Viva Para Contar

Viva Para Contar Lisa Gardner




Resenhas - Viva para contar


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Rafa Oliveira 29/10/2012

Viva para Contar - Lisa Gardner
O livro já começa eletrizante, com muita ação. Primeiramente contanto sobre a historia de Danielle, que foi a unica sobrevivente numa tragedia familiar acontecida há 25 anos atras, onde seu pai matou sua mãe, sua irmã, seu irmão e depois se matou. Ela não consegue se livrar da sombra dessa tragédia e com o peso de se sentir culpada pela tragedia sendo a unica sobrevivente.

Em paralelo a essa historia, no presente, acontecem 2 assassinatos de familias inteiras, onde os pais são os suspeitos, onde nessa entra D.D Warren, uma detetive perto dos 40 anos, solteira, muito segura de si e sem papas na língua, que acaba sendo a responsável por desvendar esses crimes.

Temos também a historia de Victoria, que sofre para ficar junto de seu filho doente Evan, já que a convivencia com ele acaba sendo bem dificil, pois nunca dá pra prever qual será a reação dele, pois ao mesmo tempo em que ele diz que ama Victória, logo ele quer matá-la.

A historia dessas 3 mulheres sao contadas em pararelo, até que, claro, elas acabam se juntando.
Achei interessante que a parte de Danielle e Victoria são contadas em 1ª pessoa. Já a parte de D.D é contada em 3ª pessoa.

Um livro eletrizante do inicio ao fim que traz um assunto interessante que nunca vi abordado em outro livro: o caso de crianças psicóticas, onde achei impressionante o modo e a coragem da autora em abordar esse tema, já que fala da dura relação dessas crianças com suas familias, a rejeição que as mesmas sofrem e o fascinio delas por sangue e em machucar as pessoas. É chocante, mas sem ser forçado. Paralelo a isso tem muita ação. O tempo todo acontece alguma coisa. Realmente adorei!

Pra quem adora esse gênero, como eu, é um prato cheíssimo!
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Literatura 23/07/2012

Um cime em família
Pra mim, desfrutar da leitura de Viva para Contar foi ótimo e simultaneamente um pouco confuso, mas nada que ao final do livro tudo não pôde ser encaixado e solucionado, deixando minha mente, até então confusa, clara e resolvida. Antes de começar quero informar que este é o quarto livro de uma série, mas também digo que ele pode ser lido sem problema algum.

O livro começa com a investigadora D.D. Warren num jantar recebendo um telefonema e logo em seguida ela tem que se apresentar no local onde uma família acabara de ser brutalmente assassinada, perecendo os pais e três filhos. Todos mortos de forma horrenda que nem ouso em lhes contar aqui. O pai até então ainda não está totalmente morto, ele é levado rapidamente para um hospital, e a equipe de investigação espera ansiosamente pelo sua recuperação, pois ele é o único que pode depor o ocorrido. D.D. Warren desconfia que ele possa ter assassinado sua família e tentado se suicidar em seguida.

Em seguida conhecemos Danielle Burton, uma enfermeira que trabalha num hospital psiquiátrico; ela ama o que faz, levando em conta o ocorrido com ela a quase vinte e cinco anos onde sua família inteira fora morta e seu pai indicado como único culpado, ela fora a única sobrevivente, e passou a ser criada por sua tia e onde seu passado nunca a esqueceu, atormentando-a até hoje. Assim que D.D. entra no hospital com Alex Wilson, ela presume que tudo está para acontecer novamente.

“– Ele tirou a vida. Ele deu a vida. Agiu como se fosse Deus. Assim, acho que o transformei em Deus.”
Pág. 208

Embalamos também na história de Victoria, uma mulher com um amor materno maior que o universo e o infinito. Evan é o nome de seu filho, um problemático que a trata da pior maneira possível em seus momentos de ataque. O amor por ele é tão forte, que mesmo quando ele a esfaqueia, a primeira coisa que pergunta quando acorda no hospital é “Ele está bem?”. Seu marido e filha saíram de casa por causa do insuportável comportamento de Evan e pra própria segurança de Chealsea, a filha menor.

Veja resenha completa no Literatura:
http://bit.ly/PA0QyR
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Fabiane Ribeiro 14/06/2012

Resenha - Viva para contar
Danielle é uma enfermeira que trabalha em uma ala psiquiátrica infantil.
Sério.
Além disso, seu passado é marcado por uma tragédia. Quando ela era criança, o pai matou toda a família e, em seguida, se matou. Exceto por Danielle, que ele poupou. Ela realmente “viveu para contar” a história.
Temos também uma segunda narrativa presente no livro. Victória é mãe de Evan, uma criança psicótica. E, para cuidar do filho, ela reinventou-se, fazendo da própria casa uma prisão e tendo de abrir mão da outra filha e do marido. Uma escolha difícil, que gera bons diálogos e conflitos na narrativa.
Além das duas personagens, Danielle e Victória, temos a detetive D. D. Warren, utilizada em outros livros da autora Lisa Gardner e com um público já fiel.
A detetive e sua equipe são designados para investigar um crime terrível, em que, aparentemente, um pai matou toda a família. A semelhança com a história de vida de Danielle não poderia ser mera coincidência.
Assim, a vida das três mulheres se une, por meio de tragédias e novos crimes. A investigação é de tirar o fôlego e fica mais sombria a cada novo capítulo.
A narrativa de Gardner tem muitos méritos. A autora realmente sabe construir uma história forte e conduzir o leitor, soltando as informações e acrescentando novos episódios na medida certa. O livro é dividido em capítulos em primeira pessoa (narrados alternadamente por Danielle e Victória) e por capítulos em terceira pessoa, quando se trata das investigações feitas por D. D. Warren e sua equipe.
De uma ala psiquiátrica infantil a um curandeiro espiritual, temos uma narrativa forte.
Como resenha é algo que deve conter uma parte imparcial, em que o resenhista expõe a história e suas qualidades e defeitos, creio que esta tarefa já cumpri.
Porém, deixando minha opinião pessoal, esse livro não acabou se tornando uma leitura prazerosa para mim. Particularmente, achei algumas cenas muito fortes e pesadas, envolvendo crimes, crianças e famílias. Fechei o livro mais de uma vez, por sentir um forte aperto no peito em determinadas cenas, de uma forma ruim. Portanto, não o indico a todas às pessoas, apenas para quem gosta desse tipo de leitura. Pois, como ressaltado anteriormente, ele é muito bem escrito e conduzido. Apesar de o final não ser muito surpreendente, confesso que estava bem curiosa e presa às artimanhas sinistras da trama.
O livro realmente prende e cumpre o que se propõe, fazendo-nos refletir sobre situações que nem imaginamos que possam existir. Mas é aquele velho ditado: “Os fins justificam os meios?” ou seja, vale a pena um livro que impressiona e choca de forma negativa (pelo menos, aconteceu isso comigo)? Isso vai do gosto de cada leitor...

Trecho: “– Sim, é sempre um pouco mais complicado do que gostaríamos que fosse – concordou D. D. Ela olhou para Phil. – Temos cinco corpos, não é? Quatro mortos e um em condição médica crítica. Cinco corpos para uma família com cinco pessoas.
Phil assentiu. – Então, por que a mesa está posta para seis pessoas?”(Pág. 40).
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Anna 22/10/2012

Resenha no blog http://pausaparaumcafe.com.br
Uma completa surpresa. Um livro emocionante e que vai te arrepiar.

Demorei cerca de 2 meses para ler esse livro por pura preguiça, e me arrependo profundamente. No último domingo resolvi que não largaria o livro até terminar. Demorei menos de 2 horas porque fiquei tão presa a leitura que me prendeu de uma forma que não imaginava.

O livro tem tudo que precisa para se fazer um livro de suspense policial fantástico.
O livro me empolgou até mesmo para terminar mais livros que estavam abandonados de tão surpreende que foi a leitura de Viva Para Contar.


Nesse suspense conhecemos várias tramas diferentes, conhecemos o ponto de vista dos principais personagens em cada capítulo. A escritora conduz a trama de forma realista e nada cansativa.

Encontramos 3 casos de assassinatos 1 tentativa, uma policial “mal comida”, e uma sobrevivente.

A história já começa com relatos de assassinatos e cenas de crime. E o mais interessante que nossa “Sherlock” , a detetive responsável pelo caso não é a unica a se destacar na histórias, os vários coadjuvantes tem seus momentos de glória e um ponto muito importante para o desenrolar da trama.

Outro ponto chave para a minha nota tão alta nesse livro foi trazer a tona um tema polêmico, doenças mentais.

Nesse livro a autora conta como o elo principal entre os personagens o fato de suas famílias terem uma hora ou outra contato com uma criança que passou ou passa por esquizofrenias, transtornos de personalidade ou tantos outros.

Um livro fantástico! Virou totalmente fã de Lisa Gardner e ela hoje leva as muito merecidas 5 xícaras de café quentinho com creme e canela!
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Liliana 03/11/2012

Viva para ler, não pegue esse livro durante a noite
As vidas de D. D. Warren, Victoria Oliver e Danielle Burton estão interligadas. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós.

A autora não tem medo de chocar e não economiza na tensão. Certas frases, tive que reler ao menos três vezes para conseguir "acreditar que aquilo estava acontecendo". É sangue, morte, medo... Vontade de viver. No meio de tanta coisa assustadora, alguns personagens - ainda que intimidados pelas circunstâncias - não desistem da vida porque têm muito amor pela vida.
É rico de detalhes e de um enredo enlouquecedor. Durante a leitura, cometi o erro de várias vezes ler durante à noite e me vi perdida entre a realidade e o surreal, o desespero e a diversão.

É um livro que entrou para meus favoritos e jamais sairá! Um trecho para que possam entender sobre o que estou falando:

"Eu amo você, desde aqui até a lua e às estrelas, e todo o caminho de volta - murmura ele, uma frase retirada do nosso livro favorito. (...) - Não quero machucá-la - diz ele, quase como em um sonho quase adormecendo. Seus olhos azuis se abrem. - Mas eu quero."
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jacdeoliveira 10/09/2012

"Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós."


Danielle Burton te uma história para lá de trágica, digamos assim. Quando tinha apenas 9 anos passou por uma situação muito complicada, viu toda sua família ser morta por seu pai e por algum motivo especial seu pai não a matou, mas antes que pudesse contar o motivo ele acabou se matando na frente da própria filha. Ela não se lembra muito daquele dia, mas tem certeza que houve algum motivo especial para ter sobrevido a aquilo. Agora anos depois ela trabalha num hospital para crianças psicóticas e mesmo assim aos acontecimentos daquela noite a atormentam até os dias de hoje.
Mudando um pouco o foco das histórias surge Victoria e seu filho Evan, ela é uma mãe solteira. Seu marido a abandonou devido a ela acreditar que seu filho podia melhorar de seu problemas, mas por mais que acreditasse ela tinha que se proteger de tudo aquilo.
Algum tempo depois outra tragédia similiar a de Danielle acontece, pelo o que o detetive D.D. Warren consegue entender a família tinha problemas financeiros e o pai estava sobrevivendo com muita pressão e não aguentou aquilo e simplesmente matou a todos de sua família. Ao começar as investigações percebeu que o filho adotivo da família que havia sido morta tinha alguns problemas psicóticos e estava internado no hospital onde Danielle trabalhava, e aquilo não parecia ser apenas uma coincidência.
Juntando todos os pedaços no "novo" crime e do antigo crime D.D. Warren começa a entender melhor o que aconteceu e traça uma investigação cheia de fragmentos dos crimes para que conseguisse desvendar esse mistério que parece tomar conta de nossas cabeças.

Um livro incrível e com uma história incrível!
A cada novo capítulo uma nova "pista" aparece e nos deixa ainda mais arrepiados com a história, com os crimes e ainda mais curiosos para saber o porque de todas as nossas perguntas.
Não sou muito fã de livros de suspense mais preciso confessar que este livro me impressionou muito. Começando com o tipo de crime, depois com os personagens e com a história de cada e para finalizar uma resposta para todos os meus porque's.Realmente fiquei impressionada com tudo o que houve na história, com todos os detalhes (e há muitos), enfim com o livro!
Ganhou facilmente minhas 5 estrelas. O modo que Lisa conta a história é incrível, ela não faz rodeios, ela vai direto ao ponto com cada um dos detalhes e isso fez com que o livro se tornasse ainda mais 'querido'. Sem rodeios,com muito suspense e com muitas perguntas que não queriam se calar "Viva para Contar" se tornou um dos meus livros preferidos deste ano.

PLAYLIST: Alexz Johnson - Criminal
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Liachristo 28/07/2012

Resenha - Viva Para Contar - Novo Conceito
O que eu achei fascinante sobre este livro, foi o jeito que ele foca nas crianças psicologicamente danificadas. É muito triste que crianças possam nascer assim ou passem a ser assim ao longo do tempo.


Senti tanta simpatia por Vitória. pela sua difícil situação, em ter que escolher entre seus dois filhos. Uma situação que nem posso imaginar. Mesmo sabendo que conviver com um deles pode ser terrível para ela. Como manter a sua sanidade?


Vire-se para Danielle -
Um passado, que 25 anos depois, ainda a assombra.
Quando Danielle Burton tinha 9 anos, ela acordou em seu quarto escuro e ouviu um grito, passos, e o baque de um corpo caindo da escada."
O pai dela abre a porta e canta para ela, depois bate na testa e puxa o gatilho, deixando-a viva.
A mãe de Danielle, a irmã e o irmão morreram naquela noite.
E ela vive se afogando na culpa de ser a única sobrevivente.
Parte do problema, é que ela não ficou sabendo de todos os detalhes da noite que mudou sua vida, e o que realmente estava acontecendo com ela e seu pai.
Ela ainda se pergunta por que ele a poupou.
Ela foi para a faculdade e se tornou uma enfermeira pediátrica, que se especializou, na área de psiquiatria, trabalhando em uma enfermaria em Cambridge, para crianças muito problemáticas.
Em seguida, uma família é encontrada morta em uma forma perturbadoramente familiar para ela própria. Desta vez, porém, é o pai, que sobreviveu, com um tiro na testa.


DD Warren é uma detetive veterana no departamento de polícia de Boston, e quando ela é chamada para uma cena de crime, ela sabe que deve ser ruim. E é bem ruim. Uma família inteira morta. E tudo indicando que foi o pai. Mas, o pai realmente fez isso? Não está claro, e quando ele morre eles têm de trabalhar ainda mais para tentar juntar as peças. Quando menos de 48 horas depois, um crime semelhante acontece, eles têm uma desconfiança... Será que há uma ligação? Quais são as chances, de que estes dois crimes, são independentes, e que só aconteceram ao mesmo tempo?


Esta história, é contada alternando entre as três mulheres, mas flui sem esforço.
Em três histórias simultâneas, as vidas de DD, Danielle e Victoria, a mãe de Evan, um menino atípico de 8 anos de idade, acabam se entrelaçando cada vez mais.


Gardner gira seu emocionante conto em torno de uma situação de partir o coração: as crianças que são capazes de cometer assassinato.
O filho de Victoria e as crianças psicóticas na ala de Danielle, são jovens e inocentes em alguns aspectos, mas capazes de ações terríveis em outros.


As opções para lidar com essas crianças são dolorosamente poucas.


Victoria vem prejudicando sua família, em sua tentativa de manter Evan em casa, para tentar mantê-lo seguro e amado e ao mesmo tempo lidar com os episódios que ela sabe que um dia podem vir a matá-la.
Danielle tenta encontrar maneiras de atingir as crianças torturadas. O mundo não é bonito, e as probabilidades estão contra estas crianças quebradas.
Os personagens de Victoria, Evan e os pequenos jovens de Danielle permanecerão com você, deixando-o pensar sobre a maneira dura, como algumas crianças são tratadas.


Gardner tem um excelente domínio não só de seus personagens, mas de seus sentimentos mais íntimos.
Ela trabalha isso tão bem, que o leitor vai se identificar com, ser horrorizado com, e sentir compaixão por eles.


A cada virar de página, você vai desvendar histórias dentro de histórias.


Eu recomendo Viva Para Contar a qualquer leitor, especialmente aqueles que gostam de um mistério excelente, ou um romance com suspense.


Bjus
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Miloca 29/05/2012

D.D. Warren é sargento detetive da divisão de homicídios de Boston e trabalha com uma equipe de mais dois homens: Phill LeBlanc e Neil sei-lá-o-sobrenome-porque-não-tem-no-livro. Eles têm a grata not surpresa de descobrir, ao chegar na primeira cena de crime, que serão acompanhados por Alex Wilson, que está alocado a alguns anos na academia e resolveu acompanhar um caso para desenferrujar do trabalho de campo.
Phill, Neil e D.D. já trabalham juntos a um bom tempo e trocam ironias entre si. E Alex dá uma quebrada no ritmo deles, mas se encaixa logo. E parece interessado em D.D.. Ambos são apreciadores de boa comida. Alex conhece bons restaurantes e ganha a admiração de D.D. por isso, já que esse é seu vício – apesar do corpo de modelo, ela come como um pedreiro muito.

Danielle Burton, literalmente, viveu para contar. Ela sobreviveu ao massacre de sua família, cometido por seu próprio pai, que se matou na frente dela. Cresceu cuidada pela tia e se tornou enfermeira, assumindo o cuidado de crianças na ala psiquiátrica de um hospital.
Dani nunca superou o ocorrido e vive emocionalmente isolada, passando por uma semana infernal todos os anos quando se aproxima do aniversário da catástrofe de sua vida. Nessa semana ela trabalha mais do que em todos os dias do ano para tentar se manter sã.

Victoria Oliver é mãe. Uma mulher que abandonou sua vida, seus amigos, e o resto da família para cuidar de seu filho de 8 anos, Evan, que sofre de distúrbios mentais não especificados.
Como toda pessoa que sofre de problemas mentais, Evan tem dias bons e ruins. Nos dias ruins, ele fica agressivo sendo um perigo para si mesmo e para os outros. Sua mãe, em especial, sofre constantes ameaças e mantém um controle rígido de tudo que é cortante na casa.

Como essas três mulheres se conectam descubra lendo Viva para Contar.

Leia completa em: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2012/05/resenha-59-viva-para-contar-lisa.html
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Jaqueline 13/06/2012

Viva para contar foi um dos livros que comecei a ler sem muitas expectativas, pois assuntos relacionados a detetive não me atrai muito, então resolvi lê-lo sem esperar muito.

Este livro possui não uma, mas sim três linhas de narrativa. A primeira com Danielle, uma enfermeira da ala psiquiátrica infantil que fala sobre o seu trabalho com as crianças perturbadas e sobre o seu passado trágico, seu pai matou a todos da sua família e em seguida se suicidou, deixando viva apenas Danielle. Completa-se 25 anos dessa tragédia e Danielle ainda continua em busca de respostas.

A segunda linha de narrativa é de Victoria que fala sobre Evan seu filho de oitos anos que em um momento diz que a ama e no outro quer apenas mata-la. Sua narrativa me prendeu muito, pois as ações de Evan eram sempre bem detalhadas, me deixando querendo saber o que iria acontecer. Já a terceira linha é da Detetive D.D. Warren que se torna responsável para solucionar o assassinato de uma família inteira tendo como principal suspeito o pai que tenta se matar em seguida, mas acaba indo parar no hospital. No meio da investigação surge uma nova ocorrência, mais uma família é morta e tem como principal suspeito o pai. D.D. terá que correr contra o tempo para colocar tudo em ordem novamente.

Viva para contar é um livro surpreendente, não tem sua narrativa forçada, e a história flui muito bem. É um livro razoavelmente grande, mas quando você entra na história nem se importa com a quantidade de páginas, quando perceber já estará no final.

Eu estava bem curiosa para saber como tudo iria terminar, e chegando ao final eu não me decepcionei, foi tudo muito bem bolado. Adorei esse livro e recomendo a todos que leiam *-*
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Jeniffer 07/06/2012

Viva para contar
Viva para contar foi um livro intenso que mexeu comigo de uma forma que nem dormi direito por causa da leitura. E o único livro tão intenso quanto, que conseguiu me atingir a esse ponto foi O morro dos ventos uivantes, mas são dois livros muito diferentes.

A estória começa narrando sobre Danielle, a única sobrevivente de uma tragédia familiar: Seu pai matou sua mãe, irmã e irmão e a deixou viva. E Danielle cresce com esse fato a atormentando, não sabendo o por quê de seu pai a tê-la deixado viva e se isso foi por que a amava ou odiava.
Logo depois a narração enfoca na sargenta D. D. Warren, que interrompida em um jantar romântico, precisa investigar uma outra tragédia familiar: Uma família inteira morta, sendo o pai suspeito do crime.
E ainda temos a estória de Victoria, que mora com seu filho, que tem problemas mentais, problemas psicóticos que o fazem ter reações diversas ao longo do dia, inclusive ameaçar sua própria mãe de morte.

Mas o que essas três estórias e personagens tem em comum?!
Não acontece somente uma tragédia familiar para D. D. investigar, mais uma família é encontrada em casa, todos mortos, colocando o pai como suspeito novamente. Mas a estória vai além de tudo isso, as duas famílias tinham crianças 'problemáticas' em casa, duas famílias com crianças com problemas mentais que poderiam ser uma ameaça ás pessoas ao seu redor. E essas duas famílias relacionam-se com a ala psiquiátrica, onde Danielle trabalha.

Esse livro parece ser um livro sobre o gênero policial ou de suspense, mas aborda um tema não muito visto por aí: crianças psicóticas. Já imaginaram uma criança que sofreu tanto que não age mais como um ser humano 'normal'? Que age como um animal selvagem ou que tem prazer em matar um bichinho de estimação e provar do seu sangue?! Assustador não é?! Mas nesse livro vemos de perto como é a vida dessas crianças e também de quem cuida delas; como Victoria, a mãe que perdeu seu marido e sua outra filha para Evan, seu filho problemático que pensando em o proteger, preferiu ficar com ele em casa ao invés de mandá-lo a alguma instituição psiquiátrica para crianças, que praticamente é como uma prisão infantil.

O livro tem algumas cenas chocantes, pelo menos pra mim foi, mas as estórias narradas, a investigação de D. D. Warren e sua equipe sobre as famílias mortas levando a um ponto em comum, prende nossa atenção. Danielle é um mistério até um certo ponto da leitura, ela é confusa e um tanto perturbada pelo que aconteceu em seu passado. Enfim, o livro é intenso, é pesado, mas muito instigante.
(...)

Veja mais: http://mon-autre.blogspot.com.br/2012/05/resenha-viva-para-contar.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 06/07/2012

Um thriller com muito suspense
Viva para Contar, Lisa Gardner, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2012, 480 pág. (tradução de Ivar Panazzolo Júnior)

Viva para Contar (Live to Tell), faz parte de uma série que traz como personagem principal a sargento D.D. Warren, escrita por Lisa Gardner, autora best-sellers.

No livro somos apresentados a três casos de assassinatos, um que aconteceu há mais de vinte anos, em que duas famílias são completamente assassinadas e uma das famílias resta uma sobrevivente. Os recentes assassinatos levam a investigações e ao fato de que os assassinatos foram feitos pelos chefes das famílias que em seguida tiraram a própria vida, entretanto, com os avanços das investigações D.D. Warren, uma sargento, começa a ter outras hipóteses a respeito da morte dessas pessoas.

"Não me lembro muito bem daquela noite. No começo, parece que você nunca vai conseguir se esquecer. Mas o tempo é uma coisa nebulosa, especialmente para uma criança. Ano após ano, dia após dia, os detalhes começaram a fugir da minha memória." (p.5).

Nesse meio tempo, todas as investigações estão apontando para a clinica em que são tratadas crianças com problemas psicológicos e crianças psicóticas em que tem instintos assassinos. Contudo as investigações não são tão simples e muito menos fáceis, pois há várias pistas e novos fatos que são expostos à medida que a história se desenrola.

"Até ontem uma família vivia ali. Talvez eles rissem, amassem e fossem felizes. Talvez não. Mas, de um jeito ou de outro, tentavam viver a vida. E agora não tentavam mais. As coisas são assim." (p.74)

Viva para Contar traz realmente um enredo envolvente, uma história que dificilmente se vê por aí. A leitura é instigante e para os que gostam de romances/thriller policiais com muito suspense este é um livro mais que indicado.

Apesar de não ser o primeiro livro da série de livros que trazem a sargento D. D. Warren, não importa a sequência da leitura, pois se tratam de casos peculiares. Um livro que traz não apenas um enredo interessante, mas uma temática inusitada e pouco conhecida. Lisa Gardner soube ser detalhista e envolvente em sua narrativa.

Só tenho a dizer que o livro é muito bom, principalmente para quem gosta de suspense, já os que não curtem não aconselho a leitura, pois não terão motivação nenhuma de seguirem com a leitura até a última página, tendo em vista que o suspense e os mistérios são mantidos no livro até bem próximo do final.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Luana Rodrigues 14/11/2012

Surpreendente
Quando esse livro chegou aqui em casa a primeira coisa que pensei foi "É grande vou passar pra depois, pois a fila está muito grande.". Então em um feriadão, fui viajar e comecei a ler e não parei mais.

A história é contada pelo ponto de vista de três personagens diferente Victória, D. D. Warren e Danielle Burton.

Danielle à 25 anos foi a única sobrevivente de uma chacina em sua família, até hoje ela se culpa pelo ocorrido, sem saber se foi sua culpa ou não. Hoje em dia ela trabalha em uma ala psiquiatria infantil onde ela tenta ajudar crianças que passaram por traumas.

Achei Danielle uma personagem um pouco chata e melancólica, que ficava reclamando o tempo todo, e em algumas vezes culpava os outros por suas frustrações, ou até mesmo não dando valor as coisas que as outras pessoas faziam por ela. Mas o que me irritava, era que (eu tive a impressão) ela gostava de atenção, ela dizia que não gostava que as pessoas olhassem pra ela, mas no fundo ela gostava que os outros se lembrassem, e ela se lembrava o tempo todo. Entendo que as coisas que ela passou foram difíceis, mas era preciso seguir em frente.

Por outro lado temos a sargento D.D que é valente e não tem medo de nada. Na verdade acredito que ela tenha medo de ficar sozinha.

Um dia ela estava em um jantar e é chamada para a cena de um homicidio de uma família inteira. Chegando lá a cena que se encontra é um completo caus e é chocante.

Ela é forte e não tem medo de falar o que pensa e acredito que ela foi o ponto alto do livro. Adorei como ela consegue comandar homens para todo lado e ainda ser um pouco feminina, o que me deu vontade de ler o livro mais ainda.

E o trio fecha com Victória que tem um filho com problemas mentais. Por muitas vezes ela não sabe se vai acordar com uma facada na barriga ou vai acordar bem. Por esse motivo muitas pessoas se afastaram dela, muitas diziam que era para ela internar ele em uma clinica psiquiatria, que lá saberiam cuidar dele melhor que ela.

Victória é abalada emocionalmente, por ao mesmo tempo amar seu filho e ter medo dele, pois ela não sabe qual vai ser a reação dele. Mas ao mesmo tempo ela quer ser normal novamente e quer ter a vida que antes ela tinha.

E por incrível que pareça essas mulheres estão ligadas e isso que me fez amar o livro. A autora escreve de um jeito que você pensa "Nossa é isso mesmo?". Até o final eu não sabia no que iria dar aquilo e quem era o assassino. Foi uma surpresa mesmo. E olhem que eu fiz várias marcações.

Enfim um livro intrigante e que te faz devorar as páginas.


Saiba mais: http://partesdeumdiario.blogspot.com.br/2012/11/viva-para-contar-lisa-gardner.html
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Danika 14/06/2012

Quando a personagem principal de um livro tem o seu nome, o que você espera que aconteça? Eu achei que queria me identificar com a personagem. Saber se personalidade dela combinaria com a minha. Mas Danielle Burton teve uma vida muito frustrante. Sua infância foi marcada pela morte de toda sua família pelo seu próprio pai. E depois, ele se suicidou na sua frente. Ela foi a única que ele não matou. A única sobrevivente. E ela vive com a dúvida do porque ele fez isso. E há 25 anos que ela não vive em paz.

Danielle trabalha em um centro que cuida de crianças psicóticas. Ela se sente bem as ajudando. Tentando fazer a vida delas mais fácil. Lá é seu refúgio. O único lugar onde ela gosta de estar. Por que talvez ajudando essas crianças a encontrarem a paz, ela encontre a paz em si mesma.

[...] Eu tinha que ver aquilo. Tinha que registrar tudo. Tinha que me lembrar. É o dever da única sobrevivente.
[...] – É o sentimento de culpa de todo o sobrevivente – disse-me o Dr. Frank, gentilmente. – Você não tem culpa de nada do que aconteceu.
Essa é a história da minha vida.

Evan é um garoto especial. Para os seus oito anos de idade, é um garoto muito esperto e quando está de bom humor, a vida é fácil. Mas sua mãe, Victoria, sabe que depois do bom humor, vem algo ruim. E uma criança psicopata me assustou mais do que um filme de terror. Os detalhes que a autora não deixou de lado só serviram para reforçar como é importante que essas crianças sejam devidamente tratadas. Só que sua mãe sempre imaginou que daria conta. Que cuidar de seu filho era papel dela. Mesmo com sua família sendo destruída por isso. Mas não há mais como voltar atrás.

Há partes de uma pessoa, tantas partes, que, quando alguém abre mão delas, nunca consegue recuperá-las.

D.D. Warnes é uma investigadora muito reconhecida no seu trabalho. Uma mulher forte e corajosa que coloca muitos idiotas para correr. Ela pega um caso de uma família que foi assassinada pelo pai, ao que tudo indica, e uma investigação logo tem início. Dois dias depois, outra família é assassinada, e, pela cena do crime, o pai também é o culpado. Logo os investigadores tentam ligar os dois assassinatos, o que os leva a um centro de ajuda às crianças com problemas psicóticos.

E aí todos os casos se cruzam.

Uma investigação muito bem arquitetada como esta nos envolve de uma maneira incrível. A investigadora D.D. é ótima! Adorei o sarcasmo e o ceticismo dela. Ela é realmente incrível. A estória foi muito bem elaborada e os detalhes foram muito bem empregados. Só as partes que falavam de cosmos e mundos paralelos e de almas atraídas por energias que não me prendeu.

[...] A humanidade me encontra pela internet. AndrewLightfoot.com. Talvez você queira se inscrever para as sessões de meditação online. Eu faço com que milhares de consciências se unam pela internet e canalizo as energias em direção a um objetivo comum. Coisa muito, muito poderosa.


O tema de crianças psicóticas é raramente abordado e Lisa Gardner consegui explorá-lo de uma maneira incrível. Toda a estória se passa em cinco dias. São 476 páginas de uma investigação tensa e cheia de mistérios que leva o leitor a começar a selecionar os suspeitos e ir fazendo a análise junto à detetive D.D.. Um enredo surpreendente!
Se eu recomendo? MUITO! =)
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ricardo_22 10/07/2012

Resenha para o blog OverShock
Viva para Contar, Lisa Gardner, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 480 páginas

Autora Best-Seller do The New York Times, Lisa Gardner vive na região da Nova Inglaterra e já escreveu doze romances. Em uma de suas séries mais famosas, a autora dá vida a uma detetive linha dura, muito competente e cativante.
Viva para Contar, quarto livro da série, mostra a aventura mais eletrizante da detetive D. D. Warren, e ainda envolve um tema poucas vezes usado na literatura: o distúrbio mental em crianças. Contado sob o ponto de vista de três personagens, encontramos uma escrita envolvente e em ritmo acelerado do início ao fim.
D. D. Warren é uma detetive experiente que atua na cidade de Boston e é chamada para desvendar a misteriosa morte de quatro membros de uma família de classe média. Danielle Burton passou por uma experiência semelhante quando era jovem e viu toda sua família ser brutalmente assassinada; agora, 25 anos mais tarde, ao mesmo tempo em que trabalha na ala psiquiátrica de um hospital, percebe que tudo está acontecendo novamente. Victoria Oliver é uma mulher que se dedica inteiramente a cuidar do filho, que sofre problemas mentais, mas ela também tem seus sentimentos e receios, o que a torna uma personagem extremamente real. A história das três mulheres irão se cruzar e aos poucos, todo o mistério se desenvolverá, por mais surpreendente que possa ser.

“Prometemos desistir de tudo. Até mesmo das nossas vidas. Desistiríamos de cada parte de nós. Faríamos tudo que fosse preciso, perderíamos qualquer coisa que tivéssemos que perder. Tudo para que nosso filho sobrevivesse. (pág. 68)”.

O livro é narrado pelas três personagens principais, que aos poucos contam sobre suas próprias histórias no presente e também revelam o passado. O livro, que já começa em grande estilo, apenas melhora com o passar das páginas. Os assassinatos acontecem e isso aumenta o mistério por trás de tudo o que envolve Viva para Contar.
A investigação inicia ainda nos primeiros capítulos, e aos poucos a autora e suas personagens mostram ao leitor pontos que podem ser fundamentais para o desenvolvimento da história - vale ressaltar que desconfiei do que de fato acontece bem antes disso ser revelado, mas, por algum motivo, pensei estar enganado. Graças a participação da detetive D. D., as partes em que sua história é narrada se tornam mais cativantes, principalmente para aqueles que gostam de se envolver com a investigação na literatura. D. D. é ainda uma personagem que conquista por suas atitudes, por sua personalidade bem definida e pela forma como conduz uma investigação tão intrigante, não deixando de lado o humor característicos de investigadores.
Sob o ponto de vista de Danielle e Victoria, o livro é narrado em 1ª pessoa e nem por isso deixa de ser uma leitura agradável. Não só continua em ritmo acelerado como também possuem as partes mais tensas, o que pode não ser visto com bons olhos pelas pessoas fracas – ainda que esteja longe de ser um lado negativo para o livro. Isso porque são narradas cenas pesadas com crianças que sofrem determinados problemas mentais, logo, percebemos o que certos distúrbios podem causar com seres muitas vezes frágeis como as crianças.

“Nada de abraços, nada de carinhos pela manhã, nada de beijos no rosto. Ela não tinha um cachorro que pudesse levar para passear ou um gato para acariciar. Ela não tinha nem mesmo uma planta com a qual pudesse relaxar, admirando as folhas verdes. (pág. 284)”.

Todas as pessoas que sofrem algum tipo de distúrbio possuem traços de personalidade que devem ser bem explorados quando são retratados em histórias como em Viva para Contar. Felizmente a autora pesquisou com maestria e assim colocou nas páginas de seu livro personagens reais. Tudo isso se deve a um trabalho realizado pela própria autora, que contou com a ajuda de outras pessoas e de uma família que enfrentou os problemas comuns com pessoas que sofrem, como é dito no Posfácio e Agradecimentos.

Mais em: http://overshock.blogspot.com.br/2012/07/resenha-94-viva-para-contar.html
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Nica 11/11/2012

Viva para contar
Entre os vários estilos de romances, os policias sempre foram um dos meus estilos preferidos. É emoção na certa! Mas quando se trata de Serial Killers, não tem erro, eu não vou largar o livro até acabar. Claro que foi assim ao ler Viva para contar de Lisa Gardner. Livro indicadíssimo para que gosta do gênero.

Um dos elementos da narrativa que me chamou atenção foi a divisão dos capítulos por narradores. Existem três narradores que se revezam na narrativa: Danielle, Victoria e um narrador-observador. A cada dia um crime bárbaro, o que deixa a equipe de investigação liderada pela experiente detetive policial, D.D. Warren, já em expectativa de novos crimes a partir do segundo dia. Danielle é uma enfermeira psiquiátrica infantil e é sobrevivente da chacina que liquidou com sua família quando ela tinha nove anos, seu pai teria matado a todos, queixando que semente ela sobrevivesse. Já Victoria, mãe e Evan, um garoto de oito anos com sérios problemas psiquiátricos, sofre muito as consequências da doença do filho, inclusive entre outras agressividades, a obseção em matá-la. Tudo esse mundo de malucos gira em torno destas três mulheres que juntas vão descobri e solucionar os grandes mistérios e segredos que envolvem a thriller.
O bom humor é uma pitada de alívio nas tensões que ao longo das descrições de tantos crimes vão se misturando entres assassinatos, abusos sexuais, traições, misticismo religioso, num suspense emocionante. A trama muito bem armada e consistente consegue no final ligar todos os cantos, deixando o leitor satisfeito sem pontos em branco. Outros fatores importantes e que dinamizam a leitura é o tema, que tem uma expressão, para mim, inédita, e o fluir da leitura, que tem o tempo certo, sem enrolation e sem furos. Uma leitura sem tempo para se respirar, o leitor fica angustiado com a dinâmica de um hospital infantil psiquiátrico; aflito com a batalha de uma mãe para salvar seu filho esquizofrênico, psicopata, maníaco; assustado, em choque ao presenciar assassinatos de famílias interias; ansioso pelas descobertas das investigações e revelações dos mistérios que envolvem cada crime que a equipe de D.D. se esforçava para solucionar.

“Deveria chorar? Eu queria. Acho que, se o seu filho o esfaqueia, chorar é provavelmente algo lógico a fazer. Mas não consigo encontrar as lágrimas. Sinto-me seca, sem nada por dentro. Passei anos travando uma guerra. E, em trinta segundos fui derrotada.
Não há mais como voltar a trás. Esta é a nova realidade. Meu filho é um criminoso violento e eu sou a sua primeira vítima.” (pg.405)
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