Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


287 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


dani 01/02/2013

Viva Para Contar Lisa Gardner
ISBN: 9788581630168
Ano: 2012
Número de páginas: 480
Preço Sugerido: R$ 34.90
Editora: Novo Conceito
Pontuação: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥

Sinopse: Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.
"Eu procurava por uma resposta que nunca encontrei. Meu pai matou a família inteira, exceto a mim. Será que aquilo significava que me amava mais do que aos outros, ou me odiava mais do que aos outros?
- O que você acha? - Era o que o Dr. Frank sempre respondia. Acho que essa é a hitória da minha vida."

Esta é a sinopse que aparece no livro. Poderia resumi-lo perfeitamente, porém, Viva para Contar supera qualquer expectativa criada por este pequeno trecho. O livro não se resume unicamente a experiência de vida de Danielle Burton, a criança que teve sua família assinada pelo pai e que por ele foi poupada, mas não sem um último ato punitivo: vê-lo cometer suicídio.

Viva para Contar é um thriller de suspense, de investigação policial, ao mesmo tempo que dramático e humano. Lisa Gardner apresenta-nos o drama de duas mulheres: Danielle Burton e Victoria Oliver. Duas vidas com uma carga dramática muito grande, cujos atos e destino se entrelaçam para compor uma trama de de suspense, renúncia, amor, psicose e morte que fará você se emocionar e sofrer a cada página lida. A narrativa é contada de duas maneiras: na primeira e terceira pessoa. E esse é um dos pontos fortes do romance. Ao mesmo tempo em que temos uma visão geral da trama, por conta do narrador, por outro lado, Lisa Gardner nos aprofunda na história ao conduzir-nos pelo mundo conturbado das personagens Danielle e Victoria através da visão e do pensamento de cada uma delas. São duas visões com emoções diferentes de um mesmo problema: a psicose infantil.
Confeso que me sensibilizei muito com a situação vivida por Victoria. O drama de Danielle também é apaixonante, mas Victoria marcou profundamente. O que aquela pobre infeliz passa para manter o espírito materno aceso dentro de si e não renegar o amor que sente pelo filho, Evan, de oito anos, é digno de orgulho e profunda admiração.

Bom, falando assim, até parece que Viva para Contar é só drama. Mas não é. A carga dramática é forte e intensa, sem dúvida alguma, mas, por outro lado, é bom que vocês tenham em mente que o romance também é um trhiller policial. E todo o suspense causado pela investigação policial é administrado pelas mãos competentes da veterana D.D. Warren, uma policial solteirona, sargento de homicídios na cidade de Boston, que tem como parceiro o bonitão Phill LeBlanc, além de ser seu amante (é claro). Porém, com uma ressalva, obviamente. Eles bem que tentam, e muito, agir como amantes, porém a vida estressante de polícia e as mortes violentas de duas famílias, onde esposas e filhos são assassinados por maridos que cometem suicídio logo em seguida, irá jogar água fria no romance dos dois.
Ainda por conta das investigações de D.D. Warren, as descrições feitas por Lisa Gardner para as cenas de crime é uma das melhores, senão a melhor, que já li em um romance policial. A parte que descreve o trabalho de Danielle, na Clínica de Avaliação Pediátrica de Boston, onde ela trabalha, também me causou alguns bons arrepios.

Assim, entre drama e suspense investigativo, Lisa Gardener, com deliciosa maestria de quem sabe como escrever um excelente romance policial, nos cativa a cada página com seu estilo caprichoso, numa narrativa rica de detalhes e repleta de meandros, onde, a cada novo capítilo, vamos nos dando conta de que temos diante dos olhos o mundo que nos cerca e que vivenciamos todos os dias. Danielle, Victoria e Warren são tão reais quanto eu e você. São pessoas como nós, cada qual com sua carga de dramaticidade, buscando uma pequenina fagulha desse sol maravilhoso que está aí fora e que, dia após dia, brilha com igual intensidade para todos, mas que, ultimamente, está cada vez mais difícil de ser compartilhado.

De todo o coração, amei esse livro. Foi uma lição de vida e uma grata emoção poder ler cada página, acreditando a todo momento numa coisa e, gratificantemente, descobrindo outra. O que só reforça o fato de que Lisa Gardner é, sem dúvida alguma, uma escritora maravilhosa e que a Novo Conceito acertou em cheio nos presenteando com essa obra fantástica.
Desta forma, só tenho a acrescentar que Viva para Contar é um excelente thriller policial com muito suspense, excelente dramaticidade e uma grande lição de vida para todos nós, com personagens cativantes, apaixonantes e muito bem construídos, diálogos primorosos e descrições riquíssimas que ilustram com perfeição, sem enfado ou exageros, cada minúcia da trama. Valeu cada página lida.
Mais do que recomendado, é simplesmente uma leitura indispensável. Leiam, amem e divulguem!
comentários(0)comente



Ademar Jr 07/02/2013

Viva Para Contar
Confesso que assim que vi o livro já fiquei super ansioso para lê-lo. Felizmente as férias me permitiram isso o quanto antes. Não posso negar que os romances policiais me atraem de uma forma geral, mas tenho lido pouca coisa atualmente deste gênero. Ao ler a sinopse fiquei animadíssimo com a possibilidade de conhecer mais uma mulher encarregada de desvendar crimes.

Leia a resenha completa em: http://wp.me/pCGut-DT
comentários(0)comente



Neyla 07/02/2013

Três mulheres diferentes, mas ao mesmo tempo tão parecidas: Danielle, D.D.Warren e Victória são as três personagens principais de Viva para contar, um romance policial de tirar o fôlego!
Danielle é uma sobrevivente. Seu pai matou toda a sua família, mas poupou-lhe a vida, o que para ela é uma benção e uma maldição ao mesmo tempo. Carregando a culpa de ser a única sobrevivente e sem entender ao certo o motivo de ter sido poupada, Danielle é uma mulher solitária, que trabalha como enfermeira em uma ala psiquiátrica infantil.
A detetive D.D.Warren é investigadora no departamento de Boston. Solteira por opção (embora não descarte a oportunidade de viver uma paixão) e totalmente dedicada ao trabalho, D.D. costuma dizer que não é capaz de criar uma planta ou peixes de aquário sem que eles morram por falta de cuidados.
Victória é uma mulher forte e uma mãe extremamente dedicada. Seu amor pela família é algo notável e, mesmo com um perigo iminente em sua casa, com todas as agressões e correndo risco de vida, ela continua a se dedicar àquilo que tanto ama!
Em meio a essas três histórias, um assassinato acontece: uma família é exterminada. A detetive D.D.Warren é designada para o caso e é a partir daí que as histórias começam a se cruzar. Tendo como principal suspeito o chefe da família, as coisas passam a mudar quando na autópsia todas as evidências apontam o contrário. Em meio às investigações, mais um crime acontece nos moldes do primeiro. Um assassino está à solta e o denominador comum entre esses dois crimes é a ala psiquiátrica infantil.
Com um clima de mistério e uma história intensa, Viva para contar é um livro que me prendeu do início ao fim. Lisa Gardner soube desenvolver, de uma maneira brilhante, uma história policial com desfecho sensacional! Os personagens são cativantes, em especial a detetive D.D. Warren. Ácida e durona, ela conquista por sua inteligência, pensamento rápido e suas respostas prontas sempre na medida certa.
Viva para contar é um thriller com uma abordagem interessante e intensa. Cada vez mais constante os relatos de violência no lar, o livro vem nos mostrar, de uma maneira mais densa, os segredos mais obscuros que se encontram por trás de cada laço familiar.
É, sem dúvidas, uma excelente pedida para os fãs dos romances policiais.
comentários(0)comente



RafaCésar89 10/02/2013

Resenha: Viva Para Contar - Lisa Gardner
Na Literatura em geral tem livros e livros, alguns são bem comentados, outros a mídia divulga mais, outros chamam mais a atenção pela capa bonita e assim vai. Viva Para Contar não foi nenhum desses casos, na verdade a capa não chama nenhuma atenção, a sinopse é interessante, mas não a ponto de fazer você ficar desesperado para ler o livro e é aí que fazemos um pré julgamento do livro antes mesmo de ler, e foi aí que eu fui pego de surpresa, pois não esperava absolutamente nada do livro e logo no primeiro capitulo a história me prendeu e me surpreendeu e já fez amar o livro logo de cara, se tornando uns dos meus preferidos e uns dos melhores que já li, e são esses livros que a gente não espera nada que são os melhores.

Danielle Burton é a única sobrevivente de um massacre que ocorreu em sua família em que seu pai matou sua mãe e seus dois irmãos e em sua frente se matou quando ela tinha nove anos e Danielle sempre se perguntou se seu pai a poupou por que a amava ou odiava muito. Depois de quase vinte e cinco anos Danielle ainda vive nas sombras do seu passado com os mesmos traumas, enfermeira de uma ala psiquiatra de um hospital onde cuida de crianças com problemas mentais ela é boa e gosta do que faz, mas o trauma do seu passado a atormenta muito ainda.

D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de policia, solteirona e uma mulher que come bastante é interrompida em um jantar romântico num caso de um massacre a uma família inteira. Esse caso vai tirar o sono da detetive nos próximos dias, mas ela é competente no que faz e não vai descansar até resolver esse caso usando tudo que tem em sua volta e com os fatos que vão suceder.

Victoria Oliver uma mulher guerreira que faz de tudo para proporcionar o melhor ao seu filho que desde bebê apresenta uma séria doença mental passando por vários diagnósticos, Victoria dedica sua vida apenas ao seu filho, mas sabe que a qualquer momento algo grave pode acontecer e seu filho surtar, mesmo assim ela persiste numa criação solida ao seu filho e mesmo sabendo que ele é imprevisível.

A vida dessas três mulheres vão se encontrar num certo momento, segredos vão se revelados, mistérios resolvidos e acontecimentos inesperados, tendo uma mudança drástica na vida das três. Envolvendo intrigas, mistérios, romance, mentiras e muito suspense do inicio ao fim do livro.

Lisa Gardner criou um historia tão intensa, com um tema tão forte misturado com muito mistério e suspense em um enredo arrebatador, ela me conquistou no primeiro capitulo e me fez perdeu o fôlego com o final. O tema central do livro aborda com é a vida das famílias de uma criança psicótica – distúrbios mentais e assim vai – e como é a vida da própria criança e o que elas são capazes de fazer (tema que raramente é abordado em livros), em certos momentos ela te choca – ta aí porque eu acho meio forte o tema – mas também ela vai explicando e paralelo a isso ela tem um caso de policia que supostamente o pai matou a família inteira e depois se suicidou, e aí vem o mistério e suspense quando a investigadora D. D. Warren não acha que o caso é tão simples assim. O jeito que a autora une essas duas histórias é muito interessante sem contar que a escrita a autora é excelente e outra coisa que eu gosto bastante em livros é quando o autor (a) intercala capítulos com a historia de cada personagem isso ajuda a fluir ainda mais a leitura te deixando na expectativa no fim de cada capítulo. A autora vai jogando fatos e pistas e isso me intrigou, passando vários desfechos em minha mente ela conseguiu me surpreender com o final e o jeito que ela desenvolveu-o.

Bom melhor eu parar de escrever senão vou acabando jogando spoilers do livro e eu não quero isso, então quer uma dica: leia Viva Para Contar e se surpreenda com cada história e cada detalhe de um livro fantástico!
comentários(0)comente



Ana Lucia 16/02/2013

Se você gosta de leitura tensa, está aí um bom livro, daqueles que só relaxamos no final. Gostei muito pois adoro romances policiais, principalmente esse que parece um quebra-cabeça.Quando pensamos que tal pessoa é o assassino, surge outra peça desse quebra-cabeça e tudo acaba fazendo sentido. Além disso, é tenso porque a história acontece num hospital psiquiátrico infantil, em que as crianças são muito problemáticas. Recomendadíssimo!
comentários(0)comente



Duan Baptista 17/02/2013

Perfeito!
Um livro que em nenhum momento deixou a desejar, sempre em um ritmo frenético! NOTA 10!
comentários(0)comente



Isabella Pina 19/02/2013

Três mulheres. Três vidas completamente diferentes. Uma delicada conexão.
Viva para contar é um livro diferente, um suspense diferente. Ele começa nos contando a vida de três mulheres, D. D. Warren, uma policial sarcástica, meio mal-humorada e sem sorte com homens; Danielle, uma enfermeira que há muitos anos atrás, teve toda a sua família assassinada pelo próprio pai e, desde então, tenta recolher os pedaços. Ela trabalha num clínica de psiquiatria infantil, enfrentando situações difíceis todos os dias. E, por fim, Victoria, uma mãe dedicada, boa e atenciosa. E o suspense começa quando uma família é novamente assassinada por completo, lembrando a polícia do caso de anos atrás, de Danielle.

O suspense é muito bem contado, cheio de reviravoltas, suspeitos que na verdade não possuem culpa e crianças que, apesar de tão pequenas, já são problemáticas. Lisa escolheu um assunto muito difícil de escrever, crianças psicóticas. É tão difícil falar disso porque na verdade nem os próprios médicos sabem ao certo por que isso acontece. Por que uma criança é tão adorável e fofa num momento e, no seguinte, está com uma faca perseguindo a mãe pela faca, ameaçando mata-la? Ninguém entende ao certo. Me arrepiei lendo esse livro porque era algo tão... Duro, mas verdadeiro. Eu simplesmente ficava sofrendo, tanto pela família, quanto pela criança. Victoria, que é mãe de uma dessas crianças, Evan, nos mantém ligados a como é a vida de uma pessoa nessas condições. E é algo sofrível, que ninguém deveria passar. Ninguém. Principalmente uma mãe tão amável quanto a Victoria.

Danielle também é um grande enigma, até mesmo para si. “Por que meu pai não me matou?” é a grande pergunta da sua vida e, por mais que finja ser normal, em alguns momentos é impossível não voltar a esses pensamentos. Ela tenta ser alguém comum, mas está marcada para sempre. Eu gostei dela, mesmo assim, mesmo sendo alguém tão fora da minha realidade. E temos por fim, nossa protagonista, D. D. Warren. Curiosamente, foi a que menos gostei. Eu a achei meio arrogante, metida a besta... Não foi com a minha cara. Claro que não há dúvida que ela deve ser muito boa como policial, mas, sendo que a série é dela, isso foi um pouco decepcionante, essa falta de empatia pela protagonista.

Num geral, o livro é muito bom. A narração vai variando entre as três mulheres, o que é muito bom, pois com isso entramos nos três mundos – que são tão diferentes! Os que mais gostei foram o da Victoria e da Danielle, apesar que era legal ver as cenas dos crimes que D. D. era responsável. Tem até um pouco de romance no livro (que achei regular, nada de mais) e uns comentários sarcásticos da D. D. que me fizeram ter mais fé nela como protagonista, porque penso que, em outras situações, ela deve ser mais legal.

Esse livro me surpreendeu muito, justamente por eu não saber ao certo o assunto que ele iria falar. Mas o modo de escrever da Lisa é bom, porque eu realmente fiquei curiosa em saber quem era o assassino (gostei da resolução, mas só fui desconfiar dessa pessoa bem perto da descoberta #soulerda) e, uma das coisas que mais amo, eu gostava de ler o livro. Então, pra quem curte um bom suspense, Viva para contar não vai te deixar na mão.
comentários(0)comente



Gil 23/02/2013

Eu sempre gostei de um bom mistério e posso começar dizendo que adorei o que a Lisa Gardner apresentou neste livro. Desde o lançamento eu tinha boas expectativas para este livro e elas foram alcançadas. Temos três histórias "paralelas" mas que se conectam totalmente.Temos Danielle, uma jovem que na infância teve sua família assassinada e apenas ela sobreviveu, com isso ela é insegura, workaholic e não vive bem com sua consciência, porque vive se questionando o porquê de ter sobrevivido. Temos também Victoria, mãe de Evan, um garoto hiperativo, com problemas de concentração e personalidade e por fim a detetive D.D Warren, uma mulher madura, workaholic, não se casou, durona, do tipo que enfrenta qualquer parada. A vida de todos está entrelaçada, pois quando 2 famílias são assassinadas e D.D passa a investigar junto com seus parceiros, algumas conexões são feitas, uma criança de cada família tem algum histórico com o hospital psiquiátrico que Danielle trabalha. Então o mistério está ai, cenas de crimes, histórias que se conectam, segredos e uma ala psiquiátrica tratando das doenças da mente.

Gostei de todos os personagem, não só os principais. Cada um com sua característica e personalidade marcante. Danielle desde o início foi intrigante para mim, assim como Greg. Alex, só rindo do humor dele com a D.D. Eu adorei o enredo, eu nunca tinha parado pra pensar nas doenças e distúrbios mentais em crianças, como uma criança poderia ser um risco para sua família a ponta de ser internada. A paciência que esse trabalho é feito, uma reinserção de aprendizado em alguns casos. A autora teve um trabalho árduo ao pesquisar este tema, pois é sempre triste ver uma criança passar por dificuldades. Ela explorou este tema, com uma riqueza de detalhes, sintomas, e todo o esforço que as famílias fazem para o bem, ou achando que é para bem de seus filhos. Até as medias alternativas, como a espiritual foi abordada.Tudo sempre focando no mistério da história, que por sinal a todo momento surgia um algo a mais que me fazia perceber que o que eu achei que tinha sacado, não, não era realmente, ou seja, meu Sherlock não funcionou bem(quase no fim, nem adianta rs).

A narrativa funcionou muito bem para mim, fluiu bem, a curiosidade de saber quem estava por trás dos assassinatos, o porquê, e saber os segredos da Danielle, assim como o dos outros personagens, tudo isso me fez voar na leitura. O livro é grosso, sim, mas em nenhum momento teve algo que não foi bem inserido ou maçante, tudo estava ali, no momento certo e na dose certa. Pra quem gosta de livros com um bom mistério, investigações, thriler e uma boa história de fundo eu super indico este livro!
comentários(0)comente



Linny 01/03/2013

Excelente!
Viva para Contar é uma livro impressionante! Para terem uma ideia bastou ler somente o Prólogo para a narrativa me envolver. Definitivamente a autora sabe desenvolver uma trama de suspense intrigante que faz com que o leitor se prenda na leitura.
A história de foca em três mulheres: Danielle Burton, D. D Warren e Victoria Oliver.
Danielle é uma enfermeira que trabalha em um hospital, numa ala de cuidados intensivos e os seus pacientes são crianças com distúrbios mentais severos. Ela é uma pessoa solitária que tenta se focar ao máximo no trabalho, se envolve de maneira quase total, como meio de obter sucesso na recuperação de seus pacientes e para se sentir melhor com ela mesma. Porém existe um dia em que Danielle se descontrola, esta data marca um acontecimento trágico que ocorreu em sua vida há 25 anos atrás; é o aniversário de sua sobrevivência, pois a enfermeira é a única sobrevivente de um massacre brutal que aconteceu em sua casa, seu pai matou todos os integrantes de sua família, exceto ela e depois se suicidou.
D.D Warren é uma sargento da policia de Boston do departamento de homicídios, experiente na função de detetive, não descansa enquanto não finaliza um caso. Ao ficar ciente de uma nova onda de crimes na cidade envolvendo massacres de famílias, com o mesmo padrão; famílias que possuem algum filho com problemas mentais, faz com que necessite investigar o caso mais profundamente. Assim D.D junto com seu parceiro vão até o hospital atrás de pistas e conhece Danielle.
Victoria Oliver é uma dedicada mãe de família que não sabe mais como ter a sua própria vida. Ela vive para cuidar de seu filho Evan, que possui um grave distúrbio mental. Independente do que possa lhe acontecer ela faz de tudo para que ele tenha uma infância quase normal, tenta pacientemente conhecer todos os sinais de sua doença. Assim Victoria o protege e o ama, mesmo sendo ameaçada constantemente.
A história dessas três mulheres se conecta de forma inesperada.E o leitor se vê numa trama cheia de segredos obscuros onde cada pista não é o que parece.
Achei sensacional a escrita de Gardner e a criação de seus personagens. Por isso não posso deixar de admirá-la.
Pude aprender sobre assuntos que desconhecia, como por exemplo a respeito dessas crianças psicóticas, eu não fazia ideia, sinceramente eu sempre achei que não havia muita diferença entre psicóticos e psicopatas, mas depois que li este livro pude notar que estava bastante equivocada, há diferenças gritantes!
Também ressalto que a narrativa é bastante forte, é um livro adulto com cenas (principalmente de crimes) bem desenvolvidas de maneira que os detalhes são bem explícitos e pode não agradar aqueles que não estão acostumados. Enfim Viva Para Contar é uma leitura obrigatória para todos aqueles que apreciam um ótimo suspense policial.
comentários(0)comente



Sayonara 12/04/2013

Lisa Gardner montou um quebra cabeça.
Como falar desse livro, com um assunto tão delicado e tão necessário?
Lidar com tantos assassinatos e ainda falar sobre psicose infantil me fez duvidar da história de Lisa Gardner no começo.
Confesso que levei o livro pra fila do caixa 2x e na última hora sempre desistia, até que na 3ª tentativa não teve jeito.
Como toda nova leitura, comecei antes de dormir as primeiras 50 páginas, e me surpreendi por que quando cheguei a página 50 eu queria continuar até terminar o livro.
A história te envolve já nas duas primeiras páginas no relato triste e assustador de uma das protagonistas "Daniele" que relembra como toda sua família foi morta por eu pai que em um ultimo momento desistiu de matá-lo e tirou sua própria vida.
Eu sei, a história pode parecer assustadora, acredite, ela realmente é mas Gardner nos dá um panorâma tão fresco e informativo de todos os fatos que você sente a necessidade de buscar cada vez mais detalhes de toda a história.
E É onde entramos no mundo de 3 mulheres, distintas porém guerreiras á seu modo. Daniele, Victoria e D.D.
D.D é velha de guerra das histórias de Lisa Gardner, é a heroína principal de seus livros e uma investigadora com um faro extrememante apurado, e com um paladar também. É cômica a forma em que Gardner coloca o amor de D.D. pela comida, além da necessidade de fazer sexo da policial. Você torce o livro inteiro por ela pra que ela possa conseguir terminar logo esse caso e finalmente sair desse período de "seca".
Victoria é uma mãe batalhadora. A doença do filho a fez perder a carreira, o casamento e o amor próprio, mas ela estava ali alerta para ajudar seu garotinho no que fosse preciso.
Eu como leitora me senti nervosa com a situação dela. Um filho naquelas condições... Sendo um perigo não só para si mesmo como para os demais á sua volta e ela ainda teimando em não dar o tratamento adequado para a criança. Não há cura para a psicose, há controle com remédio e melhora com a internação.. coisa que ela estava se negando a fazer, tentando curá-lo com "amor". Eu imagino que pra uma mãe seja muito duro... Mas a criança precisa de tratamentos específicos.
E o garoto é um capetinha. A mulher vive vive á espera do próximo ataque do filho a sua segurança.
Daniele é uma enfermeira muito dedicada á seus pequenos pacientes na ala pediátrica-psiquiatrica do hospital em que trabalha. E é nela que a história começa e ganhamos base para toda a trama.
O trauma de haver perdido sua família, de ver o pai matar á todos a sangue frio e ela ser a única sobrevivente a faz uma personagem complexa e cheias de desafios a enfrentar.
2 massacres de famílias ocorrem, quase do mesmo jeito que a protagonista Daniele enfrentou, a diferença é que os pais não tiveram compaixão por nenhum dos filhos e não houve sobreviventes.
O que os crimes têm a ver com a vida de Daniele, Victoria e D.D.?
É essa a resposta que buscamos nas 479 páginas de "Viva para Contar" e que faz de cada página um banquete cheio de suspense e mistério.
A única coisa que faltou pra mim foi a construção da personagem do autor dos crimes. Achei o motivo um tanto quanto insólito e repetitivo. Com um assunto tão complexo quanto o da psicóse infantil eu esperava que Gardner continuasse na linha realista nas mãos de seu vilão... O que na minha opnião acabou não acontecendo.

4 Estrelas e muitas recomendações.
Leitura fácil e tentadora.
Tudo que eu precisava pra me livrar do bloqueio literário que estava enfrentando.
comentários(0)comente



Driely Meira 23/04/2013

Resenha Viva para contar
Normalmente não sou fã de livros com detetives. Mas virei fã de Lisa Gardner, autora do melhor livro de detetives que eu já li.
O livro é contado por três pessoas diferentes: Vitória, mãe de Evan, um menino de 8 anos que tem problemas, em outras palavras, é um garoto psicótico; Danielle, que teve sua família inteira assassinada quando tinha 9 anos e que agora trabalha numa clinica que cuida de crianças com doenças parecidas com a de Evan; e D.D. uma sargenta que investiga casos de assassinato, e etc.

Danielle foi a personagem da qual eu gostei mais. Ela não trata as crianças psicóticas como se fossem animais selvagens. Na verdade, nenhuma das pessoas que trabalham no mesmo lugar que ela fazem isso. Pelo contrário, eles tratam as crianças como crianças. Por mais selvagens que elas sejam, ainda continuam sendo crianças. E crianças merecem ser tratadas como crianças, não ser algemadas numa cama como se fosse um animal. Por mais que eu nunca tenha pensado em trabalhar numa clinica como a que Danielle trabalha, quando li Viva para contar fiquei curiosa. Como seria trabalhar com crianças assim? Sempre acontece isso quando eu leio um livro do qual eu gosto muito e a personagem tem um emprego diferente.

Vitória foi uma personagem que me irritou um pouco. Mas entendo os motivos dela. Por mais que seu filho desse trabalho, e como dava trabalho, ela ainda o amava, e faria de tudo para que continuasse amando. Por mais que ele se machucasse e a machucasse, Vitória ainda o via como seu filhinho amado, e com certeza toda mãe se sentiria assim. O que me irritou nela é aquela famosa frase “é só uma criança”. Tudo bem, já sabemos que é só uma criança, mas ela não consegue enxergar que não pode tomar conta de seu filho sozinha, sem a ajuda de pessoas que sabem como cuidar disso tudo, não do jeito que as coisas andam.

D.D. é uma personagem que não encanta a todos os leitores. No meu caso, não encantou nem um pouco. Por mais que seu trabalho seja de admirar, e que ela tenha que tratar todos como suspeitos, achei ela um pouco intrometida, mesmo que os policiais e detetives tenham de agir assim para conseguirem trabalhar direito, acho que eles se intrometem um pouco na vida pessoal das pessoas, principalmente das que já passaram por muita coisa na vida e ainda estão sofrendo.

Quando li Viva para contar, me lembrei de alguns filmes e algumas séries de TV ( CSI, Criminal Minds) que falam de detetives, legistas, policiais e tal, são bem parecidos. Esse livro trata de assassinatos e casos misteriosos que D.D. precisa desvendar, e, confesso que chega até dar um pouco de medo.
comentários(0)comente



cris 24/04/2013

Viva para contar está entre um dos melhores suspenses que ja li. É sem dúvidas do começo ao fim surpreendente. Um livro de tirar o folego e perder algumas hrs de sono querendo chegar logo no final. Recomendo!
comentários(0)comente



Mari 30/04/2013

Ótimo enredo!
O enredo e abordagem são incríveis, o tema tratado é inovador e criativo e os personagens são bem desenvolvidos. O suspense te prende e por muitas vezes você se assusta com a realidade dos fatos. O desfecho é típico de livros com detetives, mas não desaponta e atinge todas as expectativas. Não li o livro em inglês, portanto não sei da escrita original da autora, então afirmarei que a tradução não me agradou. Erros de concordância e frequente repetição de palavras que acredito que a autora não cometeu. Essa parte me desagradou, mas não a ponto de prejudicar a história, que é magnífica. Um ótimo romance policial, que entrou para a lista dos meus favoritos! Pode ter certeza, você irá se surpreender com esse livro!
comentários(0)comente



Bruna Fernández 21/05/2013

Resenha para o site www.LivrosEmSerie.com.br
Assim que vi a frase Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós. na capa do livro sabia que eu não ia sossegar enquanto não lesse esse livro. Acabei comprando ele na última Bienal do Livro aqui em São Paulo por uma pechincha: só 16 dilmas! Acabei descobrindo que ele fazia parte de uma série quando pesquisei mais sobre ele em casa. Tudo que eu posso dizer antes de começar essa resenha é que esse foi um dos poucos livros que eu li esse ano que superou as minhas expectativas.

“Quando uma pessoa abre mão de algumas partes de si mesma, nunca mais consegue recuperá-las.” – pág 22

Logo no começo somos apresentados a um crime que nos subúrbios de Boston: uma família inteira foi assassinada e a polícia suspeita que foi uma chacina seguida de tentativa de suicídio. O principal suspeito? O pai da família que está internado na UTI. Entra em cena então a protagonista da série: D. D. Warren, sargento que está cuidando do caso. Ela é descrita como uma mulherona, na casa dos 40, solteira e ainda em busca eterna por um parceiro. A personagem é decidida, racional, inteligente, determinada e tem um senso de humor incrível e foi muito fácil eu me apegar a ela.

A narração do livro é dividida entre três mulheres: a sargento D. D. Warren, Danielle e Victoria. Danielle Burton é uma super dedicada enfermeira na ala psiquiátrica (e infantil) de um hospital. Ela é a única sobrevivente de uma tragédia que aconteceu com a sua família. Seu trauma do passado, porém, não se foi completamente e ela carrega a culpa do sobrevivente: “por quê todos se foram e eu fiquei?”. Ela se afunda em trabalho para tentar se esquecer do seu próprio passado quando o aniversário de 25 anos da tragédia se aproxima, mas os dias ficam cada vez piorem de aguentar. Já Victoria Oliver tinha uma vida profissional ótima e uma família. Agora ela é mãe em tempo integral e nem se lembra mais do que é ter uma vida normal. Uma mãe que faz o possível e o impossível para que seu filho seja feliz e para protegê-lo, mesmo sendo ameaçada dentro de sua própria casa.

“Você se esforça quando é pai ou mãe. Você ama além de qualquer defeito. Você luta além de qualquer dificuldade. Sua esperança vai muito além de qualquer decepção. Mas você nunca pensa, até o último minuto, que tudo isso pode não ser o suficiente.” – pág 108

No começo da minha leitura eu gostei muito das três tramas, mas não conseguia imaginar como a autora iria juntar todas elas em algum ponto em comum mais para a frente no livro. Pouco a pouco os segredos vão sendo revelados e o leitor começa a compreender que a trama é muito mais pesada do que a gente imagina ao pegar esse livro pra ler. Lisa aborda um tema muito pouco explorado em thrillers como esse, que são as crianças psicóticas. Para mim, como mulher, foi um grande exercício mental de questionamento ler esse livro. É muito difícil julgar as atitudes das personagens sem tentar se colocar no lugar delas nem que seja por um simples momento. Acredito que a abordagem desse tema foi dos motivos desse livro ter me impressionado tanto. Já é difícil aceitar/entender um assassino adulto com ideias formadas e seus propósitos. Mas ler a descrição da frieza de crianças com menos de 12 anos foi além de tudo que eu já tinha lido em thrillers policiais.

“- Garotos normais não sorriem daquele jeito, sargento. Garotos normais não lambem as mãos ensaguentadas.” – pág 81

Lisa Gardner dá profundidade aos personagens e os sentimentos conflitantes dele. Nas narrações em primeira pessoa, por muitas vezes, me sentia como se estivesse dialogando com D. D., Danielle ou Victoria. Como se elas fossem amigas que estivessem contando seus problemas do dia a dia com as suas respectivas famílias, ou falta de, ou ainda como se estivesse presente nas agoniantes cenas de terror e suspense junto com elas. A autora atinge o seu objetivo, levando o leitor pra dentro da história. Eu mesma quase perdi meu ponto do ônibus algumas vezes enquanto estava lendo esse livro.

Apesar de esse ser um livro com uma temática pesada, a personagem de D. D. trás momentos de escapes com algumas piadinhas sobre a vida pessoal da sargento e acredito que isso deva ser um traço que vem dos primeiros livros da série. Infelizmente a série saiu fora da ordem por aqui (eu odeio quando fazem isso!). Viva para contar é na verdade o quarto livro publicado na série D. D. Warren. Mas como os casos são independentes uns dos outros, não há nenhum problema em ler fora de ordem. Acredito que a única coisa que “perdemos” é o crescimento da personagem principal ao longo dos livros.

“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua própria maneira.” – pág 416 (frase que aparece no livro é na verdade uma citação de Anna Karenina)

A Novo Conceito já confirmou que mais três livros da série estão na lista de publicação: “Hide”, “The Neighbor” e “Love You More”; respectivamente os livros 2, 3 e 5 da série de livros com D. D. Warren. Ainda não há data de lançamento prevista para nenhum deles. Agora é torcer pra que não demore muito!
comentários(0)comente



Nadia 23/05/2013

Minha amiga @karlabatists tinha falado que ia me apaixonar por este livro e não foi diferente. Essa história me pegou de surpresa. Eu simplesmente amei a escrita da autora.
Em Viva para contar conheceremos a história de três mulheres “Danielle Burton” “Vitória” “D.D.Warren” que aparentemente não possui muito em comum, mas que em dado momento terão suas histórias ligadas onde muitas coisas serão reveladas deixando a gente sem fôlego.Dessa forma as três histórias se ligam, revelando grandes dramas, mistérios e segredos.A história é interessante, e bem amarrada nos prendendo e nos deixando curioso para desvendar os mistérios existentes na trama.
Eu fiquei encantada verdadeiramente a cada página virada e foi um livro impossível de se largar enquanto não chegasse ao fim.
comentários(0)comente



287 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR