Resenhas - O Guia do Mochileiro das Galáxias

Tdiniz 26/11/2022

42
Que escrita maravilhosa do Douglas Adams; acho que nunca me diverti tanto com uma história. Talvez o primeiro livro que eu realmente gargalhei.

Roberto 10/08/2020

Uma obra confortavelmente absurda
Apenas um autor foi capaz de compreender a verdade por trás da vida, do universo e tudo mais. Infelizmente, ele nunca divulgou a descoberta, estava ocupado demais com a data limite para entregar seus projetos. Douglas Adams é o alquimista responsável pelo melhor, ou pelo menos o mais popular, casamento entre comédia e ficção científica da literatura.

Desenvolvido originalmente como um programa de rádio para a BBC em 1978, O Guia do Mochileiro das Galáxias foi traduzido para várias mídias, tendo uma adaptação seriada em 1981 e um longa-metragem de 2005, mas foi através de sua “trilogia” de cinco livros que a história teve uma vida mais longa, e foi onde o autor dedicou a maior parte da sua carreira. Com uma proposta absurda e uma execução ainda mais louca, Douglas Adams criou um fenômeno literário e um marco da cultura pop.

Há tantos elementos essenciais para a obra que fica difícil poder sintetizar uma simples premissa, mas eu vou tentar. Tudo começa com Arthur Dent, um britânico infeliz e entediado que faz uma enorme descoberta: a Terra está para ser destruída por uma raça alienígena, os Vogons, que pretende tirar o planeta do caminho para construir uma supervia intergalática. Mas Dent é salvo da destruição por Ford Prefect, outro alienígena infiltrado no planeta para estudar os humanos e registrar as suas observações no “Guia do Mochileiro das Galáxias”, a mais bem-sucedida enciclopédia jamais publicada pelas editoras de Ursa Menor.

Assim, acompanhado de Ford e levando consigo apenas o roupão de banho que estava vestindo, Arthur segue em uma jornada espacial, conhecendo figuras cada vez mais excêntricas. Uma delas é Zaphod Beeblebrox, o presidente do Governo Imperial Galáctico que acabou de roubar a nave Coração de Ouro, equipada com um gerador de improbabilidade infinita, um conceito tão bizarro que precisou de um capítulo próprio para ser definido. Com ele, viajam a humana Tricia McMillan, apelidada de Trillian, e um depressivo Marvin, o “andróide paranóico”.

Como deu para notar, a proposta do autor não é apenas uma sátira dos elementos narrativos da ficção científica, como também é uma grande piada com o cotidiano da vida na Terra, usando do bom e velho humor britânico para expressar da forma mais trivial possível a importância de coisas como toalhas, poesia alienígena ou o número 42. Douglas Adams tira inspiração de dois grandes patrimônios culturais para os ingleses, a ciência de Doctor Who e a comédia do grupo Monty Python, dois projetos com o qual ele já chegou a colaborar com seus textos.

Mesmo brincando com o gênero, alguns conceitos de Douglas para a obra acabam reforçando sua habilidade de construir mundos loucos, porém consistentes. Idéias como o peixe-babel, um aparelho auditivo que traduz qualquer língua através das ondas sonoras, é um dos exemplos que mostra como o autor não só usa a ciência como alvo das piadas, mas procura uma maneira inteligente de introduzi-la na narrativa. O que ele faz de brincadeira, muitos escritores sequer fazem questão de salientar em suas histórias, e isso é mais um indício de como a comédia pode ser um excelente recurso para elaborar uma crítica, mesmo que a principal intenção seja fazer o público rir.

Por mais que os personagens de Guia sejam memoráveis e divertidos, a escrita de Douglas brilha mais quando está construindo as situações cômicas na qual insere esses personagens, mas o autor não entrega, e nem parece ter a intenção, uma carga dramática eficaz. Se por um lado é impossível parar de rir com a narrativa, a leitura pode ser comprometida pela forma que negligencia entregar arcos dramáticos mais complexos para seus personagens.

É compreensível que Adams queira usar seu livro mais como uma análise bem humorada de figuras políticas, da burocracia do cotidiano ou o absurdo e aleatoriedade da existência, mas desenvolver melhor seus personagens poderia deixar a obra ainda mais completa.

O Guia do Mochileiro das Galáxias pode não levar a sério os próprios questionamentos que levanta, mas a diversão está em apenas levantar essas perguntas, que nem sempre passam pela nossa cabeça, mas depois de ler o primeiro livro da série, jamais desaparecem. Toda a trilogia de cinco carrega seus pontos positivos e negativos, mas a jornada é tão rápida, divertida e despretensiosa que você só quer voltar para o início de novo e aproveitar o texto de Douglas Adams, o melhor no que faz.

site: https://www.youtube.com/watch?time_continue=192&v=zBjhFoA6fYw&feature=emb_logo

Cat 31/12/2020

Sempre carregue uma toalha
Peculiar, hilário, doido, crítico. Se prepare pra procurar um sentido e descobrir q n é pra ter. Logo, amei

Angelica75 02/04/2020

Quero ler os próximos
Reconheci a escrita bem nonsense, a auto-ironia do humor britânico, e tudo o mais. Dei risada algumas vezes... mas não concordo com o hype todo em volta do livro, quero ler os próximos para ver se melhora.

Hadassah.Cruz 11/06/2023

Para mim foi um sufoco terminar de ler esse livro, não que seja ruim, mas tenho certeza que não é meu tipo de literatura. Ainda assim, acho que as sacadas e piadinhas são GENIAIS.

Gjunio 04/04/2021

Livro da improbabilidade infinita
Achei uma trilogia ótima pra abstrair da realidade caótica que estamos. Primeiro porque eu percebi recentemente que nunca li um livro com uma história espacial. E segundo porque achei maravilhosa e simples a forma de escrita do autor. Além de achar o máximo como temas científicos são colocados no meio da narrativa e de forma cômica.
A história toda é um motor de improbabilidade infinita, não tem como saber o que vai acontecer. E isso me deixou mais curioso e ansioso pra continuar a história e ler os próximos.

Gilberto Alves 01/04/2020

Engraçado, diferente, bom, (mas talvez ruim)
É um estilo muito diferente.
É daqueles livros que poderia se resumir em 10 páginas, não fossem os devaneios do autor.
E é aí que está a graça.
Talvez você goste. Mas na mesma proporcionalidade, talvez você o odeie.
Re-li ele após longos anos, no intuito de me agarrar a trilogia.
Vamos ver no que vai dar!

Vitor 18/08/2020

O guia do mochileiro da galáxia é uma história imperdível, te leva a uma viagem extremamente emocionante, divertida e filósofica. Recomendo e muito !

Hangla 21/05/2020

Fantástico
Uma ficção incrível e inteligente, parece que cada pedacinho do livro faz referências da forma mais inteligente possível.

Dario.Albuquerque 08/07/2023

Não entre em Pânico.
Nesta história temos Arthur Dent, um inglês que é salvo pelo seu amigo Ford Prefect, que na verdade é um alienígena, da destruição da terra, então embarca em uma aventura bem louca com seus amigos Zaphod, Trillian e Marvin.

Considerados um clássico da ficção científica, O Guia do Mochileiro das Galáxias é um livro muito engraçado, cheio de situações mirabolantes, onde Douglas Adams usa a história pra tirar sarro da política, da arrogância científica, artística, dos grandes pensadores metido a besta.

10/10

Lucas.Henrique 10/06/2020

Sarcasmo e humor britânico em sua excelência. Simplesmente genial!
A definição máxima do humor britânico. O livro é uma dádiva a qualquer leitor que se interesse por críticas sociais com abordagens extremamente sarcásticas. Fica claro o motivo desse livro ter se tornado um ícone na cultura pop.

Douglas Adams entrega uma obra que é uma análise divertida e não panfletária da nossa sociedade. É simplesmente incrível a simplicidade com que a escrita nos apresenta dilemas do nosso cotidiano na pele do protagonista e na narração.

Tem algumas passagens que me fizeram perder o ar de tanto rir, algo que nunca havia experimentado em uma leitura antes.

É o tipo de livro que eu não teria absolutamente nenhuma ressalva. É recomendação certa e me faz entender o porque de tantas obras serem influenciadas, mesmo que sem saber, pela obra de Adams. Simplesmente genial!

Franklin Moreno 14/05/2021

Desafio "Tente não dormir"
Eu queria e estava tentando escrever algo sobre esse livro mas não consegui colocar em palavras minha frustração. Expectativa lá em cima, experiência lá em baixo. Livro sem graça nenhuma e sem sentido. O pior de 2021, com certeza. Há quem goste desse humor sem graça, eu só penei pra começar e pra terminar mesmo. Não é à toa que em todas as resenhas que eu vi, esse livro vive sempre abaixo, todo mundo prefere ler qualquer outra coisa.

Carlos.Heitor 01/04/2020

Se soubesse que era assim...
Geek demais para meu gosto. Não gostei de nada do livro. Nem da forma de escrever, nem da história, muito menos do fim. Não recomendo.

Camila Fernanda 23/12/2020

O Mochileiro das Galaxias - Volume II
É um tipo de leitura muito diferente do que estou acostumada, quando li o Volume I, foi difícil colocar os pensamentos em ordem, mas no volume II, já foi um pouco mais fácil. É necessário ter a mente bem aberta para esse tipo de leitura. Para quem quer experimentar algo novo, vale a experiência.

Vinicius.Miranda 23/12/2020

Engraçado, mas falta alguma coisa.
O livro tem suas graças, apesar que nem tudo é engraçado.
É inegável a criatividade do autor. A gente consegue até perceber algumas referências a outras obras de ficção, bem como da pra notar as críticas ácidas que ele faz de alguns aspectos da sociedade britânica.
Mas não gostei da construção dos personagens. Não vejo qual motivação move os personagens, o aleatório não dá pra explicar tudo. A busca por algo que um dos personagens não sabe o que é que deve ser procurado é um motivo raso demais pra explicar a motivação de TDS os personagens.
O livro é curto, os capítulos também. Isso ajuda a leitura, por isso deu pra terminar. Mas não é uma história empolgante, me desculpem os fãs.