Resenhas - Maus

BruGollmann 17/03/2024

Difícil
Meu Deus. não tenho palavras. quanta tristeza e maldade, como que pode isso ter acontecido? nem no pior imaginário seria possível criar o que os judeus passaram nas mãos dos nazistas. vou precisar de uns bons dias pra digerir

carolina.soares 17/03/2024

Tanta dor e sofrimento Vladek e Anja passaram, é de coração o coração e doer na alma.
Esse quadrinho deveria ser leitura obrigatória.

TataTargaryen 15/03/2024

Cru, objetivo e inusitado
Toda leitura sobre o Holocausto é uma leitura difícil. Ainda hoje, décadas depois, é tão surreal que algo tão terrível tenha acontecido que parece uma história de terror, não uma cruel e factícia mancha na história da humanidade.

A abordagem utilizada em Maus é inusitada. Lembro que fiquei muito surpresa quando vi o livro pela primeira vez, afinal o que esperar de uma história sobre um sobrevivente do Holocausto contada em forma de quadrinhos? Me surpreendi positivamente.

O autor é muito corajoso em expor de forma tão sincera sua relação com seu pai, e a verdadeira natureza de seu pai, sem camuflar nada para "embelezar" a história. A forma como a história é contada, atravéz dos diálogos dele com o pai, trás uma intimidade e fluidez pra história.

A historia de Vladek é impressionante. Sua resiliência em meio a todos os terrores que passou durante o Holocausto é admirável. Durante todo o relato, a cada nova situação inimaginável que ele narra, ele sempre fala como ele estava bem, que seus companheiros estavam passando por coisa bem pior. Acredito que foi essa força, essa determinação em sobreviver e essa forma positiva e esperançosa de enxergar a situação que mantiveram ele vivo por tanto tempo. Isso atrelado com a mente brilhante e intuitiva dele, que sempre encontrava uma forma de sobreviver, de ficar da melhor forma que pudesse em meio aquela situação. É triste ver o que a guerra fez com ele e com a Anja, que não conseguiu lidar com tanta dor. E ainda mais triste saber que tantos sobreviventes, como a história mesmo diz, não sobreviveram.

Julio.Salinas 15/03/2024

"Mas Deus não ia lá. Nós 'estar' sozinho."
? O Holocausto deixou marcas profundas na sociedade e até hoje, o fato é retratado de forma abundante por todos os meios de expressão humana possíveis. E para mim, os mais chocantes são os que tem por base as memórias de sobreviventes.

? Em meio ao vasto repertório sobre o Holocausto, fui presenteado com a obra Maus ("rato" em alemão), um aclamado romance gráfico - ou, no termo mais popular, uma história em quadrinhos - vencedor, inclusive, de um dos prêmios mais importantes do mundo: o Pulitzer de literatura, no ano de 1992.

? Assim, não se trata de uma história em quadrinhos qualquer. Não há nada lúdico quando se trata de um dos maiores genocídios da humanidade, não é?

? Em Maus, Art Spiegelman decide contar a história de seus pais e familiares, retratando em quadrinhos parte da vida deles, do início ao fim da 2° Guerra Mundial. Para isso, ele se encontra várias vezes com seu pai, Vladek Spielgeman, a fim de ouvir as suas memórias.

? Vladek, um judeu polonês, narra como vivenciou e conseguiu sobreviver às atrocidades do período nazista. De um cara charmoso e bem sucedido, Vladek passou a ser um perseguido, um prisioneiro dos campos de concentração e, por fim, um sobrevivente.

? A fome, o trabalho forçado, a privação do conforto e da liberdade, o desespero, a esperança de que tudo vai melhorar... emocionalmente, o livro é pesado e angustiante, mas necessário para que nunca esqueçamos o que se passou.

? Nesse processo de recolher essas memórias, observamos todas as cicatrizes, os traumas e as consequências da guerra, que afetam a personalidade dos envolvidos, uma relação por vezes irritante entre pai e filho, mas que se mostra como uma sombra dos tempos difíceis que o pai dele vivenciou.

? Na obra, as pessoas são retratadas como animais. Os nazistas, por exemplo, são gatos e os judeus, meus caros, são os ratos, fazendo alusão às propagandas nazistas que tratavam os judeus como pragas.

? Enfim, é o tipo de livro que todos deveriam ler. O ritmo não é aliviado até o fim. É um livro que nos traz tristeza diante de tamanha apatia e você vai sair machucado na alma. Mas que ? #$%!& de livro. Uma obra-prima!!

mar 14/03/2024

To até sem palavras. me emocionei muito lendo essa hq nao consigo nem imaginar as coisas que esse homem passou mds fico tao tao triste com tudo principalmente pq tem paises que estao em guerra atualmente e penso em todo sofrimento que essas pessoas passaram/estao passando

Renata Bopsin 14/03/2024

Conto visceral
Comecei a ler um pouco antes de estourar a Guerra neocolonialismo de Israel contra a Palestina. Foram sentimentos ambíguos lendo.
Ninguém pode negar os horrores da segunda guerra, e quanto a isso não tenho nada a acrescentar, fora que a história de traz ainda mais tristeza pelo que o povo judeu sofreu.
Mas o mais cativante na história é a relação entre pai e filho. As dificuldades da relação, na verdade. O leitor incomodado pelo tratamento frio de Art, mas que entende quando se tem um pai tão teimoso (como eu tenho ?), mas com muita bagagem e traumas nas costas.
Pelo fato da história ser real, biográfica e pessoal, é corajosa, e em quadrinhos, mais ainda. Li em pouco tempo, como há muito não acontecia, vidrada na história.

naluiza 14/03/2024

Preciso
Eu simplesmente amo HQ porque é uma maneira mais leve e divertida de se contar histórias. Esse é um livro triste mas que te prende até o final, valeu a pena.

Edu Coelho 13/03/2024

FANTÁSTICO
Passei muito tempo para começar a ler pois não tinha costume em ler HQs. Não poderia estar mais errado. É incrível como a leitura é pesada e leve ao mesmo tempo. Leve na estrutura e MUITO pesada no conteúdo.

Por diversas vezes eu fechei o livro para dar ?uma respirada? e sempre imaginava o quanto aquilo tudo era difícil de digerir.

Muito mais que indicado!?

Roberto.Vasconcelos 10/03/2024

Um quadrinho muito sério
Em Maus, Art Spiegelman pede a seu pai Vladek contar a sua experiência com o holocausto, indo desde seu encontro com a esposa , a ascensão nazistas e sua experiência em Auschwitz.

Durante a obra podemos perceber todo o peso que a história carrega e é possível ter uma noção do quanto os judeus sofreram durante o período nazista.

Conhecendo as situações pelas quais Vladek passou conseguimos compreender seu comportamento e sua visão de mundo.

Este é um livro que emociona e nos faz pensar no mau que os homens podem causar uns aos outros.

flowbrie 09/03/2024

Terminei de ler Maus, e que hq incrível. Embora tenha uma história muito triste, merece ser lido do início ao fim.

Caroline.Factum 09/03/2024

Ideia genial
Histórias sobre o holocausto tem várias, inclusive pessoas querendo ganhar dinheiro as custas das vítimas. Essa obra, no entanto, é diferente. Primeiro por ser uma história real ( pai do escritor) e depois por ter usado uma forma inconvencional de narrativa, através de quadrinhos e ilustrações.
A melhor lição da obra é que o ser humano tem a mania de achar que uma peculiaridade define a pessoa. Por exemplo, ah fulano tem uma deficiência, logo é uma pessoa maravilh
osa e incapaz de cometer preconceitos.
O protagonista na obra/também antagonista é uma pessoa difícil, a quem o filho não tem nenhuma estima e o qual preferia que tivesse morrido no lugar da mãe. Embora ele sofra os horrores do honocausto, não impede que ele seja racista e preconceituoso para com pessoas pretas. Inclusive classifica-os em uma linha tão abaixo que nem são considerados pessoas.

Enfim, a genialidade e coragem e colocar isso em papel e entregar ao mundo.
Recomendo demais!

Hmen0n 08/03/2024

Vale muito a pena
Maus é um livro excelente que sem dúvida merece a leitura, retrata uma das épocas que a humanidade expõe o seu pior lado, a desumanização que fizeram com os judeus não só na Alemanha, mas em toda a Europa na época, é comparável ao período de escravização dos negros aqui no Brasil. Uma chaga que todas as gerações tem que ser lembrada para que não seja repetida, não só contra judeus, mas contra qualquer um.
Uma história chocante de um sobrevivente do holocausto, que fez de tudo para sobreviver, a inteligência de Vladek o salvou diversas vezes. Superou de tudo, fome, doença, a separação de seu amor e muito mais.
Embora o que passou deveria ter lhe ensinado uma ou outra coisa sobre preconceito, com toda a sua experiência, ele próprio, Vladek o tem.
A entrevista para a escrita do livro acaba curando antigas feridas no relacionamento de pai e filho.

TainA.Keiko 08/03/2024

Muito bom, fala sobre um homem era judeu e passou pelos nazistas.
Recomendo ler traz bastante conhecimento sobre essa época

Hadlla.H 07/03/2024

Uma das melhores obras relacionadas ao tema
Se você quer ler algo para entrar em uma montanha russa emocional, oscilando entre raiva, medo e tristeza, Maus talvez seja o que você está procurando. Essa graphic novel é totalmente humanizada e apresenta a essência dos personagens e seus medos e traumas.

Maus: A história de um sobrevivente é uma Graphic Novel de não ficção que narra a história do pai do autor, Vladek Spiegelman, um judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz e consequentemente ao holocausto. A obra retrata a experiência de Vladek no pós e durante a segunda guerra mundial e a perseguição dos Judeus. A narrativa é apresentada de uma forma não linear, alternando entre o presente do autor e as memórias de Vladek.

As ilustrações de Maus são magníficas, possuem traços agradável visualmente e possuem um estilo que unido as cores preto e branco, lembram bastante a estética underground dos quadrinhos. A representação feita por Spiegelman, uma representação antropomórfica que eu considero genial por retratar judeus como ratos e os alemães como gatos confere como um viés metafórico importante para a história. As ilustrações de Art carregam traços minuciosos, detalhes expressivos que trazem para a história uma atmosfera sombria e cria um clima emocionalmente pesado que complementa tudo que é apresentado.
A narrativa não linear de "Maus" é habilmente executada, alternando entre o presente do autor e as memórias de seu pai de uma maneira que mantém o leitor engajado e emocionalmente investido na história. A intercalação entre os relatos do autor e as experiências de Vladek durante o holocausto cria uma narrativa complexa e multifacetada, que oferece uma visão abrangente dos eventos históricos e suas consequências pessoais. A utilização de diferentes técnicas de narrativa gráfica, como flashbacks e entrevistas, adiciona profundidade e nuances à história, enriquecendo a experiência de leitura como um todo.
A precisão e autenticidade de "Maus" são verdadeiramente impressionantes, especialmente considerando a sensibilidade do tema abordado. A obra oferece um relato vívido e comovente da experiência de um sobrevivente do holocausto de forma humanizadora, retratando os horrores dos campos de concentração com uma brutalidade que é angustiante. A representação das memórias de Vladek é apresentada de uma forma que transmite uma sensação palpável de opressão, medo e choque, proporcionando ao leitor uma compreensão mais profunda das atrocidades cometidas durante o período.
"Maus" tem um impacto poderoso e duradouro, não apenas como uma obra de arte, mas também como um testemunho vivo dos horrores do holocausto. A obra é essencial para quem deseja compreender mais profundamente os eventos e as emoções envolvidas nesse período sombrio da história, e eu julgo como uma das melhores obras para ter uma visão geral e humanizada sobre o tema. Além disso, "Maus" continua relevante até os dias de hoje, oferecendo insights valiosos sobre questões de trauma, memória e sobrevivência que ressoam com as experiências contemporâneas e atuais de guerra e genocídio.
Em conclusão, para mim Maus é uma obra-prima da literatura gráfica, uma história profundamente comovente e pessoal que transcende seu gênero e se torna uma poderosa meditação sobre a natureza humana, a memória e a sobrevivência. A precisão e autenticidade da obra, aliadas ao seu impacto emocional e relevância histórica, fazem dela uma leitura essencial para todos que desejam compreender melhor o legado de forma nua e crua o que foram os horrores do holocausto e as experiências daqueles que o viveram. Maus definitivamente superou minhas expectativas de todos os jeitos e me agradou em todos os sentidos.

JoAo366 07/03/2024

HQ com profundidade
Se você acha que histórias em quadrinhos não podem ser complexas e emotivas, te desafio a ler Maus.
Com ilustrações muito bem feitas e um storytelling de dar inveja, o livro te propõe reflexões com uma dicotomia gigantesca entre sofrimento e felicidade.