As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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Carol 05/12/2011

RESENHA: As Brumas de Avalon, por Terra das Fábulas
MAIS DETALHES NO LIBK: http://terradasfabulas.blogspot.com/2011/05/as-brumas-de-avalon.html

A HISTÓRIA

Diferente do que eu imaginava, as brumas de avalon conta a história de uma outra perspectiva, a feminina, e não é apenas isso que a torna diferente, a autora mudou diversas coisas para adequar a lenda.
A começar pelo fato de ela está muito bem situada no tempo e espaço, a história se passa durante o final do império romano, bem no início da idade média.

Além disso, a religião é um dos plano de fundo principais, o conflito das religiões pagãns contra o domínio do cristianismo na europa. A magia está presente no livro, mas, não achei ela exagerada ou banal, ela é muito sutil, tão sutil, que do meu ponto de vista não há magia alguma, tudo não passa de diferentes interpretações para coisas ainda não explicadas na época.

Quase não se falam das guerras, se você é daqueles que gosta de literatura medieval fantastica devido aos combates, fique longe desse livro, não existe nada disso aqui. As guerras são citadas, comentadas, mas nada além disso.

Tudo aqui não passa de pura e simples intriga palaciana, e que intriga. É o típico cotidiano da nobreza, casamentos forçados em troca de influência política (ou até mesmo como vingança), guerras em busca de proteger território, ou conquista-lo, e é claro, não podemos esquecer de ir a missa e fingir não ser um pecador. (Todo mundo sabe que nobre não tem mais oque fazer, e por isso, faz filhos não?)

Mas apesar dessa descrição acabar afugentando os amantes da literatura fantástica, eu continuo recomendando a sua leitura. Acreditem em mim, não é porque se trata de uma história sem ação, que não possui clímax. É um bom livro, muito bem escrito, e principalmente, muito revelador sobre a personalidade das mulheres, um bom leitor consegue entender muita coisa do universo feminino escrito ali.

OQUE EU REALMENTE ACHEI:

Pocha vida gente, como dizer isso sem assustar... Não sei, então vou acabar por assustar mesmo.
A história é impressionantemente feminista, aqueles que não tem paciência para coisa do gênero não conseguirão sair do primeiro volúme da obra.

A exaltação da figura feminina é muito intença, tão intença quanto a maneira como os homens são diminuidos. (Não sou feminista, nem machista, leitores não me intepretem mal)

Um mal leitor masculino, provavelmente ficaria revoltado com as coisas que leria, e provavelmente concluiria que nenhuma mulher presta, que todas só pensam em tramas e vinganças a curto e longo prazo. Resumindo, mulher gosta de fofoca e picuinha.

Já, uma má leitora feminina, se deixaria encantar tanto pelos benefícios, vantagens, e principalmente honrarias em ser mulher, que elegeria esse um dos melhores livros de todos os tempos. Resumindo, o mal do mundo são os homens, eles que fazem as guerras, e todo esse blá blá de "ruim".

Mas sejamos sensatos, e fassamos uma leitura com os pés no chão. O segredo do livro está em suas protagonistas, ame-as, e você amará o livro, simplesmente não goste delas, e você não vai conseguir ler durante muito tempo.

E vou além, a história aqui também trata de temas homosexuais, de forma sutil, mas trata. Aqui, Merlin na verdade, não é o nome do mago, e sim um posto de alto escalão na religião druida, digamos que o merlin está para os druidas oque o papa está para os católicos. Da mesma forma para A senhora do lago, que não é apenas uma mulher, e sim um título passado de geração em genração.

E falano em Merlin, coitado, aqui na história ele me parece um quase nada, um senhor sem nada de especial que só serve pra apaziguar brigas. Como assim? Cade aquele mago super legal, poderoso, responsavel por tornar Artur o rei incrivel que foi? Enfim... é triste.

Alguns dos personagens também possuem outros nomes, Gwinevere se chama Gwenvfar, Lancelote é na verdade um apelido de guerra de Galahad, e Artur é um nome cristão dado aos pais adotivos do menino, que na verdade era Gwydion.

Mas esses são apenas detalhes.
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Hester1 11/02/2012

Achei este livro horroroso. Acho que esperei demais dele.
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Breno 04/04/2012

Romance, cultura e historia
Essa coletânea narra a lendária e/ou real historia do rei Arthur, melhor dizendo sobre as mulheres de sua vida. Morgana, Guinevere, Viviane e outras ...
Alem de ser um ótimo romance, que nos fascina com seus ricos detalhes, mostra boa parte da arte e cultura dos Druidas da antiga civilização celta. Servindo de aprendizagem, nos trazendo o conhecimento de uma antiga religião pagã, muito rica por seus conceitos e tradições. Também nos da uma ideia de como foi o começo do domínio cristão no mundo.
Marion Zimmer Bradley, conseguiu misturar ficção e realidade em 4 livros que nos leva para o mundo antigo, onde existiam bruxas e magos, onde a magia e o respeito a sexo feminino dominava e já estava começando a perder sua força.
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Granada 11/02/2014

A história do rei Arthur contada pelas mulheres...
O mais interessantes desses livros é que os cavaleiros e o rei Arthur são coadjuvantes. As mulheres são as peças importantes... o pensamento feminino é muito evidente... são elas que manipulam os desfechos das histórias... se eu fosse fazer uma analogia... os cavaleiros seriam a pintura(são eles que aparecem de fato) e as mulheres seriam: o ambiente(elas que criam as circunstancias e modificam os cenários), a moldura(elas que sustentam os reinos) e a iluminação (todas as idéias partem delas) .
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Maria7815 02/07/2012

Dividida em quatro livros (A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo Rei e O Prisioneiro da Árvore), As Brumas de Avalon conta a história desde antes do nascimento de Arthur, passando por sua luta para unificar a Bretanha até o afastamento de Avalon. Diferentemente das outras histórias, a série não foca nas batalhas contra os saxões e sim na Corte de Camelot e suas personagens femininas, que lutam pelo poder, política e religião, tendo como personagem principal Morgana.
Marion escreve com maestria, de uma maneira que chegamos a indagar se é real ou não sua escrita. Os personagens são profundos e muito bem caracterizados e humanizados. Houve momentos durante minha leitura em que eu fui obrigada a parar, fechar o livro e respirar fundo, porque parecia que estava presente na cena de uma maneira tão intensa que me desnorteou.

Avalon estava atrás de mim, e ela havia renunciado. A ilha era bela ao sol nascente, mas não me voltei para um último olhar para o Tor ou as pedras em círculo. – A Senhora da Magia, pág 247

Os livros são escritos em terceira pessoa a maior parte do livro, tirando algumas passagens que Morgana expressa acontecimentos e pensamentos. A leitura é fácil, não são livros grossos nem cansativos. A tradução foi muito bem feita e não vi nenhum erro de grafia ou digitação. Além de ser uma ótima leitura e distração, podemos aprender um pouco dos costumes da Idade Média.

Leia a resenha no blog: http://jardimdeborboletas.wordpress.com/2012/05/28/resenha-da-serie-as-brumas-de-avalon/
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Mi Hummel 07/08/2012

A perspectiva Feminina de Avalon

Esta, de longe, se tornou minha saga favorita.
Por isso, a dificuldade em aceitar as demais versões sobre a mítica Avalon.

Foi através de " As Brumas de Avalon" que comecei a investigar a lenda e as fontes que deram origem ao mito. Este foi o ponto de partida para admirar o trabalho de costura realizado por Marion... O enredo é tão bem amarrado que é possível pensar que todos aqueles fatos realmente aconteceram e que aquelas personagens realmente existiram.

A leitura de " As Brumas de Avalon" coincidiu com minhas pesquisas sobre a Cultura Celta e a religião antiga, levando-me a aprofundar a leitura.

Todo o enredo do livro se passa na Britânia de Uther Pendragon e, posteriormente, de Arthur. A autora, através da perspectiva feminina, vai traçando os eventos que levaram Arthur à unificação da Britânia e sua chegada ao trono. É interessante observar todo o jogo político realizado pela Alta Sacerdotisa e por Merlin a fim de manter a herança de Avalon viva através do Rei. Viviane é minha personagem predileta, capaz de manipular todos à sua volta, como uma grande matriarca preocupada em servir à Deusa antiga.

Sofri com Morgana,acompanhei a aflição de Igraine, conheci o quarto aspecto da Deusa através de Morgause...Enfim, é uma obra de ficção poderosa e bem articulada do primeiro ao último livro. Também gosto de citar a construção das personagens femininas. Repletas de sentimentos e tão imperfeitas quanto qualquer ser humano.


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Mileia 10/03/2013

Protagonismo feminino em "As Brumas de Avalon"
"As Brumas de Avalon", uma obra de Marion Zimmer Bradley, que narra em quatro tomos a fascinante lenda do rei Arthur sob a visão das mulheres, e é este protagonismo feminino que revela o encanto da história, não apenas opondo entre si as sacerdotisas da ilha mágica de Avalon e as mulheres cristãs da Bretanha, como revelando o poder da Deusa nos rituais pagãos e a destruição destes pela cristianização em plena Idade Média.

A personagem que narra grande parte do livro e conquista o leitor por sua complexidade, sua personalidade, seus poderes mágicos e sobretudo, pela capacidade de oscilar entre a figura de uma sacerdotisa "quase fada", que reflete a face da Deusa e de uma mulher frágil e apaixonada, que se vê diante de grandes provações se define por si mesma no prólogo do volume "A Senhora da Magia":

"Morgana fala...

Em vida me chamaram de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas. Verdadeiramente, porém, creio que os cristãos dirão a última palavra. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder ao mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que realmente foi poderosa, ao seu modo -, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?"

Só por esse trecho, espero que tenha sido possível perceber que vale a pena conferir o livro...
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* Alê * 15/03/2013

Os 4 volumes que compõem As Brumas de Avalon são: A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore. É a grande obra de Marion Zimmer Bradley, que reconta a lenda do rei Artur através dos olhos das heroínas da saga. Igraine, Viviane, Guinevere e Morgana revelam através da história de suas vidas e sentimentos a lenda do rei Artur, como se ela fosse nova e original.

Trata-se, antes de tudo, da história do conflito entre o cristianismo, representado por Guinevere, e da velha religião de Avalon, representada por Morgana. Mas, o mais interessante do livro é que Marion Zimmer Bradley constrói essa nova visão, sem destruir a lenda.
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Bia 25/05/2013

Marion Zimmer Bradley conseguiu com As Brumas de Avalon, recontar a historia do Rei Arthur como se fosse nova. Sendo lido do ponto de vista das mulheres da lenda, a história ganha novas visões e uma luta entre o paganismo v.s cristianismo representados por Morgana e Guineviere. O grande triunfo do livro é mesclar a fantasia com a realidade da Bretanha daquela época, e nos oferecer uma historia que não é ''preta e branca'' mas sim muitas verdades.
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Leo Augusto 21/07/2013

Enfim, mas um mito que cai!
Quando li os livros, lá pelos anos 80, do século passado, achei a história muito legal!
A lenda do Rei Arthur contada na visão das poderosas mulheres! Viviane, Morgana, Igrane, Morgause, Gwenhwyfar e várias outras que mandaram e desmandaram no 'pobre' Rei Arthur.
Morgana das fadas é a personagem que conduz a história, aliás, é ela quem faz a narrativa dos fatos. Narrando a vitória de Viviane, a Senhora de Avalon, que colocou no trono da Grã-Bretanha uma pessoa que iria respeitar os valores dos antigos povos. Até a derrocada final de Arthur, que trai os valores sagrados de Avalon, fazendo a vontade da sua esposa - Gwenhwyfar - uma cristã que não aceitava os ritos pagãos.
A história é movimentada, cheia de intrigas, guerras, vitórias e derrotas.
Seria uma excelente história!
Seria, mas não é!
Relendo, agora, os livros, me pergunto o que aconteceu com todo o encanto das histórias e das lendas. O que mudou nestes vinte anos? Certamente não foi a história... Eu quem mudou!!!!!
O que eu achei fabuloso, se perder nesses anos. Hoje, achei uma boa história, sem grandes encantos, e uma escrita até ruim... Pouco estudo da época que se passa a narrativa. Muitos personagens, o que acaba confundido o leitor e vários personagens com nomes impronunciáveis. Histórias paralelas que não se soma a narrativa principal.
Enfim, mas um mito que cai!
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Andy 30/10/2013

http://condadoliterario.wordpress.com/
Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chama a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?

E assim, Marion Zimmer Bradley inicia uma das suas obras mais famosas: As Brumas de Avalon. Dando voz à sua protagonista, ela fala diretamente a quem lê e reconta a história de um dos heróis mais famosos do ocidente – o Rei Arthur – sob o ponto de vista das mulheres que o circundavam, com destaque a Morgana, a já mencionada protagonista. Este pode ser considerado o grande diferencial da obra, dividida em quatro volumes. Toda ação é centrada nos bastidores da corte real e das guerras, a vontade das mulheres move os teares da trama. Aliás, a perspectiva feminina é marcante no estilo da autora.

O pano de fundo da saga é o confronto entre o Cristianismo pujante e o paganismo, representado pela chamada Antiga Religião, o culto à Grande Deusa. O matriarcado e o patriarcado tem um encontro não muito amigável, principalmente da parte dos padres, com sua verdade única, que lançava ao demônio tudo que contradizia e revelação bíblica. A motivação das grandes personagens da trama, Viviane – Alta Sacerdotisa da ilha de Avalon – e depois Morgana, sua sobrinha e sucessora no posto, é o desejo de manter viva a antiga religião. Em nome disso, farão coisas que alguns poderiam condenar… e outros não.

Marion recria o universo mítico do Rei Arthur de forma viva. Merlin, Lancelote, Gwenhwyfar (Guinevere) estão todos lá, mas preenchidos com uma verdade pulsante, contagiante. Todos com suas motivações, suas crenças, suas (in)coerências. Suas paixões são apaixonantes, você concordando com eles ou não. Avalon, a ilha da magia, último refúgio das tradições pré-cristãs, é como mais um personagem, envolta nos véus de bruma e mistério que a protegem dos olhos indignos, mas que se abrem como cortinas, conjuradas pelo poder da Alta Sacerdotisa, mostrando seus tesouros a poucos eleitos…

Morgana, herdeira desse legado e dessa missão, irmã do rei Arthur, representada como vilã em outras fontes, recebe um verniz de humanidade que a torna múltipla em seus matizes. Ela é esférica, complexa. Vai da luz a sombra, do amor ao ódio. Escapa à ética cristã. Contradição presente, inclusive e principalmente, na sua relação com o irmão. Faz o possível em nome da Deusa, que talvez seja ela própria. Que talvez, esteja em toda mulher, até mesmo em Gwenhwyfar, a Grande Rainha. Ela pode ser considerada a grande antítese da sacerdotisa: católica ao extremo, atravessada pela culpa e pelo horror à antiga religião, usará de seu poder junto ao rei para minar o paganismo nas terras da Bretanha. As duas ideologias se chocam através dessas duas grandes mulheres, cada uma a seu jeito. Os fãs geralmente não gostam de Gwenhwyfar, mas acho que ela cumpriu seu papel na história.

A representação do antigo culto, apesar de não ser uma verdade histórica, foi convincente. Não havia ideia de uma grande Deusa, pelo menos nesta época, mas de várias divindades locais, independentes entre si. A autora recriou um culto antigo, com base em ideias do neopaganismo. Mesmo assim, os rituais representados preenchem a historia de beleza e sentido. Constituem um fazer mágico que norteia a protagonista.



Podemos falar mais especificamente dos quatro livros, para indicar o que se sucede:

1 – A Senhora da Magia: Inicia-se com as primeiras ações de Viviane, então Senhora do Lago, e do Merlin (que é um título e não um nome próprio). Arthur e Morgana são crianças e começam a tomar parte nos seus destinos.

2 – A Grande Rainha: Entrada de Gwenhwyfar na história e as primeiras implicações que isto desencadeia. Há um “Quadrado” amoroso.

3 – O Gamo Rei: personagens são chamados a prestar contas por atos do passado e os primeiros abalos em Camelot.

4 – O prisioneiro da árvore: Todos os desfechos possíveis e imagináveis! A antiga religião sobrevive?

Considero uma escolha corajosa as guerras serem retratadas apenas a distância. Revela muita confiança da autora na própria capacidade de prender a atenção do leitor com o que ela deseja contar. E em alguns momentos, mais que a atenção presa, me senti sem fôlego, devido ao poder da narrativa. É como se as brumas me envolvessem e eu fosse levado a Avalon.

Tome a barca e deixe-se levar, pois, como diz nossa heroína:

“ Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury, a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão”

Se, após, terminar de ler, começar a se sentir como uma sacerdotisa ou como um druida, não diga que não avisei.

site: http://condadoliterario.wordpress.com/2013/10/30/as_brumas_de_avalon/
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Thyago 12/12/2013

Maravilhoso
Aconselho a leitura, principalmente se você gostou do filme (você vai odiar o filme depois de ler...)

A História do Rei Artur contada pelas mulheres. Morgana das Fadas não é tão má quanto pensam...

Não me arrependi em lê-lo.
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Luana 22/12/2013

Com a chegada do cristianismo às ilhas britânicas, os seguidores da antiga religião de Avalon se sentem ameaçados: passam a ser vistos como um perigo à moral humana diante das distorções de valores espalhada pelos cristãos fundamentalistas que agora habitam a ilha sob a égide do Império Romano. Viviane e Morgana são as mais ativas na luta contra o fundamentalismo cristão e buscam, não raras vezes criando seu próprio fundamentalismo, manter viva a tradição, o respeito e a chama da Antiga Religião de Avalon, lutando contra as proibições e costumes impostos impiedosamente sobre seu povo.
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Joviana 18/01/2014

As Crônicas de Artur... ou de Morgana das Fadas!
As Brumas de Avalon, coleção de 4 volumes escritos primorosamente pela talentosa Marion Zimmer Bradley, constituem um relato intenso, criativo e envolvente das crônicas do Rei Artur e os seus Cavaleiros da Távola Redonda por uma ótica ainda não explorada de suas mulheres.
Morgana , Guinevere (que aqui se torna Gwenhwyfar), Morgause e mesmo Igraine e Viviane ganham vida de fato, e se apresentam de forma multidimensionada e profunda.

Um relato tão palpável que durante a leitura temos a real impressão de que o mundo criado por Bradley está ao alcance das mãos.

Podemos destacar a evolução de seus personagens como um ponto extremamente positivo da série. A autora nos leva a conhecer os posicionamentos mais infantis de seus personagens, fazendo-os evoluírem e se modificarem a medida que os anos implacáveis forma rugas em torno dos olhos de cada um deles. Podemos aceitar que as decisões mais dolorosas de Morgana são apenas desígnios incontestáveis da Grande Deusa, ou apenas eco de sua própria convicção e orgulho. Não há respostas prontas ou fatos indiscutíveis em "As Brumas de Avalon".

Feitiçarias, fé cega (ou não), paixões avassaladoras, amizade e ambição misturam-se para formar uma trama construída de forma muito natural e crível.Terminar de lê-lo gera uma certa saudade e melancolia, como as brumas se fechando em torno da esquecida cidade de Avalon.

Recomendo!

Joviana Marques
Clube do Livro JF
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