Dôra, Doralina

Dôra, Doralina Rachel de Queiroz




Resenhas - Dôra, Doralina


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DIRCE 26/06/2014

A “má” filha a casa volta.
Dôra Doralina é o terceiro romance de Raquel de Queiroz que leio , leituras que serviram para corroborar uma “tese” minha: grandes escritores(as) sempre constroem seus romances de forma que eles sejam mais do que mera distração – suas narrativas são permeadas de ficção e realidade.
Uma temática recorrente nos romances da Raquel de Queiróz é a LIBERDADE, a necessidade das mulheres de 20,30 e 40 que se sentiam vítimas da sociedade patriarcal, se verem livres da opressão, e essa temática também se faz presente no romance Dora Doralina.
Por meio dos três livros que compões o romance - I Senhora, II Companhia e III Comandante-, acompanhamos a trajetória traçada por Dora ou Maria das Dores,a jovem que traz a dor imbuída em seu nome , em busca da sua identidade.
No livro I (Senhora) Dora, que é a narradora dos 3 livros, por meio do fio condutor da sua memória, narra a relação conflituosa com sua mãe – a Senhora -, o seu ressentimento diante da sua frieza e distanciamento e a dor que tomou conta do seu peito diante da esmagadora traição da Senhora e Laurindo. A viuvez e traição foram a gota d’água. Nada mais a prendia a Fazenda Soledade. Dora sente a necessidade de deixar para traz suas lembranças, inclusive as da sua infância, e o presente que lhe era tão doloroso. Ela sente a necessidade de buscar uma nova vida.
Em sua busca, Dora vai parar na Companhia de Teatro- livro II -, ocasião em que conhece Estrela e o Seu Brandini, pessoas com a quais ela cria um forte vínculo de amizade e que, a despeito da sua timidez e falta de talento, a transformam em uma atriz do teatro mambembe. Tentando romper definitivamente com seu passado, ela assume uma nova identidade – se torna na atriz Nely Sorel. De bilheteria em bilheteria Dora vai realizando seu sonho – o sonho de liberdade, até que, ao se dirigirem ao Rio de Janeiro por meio da travessia do velho Xico (o Rio São Francisco) ela conhece o Comandante e se torna prisioneira de um grande amor.
No Rio de Janeiro Dora se vê obrigada a escolher entre o amor e a profissão. Sem grande conflito ela escolhe o amor, afinal se tornar uma atriz não estava nos seus planos. E é no livro III ( Comandante) que ela narra sua permanência no Rio e a convivência com o Comandante. O curioso nessa relação é que Dora, uma jovem tão rebelde, se transformou em uma mulher submissa, mas foi uma relação que serviu para fortalecê-la.
Observa-se no romance citações de acontecimentos históricos no Brasil como a Coluna Prestes e a II Guerra Mundial. Observa-se ainda a discrepância entre a vida urbana e a rural e a força da sociedade patriarcal, embora no romance essa força tenha sido representada inicialmente pela figura da Senhora, e no final pela figura da nova Senhora : Dora- a mulher que retorna ao seu ponto de partida atendendo ao apelo das suas raízes, pois afinal, Soledade era sua referencia para um recomeço, o que ratifica o ditado: o bom filho, ou melhor, a “má” filha a casa volta.
Dora Doralina seria merecedor de 5 estrelas não fosse eu ter me sentido um pouco entediada no livro II – Companhia, e por esse motivo dou 4 estrelas.

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Halisson 09/08/2010

Muito bom, mas muito bom. Recomendo para quem gosta de um romance. Esse é um tipo de livro que movimenta a história todo tempo, não é um livro enjoado. É maravilhoso, e é pela quantidade de páginas que fica mais interessante ainda. Sem palavras para descreve-lo. Esse é um dos muitos livros que mostra a riqueza da literatura brasileira. Adorei.
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alice 22/05/2022

Dor se gasta.
Quando abri esse livro e chorei com suas primeiras páginas, tive a certeza de que se tornaria um favorito da vida. Dôra me marcou com sua frase: "Doer dói sempre. Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer."

Dôra, Doralina é um romance de formação, nele acompanhamos a infância amargurada na fazenda Soledade e a vida adulta de Maria das Dores que viúva decide se aventurar na cidade grande, deixando para trás Senhora (sua mãe) mas carregando todas as mágoas cultivadas ali.

Nessa nova liberdade Dôra conhece um grupo de teatro e acaba fazendo parte da companhia de seu Brandini que cuida da menina como se fosse uma filha, ela pega gosto pelo palco e é lindo acompanhar essa evolução de menina para mulher. Seu Brandini foi um dos meus personagens favoritos, o velho caloteiro é de uma bondade enorme.

É durante uma temporada do teatro que Dôra conhece o Comandante e aí a mulher se transforma em menina de novo e sente pela primeira vez uma paixão verdadeira, quase obsessiva. Dôra passa a viver por esse homem e compara ele a um Deus, tamanha sua devoção pelo Comandante. Essa parte do Comandante foi a que menos gostei, ele é violento, ciumento e Dôra que era tão dona de si acaba se transformando em uma submissa.

O final fez a frase lá do início ganhar um significado ainda maior, terminei com o coração doendo. Às vezes não tem como fugir do nosso destino e na ânsia de ser diferente podemos nos tornar no final aquilo que tanto julgamos e odiamos.

A escrita da Rachel é riquíssima, a sensação era de estar tomando um cafezinho enquanto Dôra relembrava seus anos vividos, em nenhum momento a história se torna enfadonha ou chata, ela mantém o interesse do leitor do início ao fim com sua história delicada, real e tocante.
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Ladyce 08/01/2022

Ao terminar Dôra, Doralina, de Rachel de Queiroz, eu me pergunto o motivo dela não ser mencionada entre os grandes da literatura brasileira, no mesmo altar de Machado, Graciliano e Guimarães Rosa, Clarice. Dela li três livros: O Quinze, Memorial de Maria Moura e agora, este, publicado em 1975. Rachel de Queiroz não deixa a desejar quando comparada com os grandes nomes da nossa literatura. E não listá-la entre os maiores é injustiça e um desserviço à tão maltratada cultura brasileira.

Dôra, Doralina conta mais do que a história de vida de Maria das Dores, mulher herdeira de uma fazenda no interior do Ceará, completamente dominada pela mãe, a quem chamava Senhora e que depois de viúva, foge deste lugar, encontra abrigo emocional como membro de um grupo de teatro mambembe, com eles viaja ao Rio de Janeiro, no período da ditadura Vargas e da Segunda Guerra Mundial.

Na capital do país amasia-se com um comandante que conheceu na viagem pelo Rio São Francisco a caminho do sul. Com ele, perdidamente apaixonada, vive em altos e baixos, tensa com gênio violento do companheiro e por seus ciúmes. Eventualmente se vê envolvida, a contragosto, na contravenção. Mas o flerte com a vida de segredos e transgressões não lhe era desconhecido, já deixara os rincões cearenses com tralha semelhante.

Narrativa rica em assuntos controversos, que cobre com vocabulário exemplar e de fácil compreensão, relata não só a descoberta do amor para Dôra, como também, por causa de suas limitadas experiências fora do local onde nasceu, seu próprio acordar para o mundo e para si mesma. E conselhos não lhe servem para nada, como diz: “Gente nova não adivinha nem quer adivinhar certas coisas; e mesmo quando tem um aviso, dez avisos, não acredita.”

Central na trama estão as relações familiares, e a ausência delas; amizades e a complexidade das emoções humanas. Há traição, abuso, arrogância, ciúmes pontuados esparsamente por lealdade e honestidade. É uma obra de realismo físico e emocional, refinada pela palavra certa, ritmo preciso e relato direto, sem bordados.

Recomendo a leitura. A obra de Rachel de Queiroz, a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de letras, deve fazer parte da lista de leitura de qualquer brasileiro curioso sobre a rica herança literária do país. Nota 10.
Maria Faria 09/01/2022minha estante
Rachel é maravilhosa, mas percebo seu apagamento. Acredito que são dois os motivos: o primeiro, por ela ser mulher. O segundo por ter apoiado a tomada do poder na ditadura de 1964. Por mais que ela tenha explicado posteriormente que desembarcou da ideia após perceber que havia se tornado uma ditadura, esse tema é sempre usado para colocá-la no esquecimento.


Ladyce 09/01/2022minha estante
Só a obra deveria importar. Pertenço a um grupo de cinema de um centro cultural judaico, aberto a todosm eu por exemplo, não sou judia. Lá acabamos de conversar sobre a obra Melancolia em comparação com o filme Não olhe para cima. Tudo normal, Contei a uma amiga isso, e ela me disse que não veria um filme do Lars von Trier porque ele fez comentários anti-semíticos. Lá no Midrash, ninguém, absolutamente ninguém falou sobre isso, foi a obra que foi comparada. Não é justo que a opinião de alguém apague para sempre o trabalho do criador. É o mesmo que dizer não posso apreciar uma obra de Picasso, porque ele era chauvinista. Não faz sentido. Cada um vive o seu tempo, como o percebe. Rachel de Queiroz também foi membro no início da carreira do Partido Comunista, que sempre apoia ditaduras. Nunca foi punida por isso, mesmo tendo saído do partido. Enfim, perdemos nós.


Maria Faria 09/01/2022minha estante
Concordo totalmente, Ladyce! E acrescento que percebo certas hipocrisias na sociedade em decidir qual erro do passado é tolerado ou não. Acredito que não existem pessoas perfeitas e que cancelar o autor por suas escolhas, perdemos nós. Na sociedade superficial que vivemos, observe que o apagamento também é seletivo e hipócrita.


Ladyce 09/01/2022minha estante
É isso. Obrigada pelos comentários.


Ladyce 09/01/2022minha estante
Agora vou procurar "os podres" de alguns outros autores que deram sumiço... vou ver o que acho. Beijinhos.


Maria Fernanda 21/07/2022minha estante
Talvez essa falta de menção se deva ao regionalismo, porque eu sou paraibana e aprendi sobre Rachel de Queiroz na escola junto de todos esses outros autores que você citou. Tenho irmãs mais novas e sempre vejo seus professores de português e de literatura passando trabalhos sobre ela, além de ser conteúdo de prova. Pra gente daqui, Rachel sempre é colocada entre os grandes.


Erick233 20/10/2023minha estante
Amo as obras de Rachel de Queiróz. Considero "O Quinze", o melhor dentre eles. Mas, do ponto de vista técnico, Machado de Assis ainda é insuperável. Depois dele, colocaria José de Alencar, e depois, Lima Barreto e Aluísio Azevedo, que na minha opinião, estes últimos, são dificeis classificar qual são melhores. Não é por serem homens, mas pela qualidade da escrita e a inteligencia da trama, que me parecem muito acima da média nacional.




Rolinzinha 26/11/2021

É um texto bom demais!
Gente, não vou falar da trama. Vou apenas ressaltar a delícia que é ler Rachel de Queiroz. A escrita reproduz o sotaque e o léxico maravilhoso do Brasil em cada uma de suas regiões. É muito boa a literatura produzida pelo autor brasileiro? num tempo de tanta coisa publicada pós-tradução e com sotaque derivado do estrangeirismo, nada como esse livro pra estimular a fome de ler.
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Natália 14/03/2024

Um livro incrível
Finalizei a leitura de "Dôra, Doralina", o meu primeiro contato com a escrita de Rachel de Queiroz e a experiência não poderia ter sido melhor. Gostei muito e recomendo a leitura. Adorei a protagonista Dôra.

Resenha:
"Dôra, Doralina" é um romance escrito pela brasileira Rachel de Queiroz. Publicado em 1975, esse livro narra a história de Maria das Dores, conhecida por todos como Dôra, uma nordestina criada em uma fazenda, a Fazenda Soledade, no sertão do Ceará. Órfã de pai desde a infância, Dôra foi criada por sua mãe, Senhora, uma mulher controladora. Dôra casou-se com Laurindo, um primo distante, e viveram um casamento de conveniência. Viúva, Dôra resolve declarar sua independência, sair da sombra da mãe e viajar para a capital, Fortaleza. Em Fortaleza, Dôra passa a morar na pensão de Dona Loura, uma parente. Nessa pensão, Dôra conhece o Sr Brandini e sua esposa, Estrela, atores e diretores de uma Companhia de Teatro Mambembe. Dôra se encanta com o universo dos atores e aceita a proposta de Sr Brandini de ingressar como atriz da Companhia, viajando pelo país representando papéis teatrais. Um dia, conhece o Comandante, por quem irá nutrir um verdadeiro amor.

"Dôra, Doralina" traz uma protagonista forte e bem construída. É uma história interessante, que mostra a emancipação feminina através da protagonista, que sai da submissão em busca de seu próprio caminho, de poder ser o que ela quiser.
Apesar da busca pelo próprio caminho, Dôra ama um homem e aceita o homem amado do jeito que ele é: violento quando bebe, machista, ciumento, contraventor... Mas a autora deixa muito claro que Dôra não é cega, não romantiza essa relação, ela sabe exatamente como ele é.
@juliosanttana 14/03/2024minha estante
A escrita dela é impecável ! Li um dos livros dela semana passada e amei !


Natália 14/03/2024minha estante
@juliosanttana ela é maravilhosa. Quero ler outros dela. Qual você leu?


@juliosanttana 14/03/2024minha estante
Eu li ?O quinze? foi meu primeiro contato com a escrita dela e foi maravilhoso? Super indico, primeiro livro que ela lançou.


Natália 14/03/2024minha estante
@juliosantana Quero ler O Quinze e Memorial de Maria Moura




Caio.Bonazzi 16/02/2021

Excelente
Este foi o primeiro livro que eu li da autora, mas não será o único. Não à toa foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, e ser ainda hoje considerada uma das melhores escritoras da sua geração, reconhecida também internacionalmente. A escrita dela é completamente cativante, mesmo em um enredo que pode ser considerado simples. O que mais me impressionou no livro foram os personagens, tão reais, com suas qualidades e defeitos, que nos geram uma identificação instantânea, e dessa forma, mergulhamos dentro de seus sentimentos e consequentemente nosso envolvimento na história é tão real que ,ao término do livro, o sentimento é de falta, de um vazio que somente novas páginas, que infelizmente não virão, poderiam completar.
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Brina 21/03/2022

Uma romance de formação que nos conta de todas as perdas e conquistas de Maria das Dores. A independência da mulher com todas as críticas da sociedade principalmente da família. Uma leitura fácil e com muita intensidade. Recomendo
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Fernando 30/07/2020

Romance
Nesse romance dividido em três partes, Rachel aborda aspectos do feminismo, aborda a limitado independência da mulher, o fatalismo de nossas histórias e outros aspectos sociais.
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Ãlisson 24/01/2022

"Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer".
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Dôra, Doralina é a protagonista dessa obra fascinante. Em mais um romance Rachel de Queiroz presenteia o leitor com uma personagem feminina extremamente verdadeira. Aqui acompanhamos a história de uma menina até a vida adulta. Dôra nasceu no interior do Ceará em condições privilegiadas, numa fazenda cheia de criados e farturas. Órfã de pai desde cedo, foi criada pela mãe, uma viúva amargurada que administrava a fazenda da família à mãos de ferro. Com uma relação pouco amigável com a mãe, rodeada de escândalos, Doralina decide se aventurar na cidade grande. A partir de então, podemos acompanhar a emancipação e as descobertas de uma mulher que decide viver sua vida fora dos padrões dos quais foi criada.
A presença de uma linguagem regionalista, o contraste entre o sertão e a cidade grande e as constantes transformações da protagonista, são pontos fortes da narrativa. Um romance que flui com naturalidade e nos conquista.

Encantador e prazeroso.

Dôra, Doralina (1975)
Rachel de Queiroz
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escrivadocaos 01/10/2022

"Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer"
Este livro era tudo que eu precisava ler no momento e mais um pouco. Dôra nos abre espaço para acompanhar sua vida desde de um inicio complicado nas terras da fazenda onde sua mãe reina, até o término de um ciclo, depois de tantas voltas pelo Brasil.

Cansada da tirania de sua mãe, Dôra, em terras sertanejas se vê casada e apaziguada pela monotonia da vida. Fofocas vem e vão em um cenário que mesmo incômodo em alguns aspectos é cheio da sensação de tranquilidade e pertencimento. Mas, essa vida plácida tem data de validade e uma revelação MUITO CHOCANTE (sim, se arrepiar os pelos da nuca) muda o curso da história, e lá se vai nossa Maria das Dores junto com uma companhia de teatro, abandonando tudo inclusive suas heranças, para viver itinerante, nômade pelo país.

E quantas aventuras por este país? Este mundão de Deus? Tantas e tantas voltas, tantos caminhos tomados, para regressar a casa muitos e muitos anos depois, com o coração vazio e despedaçado.

Esse livro é espetacular não somente pelas reviravoltas mas, pelas incríveis reflexões que Rachel lança entre os percursos da história. Aqui vivemos o luto de várias formas. Não da morte morrida do ser humano, como também de sonhos, inocências e de corações que perdem a doçura.

Há uma sobriedade extremamente necessária sobre o que é a vida após se perder tudo, e ter que começar do zero. A sem gracisse dolorosa que é se reerguer e toda a força extraordinária que é necessária para isso.
Gleison Marques 01/10/2022minha estante
Eu já tinha interesse nesse livro e essa resenha me ganhou! Perfeita ?




Eloisa 10/02/2021

Perfeita
Raquel de Queiroz tem um lugar muito especial na literatura para mim.
Vê-la nessa obra mais madura e o tanto que ela mantém de sua força, sensibilidade e feminilidade é um privilégio.
Acompanhamos a Doralina (sempre vou chamar a personagem pela forma que o pai a chamava, achei isso muito lindo) desde menina, sob o cuidado da mãe (Senhora), até sua vida adulta com o Comandante.
A narrativa é em primeira pessoa, a própria Doralina mais velha nos conta sua história com toda aquela bagagem que, provavelmente, se confunde com a da própria autora.
Mais um livro lindo da Raquel de Queiroz que entra para o rol dos meus favoritos.
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InfinitaTBR- Jana 09/10/2022

Sensível, lindo
Gostei de todos os personagens, embora o amor de Dôra, o Comandante, tenha me causado arrepios em certos momentos da leitura.

Sem dúvidas Dôra é a personagem mais bonita do livro. Ela é de uma força e dignidade gigantes e ao mesmo tempo é uma mulher super sensível.
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Caroline Vital 06/02/2024

Mais um romance excelente de Rachel. Escrita simplesmente perfeita, uma história sobre dor, sobre se tornar o que mais tememos e odiamos. Também sobre nossas escolhas e emancipação feminina. Perfeito.
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