Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


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Sheila 24/06/2012

Resenha: "Viva para Contar" (Lisa Gardner)
Três mulheres fortes em sua fragilidade latente. Três famílias assassinadas - uma há mais de vinte anos, duas recentemente. Um hospital com uma ala psiquiátrica de cuidados intensivos a crianças com distúrbios severos e um curandeiro que causa sentimentos ambivalentes. Esta é a trama básica do livro "Viva para Contar" de Lisa Gardner publicado no Brasil pela editora Novo Conceito.

Danielle Burton é uma sobrevivente, a única que restou de uma família assassinada pelo próprio pai, que busca calar os fantasmas que a perseguem isolando-se em seu trabalho como enfermeira com crianças com transtornos psiquiátricos, muitas deles submetidas a traumas severos que as fizeram isolar-se do mundo.

"Ele começou no quarto, alvejando minha mãe ao lado da cama. Depois, foi até onde estava a minha irmã, que tinha 13 anos. (...) Meu irmão de 11 anos também apareceu no corredor. Ele tentou fugir. Meu pai atirou e o acertou pelas costas. Johnny rolou pelas escadas. O tiro pegou em cheio, e demorou algum tempo até que Johnny finalmente morresse.Não me lembro de nada disso, é claro. Mas li o relatório oficial quando completei 18 anos.Eu procurava uma resposta que nunca encontrei.Meu pai matou a família inteira, exceto a mim. Será que aquilo significava que me amava mais do que os outros, ou me odiava mais do que os outros?- O que você acha? - era o o que o dr Frank sempre respondia.Acho que esta é a história da minha vida".

D. D. Warrem é uma competente investigadora do departamento de polícia de Boston, que por ser tão dedicada ao serviço não consegue manter uma vida pessoal decente - solteirona, não consegue criar peixinhos de aquário sem que estes acabem perecendo. Está justamente questionando-se a respeito da passagem dos anos e de sua dificuldade em conhecer alguém para uma relação estável, com quem possa pensar em construir uma família, quando a notícia do assassinato de uma família inteira, ao que tudo indica perpetrado pelo pai, passa a demandar toda sua atenção.

"Ela tomou fôlego mais uma vez do lado de fora da porta e sentiu o cheiro de serragem e sangue ressecado. Ouviu um repórter chamá-la para que desse uma declaração. ouviu o barulho de uma câmera disparando, o rugido de um helicóptero de alguma agência de notícias, e ruídos indistintos por toda parte. Curiosos atrás, investigadores á frente e repórteres acima.Caos: muito barulho, muitos cheiros, muita pressão.Seu trabalho, agora, era endireitar as coisas.E ela entrou de cabeça".

Já Victória Oliver é uma mãe dedicada, mas desesperada. Afinal, pouco dorme ou se alimenta, tendo de sobreviver com o perigo rondando perto - dentro de sua própria casa na verdade. Só o amor incondicional que sente consegue movê-la a continuar, mesmo sabendo do risco que corre e tendo que cuidar sozinha das feridas, como ossos quebrados, cortes e hematomas, que esse amor lhe inflige.

"- Estou com sede - diz ele.- Quer alguma coisa? - pergunto.- Mulher, me traga algo para beber. Se não vou arrebentar a sua cara. (...)Antigamente, eu recusaria uma exigência tão petulante. Exigiria palavras mais gentis, um tom de voz mais amável. "Não sou sua empregada", eu o lembraria. "Você vai me tratar com respeito".Porém essas coisas acontecem. Não todas de uma vez. Mas, pouco a pouco, momento a momento, escolha após escolha. Quando uma pessoa abre mão de algumas partes de si mesma, nunca mais consegue recuperá-las".

O livro vai alternando o foco entre cada uma das protagonistas no decorrer dos capítulos, sendo narrado tanto em primeira como terceira pessoa. Aos poucos, as história paralelas de D. D. Warren, Danielle e Victoria vão se aproximando, até virar uma única narrativa que une todos em uma trama bem construída e brilhantemente narrada. Quem estaria por trás dos assassinatos? Por que todas as pistas levam de volta a ala psiquiátrica do hospital onde trabalha Danielle? De que forma os eventos se associam com sua tragédia particular?

Lisa Gardner consegue escrever um thriller de tirar o fôlego, conseguindo manter o suspense - e consequentemente a atenção do leitor - até o fim da estória, que encontra sua resolução bem próximo às últimas páginas. Fazia tempos que não lia um livro extenso que conseguisse prender minha atenção do início ao fim. Para resumir em uma frase: realmente de tirar o fôlego, recomendo.
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Rafa Oliveira 29/10/2012

Viva para Contar - Lisa Gardner
O livro já começa eletrizante, com muita ação. Primeiramente contanto sobre a historia de Danielle, que foi a unica sobrevivente numa tragedia familiar acontecida há 25 anos atras, onde seu pai matou sua mãe, sua irmã, seu irmão e depois se matou. Ela não consegue se livrar da sombra dessa tragédia e com o peso de se sentir culpada pela tragedia sendo a unica sobrevivente.

Em paralelo a essa historia, no presente, acontecem 2 assassinatos de familias inteiras, onde os pais são os suspeitos, onde nessa entra D.D Warren, uma detetive perto dos 40 anos, solteira, muito segura de si e sem papas na língua, que acaba sendo a responsável por desvendar esses crimes.

Temos também a historia de Victoria, que sofre para ficar junto de seu filho doente Evan, já que a convivencia com ele acaba sendo bem dificil, pois nunca dá pra prever qual será a reação dele, pois ao mesmo tempo em que ele diz que ama Victória, logo ele quer matá-la.

A historia dessas 3 mulheres sao contadas em pararelo, até que, claro, elas acabam se juntando.
Achei interessante que a parte de Danielle e Victoria são contadas em 1ª pessoa. Já a parte de D.D é contada em 3ª pessoa.

Um livro eletrizante do inicio ao fim que traz um assunto interessante que nunca vi abordado em outro livro: o caso de crianças psicóticas, onde achei impressionante o modo e a coragem da autora em abordar esse tema, já que fala da dura relação dessas crianças com suas familias, a rejeição que as mesmas sofrem e o fascinio delas por sangue e em machucar as pessoas. É chocante, mas sem ser forçado. Paralelo a isso tem muita ação. O tempo todo acontece alguma coisa. Realmente adorei!

Pra quem adora esse gênero, como eu, é um prato cheíssimo!
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CarolM 21/06/2012

Perturbador e aterrorizante são as duas palavras que usaria para definir essa história. Fazia tempo que não pegava um livro que me deixasse com dificuldades para dormir a noite sem ter aquela sensação de que a qualquer momento alguém irá saltar em cima de você com uma faca. Foi assustador e ao mesmo tempo viciante, pois não conseguia largar a leitura.

Pelo que andei lendo em outras resenhas, esse é o quarto volume de uma série de livros envolvendo a detetive D. D. Warren, sendo que os anteriores ainda não foram lançados no Brasil. Nesse novo caso a detetive Warren irá investigar o assassinato de uma família inteira onde o pai ( possível suspeito do crime) é o único sobrevivente, mas se encontra em estado grave internado na UTI com um bala alojada na cabeça.

Sem ter como interrogar o único suspeito, Warren e sua equipe passam a interrogar os vizinhos e amigos da família para tentar entender o que poderia tê-lo levado a cometer esse crime tão brutal. E é dessa forma que os investigadores descobrem sobre Ozzie, o menino de 9 anos, e filho adotivo do casal, que sofria de esquizofrenia e tinha um histórico de comportamentos violentos. A partir daí Warren inicia uma série de investigações a respeito do menino e dos locais por onde passou, entre eles a CAPB, Clínica de Avaliação Pediátrica de Boston, onde trabalha a enfermeira Danielle Burton.

Danielle foi a única sobrevivente de um assassinato, cometido por seu pai, que matou toda sua família. Crime que nunca deixou de assombrá-la mesmo depois de passados 25 anos do ocorrido. Ela busca esquecer a tragédia tentando ajudar crianças que sofrem de distúrbios mentais seja devido a abusos e maus tratos recebidos por seus pais ou tutores.

“A porta se abriu. Um retângulo de luz forte em meio à escuridão. A sombra do meu pai passando pelo limiar da porta.
Oh, Danielle – disse ele, cantando, com a voz mais clara. - Minha bela e pequena Dani. - Em seguida, ele encostou a arma contra a própria testa e puxou o gatilho.”
Pág. 5 e 6

Na trama também conheceremos Vitória Oliver, uma jovem mãe dedicada e disposta a cuidar de seu filho, Evan, da melhor maneira possível. Evan tem 8 anos e sofre de supersensibilidade, o que traz como consequência um comportamento hiperativo e muito violento além de um lado emocional dado a sentimentos extremos e sem qualquer controle. Mas Vitoria está disposta a tratar de seu filho em casa, mesmo pondo em risco sua própria vida.

“- Você trancou a gaveta das facas – cantarola ele. - você trancou a gaveta das facas. Mas será que escondeu todas as facas? Será, será, será?”
Pág. 26

Em meio a novos crimes e reviravoltas envolvendo crianças com problemas metais além de um xamã disposto a trazer essas crianças para a luz, a história dessas três mulheres irão se cruzar e nenhuma delas está preparada para o que virá a seguir. O assassino pode estar mais próximo do que se imagina.

A detetive D.D. Warren me lembrou muito outra investigadora bastante conhecida na literatura, a personagem Eve Dallas da série Mortal (da autora Nora Roberts). Ela tem o mesmo temperamento forte, cético e sarcástico além de ser viciada no trabalho. Mas, diferente de Dallas, a detetive Warren carece de algo fundamental; um Roarke, ou melhor, um relacionamento amoroso, aliás, qualquer relacionamento em sua vida particular é inexistente o que a deixa desesperada por um pouco de sexo mesmo que seja com algum colega de trabalho. E o alvo de suas atenções nesse momento é o ex investigador e atual professor universitário Alex Wilson, que está ajudando nas investigações. Mas, apesar de algumas pequenas insinuações sexuais entre eles, em nenhum momento o livro se inclina para um lado mais romântico.

Apesar de ser o quarto livro da série não me senti perdida na leitura em nenhum momento. É possível conhecer bem aos personagens e nenhuma informação a mais foi necessária para meu entendimento. Só torço para que a editora Novo Conceito publique também os outros volumes da série, pois, com certeza, desejo continuar acompanhando os outros casos da personagens.

Resenha postada no blog Vida de Leitor
http://www.vidadeleitor.blogspot.com.br/2012/06/viva-para-contar-lisa-gardner.html
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Yasmin 15/06/2012

Inquietante e Interessante

Recebi o kit de Viva Para Contar no início do mês e não estava muito empolgada. Afinal ele é o quarto livro da série "D.D. Warren" e não gosto muito de ler livros assim. Contudo tinha que admitir que li Myron Bolitar fora de ordem e não teve nenhum problema, portanto existia uma grande chance de não ter problemas em relação à continuidade. O que mais me chateou foram as pessoas que aprovam livro no Skoob aprovar sem essa informação. O livro é o quarto da série e não adianta esconder. É minha obrigação como blogueira e acima de tudo como leitora divulgar que ele é o quarto da série e não um livro avulso. Tirando esse fato que me chateou bastante (já corrigiram) só tenho elogios para o livro. D.D. é uma personagem ótima e a autora desenvolve a trama com muita naturalidade e habilidade.

Antes de falar sobre a história do livro preciso dizer que ele é narrado por vários personagens. A cada novo capítulo um personagem. Temos em primeiro lugar Danielle, a enfermeira psiquiátrica e única sobrevivente de um massacre. O pai matou toda a família e a deixou para trás. Quase 25 anos depois ela ainda não superou o trauma. Depois conhecemos D.D., a detetive linha dura e apaixonada por comida. Ele estava no meio de um dos raros encontros arranjados quando recebeu o chamado. Um assassinato aconteceu no subúrbio. A família toda morta e o pai, possível assassino, estava em estado crítico no hospital. A próxima personagem é Vitória, mãe de Evan, uma criança de 8 anos com problemas psiquiátricos, uma criança instável, que pode explodir a qualquer momento e vive ameaçando a mãe de morte.

É nesse cenário que se desenvolve a história de "Viva Para Contar". O tema central é crianças com distúrbios comportamentais, emocionais e psiquiátricos, mentais. A autora fez uma pesquisa excelente para desenvolver tão bem a trama. Danielle trabalha na ala de psiquiatria infantil do hospital de Boston e é lá que grande parte da trama de passa e se desenrola. Lisa Gardner conseguiu descrever com precisão como funciona o tratamento dessas crianças e o que as levam para aquela ala. No meio da história conhecemos um pouco desse universo. Crianças tão traumatizadas que não se desenvolvem e tornam-se selvagens. D.D desconfia que a família Harrington não foi morta pelo pai, mas pelo filho mais novo, Ozzie. Um garoto com indícios de psicopatia. No meio de várias possibilidades e reviravoltas acompanhamos dia após dia a investigação e os rumos inesperados que ela toma. Estaria aquilo tudo ligado ao passado de Danielle?

Fiquei consternada com algumas passagens e foi muito bom aprender um pouco sobre esse universo. Não tenho proximidade com o assunto e não conheço ninguém com esse tipo de problema, mas gosto de tudo que envolve o estudo de doenças mentais e psiquiátricas. Foi interessante e triste a narrativa da autora. Ela conseguiu mesmo que superficialmente falar de um tema que muitos fogem. Ninguém imagina que o filho não seja apenas mal criado, ou apenas bagunceiro. Poucos são os pais que admitem que o problema dos filhos deles vai além do comum a toda criança. Não gosto nem de pensar na angústia e na tristeza que deve ser ter um filho que se não tratado pode virar um psicopata, uma pessoa que cometerá monstruosidades antes mesmo de completar 18 anos.

D.D. é uma personagem muito boa, adorei o jeito durão da detetive. O que no começo desconfiei que ficasse clichê acabou sendo um charme a mais. Ela pode ser um pouco cabeça dura, mas me convenceu como detetive, ao contrário de muitos outros livros que fazem seus detetives muito irreais. Isso sem falar as diversas referências que ela faz a filmes e séries. Adorei a referência a Star Wars e a Senhor dos Anéis. A autora nos induz a várias conclusões erradas. O que a princípio estava claro começou a ficar duvidoso e depois de certo ponto não tinha certeza de nada. Primeiro achei que era X, depois Y e no final Z. Acabou que em um vai e volta de pistas acertei o assassino.

Leitura rápida, fluida e com o ritmo certo para uma trama policial. Nem rápido demais e nem lento. A escolha do tema também foi muito boa. Misturar uma sobrevivente de um massacre familiar com doenças psiquiátricas infantis foi original. Aliás (...)

Termine o último parágrafo em: http://cultivandoaleitura.blogspot.com/2012/05/resenha-viva-para-contar.html

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Books 08/06/2012

Viva para contar
Resenha: Danielle é uma enfermeira especializada em cuidados psiquiátricos principalmente com crianças, ela trabalha em um hospital em uma ala infantil que todas as crianças sofrem de surtos psicóticos devido a vários traumas de infancia, como violência de seus pais entre outros traumas.
Até mesmo a própria Danielle já foi vítima de violência doméstica de seu pai que matou toda sua família e em seguida se matou, Danielle foi a única sobrevivente. Até hoje Danielle sofre com seus traumas e busca saber o porque apenas ela sobreviveu, em pouco tempo ela se encontra em um assassinato de duas familias, onde a família inteira encontra-se morta mas algo é muito estranho, pois os dois crimes estão envolvendo crianças psicóticas que Danielle cuidou por um certo tempo.
Esse livro é muito bom achei muito interessante mesmo sendo um pouco agressivo, mas é algo que muitos desconhecem que é a psicose infantil recomendo com certeza esse livro um dos melhores para quem gosta de suspense.
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Rafaela Regis 16/10/2012

Viva para Contar - Lisa Gardner
As vezes os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.

Viva para Contar da autora Lisa Gardner é um livro que eu confesso olhei para a cara dele e ele para minha e nós não nos batemos muito não, mas vou explicar: livro que envolve criança me deixam super apreensiva. #fato

E outra coisa que influenciou a falta de empatia foi que Viva para Contar é o quarto volume de uma série de seis volumes já lançados, mas o que eu descobri quando criei coragem é que você pode ler sem medo pois eles são "independentes" o que não altera a leitura já que não tem o "pré-requisito" de fatos anteriores.

A história começa com uma tragédia, onde um pai assassina a família inteira, sendo a mãe e os três filhos e depois tenta se matar. Esse acontecimento faz com que a vida de três mulheres se cruzem quando as estranhas coincidências as fazem ter um ponto em comum, só que esse ponto eu não vou falar né

Uma dessas mulheres é a detetive D.D. Warren, uma detetive que não dorme no ponto e é encarregada de descobrir o que foi que aconteceu com essa família. A outra protagonista é Danielle Burton, uma enfermeira psiquiatra que tem um passado traumático e que ela ainda não superou. E a ultima não menos importante é Vitoria Oliver, uma dedicada mãe de família que fará tudo para que seu filho tenha uma infância tranquila.

Viva para contar é um suspense maravilhoso e me surpreendi quando não consegui largar o livro e nem sair da história, ele é um pouco grosso, mas a historia flui tão rápido que quando acaba deixa um gostinho de quero mais no leitor.

As três protagonistas são muito diferentes uma da outra, mas gostei muito das três, claro que tem horas que você pensa: "não acredito que ela fez isso", e também a raiva chega quando menos se espera por ter personalidades tão distintas, você tenta achá-las parecidas mas não tem como. Todas tem as suas fraquezas e debilidades, mas é aí que o leitor consegue entender o que acontece com cada uma delas, seja no presente ou até mesmo compreender um pouco do passado das três.

A minha apreensão foi com o fato de crianças, pois a história trata de crianças com distúrbios, seja de comportamento ou de atenção e percebemos isso quando acompanhamos o dia-a-dia de Danielle e Vitoria, e no livro é tratado de maneira bastante clara, ou seja, a autora consegue passar exatamente a vivência com uma criança que tem esses distúrbios e como a família lida com elas.

E não posso deixar de falar do suspense, confesso que tem livros que o autor entrega o "assassino" logo de cara, mas Lisa conseguiu fazer com que você fique especulando quem é ele e acredite tem horas em que você torce para que não seja aquele e sim o outro. Só no finalzinho, faltando uns dois capítulos para acabar, consegui apostar todas as minhas fichas em um personagem e acertei viu! ^^

Viva para contar é um suspense de tirar o folego e segurar o leitor até a ultima página e como ele é o quarto volume de uma série, faz com que a curiosidade aumente para saber o que aconteceu nos livros anteriores e se a autora não perdeu o jeito. Lisa Gardner me surpreendeu de forma muito positiva e se você gosta de um suspense envolvente Viva para Contar é uma ótima pedida. Recomendo!
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Brilho 29/05/2012

Viva para Contar
Um thriller viciante, Viva para contar é um livro que te faz ficar imaginando o que vai acontecer no próximo capítulo, faz com que você fique imaginando todos os acontecimentos. Parece um filme em sua mente.


Tudo começa com a estória de Danielle uma jovem que tem uma estória de vida muito triste, como ela mesma diz. Quando ela tinha 9 anos o seu pai matou toda a sua família e logo após ter feito tudo isso se matou em sua frente e antes de se matar disse uma frase que Danielle nunca mais esqueceu em sua vida: "Oh, Danielle, minha bela e pequena Dani!"


Seu pai não a matou por que a amava mais? Ou por que a odiava mais?
Esta é a principal dúvida que após já 25 anos Danielle ainda tenta responder o por que de ser a única a sobreviver, apenas para contar....
Mas o livro é muito mais do que isso, a partir desta estória de Danielle que o livro se desenrola, D.D Warren investigadora de crimes inexplicáveis, tenta descobrir a morte de duas famílias que foram mortas, tentando ligar esses crimes a investigadora acaba chegando em Danielle...


Muitos eventos acontecem, o livro é empolgante toda a investigação de D.D faz com que Danielle comece a se lembrar da pior noite de sua vida. A maneira incrível que a autora coloca os acontecimentos me deixou fascinado, uma trama envolvente e bem escrita. Esse livro ficou na lista de livros favoritos que já li... Este é um livro memorável que merece atenção
especial! Espero que a novo conceito traga mais livros da autora. O livro parece um CSI uma coisa se entrelaça em outro, mas a autora com maestria consegue unir todos os eventos de uma maneira perfeita tudo certinho...
Não tem como eu continuar a contar sobre a estória, pois irá perder toda a graça da estória....


Só digo uma coisas para vocês:
-Leiam este maravilhoso livro, vocês não irão se arrepender!!
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Juan.Silva 26/05/2012

Resenha: Viva Para Contar - Lisa Gardner
Opinião Inicial

Não é novidade que livros do gênero mistério e policial acabam fisgando leitores pela sinopse cheia de interrogações. Foi desse mesmo modo que eu fui atraído pela obra Viva Para Contar que traz assuntos pouco conhecidos e os mescla com uma dose de mistério e ação.

Visão Geral

Na trama, a detetive D. D. Warren acaba tendo que lidar com um crime muito estranho. Aparentemente, um pai assassinou sua mulher e seus três filhos em Boston e depois se matou. Ao menos, é essa a versão mais aceita pelos investigadores da equipe da detetive Warren.

Um assassinato entre membros de uma família já é em si uma temática muito monstruoso e curiosa, mas a coisa só tende a ficar mais estranha quando temos um aspecto quase nunca visto na literatura acrescentado as páginas de Viva Para Contar, crianças psicóticas. Quando pensamos em um psicopata imaginamos um adulto dissimulado e com más intenções, mas se pararmos para imaginar, o ''ser psicopata'' tem origem em problemas mentais, então esse adulto já foi um dia uma criança e consequentemente uma criança psicopata. Imaginar uma criança com uma faca na mão ameaçando matar sua própria mãe é algo no mínimo medonho e dramático. É aí que o livro começa a ficar interessante, pois a suspeita quase certa de que foi o pai o assassino acaba decaindo para a possibilidade de um dos filhos ter efetuado o crime.

Danielle Burton é uma das personagens do livro que sofreu um atentado parecido com o da família de Boston, com a excessão de que seu pai não a matou, ou seja, seus irmãos e sua mãe morreram mas por algum motivo antes de se matar o seu pai permitiu que ela continuasse viva. Em busca de se recuperar do trauma, Danielle torna-se enfermeira especializada em cuidados com crianças que sofreram ou sofrem consequências por terem passado por situação parecida com a dela. Mais tarde, Danielle acaba ajudando a equipe da detetive Warren e também, virando suspeita do crime de Boston.

Outra personagem muito importante da história é Victoria Oliver que é mãe de uma criança com problemas psicóticos e que teve toda a sua vida e seu sonhos desestruturados por conta do seu filho. Ao decorrer da história seu caminho acaba cruzando com o da detetive D.D Warren e da enfermeira Danielle.
Durante a leitura do livro a autora faz com que você tenha certeza sobre algumas partes da investigação, o livro foi escrito de maneira tão boa que você consegue se sentir no lugar dos detetives, porém, o mais interessante é que, a cada novo capítulo se tem uma reviravolta enorme na conclusão do caso. O início da obra é um pouco estranho, já que a história é narrada por várias visões e acaba deixando as coisas um pouco confusas, mas por incrível que pareça, foi uma sábia escolha para tornar tudo ainda mais misterioso.

Amostra Grátis

Você se esforça quando é pai ou mãe. Você ama além de qualquer defeito. Você luta além de qualquer dificuldade. Sua esperança vai muito além de qualquer decepção. Mas você nunca pensa, até o último minuto, que tudo isso pode não ser o bastante. - Pag. 108

Pitaco Final

É importante lembrar que mesmo tendo um número razoavelmente grande de páginas a trama da obra torna-se viciante, de modo que você voa nas páginas enquanto tenta resolver os casos. Casos como os citados no livro não são apenas ficção e sim, verdadeiros problemas nas casas de muitas famílias. Com toda certeza é uma obra indispensável nas estantes de amantes de mistério e livros policiais.

Resenha na íntegra: http://asasliteraria.blogspot.com.br/2012/05/resenha-de-livro-viva-para-contar-lisa.html
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Leandro | @obibliofilo_ 31/05/2012

http:\\www.leandro-de-lira.com\
A capa do livro por si só, já me chamou a atenção. É praticamente impossível deixar esse livro de lado por muito tempo. Eu sempre tive curiosidade em saber como era o dia-a-dia de crianças que possuíam distúrbios psicóticas. E nesse livro há vários capítulos falando sobre elas e eu adorei!

"Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Na obra de suspense mais emocionante de Lisa Gardner, autora best-seller do The New York Times, a vida dessa três mulheres se desdobra e se conecta de maneiras inesperadas. Pecados do passado são revelados e segredos assustadores mostram a força que os laços de família podem ter. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós."

Aos nove anos de idade, Joana viu seu pai matar toda a sua família e em seguida se matar. Ela jamais esqueceu os acontecimentos daquela fatídica noite. Porém, não se recorda dos motivos que levaram seu pai a cometer aquela chacina. Ela foi a única sobrevivente. Aos trinta e quatro anos de idade, ela ainda não consegue esquecer tudo aquilo. E a cada dia, sofre com a perda de toda a sua família. E para aplacar um pouco sua tristeza, ela trabalha como enfermeira — incansavelmente — em um hospital na ala de psiquiatria-pediátrica.

D. D. Warren — uma investigadora durona, que não se conforma até resolver qualquer caso em que esteja investigando. E eis que surge um caso para ser investigado: Uma família pobre é completamente alvejada e que tem um filho psicótico — conhecido como Ozzy. A principal suspeita de D. D. é de que o pai assassinou toda a família.

E eis também que surge a melhor personagem da história — Victoria. Os capítulos narrados por ela são os melhores — em minha opinião. Conseguia me deixar tenso e curioso, para o que poderia acontecer em seguida. Ela teve que abrir mão da sua família — sua filha Chelsea e seu marido Michael — para cuidar exclusivamente do seu filho Evan — que apenas tem oito anos de idade e é completamente violento.

"- Vou mata-la no meio da noite. Mas vou te acordar primeiro. Eu quero que você saiba.
Estendo os comprimidos novamente.
- Você trancou a gaveta das facas – cantarola ele. – Você trancou a gaveta das facas. Mas será que escondeu todas as facas? Será, será, será?"
Como eu citei anteriormente, eu amei os capítulos em que mostrava os terríveis momentos entre Victoria e seu filho, pelo fato de parecer bastante real — e eu acredito que existam crianças como o Evan. Ele consegue ser muito violento e realmente impressionar quem está lendo. A Victoria é um exemplo de mães que — mesmo sofrendo a cada dia — não desistem dos seus filhos. Sobre a Chelsea, eu entendi o drama dela e até mesmo da Victoria. Porque não foi fácil ter que deixar sua filhar morar com seu ex-marido, para cuidar do seu filho que é completamente doente psicologicamente.

Os capítulos são alternados e outros assassinatos vão surgindo no decorrer da trama. A leitura flui naturalmente — apesar de que alguns capítulos narrados pela D. D. foram um pouco cansativos. Mas nada que atrapalhe demais. E sobre o assassino, eu descobri rapidamente. Então, não fiquei surpreso no momento em que ele foi descoberto.

"Viverei com mais luz no coração. Vou continuar a trabalhar com crianças doentes. E vou me apaixonar por um homem realmente bom. Eu sou a única sobrevivente, e sobrevivi para contar esta história."

No cômputo geral, o livro é muito bom! Um suspense interessante e muito bem escrito. A autora soube criar uma trama inteligente, onde conseguiu ligar a vários outros assuntos que permeiam a nossa sociedade atual, mas que geralmente não percebemos. Eu adorei a escrita dela e espero que a Novo Conceito publique os outros livros da série — já que este é o quarto livro.

Recomendo!
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Endry 17/05/2012

Viva para contar por Sonhos de Princesa, Blog
Um suspense incrível, com investigação interminável e situações que pareciam estar inter-ligadas envolvendo crianças psicóticas. Um péssimo resumo, eu sei. O livro é ótimo, eu adorei! Este foi o único livro que logo no início com as descrições de um assassinato da família inteira, eu senti meu estômago embrulhar (sério, nunca havia sentido isso).A sargento D. D. Warren é incrivelmente apaixonante! Turrona, mal-humorada, mas super comprometida com seu trabalho. Não pode ficar sem seu café, nem sem solucionar um crime. Danielle é misteriosa e sua história só se desenrola no final e, é óbvio, a autora consegue nos prender do início ao fim. Sobre as crianças psicóticas só tenho a dizer que fiquei extremamente chocada com a dificuldade deles de se controlar e dos pais encontrarem auxílio e solução, é terrivelmente triste. Lightfoot me fez revirar os olhos diversas vezes e eu já estava pensando: - Droga, se esse cara for tão idiota assim até o final, vou surtar! Pensem num curandeiro espiritual. Pensaram?! Pois bem, pensem no típico charlatão, que ganha dinheiro utilizando o sofrimento alheio. Viram o porquê de revirar os olhos?! Alex que está trabalhando com a sargento neste caso é maravilhoso. Gostei da sua presença em diversos momentos. Só achei que mais para o final, sua presença foi mais sutil. Aliás, a “sutileza” dele e da sargento é incrível, rs. Victoria é totalmente obcecada pelo filho. Deixou tudo de lado, até mesmo o marido e a filha, para cuidar de Evan. Óbvio, que Michael, seu marido, poderia ter sido mais consistente em seus medos para talvez convencer Victoria. Vamos dizer que ele foi em termos responsável, mas um pouco medroso. Bom, eu só tenho a dizer que eu gostei muito da escrita da autora, de sua maneira de “amarrar” a história e da forma como ela nos faz ansiar pelo próximo capítulo. Acredito que faltou algo na capa, pois o livro é extremamente bacana e a capa não demonstrou todo este potencial. Eu recomendo esta leitura para quem é amante de suspense, assassinatos, investigação...

Mais em: http://sonhos-de-princesa.blogspot.com.br/2012/05/eu-li-viva-para-contar-lisa-gardner.html
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Ká Guimaraes 06/06/2012

Muito bom!!!!!!
Imagine que quando você tinha apenas 9 anos, seu pai assassinasse todos da sua família e depois se matar. E você foi a única sobrevivente. Danielle Burton passou por isso, e mesmo depois de 25 anos do acidente, ela ainda não consegue entender o porquê aquilo aconteceu, o porquê desta tragédia tão grande em sua vida. A pergunta que sempre faz é: Por que está viva?

Agora formada em enfermagem, ela trabalha na ala de psiquiatria - pediátrica, onde ajuda crianças a superar seus traumas.

Outra parte do livro esta Victoria, e seu pequeno filho chamado Evan, ela foi abandonada pelo marido, quando ele percebeu que nada mudaria seu filho. Mãe solteira ela tenta viver sua vida e proteger seu filho.


A detetive D.D Warren, está encarregada em solucionar o assassinato de uma família inteira, provavelmente cometido pelo pai, que tentou se suicidar mais não deu certo, pois esta no hospital entre a vida e a morte. Junto disso tudo, surge outro assassinato de outra família, e tudo fica sob a responsabilidade de D.D, ela tem que descobrir as relações entre os casos.

O livro é muito bem elaborado, tem suspense, mas não é aquele suspense chato, ao contrario ele leva o leitor a querer saber mais e mais, é muito intrigante, você para de ler e quando olha vê que está com o livro nas mãos novamente.

Lisa Gardner, consegue te envolver de uma forma, ficamos hipnotizados com os relados das cenas dos crimes, cheios de detalhes, a autora fez com que eu me sentisse dentro deste livro, olhando a cada cena e tentando desvendar tudo, o porquê disso? O porquê daquilo? O modo real que a autora fala sobre tudo, diversas vezes me peguei de boca aberta, e me perguntei como ela conseguiu?

No livro conhecemos criança que sofreram abusos, que tem traumas dentro de si, agressões, o que se tornou incapaz delas viverem em meio à sociedade, nos deparamos também outros problemas que não irei citar aqui, pois a resenha já esta bem grande.

O livro pode ter quase quinhentas paginas pessoal, mas não é aquele livro difícil de ler. Para melhorar o livro ainda tem capítulos curtos, o que faz a leitura ser rápida demais.

Olha se eu fosse você iria comprar esse livro, para quem gosta de Lei e Ordem, é um ótimo livro pessoal.
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Bruna 23/05/2012

Triller Perfeito!!
Aos 9 anos, Danielle Burton, viu seu pai assassinar toda a sua família e em seguida se matar. Ela foi a única sobrevivente! E mesmo 25 anos depois do incidente, ela ainda não entendeu o que aconteceu aquele dia e o por quê desta tragédia tão grande ter devastado toda sua família, mas o que consome seus dias é uma pergunta que nunca foi respondida: Por que ela está viva? Pelo amor ou ódio de seu pai.
Aos 34 Danielle agora formada em enfermagem, trabalha na ala de psiquiatria-pediatrica, de um grande hospital, onde aparentemente as crianças a ajudam a superar seus traumas.
Alguns dias antes da tragédia de sua família completar 25 anos, coisas terríveis começam a acontecer.
A primeira: Uma família pobre, que tem um filho psicótico Ozzie é completamente alvejada. Suposição de D.D.Warren(a investigadora) que o pai assassinou a todos e depois se matou.
Segundo: Outra família pobre, mais uma criança psicótica, mais uma família totalmente exterminada.
A sargente D.D.Warren não tem como evitar, tudo aponta Danielle Burton. E as investigações vão se aprofundando, algumas suspeitas se transformam e fatos.
Outra personagem de extrema importância no livro é Victoria, que teve que abrir mão de seu marido Michael e de sua filha caçula de apenas 6 anos Chelsea, para se dedicar exclusivamente ao seu filho de 8 anos, psicótico e altamente violento Evan.
E muitas pessoas continuam sofrendo...
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Poly 05/06/2012

Fazia tempo que eu não ficava tão viciada assim em um livro. Devorei todas as páginas em menos de 24 horas e não queria parar a leitura para nada, nem para dormir.
A princípio também não estava com grandes expectativas, mas a história já começa a nos envolver nas primeiras linhas e a partir daí é um caminho sem voltas, só conseguimos largar quando chegamos ao final.
O livro conta um pouco de transtornos psiquiátricos infantis e como meu filme de suspense favorito envolve justamente essa temática, esse foi apenas um dos ingredientes que me atraiu. Mas o crédito para o bom desenvolvimento da história vai todo para a excelente narrativa da Lisa Gardner. Sabe quando na melhor parte da investigação o capítulo acaba e a curiosidade de saber o que acontece te faz avançar outro e mais outro capítulo? É justamente assim que ela desenvolve a trama.
Uma história cheia de suspense, mistério e ação. E, claro, drama, MUITO drama. Nada de fazer chorar rios ou coisas do tipo, mas só o fato de envolver crianças com problemas mentais já deixa o clima pesado e dramático. Além de tentar descobrir quem era o assassinato (não acertei, óbvio), eu também pensei bastante a respeito da história da Victoria e acho que foi uma das personagens que mais mexeu comigo. Não desejaria a ninguém uma vida como a dela.
Por esses motivos todos, nota 5 e marcado como favorito.
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Amanda Nery 06/10/2012

Um thriller surpreendente
Três mulheres diferentes e com vidas totalmente distintas, mas quando a detetive D.D. Warren assume a investigação de dois crimes brutais, onde nos dois casos temos uma família inteira assassinada e nenhuma testemunha, a vida dessas três mulheres vão se cruzar.

Primeiro temos Danielle Burton, uma enfermeira psiquiátrica que trabalha na CAPB – Clínica de Avaliação Pediátrica de Boston – uma unidade responsável por cuidar de crianças psicóticas. Danielle tem uma vida marcada por uma tragédia. Quando ela tinha 9 anos de idade, o seu pai que era um homem violento, chegou uma noite em casa totalmente embriagado e assassinou a mãe dela e seus irmãos, e logo após se suicidou. Danielle foi a única sobrevivente, por isso ela carrega uma culpa dentro de si, mesmo sabendo que não é culpada.

Temos ainda Victoria Oliver, uma mulher que lutou muito na vida, mas que perdeu tudo que tinha e já não sabe mais o que é levar uma vida normal. Ela tinha tudo que sempre desejou, conheceu um cara especial com quem se casou, tinha um emprego que adorava, uma casa linda, e para completar essa felicidade estava gravida do seu primeiro filho. Porém tudo mudou quando Evan nasceu. Um nascimento prematuro, uma criança diferente, ele era uma criança psicótica. Victoria ama o seu filho, que já está com oito anos de idade, por isso não quer nem sequer imaginar deixar seu filho ir para uma clinica que cuide de crianças como Evan. Mesmo que isso lhe custe tudo, mesmo que seja perigoso.

D.D. está investigando dois crimes bárbaros. Duas famílias foram brutalmente assassinadas. A trama do livro vai girar em torno da investigação desses crimes, para descobrir se eles estão interligados ou não, e qual a ligação desses crimes com Victoria e Danielle.

Viva para contar é um thriller surpreendente, e um tanto pesado, já que os crimes são brutais e a autora descreve bem as cenas cheias de detalhes. Lisa Gardner criou uma história de tirar o folego, e com temas delicados. A narrativa flui rapidamente e te prende do inicio ao fim, não houve um único momento onde a leitura ficou arrastada, muito pelo contrário. Alguns livros geralmente começam mais paradinhos e só depois a narrativa começa a andar e te envolver, em Viva para contar não, a autora já nos conquista bem no começo, no prólogo. Quando você iniciar a leitura só vai sossegar quando terminar.
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