Hell

Hell Lolita Pille




Resenhas - Hell


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Maria Clara | @mariaclarabruno 30/10/2012

Hell: Paris – 75016 é uma obra incrível da maravilhosa Lolita Pille.

Quando eu comprei este livro, comecei a lê-lo sem muita esperança de encontrar tudo que encontrei. As pessoas que me viam com ele na mão somente me diziam: “você não vai gostar, tem um final muito ruim e a história é horrível.”. E é tudo completamente diferente do que eu imaginei que fosse ser.

Eu me apaixonei pelo livro de uma forma que nunca imaginei que conseguiria, a história é fútil, mas foi bem construída e tornou a leitura muito prazerosa.

O livro é narrado por Elle (mas nós preferimos Hell), que tem 18 anos e vive a vida de forma muito inconsequente. Ele é uma parisiense extremamente rica, assim como todos de seu círculo social. Sua vida resume-se a sair todas as noites para três boates diferentes, fazer a ronda das boutiques, cheirar pó até o dia clarear, beber até cair e participar de inúmeras orgias.

Mesmo com essa “premissa” um tanto quanto dispensável, Lolita foi capaz de criar uma história incrível, onde temos uma protagonista que sofre da síndrome de Electra e está completamente cansada da vida que leva.

Hell foi uma obra que me prendeu do início ao fim, me fez pensar e repensar sobre diversas coisas e me fez entender melhor a sociedade burguesa que existe hoje em dia, que consegue tudo que quer com um estalo de dedos, mas nunca estão felizes.

A Hell é uma personagem que eu achei completamente incrível, ela é uma menina que deseja se apaixonar perdidamente, e que nas duas vezes que acabou apaixonando-se, teve o coração partido e acabou se perdendo na vida. Até encontrar o dono do 750NLY75.

Recomendo a todos que desejarem pensar um pouquinho mais sobre as futilidades que cercam todas as classes sociais, porém que estão mais presentes na classe alta. É uma narrativa diferente, um formato diferente de livro. Sem muitos diálogos e com muitos pensamentos, Hell: Paris – 75016 fala muito sobre a cultura modista da bonita e charmosa Paris, e de seus habitantes burgueses e sem um pingo de amor pela vida.

www.coffeesandbooks.com
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Dayane 07/06/2012

Mais ou menos
Começa meio cansativo, mas ao decorrer da leitura vai ficando interessante. O final é tenso, tinha tudo para ser bom. A Hell dá voltas e voltas pra no final voltar pra mesma merda. Quem leu me entenderá.
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Maria Fernanda 05/03/2012

Amor e luxo
Muitos acham que Hell é apenas mais um livro de uma adolescente viciada em sexo e drogas, mas para mim, Hell foi um livro forte e marcante. A vida de Hell e seus amigos em Paris é cheia de amor e luxo. Hell aborda bem como é estar na classe social AAA e as pressões de estar nela, mas é com a ajuda de Andrea que Hell consegue sair de sua antiga vida porra louca para uma vida mais calma ao lado de seu amor Andrea, porém nem todos os livros acabam com um final feliz.
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Canafístula 11/01/2012

Hell, de Lolita Pille
Esse livro aí é tão ruim que não consegui chegar nem no final.

A Lolita Pille é a musa inspiradora da Melissa Panarello. Quem leu o livro da Melissa sabe o quanto a Lolita Pille foi citada nele. Se o livro da Melissa já é ruim, ainda mais por ela se inspirar na Lolita Pille, o livro da própria Lolita Pille consegue ser pior ainda.

A Lolita Pille é uma versão piorada da Melissa Panarello, só que drogada, fútil e com dinheiro. De boa, é um livro que não acrescenta nada, só fez tanto sucesso assim porque supostamente a autora teria revelado segredos e bastidores da alta sociedade francesa nele. Só que o livro é tão confuso e tão mal escrito que eu não entendi nada e muito menos percebi alguma coisa.

Enfim, se você quer perder o seu tempo, esse livro é uma boa pedida, apesar de não acrescentar nada. Sabe aqueles livros que não acrescentam nada, mas a leitura acaba valendo a pena por ter distraído um pouco ou por ser bonitinho? Esse livro não te dá nenhuma dessas opções, infelizmente.

Leitura é uma questão de gosto, leiam e avaliem. Mas juro que nunca conseguirei entender quem gosta de um livro onde a personagem faz um aborto e entende isso como algo profundo.
Minha opinião é de que a leitura de um livro como esse só vai confirmar ainda mais a citação: “Algumas pessoas são tão pobres que não possuem nada além de dinheiro.”

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/
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@abismodecores 05/01/2012

Avisos: Este livro faz referência a sexo e drogas, além de possuir linguagem de baixo calão.

Um relato cínico da juventude parisiense.

Hell, a personagem principal, é um misto de hedonismo e total consciência de seus erros e acertos. Hell é uma francesa, uma putinha, daquelas mais insuportáveis, da pior espécie. Sim, ela assim se auto-define. Sem pudor; com palavras de baixo calão para alcunhá-la da forma mais apropriada, ela é uma vadia... Para ela, é melhor é ter um punhado de pó do que felicidade. É melhor ter sexo do que amor. Essencialmente consumista, sua revolta existe, mas sua revolta interna nada importa. Afinal, Hell prefere ter o sapato da moda à mudança de seus hábitos…

Vários personagens secundários e vazios surgem. E é impossível criar uma complexidade para eles, porque, para ela, eles pouco importam. E, com ela, pouco se importam.

É quando surge Andrea – alguém tão sujo quanto ela.

Não há começo ou fim definidos, não há linearidade… Há apenas uma a história desgraçada pelo sistema e pelo consumo quando o querer e o não querer convergem para um único ponto, quando surge amor no sexo… O que pode acontecer quando alguém toca no coração de nossa fútil e dissimulada Hell? O que acontece?

Lolita Pille, através da crítica, conseguiu retratar a depressão da personagem em relação ao mundo e a situação em que se encontra… Uma narrativa que mistura romance e relato confessional, “Hell é o delírio de que o consumo representa a evolução da existência.”


(postado originalmente no http://www.eucoracaolivros.com/2011/03/hell-paris-75016.html)
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Keka 10/08/2011

Soco no estômago
Quando eu comecei a ler o livro, imaginei que seria algo como "o veneno do escorpião", um relato mal escrito sobre uma menina, como eu mas com uma vida totalmente diferente da minha.
Resolvi continuar a leitura por curiosidade.
A história foi me envolvendo, não consegui parar de ler. Os personagens secundários não são profundos mas são reais. A sinceridade da autora é comovente.
Quando terminei fiquei com uma sensação pesada, tive vontade de chorar, de vomitar, parecia que havia levado um soco no estomago.
É uma crítica feroz a toda nata da sociedade francesa, e muito mais a todos os "classe média" que os invejam.
Fiquei absurdamente feliz em saber que a autora segue na carreira literária.
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Luciane 31/07/2011

O livro retrata a vida de adolescentes da alta sociedade de Paris. A própria autora conta sua história, cheia de drogas, bebidas, dinheiro e sem nenhum sentido para a vida. Para dizer a verdade, não é uma boa leitura.
Este foi mais um livro do grupo Livro Viajante: http://www.skoob.com.br/grupo/1284-livro-viajante
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Gabe 25/07/2011

Eu não conhecia a obra de Lolita Pille, nem nunca tinha ouvido falar nela até o dia em que encontrei, ao acaso, uma citação de Hell: Paris - 75016 em uma página qualquer da internet. Imediatamente procurei ler o livro, não me deixando levar pelas resenhas o o criticavam fortemente. Para a minha sorte, me apaixonei pelo livro, como a muito não acontecia.
A narrativa de Lolita é inteligente e prende a atenção, tanto que li o livro em um ou dois dias. A personagem central da trama, apesar de viver num universo completamente distante para a maioria das pessoas, se aproxima de todos com seus problemas tão mundanos. Eu vi mitas vezes em Hell, minhas dúvidas, medos e dilemas.
A história se aproxima ainda mais da realidade quando mostra que nada é perfeito pra sempre, que o amor, por maior que seja nem sempre é capaz de superar todos os medos e inseguranças que traz consigo, que amar nem sempre faz as pessoas mais felizes e, principalmente, que final feliz só acontece em novelas, na vida real a mocinha acaba sozinha, viciada, depressiva de decadente.
Hell nos traz a realidade de uma sociedade fútil, que esconde seus medos e inseguranças atrás de excessos destrutivos. E, mais ainda, nos mostra que por trás de toda a felicidade falsa montada com bebidas, drogas, roupas de grife e sexo sem significado algum, existem pessoas desesperadas, que mal conseguem aguentar a própria vida e por isso correm desesperadas de qualquer risco de felicidade. Com essa história, Lolita nos mostra que o dinheiro, além de não comprar felicidade, pode provocar uma miséria muito maior do que a conhecida pelo resto do mundo.
Um livro simplesmente fantástico, cheio de subjetividades e verdades incontestáveis sobre a vida.
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hammy 07/07/2011

Não achei a narração do livro ruim, achei muito boa, por que dá pra entender perfeitamente o que estava acontecendo no momento, é mais como se a mente dela estivesse narrando a situação para si mesma.
Hell tem frases ótimas, e o livro é bem realista, não aconselho para pessoas moralistas.

É um livro grotesco, porém real. Até por que a realidade é grotesca.

Se você é uma pessoa que vê um mundo ruim com pessoas maldosas, não acredita muito no amor e acha sentimentos uma perca de tempo, super recomendo o livro :3
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Marezinha 28/06/2011

Não pode passar em branco.
Provavelmente esse é o livro mais mal escrito e cuspido que eu já li.
Fazer o quê?
Acredito que uma obra literária não deva ser avaliada aos pedacinhos. Hell é um livro que poderia ter recebido 5 estrelas, mas Lolita Pille certamente não sabia o que estava fazendo. Justo. Ela tinha 18 anos e era uma doida.
Ainda assim, quero deixar claro que sou alucinada pela autora. Considero, apesar de todas suas falhas, uma criatura incrível. Vista, é claro, através de sua "persona", Hell.
Enfim, eu não vou falar do que se trata o livro, tem sinopse ali.
Vou partir pra minha opinião: eu adoro esse jeito dela de jogar na cara e não medir palavras para dizer o que deve ser dito. Tem gente que vai considerá-la hipócrita, odiar a escrita, odiar a porra toda. Tudo bem.
O que eu amo nesse livro é a denuncia. Ela não é só uma burguesinha revoltada com a vida. Ela é uma burguesinha revoltada que faz denúncias sem o menor pudor da própria vida, da própria classe social e com todo seu pessimismo.
É por isso que esse livro deve ser lido.
Não leia esperando a história da sua vida, não será. Não é o melhor livro do mundo e não acho que devesse ser. O que importa é a porrada na cara que você leva do início ao fim.
Ok, poderia ser resumido em 20 páginas :P

O pessimismo e a angústia de Lolita Pille vai atingir você.
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Robson Souza 24/06/2011

Uma história de amor doentia, egoísta e inconsequente
Este livro é cheio de frases como: "Sou uma putinha, daquelas mais insuportáveis. Meu credo: seja bela e consumista." ou "Sou jovem, bonito, rico e lúcido. E este é o detalhe que põe tudo a perder.". A princípio parece que o livro é apenas egolatria, prepotência, uma apologia ao consumismo e ao elitismo. Mas no fundo é uma história de amor. Doentia, egoísta, distorcida e inconsequente, mas ainda assim, uma história de amor.
A trama do livro é bem simples: Hell é uma jovem bela, fútil, riquíssima, sem perspectivas e revoltada com a vida por conta disso. Um dia ela conhece Andrea, seu reflexo masculino, e se apaixonam. Mas nem o amor redime suas vidas.
Em meio a tantos nomes de lugares chiques, marcas famosas, modelos de carro, cocaína, champanhe, e sexo, percebe-se uma rotina das mais implacáveis. Segundo Lolita Pille, fazer parte dos 0,01 % dos 10 % mais ricos tem seu preço: a liberdade. Os jovens milionários são solitários, fazem a ronda das butiques, frequentam a mesma boate, os mesmos restaurantes e transam entre si, evitando ao máximo se relacionar com os menos afortunados, vistos como aproveitadores. Para os ricos não há redenção.
Mesmo com personagens mimados e antipáticos, e toda a futilidade retratada, a autora consegue envolver o leitor em seu texto confessional, com toques existencialistas.
O livro foi um best-seller na França e causou muita polêmica devido a Lolita Pille frequentar esse meio. É um tanto deprimente, mas vale a leitura!

Mais em http://robsonbatt.blogspot.com
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Mel 27/04/2011

Existencialismo de botequim...

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Laura 23/04/2011

Hell
Eis outro livro que comprei por impulso... mas por outra razão: eu me interessei, na verdade, pelo último romance de Lolita Pille: Cidade da Penumbra, que comprei numa promoção (sempre a tal promoção...), que incluía Hell no hall dos livros com bons preços. E como eu já tinha o outro romance da autora, Bubble Gum (esse no original em francês), resolvi completar a coleção e ler os livros na ordem em que foram escritos.

Como estou atrasada na minha meta, nem pestanejei, peguei Hell (que é até curtinho) e devorei num só dia. Feriados são maravilhosos para essas coisas.

Fiquei muito impressionada com Hell. Simplesmente não parece ter sido escrito por uma adolescente, apesar da sua protagonista ter 16 anos. O sucesso do livro é absolutamente compreensível.

Mas, mais impressionante do que isso é a história. Apesar do que dizendo em qualquer matéria sobre esse livro, na contracapa e nas orelhas, é simplesmente difícil de acreditar que as histórias descritas sejam reais. Não no sentido literal, pois até onde sei não é auto biográfico ou nada do gênero, mas absolutamente possíveis. Como pode ter gente vivendo dessa forma? É chocante.

Me lembrou demais de outro livro pesado sobre adolescentes: 100 escovadas antes de ir para a cama (de uma italiana, nesse caso, sim, auto biográfico e absolutamente apavorante). Só que o livro italiano eu acho pior, pois nesse caso a protagonista escolheu viver daquele jeito... já em Hell, ela simplesmente não conhece outra vida, o que alivia, em parte e em teoria, a responsabilidade pelos seus atos.

Não que isso alivie a história, muito pelo contrário. É assustador ler sobre personagens adolescentes tão autodestrutivos, sem amigos de verdade, soltos por aí tão cheios de grana e se achando os reis do mundo. Chega a doer.

Como li o livro praticamente de uma vez (dei apenas uma pausa de algumas horas para ir no cinema com uma amiga e fazer as compras de Páscoa), a sensação no final da leitura era de dormência. Provavelmente porque precisava me proteger daquela insanidade.

Chega a ser difícil dar nota a esse livro... vou classificar pelo impacto que teve em mim:

Nota 9
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