Não Verás País Nenhum

Não Verás País Nenhum Ignácio de Loyola Brandão




Resenhas - Não verás país nenhum


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Guilherme.Eisfeld 15/12/2022

Uma distopia brasileira
Ignácio é brilhante neste distopia, fazendo um questionamento do mundo real, e que se tornou ainda mais relevante 40 anos após sua publicação.
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Soterradaporlivros 16/11/2022

Não verás país nenhum
O mais interessante é q o livro foi escrito em 96, mas fala dos 80 e francamente, fosse escrito em 2030 sobre hoje, não mudava muita coisa.

Levei uma vida pra terminar, mas não foi culpa do livro, peguei uma gripe daquelas e a concentração tava inexistente.

Enfim, o início foi muito bom e eu TB gostei do fim (com ressalvas) mas eu achei q teve muita lenga lenga desnecessária e o livro podia ter umas 100 páginas a menos.
lari 16/11/2022minha estante
oii meu bem, você pode curtir minha última resenha?? ??




Evy 01/11/2022

Essencial e NECESSÁRIO!
"O horror deixa de ser quando se transforma em cotidiano".

Eu li Não Verás País Nenhum pela primeira vez há 11 anos atrás e já achei muito atual na época. Nesta releitura ele se tornou ainda mais angustiante, impactante e terrivelmente mais atual, se é que é possível. Tive o prazer de encontrar Loyola pessoalmente na Bienal e ter essa edição comemorativa de 40 anos autografada pelo autor que escreveu: "Evelyn, imaginei como dizia Ulisses. E a realidade me copiou". Sábias palavras. Triste realidade.

Com sua narrativa desenvolta que torna impossível parar de ler, Loyola nos nos leva a um futuro terrível e apocalíptico onde bebe-se com naturalidade água reciclada de urina pois os rios secaram e a água do mar está totalmente poluída; onde se alimenta de comida factícia e onde se luta por viver o mais dignamente possível debaixo de um sol escaldante que arranca a pele e deixa as pessoas loucas.

Este livro é um sério alerta do que nos espera, uma realidade que se mostra cada vez mais próxima. O governo durante todo o tempo tenta abrandar as consequências da destruição humana com campanhas publicitárias otimistas que inventam um lado bom das coisas. Trabalham através da opressão pelos Civiltares e pela massificação através da comida factícia que teria sido criada já com ingredientes que inibem o questionamento e a insatisfação.

Muitos trechos chocantes e cenas e situações de arrepiar! Uma distopia nacional de qualidade ímpar, que não deixa nada a desejar aos tão aclamados 1984 e Admirável Mundo Novo. Assim como estes, merece as cinco estrelas pelo alerta, pela mensagem e pela genialidade deste autor. Precisamos realmente refletir e repensar. Este livro nos traz essa oportunidade e abre possibilidades de questionamentos da nossa realidade e desse potencial futuro(?) tão horrível.

Impossível não enaltecer a narrativa de Loyola que é tão clara que quase me senti dentro das cenas. Admiro muito autores que conseguem nos transportar para a história e nos fazem passar pelas vicissitudes das personagens.

Leitura mais do que essencial, necessária!
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Diego Rodrigues 20/10/2022

Povo marcado, povo feliz
Nascido em 1936, na cidade de Araraquara, São Paulo, Ignácio de Loyola Brandão é um dos mais célebres e prolíficos escritores da nossa literatura. Vencedor dos prêmios Jabuti (2008) e Machado de Assis (2016), é membro da Academia Brasileira de Letras, onde ocupa atualmente a cadeira de número onze. Em 1965, publicou seu primeiro livro, "Depois do Sol". Desde então, manteve sua pena sempre ativa e compôs vasta obra literária. Um de seus principais trabalhos, "Zero", foi publicado primeiramente na Itália, por conta da censura imposta pela Ditadura Militar, e só posteriormente veio a ganhar uma edição nacional, o que acabou colaborando para que autor fosse traduzido para diversas outras línguas e tivesse sua obra propagada no estrangeiro.

"Não Verás País Nenhum" é um romance distópico, publicado orginalmente em 1981, que vai retratar um Brasil onde os recursos naturais se esgotaram e o povo vive sob o controle do Esquema. As florestas foram devastadas, falta água e o calor é capaz de matar. O alimento não vem mais da terra, tudo é factício. Aromas de flores e de terra molhada? Disponíveis somente nas prateleiras do supermercado! Os animais foram extintos e também não se vê mais crianças. Deformados se aglomeram nos limites da cidade e dentro dela ninguém pode andar livremente, para isso há fichas de circulação. Milícias fazem a "segurança", mas não se preocupe, a intensa propaganda do governo diz que tudo está indo bem, o país está voando! Quando preciso, alteram algo nos livros de história aqui e ali e está tudo certo. Segue o jogo...

É nesse cenário desolador que Souza e a esposa vivem, se é que dá pra chamar isso de viver. Do trabalho insignificante para a casa e o casamento insípido, Souza passa os seus dias envolto em tédio e melancolia, até que começa a se questionar: como foi que chegamos a esse ponto? Seria ele o último homem a questionar o que acontece ao redor? Drama, scifi, suspense, romance policial, o livro de Loyola é tudo isso e mais um pouco. Com uma narrativa incisiva, sufocante e recheada de ironia, o autor imagina uma realidade assustadoramente próxima ao Brasil atual. Sua distopia não perde em nada para outros clássicos do gênero, como "1984" (George Orwell), "Admirável Mundo Novo" (Aldous Huxley) e "Fahrenheit 451" (Ray Bradbury). Muito pelo contrário, ela tem um poder muito maior de chocar e ganha em verossimilhança, uma vez que se trata do nosso contexto, nosso país.

Se tivesse que escolher uma palavra para definir essa leitura, seria "incômoda". Se você ainda não sente certo asco pelo jeitinho brasileiro de fazer as coisas, vai sentir aqui. Os mecanismos do governo para manter o povo cativo, a corrupção que permeia todas as classes, a burocracia para dificultar o que realmente precisa ser resolvido, a banalização do sexo e da violência, da vida em geral, e um povo conivente do absurdo que adora se alienar. "Povo marcado, povo feliz", como já dizia Zé Ramalho. Uma distopia que conversa diretamente com os dias atuais e com a história do nosso povo, leitura mais do que recomendada, diria até urgente e necessária.

A primorosa edição especial de quarenta anos da editora Global conta com prefácio de Heloisa M. Starling e textos de Washington Novaes e José de Souza Martins, trazendo também um rico material extra composto de rascunhos, fac-símiles e fotos que retratam e contextualizam toda a concepção da obra. Mais que um livro, "Não Verás País Nenhum" é um documento que ajuda a contar um triste capítulo de nossa história, capítulo esse que parece não ter fim, e deve ser preservado como tal. Uma obra que deve ser lida, relida e compartilhada.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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Caroline1091 09/10/2022

?
Pode ser porque é a primeira distopia que eu leio, mas me surpreendeu positivamente, gostei bastante. Apesar de ter sido escrito a algumas décadas o autor conseguiu enxergar um futuro assustador que é um assunto bem atual.


Tem uns momentos bem doidos (não sei se posso atribuir exclusivamente ao gênero) que me deixaram "?", mas acho que combinam com o ritmo do livro. Mais uma coisa que achei interessante é que mais pro final o personagem principal parece ficar levemente mais consciente a medida que a loucura da situação vai aumentando.


"(...) De tal modo que esta emergência em que vivemos passou a ser considerada normal. A nossa memória é admirável, porque esse passado é recente."
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Jose 30/08/2022

Não Verás País Nenhum, de Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, São Paulo, em 1936. É Jornalista e escritor, tem mais de 40 livros publicados, já ganhou vários prêmios literários importantes, e é um imortal da Academia Brasileira de Letras.

A narrativa de Não Verás País Nenhum acontece em um futuro não determinado, mas que me pareceu ser mais ou menos nos nossos dias, as primeiras décadas do século 21.

No entanto, os problemas relatados no livro são cada vez mais presentes na nossa realidade.

E os problemas não são poucos não?

Falta d?água, calor insuportável, desaparecimento das florestas e dos rios, montanhas de lixo, controle da informação, fake news para manipular a população, polícia corrupta e violenta, governantes corruptos e medíocres, e uma massa cada vez mais crescente de pessoas doentes, desempregadas e famintas pelas ruas.

Quem narra a história é o Souza, um professor universitário de História que foi aposentado e afastado de suas funções na universidade pela lei de segurança.

De certa forma podemos dizer também que um outro personagem quase tão importante quanto o Souza é o Sol. O Sol é quase onipresente.

Por conta do total descaso dos governantes em relação ao meio ambiente, o Sol nesse livro é quase um vilão assassino implacável, sério, ficar no sol pode dar muito mais que um bronzeado.

A história se passa em São Paulo, que na verdade é a única coisa que resta do Brasil.

É uma São Paulo muito mais populosa do que a dos nossos dias, e é governada por uma ditadura nos moldes da ditadura militar de 1964.

As pessoas chamam essa ditadura de Esquema.

E uma das coisas que o Esquema mais faz é reescrever a história, de forma muito parecida ao que vemos no livro 1984, de George Orwell. Bem no estilo de Guerra é paz, Liberdade é escravidão, Ignorância é força.

Uma coisa interessante que o livro descreve bem é o medo que a classe média sente em relação aos pobres, que moram um pouco mais afastados dos centros em lugares chamados de 'acampamentos paupérrimos'.

As pessoas dessas periferias mais precarizadas são praticamente todas elas afetadas pela radiação do Sol, que realmente causa estragos gigantescos nas pessoas.

E elas estão divididas meio que por categorias de estragos causados pelo Sol.

Por exemplo, Tem os carecas que estão com suas peles descascando; tem pessoas que perdem as unhas, os narizes, os cegos, os que os olhos despencaram e ficam pendurados, enfim, tem sofrimento pra tudo que é lado!

Nessa sociedade distópica, só quem tem acesso abundante à água, os que tem condições financeiras para comprá-la, é o um por cento da população privilegiada.

Em Não verás país nenhum, a falta de preservação do meio ambiente gerou tanto a inexistência de alimentos, os quais passaram a ser feitos em laboratórios, que são chamados de alimentos facticios, quanto a ausência de chuvas, calor insuportável e a escassez de água. 

No livro, o que não foi desmatado, foi vendido para outros países, como é o caso da Amazônia.  A Amazônia não é mais brasileira?

A polícia brasileira, hoje, é considerada uma das mais violentas do mundo. É muito comum ver cenas de violência policial, como por exemplo, o assassinato de um homem negro em uma câmera de gás improvisada em um carro da polícia rodoviária federal no Piauí.

O pior é que a ação policial estava sendo filmada, e mesmo assim os policiais não se importaram com isso.

No livro tem uma cena muito parecida com isso, quando a polícia, chamada de civiltares, prende o protagonista, o Souza, e uma mulher dentro de um camburão, e  vai embora, e simplesmente deixam eles dois presos por muito tempo, simplesmente sendo cozinhados pelo calor infernal.

Quase a mesma coisa que na vida real.

O livro, então, é bastante atual, e tem inúmeros avisos dos riscos e dos perigos do nosso Brasil estar caminhando para se tornar o Brasil de Não Verás País Nenhum.

Se você ler esse livro,  vai ver que embora seja uma distopia futurista de ficção científica, infelizmente tem muito parentesco com a nossa realidade brasileira atual, que está sempre à beira do abismo, prestes a se tornar uma ditadura burocrática, corrupta e extremamente perigosa para pessoas pobres.
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Lucas 29/08/2022

Previsões de um agora
Essa distopia brasileira escrita em meados de 1981 por Ignácio de Loyola Brandão. Apresenta Souza um homem que não está contente com a vida que leva, trabalha em um emprego que não gosta e vive um casamento já turbulento com Adelaide. Tudo isso sendo mostrado no Brasil, onde a natureza está morta, água é escassa e o governo faz maracutaias a todo momento.

Muitos se falam de autores que previram o futuro como Huxley e Orwell mas Brandão traz um gama de acontecimentos que quem lê fica pasmo com certas práticas que esse Brasil distópico apresenta e que conflita muito com o país de hoje.
É uma ficção bem complexa que requer atenção do leitor. É um livro que a cada virada de página é uma indireta para nós brasileiros e também para o mundo, porquê não?
Embora o final tenha perdido o fôlego, ele cumpri a missão de apresentar o território brasileiro na sua pior situação. Adoraria que esse livro tivesse mais reconhecimento e que as críticas e pensamentos do autor alcançasse mais pessoas para que a mente desse imaginador não passasse despercebido.
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Patricia Peres 12/08/2022

Distopia brasileira
Incrível ler um livro escrito na década de 1980 e encontrar tantas similaridades com o que vivemos atualmente, como se o autor tivesse uma bola de cristal. Ou, na verdade, é o Brasil que só afunda cada vez mais e o que irá acontecer é facilmente previsível. É preciso mudar nossa consciência e atitudes para que a distopia não vire realidade. Gostei muito do livro, porém o final achei maçante.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 23/06/2022

Obrigatório e assustadoramente atual
Os ?Abertos Oitenta? ficaram para trás, e o Brasil agora vive sob o controle rígido do Esquema, um governo autoritário e manipulador, com seus militecnos e o Novo Exército. Já não se veem carros pelas ruas, árvores e rios foram extintos, e a Amazônia devastada deu lugar a um deserto.

Já a população tenta sobreviver com o racionamento de água (a maior parte proveniente de urina reciclada) e alimentos (todos artificiais, criados em laboratório), com a restrição de circulação pela cidade e com a violência. Isso sem falar nas temperaturas e no perigo dos bolsões de calor. Claro, ainda há a população mais pobre, que vive em condições desumanas, e também uma elite isolada e relativamente protegida.

Eis aqui o cenário de Não Verás País Nenhum, uma distopia do Ignácio de Loyola Brandão originalmente publicada em 1981 e que se passa no que seria uma São Paulo apocalíptica dos nossos dias ? assustadoramente, vários elementos dessas páginas são reconhecíveis na nossa realidade.

O protagonista Souza é quem narra tudo de dentro de sua bolha. Passivo diante do caos, o ex-professor experimenta uma espécie de ?despertar? a partir de um misterioso furo que surge em sua mão. Seus dias não serão mais os mesmos, mas, mais do que a ausência da esposa, das sucessivas perdas e dos absurdos que passa a ver/viver, o que incomoda são as perguntas que não calam. Como as coisas chegaram a esse ponto? Por que ninguém fez nada? Por que ele, Souza, não fez nada?

Um livro para olhar para o nosso país com outros olhos, para pensar até onde a passividade e as escolhas impensadas podem nos levar, para perceber que o apocalipse não acontece de repente, mas aos poucos, todos os dias.

Leitura mais que recomendada ? obrigatória! Especialmente pela trama e por esse fim de mundo que Loyola Brandão anteviu, cujos sinais já dão as caras nas notícias do cotidiano.

site: https://www.instagram.com/aline_tkm
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Matheus 02/06/2022

fui sem expectativa nenhuma e acabei lendo uma das melhores distopias da minha vida. esse livro me deixou muito noiado e assustado, e olha que eu não ficava assim desde 1984 (quando até sonhar com o grande irmão eu sonhei). super recomendo esse retrato do Brasil 2022 publicado em 1981.
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Alicia 16/05/2022

É um livro muito bom e que vou ler de novo com certeza. Uma pena não ser tão conhecido assim, mas o livro apresenta uma distopia bem interessante, ainda mais por se passar no Brasil.
Gostei bastante e fiquei curiosa pra ler outros do Loyola
Recomendo!
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Cris 06/05/2022

Distopia nacional super interessante
É muito interessante ler pela primeira vez uma distopia brasileira que em muitos momentos se assemelha com 1984 de Orwell. Ver São Paulo, a cidade que nasci ser retratada em um futuro caótico e assustador, é uma maneira que o autor teve de assustar o leitor de possíveis problemas que teremos devido a degradação e problemas climáticos.
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amndmrqs 22/04/2022

Tenso
A história é de tirar fôlego. É eita atrás de vish. Você quer saber o que vai acontecer a seguir, você fica agoniado com as descrições do que tem acontecido pra chegar onde chegaram, você se sente dentro da história.

É desesperador imaginar que se não agirmos agora, chegaremos em um futuro bem parecido com esse. A crise climática não é brincadeira.

O livro é muito bem escrito a história é sensacional e nos faz refletir sobre as escolhas que fazemos desde já. Recomendadíssimo!
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Raul.Grenchi 30/03/2022

Que obra!
Ignácio de Loyola Brandão publicou Não Verás País Nenhum em 1981 e trazia reflexões muito importantes e algumas até hoje ignoradas, como liberdade, estrutura de sociedade e principalmente importância de preservar o meio ambiente. nem sei como passou pelos censores da ditadura, certamente por se tratar de um futuro.
Por trás dessa distopia nos mostra algumas consequências possíveis da falta de consciência ambiental, tal como escassez de água, onde os personagens tomam uma espécie de urina reaproveitada, a floresta amazônica devastada para explorarem suas riquezas torna o país um grande deserto, extremamente quente. A sensação de calor contínuo é tão bem contada que você se sente mal.

Sou muito fã de distopias, nunca tinha lido uma nacional, e gostei muito! O autor nos localiza em São Paulo e essa proximidade foi um ótimo elemento.
não sou muito leitor de literatura brasileira, mas esse se tornou fácil meu livro favorito.

Recomendo fortemente essa leitura, ainda mais hoje em dia, com um governo que não dá a mínima para o meio ambiente, Ignácio parece que previu o futuro.
Não sei como essa obra ainda é pouco discutida e apreciada, bem menos do que deveria e merecia.
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Danielle Gonzales 22/03/2022

A temática é ótima
Por ser uma distopia sobre mudanças climáticas, é super atual, e me levou a várias reflexões. Me fez pensar que cada vez mais estamos próximos desse futuro climático triste (na verdade em muitos pontos já estamos nele), e que as cortinas de fumaça da política são muito reais.

Mas ainda que tenha sido um livro que li "rápido", em certos momentos eu me sentia cansada de ler, parecia que a história não saía do lugar, sem novidades importantes, e um pouco tedioso.

Sobre a escrita gostei particularmente dos momentos em que o narrador "conversa" com o leitor, achei genial esses trechos de provocações.

No geral eu gostei do livro, e me lembrou em diversos trechos "1984", ou "O conto da aia", minha nota não foi das mais altas por conta desse tédio que bateu em alguns momentos.
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