Antes de dormir

Antes de dormir S.J. Watson




Resenhas - Antes de Dormir


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Nulia 26/06/2022

Intrigante
Livro muito interessante, algumas pessoas podem achar um pouco cansativo devido à repetição constante das informações, mas pessoalmente achei a ideia legal, dá pra sentir a tensão e a agonia da protagonista, sentir o clima tenso e ainda traz uma sensação de vulnerabilidade já que a todo momento fica a desconfiança no ar.
O final foi meio..."aberto", fica a critério do leitor definir um final que mais lhe agrada.

4,5/5,0
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Vitoria293 19/10/2022

nem bom nem ruim
a história do livro em si é bem legal, mas tenho que dizer que o final foi um pouco decepcionante pra mim, o plot não é algo surreaaal, mas não chega a ser dos piores.
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Carlozandre 20/01/2014

Ficção da Desmemória
O filme Amnésia (2000) chamou a atenção para o talento do cineasta Christopher Nolan - mais tarde elogiado diretor das adaptações de Batman para o cinema. Montado em blocos narrativos ordenados de trás para diante, para dar ao espectador a mesma noção de desorientação na narrativa vivida pelo protagonista, trazia Guy Pearce como um cara que, após ser atacado por um criminoso e ficar à beira da morte, desenvolve uma condição neurológica que o impede de fixar memórias recentes. Tudo o que o sujeito vive e testemunha simplesmente desaparece de sua cabeça após um determinado período que agora não me lembro se era de sete ou de 15 minutos. Como ele está obcecado por encontrar o ladrão que matou sua esposa e o deixou naquela situação, ele toma notas obsessivas em polaroides que usa para se guiar na selva desmemoriada dos contatos cotidianos. Quando algo é de fato muito importante, ele tatua na pele como um lembrete. Apesar da engenhosidade e da qualidade narrativa do filme, há um furo básico de roteiro na história que somos convencidos a deixar de lado, já que Amnésia é tão bacana: o personagem toma notas e tatua mensagens para si mesmo porque sabe que sua memória é fugaz, mas mesmo esse conhecimento refere-se a uma condição posterior ao tal ataque. Logo, pelos próprios postulados narrativos do filme, passados 15 minutos (ou sete, faz tempo que vi o filme), ele não deveria lembrar de nada, inclusive do fato de não se lembrar de nada depois de sete minutos (ou 15, você entendeu).

Cito aqui esse episódio para mostrar como histórias envolvendo perda de memória recorrente podem ser tão intrincadas quanto as que abordam viagem no tempo, com o risco de deixar pontas soltas não importa o quanto o resultado seja bacana. Outra produção cinematográfica que lida com esse mote é um dos poucos filmes simpáticos e assistíveis de Adam Sandler: Como se Fosse a Primeira Vez (2004), no qual ele se vê condenado a cortejar dia após dia a mesma garota vivida por Drew Barrymore, vítima de um acidente de trânsito que também a deixa impossibilitada de manter memórias recentes depois de 24 horas. Todos os dias, mesmo anos após o acidente, ela acorda acreditando viver ainda a mesma manhã anterior ao desastre. Embora regido pela mesma lógica bobinha de qualquer comédia romântica, o filme se vê compelido a arranjar um final feliz que é, também, condizente com a proposta da memória: o casal fica junto, blá, blá, mas ela não recupera a memória perdida, e precisa ser relembrada todas as manhãs de que casou e já tem uma filha, e que a vida seguiu depois daquela manhã.

E por que falei de dois filmes em um blog de livros? Na verdade eu não estava falando necessariamente dos filmes, e sim da força existente na ficção da desmemória. Justamente por a memória ser uma ferramenta fundamental para a invenção da própria identidade, apagar a memória de um personagem ou impedi-lo de adquirir novas lembranças é levar a narrativa a um ponto de abismo que sempre provocará curiosidade e representará um desafio para que a história que se segue a esse recurso tão radical seja digno não apenas do recurso em si, mas da personagem vitimada por ele. É difícil dotar de dignidade um protagonista que não tem uma das ferramentas mais comuns à construção pessoal de qualquer dignidade: a possibilidade de selecionar, dentro de suas próprias memórias, aquelas que corroboram sua própria narrativa pessoal – o choque dessa narrativa com as narrativas dos outros é também um tema de eleição da grande arte por ser outro dos aspectos fundamentais da vida.

Antes de Dormir (Record, tradução de Ana Carolina Mesquita), thriller que marca a estreia literária do inglês S.J. Watson, é, a seu modo, outra obra a encarar esse desafio. É, podemos dizer, uma versão dark da premissa que Como se Fosse a Primeira Vez desenvolveu como comédia romântica – e acrescentando a dificuldade adicional de estar bastante consciente do furo de roteiro essencial em Amnésia: se você não guarda memórias novas, mesmo esse fato está fora de seu alcance. É o que acontece com Christine, a protagonista do livro. Já na primeira cena, ela acorda na cama com um homem que não conhece e sem lembrar de como chegou ali. O homem é grisalho e usa uma aliança – conclusão imediata: em consequência de uma noite bem pegada, ela foi para a cama com um homem casado. Numa escapada ao banheiro para tentar organizar as ideias, ela tem o verdadeiro choque: seu rosto, seu corpo, suas mãos, parecem ter amadurecido da noite para o dia:

“O rosto que vejo me olhando de volta não é o meu. O cabelo não tem volume e está bem mais curto do que costumo usar, a pele nas faces e sob o queixo é flácida, os lábios, finos, a boca, curvada para baixo. Dou um grito, um grito contido sem palavras que se transformaria em um berro de choque caso eu o deixasse sair, mas então noto os olhos. A pele ao redor deles está marcada com rugas, é verdade, mas apesar de tudo vejo que são os meus olhos. A pessoa no espelho sou eu, porém com vinte anos a mais. Vinte e cinco. Mais.”

Essa é apenas a primeira surpresa relacionada com os despertares de Christine. O homem que dorme a seu lado a coloca a par de tudo: ele se chama Ben, e a cada dia é obrigado a recontar a ela a história de ambos. Há fotos dela no banheiro, recados pendurados, alguns lembretes para que tal despertar seja mais suave, mas ainda assim, o choque é real. Depois que Ben sai para o trabalho, ela fica sozinha em uma casa que, para todos os efeitos, ela não conhece, munida de um telefone celular para emergências – embora ela não saiba muito bem o que é um celular sem que o marido explique, já que sua perda de memória parece anterior à popularização do aparelho. Só que a determinado momento, o celular toca. É um jovem médico com quem Christine vem se tratando, aparentemente às escondidas do marido. E ele a informa onde procurar um diário que ela vem mantendo há algumas semanas após cada dia de consulta. Depois que ela encontra o diário, a narrativa pula para as diversas entradas registradas nas páginas, cobrindo cerca de um mês antes da primeira cena, a que testemunhamos e que abre o livro.

Cada entrada, narrada também em primeira pessoa, acrescenta uma camada de dúvidas e de versões sobre a história de Christine: ela ficou sem memória depois de ser atacada em um hotel, onde havia ido esperar o marido para um encontro romântico. Não, talvez não fosse o marido, e sim um amante. Talvez a abnegação do seu marido, que tem cuidado dela desde então, tenha um pouco de vingança pelo ultraje? Ela teve ou não um filho – cujas evidências parecem ter sido apagadas? Por que ela parece ter se afastado de sua melhor amiga, e que relação isso pode ter com sua condição? Quem é o jovem doutor Nash, que a vem aconselhando a manter o diário. É um homem desinteressado ou tem sua agenda secreta? Por que ele vem sendo mantido escondido de Ben mesmo que o tratamento de registrar as lembranças pareça estar dando resultado, uma vez que algumas memórias sem referência clara às vezes boiam até a superfície?

São vários os desafios, como comentamos, desse tipo de narrativa. Como a história é também uma trama de suspense, a “trama se complica”: a estrutura básica de uma história de suspense é que a cada momento uma nova peça para a montagem do quebra-cabeça é apresentado ao leitor por meio do juízo avaliativo do detetive (e um bom leitor por vezes discorda desse juízo, chegando antes do fim do livro à resolução do mistério). Só que neste caso, a figura que seria a do detetive é também a da vítima: Christine só tem acesso às descobertas que anota em seu diário, e a escrita é a versão depurada do que ela viu ou viveu. E ela não tem como manter anotações de toda a sua vida, até porque depois de um determinado tempo tais anotações se tornariam inúteis porque ela não teria como ler tal massa de material escrito. O que Christine tem não é um juízo avaliativo, uma vez que seu conhecimento das pessoas que compõem sua vida presente parece ser nulo: ela tem apenas (e portanto, também o leitor, uma vez que o livro é narrado em primeira pessoa por Christine, no presente e nos diários) relatos de alguns fatos passados e versões para as perguntas mais importantes da narrativa.

Watson se sai bem desse labirinto que criou para si mesmo, embora um recurso utilizado ao fim da história para que Christine – e o leitor – tenha finalmente um quadro completo de tudo o que aconteceu com ela comprometa um pouco a solidez da narrativa por lembrar um artifício de desenhos animados da Hannah Barbera. Ainda assim, a forma como determinadas coisas ficam necessariamente em aberto ao fim do livro (leia e você vai entender) está de pleno acordo com o desenvolvimento da narrativa. E o autor consegue valer-se com competência do fato de que alguém sem memória, e portanto sem a capacidade de saber quem é, se torna extremamente frágil.

site: http://wp.clicrbs.com.br/mundolivro/2012/11/19/ficcao-da-desmemoria/
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Alana457 12/03/2021

Antes de dormir
Hoje trouxe um suspense que na minha humilde opinião é excelente.
Antes de dormir trás uma trama envolvente, angustiante e tensa.
O livro conta a história de Christine, uma mulher de quarenta e sete anos, mas que acorda todos os dias com a sensação de ter no máximo vinte e poucos anos,  sem saber sua idade, seu passado e quem está dormindo ao seu lado.
Christine sofreu um acidente que a deixou com seqüelas, um diferente tipo de amnésia em que consegue se lembrar do que viveu há horas atrás, porém,  ao cair em sono profundo,  ela acorda com o cérebro em branco. Todos os dias o seu marido, Ben, tem que explicar tudo para ela: quem é, onde mora e o que aconteceu com ela e mostrar fotos de lembranças dos momentos que compartilharam juntos.
Christine descobre por meio de um telefonema, que vem se tratando com um terapeuta escondido de seu marido, o Dr. Nash, eles marcam de se encontrar. Durante o encontro Dr. Nash entrega um diário e a orientaa escrever ali suas lembranças do passado e sua rotina diária de forma detalhada. Ele combina com ela de telefonar todas as manhãs em um celular que seu marido não tem conhecimento, para a lembrar sobre quem é,  e sobre o diário e passar as orientações a ela. Christine começa a se dar conta que o único homem em que sempre achou que poderia confiar, não é tão confiável quanto aparenta ser.
A historia é narrada em primeira pessoa e isso faz com que o leitor sinta a agonia e o sofrimento de Christine em cada parágrafo. Uma trama muito bem desenvolvida, onde você vai acompanhando o encaixe de cada peça do quebra cabeça que compõe a vida de Christine. Que final bafônico foi esse? Amei cada segundo da leitura e fiquei bastante impactada com o final. Super Recomendo!
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Aldrey 17/09/2022

O que somos senão um amontoado de memórias?
Li em dois dias.Fiquei completamente obcecada pela história. Muito bem escrita, flui bem demais. O plot me pegou de jeito. Não desconfiei de nada até realmente ler. Foi insano. Tô impactada até agora. Vai demorar para eu superar essa história. Recomendo!
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Neferet 08/02/2023

Ótimo
Uma vida maluca da qual eu não sei se seria capaz de sobreviver, minha memória, minhas lembranças são tudo o que tenho, existir desse jeito não é viver ?
Achei as pontas bem presas se passou algo foi logo no fim pq eu comecei a ler desesperadamente rápido kkkk
As cenas são bem descritas sem serem longas, achei maravilhoso recomendo demais esse livro
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Bruna 07/02/2023

Bom.
Comecei esse livro por causa de um vídeo de indicação no insta, e não me arrependo.

A história é bem desenvolvida e escrita de uma forma que não fica cansativo.
Mas achei que no final os acontecimentos ficaram corridos e terminou em aberto.
Mesmo entendendo queria um desfecho mais concreto sobre o futuro dela.

Pra quem gosta de um suspense e de livros que te deixam pensando ?O QUE TÁ ACONTECENDO?, esse é um forte candidato a sua TBR.
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Giovanna 29/01/2023

o livro embora seja um suspense, me deixou angustiada apenas nas últimas páginas do livro, lá pelos 20% antes disso pareceu um looonga introdução.
o plot tbm foi previsível, eu ao menos consegui imaginar só lendo a sinopse. óbvio que o livro não é todo ruim mas não seria uma leitura que eu indicaria
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sarah 31/01/2021

Bom
O que eu mais gostei do livro foi os detalhes que são muitos, como já tinha assistido o filme foi um pouco difícil acreditar que mudaram tanto a história. Excelente leitura super recomendo.
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daphnemerces 07/09/2022

li pq vi indicação no tiktok berro kkk

achei muito bom, não esperava o final e conseguia sentir a angustia dela acordando todo dia assim

inclusive...chegava final do livro e eu já tava estressada mds, acordar e não saber quem é você, ter que ler um diário pra saber e não poder confiar em ngm pelo amor

gostei do plot, de como foi desenvolvendo a história e a gnt descobrindo as coisas com ela

achei o final muitooooo corrido, muita coisa acontecendo, ela descobrindo rápido, o pessoal reaparecendo e n tivemos a oportunidade de ver essa parte enfim...só queria saber do outro dia, oq aconteceu!!!faltou um epilogo :')

quero ver o filme dia desses!!
Talititinha 07/09/2022minha estante
O filme é maraaaa


daphnemerces 07/09/2022minha estante
quero muito assistir




GABI 18/06/2021

Livro ANTES DE DORMIR
Gostei do livro!
Em vários momentos ficava aguniada com a protagonista, e duvidando de todos ao redor dela. E o final me surprendeu, nunca que eu iria imaginar!
Impressionada!!!
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Virginia 15/05/2012

Para quem tem nervos de aço
Um suspense de tirar o fôlego. Imagine você acordar sem se lembrar de nada e sem saber em quem confiar? Achei o enredo sensacional e depois que terminei de ler, meu coração estava disparado...
Aline 15/05/2012minha estante
Suspense mto bom, tipo de livro que terá uma ótima adaptação para os cinemas!




mari1464 15/01/2023

Antes de dormir
Comecei esse livro com altas expectativas, pois sua premissa me deixou muito curiosa. A primeira parte do livro nos deixa muito intrigados para saber os detalhes do passado da protagonista, que não se lembra de nada dele, e nos leva a desconfiar de certo personagem.

Entretanto, a parte dois, que mostra o diário escrito por Christine, foi meio cansativa e repetitiva, pois cada dia ela contava as mesmas coisas que já sabíamos. Ao longo desses capítulos, vamos descobrindo as peças que faltavam pro quebra cabeça, e eu ficava cada vez mais curiosa pra completa-lo.

Ainda não sei o que pensar sobre o final, ao mesmo tempo que me surpreendeu e foi inesperado, achei insano demais, mas, infelizmente, condizente com nossa realidade.
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milena 13/01/2022

é bom hein
Esse livro é muito envolvente apesar de ter alguns momentos mais "parados". Eu achei que o ritmo lento foi fundamental para o desenvolvimento de uma personagem que esquece TUDO ao dormir, afinal a gente tem que ver ela redescobrindo todos os dias quem ela é. Portanto, esses momentos mais paradões do livro ajudam a gente a entrar na rotina dessa personagem que não tem passado e nem futuro, só o presente. Eu gostei muito da resolução dos mistérios do livro, mas uma dica que eu dou é ler essa história com muita calma pq ela pode ser meio confusa em alguns pontos. Enfim, recomendo bastante essa leitura, vale a pena mesmo.
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