Em especial, gosto de livros que abordam questões dos países do Oriente Médio, a disparidade com a nossa realidade é assustadora e ao mesmo tempo fascinante.
Corban Addison, conseguiu tratar de um assunto que para nós brasileiros já se tornou motivo de piada em redes sociais por causa da novela das 21h na Rede Globo, no entanto, a seriedade e o aprofundamento no tema "Tráfico Humano", nos deixa extasiados e conhecedores da maldade humana.
Os personagens são encantadores e é impossível não nos envolvermos com eles. O sofrimento de cada um é sentindo a cada palavra que lemos. Super indico este livro, principalmente para aqueles que já leram "A cidade do sol"... agonia semelhante.
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Paloma Viricio 22/02/2013

Vencendo fronteiras no caminho do sol
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA
Autores: Corban Addison
Titulo: Cruzando o Caminho do Sol
ISBN: 9788581630090
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 448
Formato/Acabamento: 16x23x3,1
Peso: 0.627 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: ROMANCE

NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 10
Diagramação: 10
Nota geral: 100 (Favorito 2013)

Visão Geral
De um lado Ahalya e a irmã Sita. Juntas enfrentam várias barreias e o que mais vier. Do outro lado Thomas, um advogado que terá papel importante na vida delas. Elas em Tamil Nadu, Índia. Ele em Carolina do Sul, Estados Unidos. Como pessoas em lugares tão distantes poderão ter os destinos entrelaçados? Será que unidos conseguirão vencer Cruzando o Caminho do Sol?

Ahalya e Sita viviam ao lado da família, tinham uma vida boa, cercadas com muito carinho, amor, boa educação. Até um tsunami chegar, levar todos os que as duas amavam e as deixar perdidas pelo país. “Aquele mundo em ruínas deixado pelas ondas não era o lar que elas conheciam. O mundo que havia antes e a família que ali habitava agora viviam apenas na sua lembrança” p. 22. Elas começam uma peregrinação em busca de um novo caminho. Só que nesse meio termo as duas são sequestradas, vendidas e levadas para um bordel. A partir dai começa o grande terror delas porque são comercializadas, vendidas como um gado a quem pagar mais.

Thomas Clarke é um advogado de Washington que enfrenta vários problemas pessoais. Ele sofre um turbilhão de inseguranças quando se vê obrigado á tirar férias forçadas no emprego após uma causa perdida. E não é somente na vida profissional que ele sofre. Do outro lado o coração está em pedaços, pois enfrenta a morte prematura da filha Mohini e a ausência da mulher Priya. Depois de inúmeras discussões entre o casal ela volta para o país de origem, Índia. “Ele precisava de novos horizontes, não sabia direito quais mas o estado atual da sua vida não era mais uma opção viável. Não tomar uma atitude seria morrer um dia de cada vez” p. 54. Em busca de uma mudança radical ele viaja para Mumbai, onde começa a trabalhar em uma ONG que visa acompanhar casos de tráfico humano. È a partir dessa ligação de Thomas com o novo emprego que os destinos dele, Priya, Sita e Ahalya começam a se entrelaçarem.

Esse livro é de tirar o fôlego, torna-se viciante e quando você começar a ler não irá querer fazer mais nada até virar a última página. Cruzando o Caminho do Sol nos leva para um universo maravilhoso, emocionante e de grandes aprendizados. O autor mexe á todo momento com as reações do leitor. È incrível como ele consegue fazer você rir, chorar, ficar nervoso, torcer e se emocionar em conjunto com as personagens. Sinceramente palavras faltam para descrevem uma obra tão forte e ao mesmo sensível que apesar de ser ficção trata de um assunto verdadeiro e que afeta de forma “invisível” muitas pessoas em todo o mundo.

Além do tema Tráfico humano, escravidão moderna, ele aborda vertentes da exploração sexual, pornografia infantil, contrabando de mercadorias e drogas pelo mundo. È um mercado negro que pode sugar qualquer ser humano do dia para noite. Na parte Nota do Autor vemos como ele se empenhou para criar um trabalho de ficção o mais próximo do real que pôde. Além de pesquisar, ler muito sobre o tema, ele teve a oportunidade de viajar e conferir de perto o trabalho de pessoas que lutam contra essa grande mancha negra pelo mundo. O resultado não poderia ser diferente, agora é um autor Best-Seller com uma obra magnífica que merece ser lida por todos os indivíduos. Por essas e outras que tornou-se o livro favorito do Jornalismo na Alma em 2013.

“Cruzando o caminho do Sol
Nossas sombras se encontram
Sobre as rodas do tempo
Nos nomes destinados pela luz
Que nos dá a vida”
Thomas Clarke


O trabalho Vencendo fronteiras no caminho do sol de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira a resenha completa em:http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/02/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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@apilhadathay 01/03/2013

Catártico.
Este é mais um livro recebido em parceria com a Editora Novo Conceito e foi uma agradável leitura para a semana difícil. Cruzando o caminho do sol é um grande livro de estreia: envolvente, com uma linguagem rápida, que cria conexão conosco; é um puxão de orelha para a nossa fleuma habitual sobre um grave problema. Perdi a conta de quantas vezes me choquei com as coisas que li; o livro é capaz de nos fazer chorar mais do que rir, ao relatar um dos maiores absurdos ainda cometidos na Terra: o tráfico humano.

A obra é fictícia, mas foi construída com base nos vários depoimentos de vítimas, relatos do ponto de vista de quem foi levado ao cerne do crime. Representa um alerta emocionante sobre a escravidão dos nossos tempos. Bem-vindos ao mundo real.

"Thomas ouviu, como sempre fez desde que nasceu, mas a passagem não significava mais muita coisa. Ele foi crismado, como qualquer garoto católico, mas o que aprendeu no catecismo foi se desgastando e desaparecendo durante seus anos em Yale. No mundo real, a única certeza era a dúvida." (P.48)

A cultura e a religião indiana, junto ao catolicismo, permeiam esta história dominada por cidadãos corruptos, levianos, traidores ou cruéis, que vivem sob a aura das suas divindades e das aparências sociais. Cada um com sua desculpa. No livro, temos dois núcleos principais bem distintos: Índia e EUA, embora haja cenas na França também. É como se o autor nos mostrasse como isso está em toda parte - como é fácil e rápido traficar pessoas, ainda mais com o apoio de autoridades corruptas.

Somos apresentados às irmãs Ghai, Ahalya e Sita, que viviam em paz com sua família em Chennai, na costa indiana, e estavam de folga em casa quando o tsunami destruiu sua cidade e matou sua família inteira. Órfãs, em meio ao seu desespero por retornar à escola, onde teriam o apoio das freiras, acabaram confiando na pessoa errada e sendo vendidas para um bordel clandestino de Mumbai. Digamos que a partir daí, a lei de Murphy se fez valer. Do outro lado do mundo, o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise no trabalho e no casamento: sua esposa voltou para a terra natal quando a filha deles morreu, ainda bebê. Thomas tira um ano forçado de férias e decide trabalhar junto à Aces, ONG que atua na Índia no combate ao tráfico humano e exploração sexual de crianças e adolescentes. É nesse cenário que as duas histórias vão se cruzar. Adorei como a poesia oriental e a ocidental surgem como um alento no meio do terror.

"Não, não sofra, embora viva a escuridão de seus problemas,
O tempo não vai parar, e nem andar atrasado;
O dia de hoje, que parece tão longo, tão estranho e amargo,
Breve estará esquecido no passado." (P.53)

A edição ficou incrível. A capa é um espetáculo à parte, com cores lindas e imagens de fundo como se fossem revelações recentes em um estúdio fotográfico antigo. O livro em si foi dividido em quatro partes, cada uma com divisórias decoradas, e cada início de capítulo tem uma frase e seus desenhos também. Ao fim, temos uma nota do autor sobre o problema do tráfico. Li o livro mais rapidamente do que esperava, porque o número de páginas engana a gente. Sobretudo a partir da Parte 2, quando mal consegui parar. A única ressalva que faço é quanto à tradução e revisão, devido a alguns termos que me deixaram em dúvida sobre o contexto e muitas crases a mais por todo o texto, algo que eu nunca vira em livros da editora até hoje.

Eu sou fascinada pela cultura indiana, pela sua conexão com o mundo natural, as cores, as festividades, tradições familiares e até mesmo pelo sistema de castas que sempre me bestificou. Mas o livro abriu os meus olhos para outra perspectiva: uma guerra que ocorre no submundo, uma face do nosso planeta que está quase transformando-se em um novo mundo. E ele não é nada bom. Corban Addison trouxe um alerta, um "sacode" para que todos nós possamos abrir os olhos, conhecer a questão do tráfico humano e da exploração de menores, e fazer barulho! Ninguém pode domar o mundo com as próprias mãos, não sozinho. O tráfico sexual é desumano, cruel e precisa ser coibido. É difícil, bem sei. Mas quem disse que algo nessa vida é fácil?

Você pensa que sabe do assunto e não vai se chocar, porque os números são muitos grandes e fazer algo de forma global é quase impossível. Mas experimente ler o livro, conhecer suas protagonistas, ver vítimas com um nome e uma história de vida que jamais as levaria àquelas condições de forma natural. Entenderá do que estou falando.

Recomendo o livro a todos os públicos, com exceção do infantil, claro, por conter algumas cenas fortes, inadequadas a menores. Finalizo com uma das mensagens mais importantes do livro, que movimentou a Aces, e todas as ONGs criadas por Corban, e também a nós...

"O mal prevalece onde as pessoas de bem não fazem nada." (Edmund Burke)

No Canto e Conto:
http://canto-e-conto.blogspot.com/2012/04/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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