Thaisa 11/01/2022
Na corda bamba entre tédio e caos, há sempre um shinigami
Quando o reino dos deuses da morte se torna extremamente tedioso, o shinigami (deus da morte) Ryuk decide tornar sua existência mais interessante, deixando cair, propositalmente, o seu Death Note na Terra.
O Death Note é um caderno maldito, onde qualquer pessoa que tenha seu nome anotado ali acaba morrendo; não apenas isso, mas a hora da morte e a sua causa podem ser definidas se escritas nessas folhas.
Light Yagami, um estudante do ensino médio com uma inteligência notável e sede de justiça, acaba encontrando o Death Note... E quando ele descobre como ele funciona, através das regras expostas por Ryuk, decide que matará todos os criminosos, se tornando o deus de um mundo mais justo.
No entanto, ao perceber que prisioneiros, ladrões e assassinos estão morrendo aos montes diariamente, a polícia do Japão conclui que alguém deve ser o responsável por isso. É então que L, uma figura desconhecida, sem rosto e sem nome, resolve ajudar os policiais a pegarem aquele que está sendo chamado de Kira - para uns, um justiceiro; para outros, um serial killer.
Assim, acompanharemos essa intrigante narrativa de um jogo de gato e rato entre as mentes brilhantes de Light e L. Mas qual dos dois sairá vitorioso?
Eu já era apaixonada por essa história tão sensacional por causa do anime baseado no mangá. Quando os seguidores do Livre em Livros escolheram que o mangá que eu deveria ler em 2022 seria "Death Note", eu fiquei imensamente feliz por poder mergulhar nessa trama, saber mais detalhes sobre esse enredo, reencontrar personagens icônicos e ainda comparar a obra original com aquela adaptada para a TV.
O 1° volume de "Death Note" já é o suficiente para instigar o leitor: os protagonistas são bem apresentados (assim como suas motivações, sendo elas moralmente aceitas ou não), sua mitologia própria sobre a morte e as regras do funcionamento do caderno ficam bem claras, e as várias reviravoltas que surgem entre capítulos mostram que esse tem tudo para ser um mangá icônico, que merece ser enaltecido pelo trabalho impecável do autor e do artista.
Que venha o volume 2!
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